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maio 29, 2019
Prêmio Pipa 2019 - Artistas finalistas
Em 2019, algumas alterações foram feitas para dar mais equidade e importância para os 4 finalistas.
Os quatro finalistas escolhidos pelo Conselho do PIPA entre os 67 artistas participantes receberão, cada um, uma doação de R$ 30.000,00. Eles irão apresentar seus trabalhos na Exposição dos Finalistas Prêmio PIPA 2019, de 10 de agosto a 29 de setembro de 2019, que pela primeira vez ao longo das 10 edições do Prêmio acontecerá na Villa Aymoré, na Glória, no Rio de Janeiro, onde o Instituto PIPA mantém e realiza exposições de sua coleção.
Os quatro finalistas concorrem ao Prêmio PIPA, categoria da premiação em que o vencedor é escolhido pelo Júri de Premiação e recebe uma doação adicional no valor de R$30.000 (trinta mil Reais). O Júri de Premiação terá como parâmetros para escolher o vencedor: o portifólio do artista, a(as) obra(s) apresentada(s) na exposição dos finalistas, votação popular dos visitantes da exposição e por fim uma carta de intenção do artista explicando para que utilizaria os R$30.000 (trinta mil Reais) de vencedor. Esse valor tem como objetivo viabilizar a realização de um projeto a escolha do artista, podendo ser para publicação de um livro, para uma residência artística, para uma viagem de pesquisa, ou qualquer outro projeto em que essa doação extra de R$30 mil seja relevante em sua carreira.
Assista ao vídeo em que Luiz Camillo Osorio, curador do Instituto PIPA, revela quem são os quatro finalistas da décima edição do Prêmio PIPA:
Saiba mais sobre os finalistas (clique no nome deles para acessar sua página no site):
BERNA REALE
Relações de poder e questões de violência urbana têm sido, nos últimos anos, o grande foco de atenção do trabalho da artista. Em 2010, Reale tornou-se perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará e, desde então, vive de perto as mais diversas questões de delito e conflitos sociais. A artista trabalha com instalações e performances e já participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, bem como em bienais como a Bienal de Veneza. Berna já foi finalista do Prêmio PIPA em 2013 e vencedora do PIPA Online 2012.
CABELO
A prática do skatismo, o contato com o punk rock, o afeto pela poesia e estudos acadêmicos na área biológica faz com que Cabelo desenvolva trabalhos bastante originais e polifônicos. Mesclando diferentes áreas do conhecimento e experiências de vida, ele produz desenhos, pinturas, esculturas, canções, performances, vídeos e instaurações, como manifestações da poesia e se considera poeta, músico e artista plástico.
GUERREIRO DO DIVINO AMOR
Guerreiro do Divino Amor nasceu na Suíça, mas hoje vive e trabalha no Rio de Janeiro. O artista mescla conhecimentos da arquitetura com as artes plásticas e utuliza diversos suportes audiovisuais. Guerreiro explora as superficções, forças ocultas que interferem na construção do território e do imaginário coletivo. O artista constrói um universo de ficção científica a partir de fragmentos de realidade, tomando forma de filmes, publicações e instalações e também acessa outras fantasias através da participação no coletivo e academia carnavalesca Bunytos de Corpo, que satiriza o culto ao corpo através de performances coletivas infinitas nas ruas do Rio de Janeiro.
JAIME LAURIANO
A produção de Lauriano busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História. Com trabalhos marcados por um exercício de síntese entre o conteúdo de suas pesquisas e estratégias de formalização, Jaime Lauriano nos convoca a examinar as estruturas de poder contidas na produção da História.
Para saber mais sobre os finalistas e os demais 67 participantes do Prêmio PIPA 2019, visite suas páginas no site do Prêmio PIPA, contendo fotos de trabalhos, entrevistas, currículo e muito mais.
Prêmio Pipa 2019 - Artistas indicados
Os nomes dos artistas indicados da décima edição do Prêmio foram divulgados em 20 boletins entre os dias 11 e 15 de março. Este ano são 65 participantes, dos quais 27 participam pela primeira vez. Confira a lista completa dos artistas participantes do PIPA 2019:
Agrippina R. Manhattan
Aleta Valente
Alexandre Brandão
Ana Elisa Egreja
Ana Prata
André Griffo
Anitta Boa Vida
Antonio Bokel
Armando Queiroz
Berna Reale (Finalista 2013, Finalista 2019, Vencedor PIPA Online 2012)
Bia Leite
Bruno Dunley
Cabelo (Finalista 2019)
Carla Borba
Castiel Vitorino Brasileiro
Christus Nóbrega
Daisy Xavier
Daniel Caballero
Daniel de Paula
Daniel Jablonski
Denilson Baniwa
Desali
Diego de Los Campos
Eduardo Haesbaert
Fabiana Faleiros
Frederico Filippi
Gê Orthof
Gê Viana
Gokula Stoffel
Guerreiro do Divino Amor (Finalista 2019)
Ícaro Lira
Isabela Couto
Jaime Lauriano (Finalista 2019)
Janaina Wagner
João Trevisan
Juliana Notari
Leila Danziger
Letícia Lopes
Leticia Ramos (Finalista 2015)
Lia Chaia
Louise Botkay
Luciana Magno (Vencedor PIPA Online 2015)
Luciana Paiva
Luiz d'Orey
Luiza Crosman
Marcellvs L.
Maria Noujaim
Mariana Manhães
Marilá Dardot
Marina Camargo
Maxwell Alexandre
Otavio Schipper
Panmela Castro
Paul Setúbal
Paulo Nimer Pjota (Vencedor PIPA Online 2014)
Pedro França
Pedro Gandra
Pedro Varela
Rafael Alonso
Regina Parra
Tertuliana Lustosa
Thiago Barbalho
Tonico Lemos Auad
Vitor Cesar
Willian Santos
Yhuri Cruz
Yuli Yamagata
maio 25, 2019
II Salão Mestre D'Armas - Arte Contemporânea - Selecionados
Comissão curatorial do II Salão Mestre D’Armas divulga a lista de artistas visuais selecionados, são eles:
Camila Soato
Clarice Gonçalves
Débora Passos
Gabriela Mutti
Gustavo Silvamaral
Isabela Couto
Lis Marina Oliveira
Luciana Paiva
Márcio Mendanha de Queiróz
Marcos Antony Costa Pinheiro
Mattheus Mota
Patricia Bagniewski
Rafael da Escóssia
Shevan Lopes
Waleska Reuter
Com fomento do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do DF, importante instrumento de valorização e geração de empregos no setor produtivo e criativo do DF, o Salão destinará o montante de R$ 59 mil em prêmios, sendo R$ 10 mil para o 1º lugar, R$ 7 mil para o 2º lugar e R$ 6 mil para o 3º. Os demais receberão, igualmente, um prêmio de participação no valor de R$ 3 mil.
As obras dos artistas [selecionados] ficarão expostas, para visitação gratuita, de 8 de junho a 11 de agosto no Museu Histórico e Artístico de Planaltina (MHAP). Na exposição, “quem for ao Museu terá a chance de apreciar a rica e diversificada produção de artistas residentes no DF e Entorno”, convida Simone dos Santos Macedo, integrante da AACHP - Associação dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina, instituição realizadora do Salão.
Entre as linguagens, a comporem o II Salão, estão pintura, performance, objeto, escultura, instalação e intervenção urbana, realizadas por artistas de várias Regiões Administrativas do Distrito Federal além de Planaltina e Cavalcante, do Goiás. Os vencedores, escolhidos por um comitê formado por três especialistas de renome e com trajetória reconhecida nacionalmente, serão revelados na abertura do Salão, dia 8 de junho, em cerimônia com início marcado para às 19h.
maio 19, 2019
Pivô Pesquisa 2019 - Chamada aberta para bolsas-residência
O Pivô tem o prazer de anunciar a chamada aberta para duas bolsas-residência durante o terceiro ciclo do programa Pivô Pesquisa 2019. A primeira bolsa-residência é destinada a artistas brasileiros que residam no Brasil, com exceção dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. A segunda é destinada a artistas não-brasileiros que sejam nascidos e residam em países da América Latina.
Inscrições até 3 de junho de 2019
As propostas devem ser enviadas para o email editais@pivo.org.br, indicando no campo de assunto PIVÔ PESQUISA – BOLSA-RESIDÊNCIA. Demais dúvidas, queira, por gentileza, entrar em contato por esse mesmo e-mail.
PROGRAMA 2019 DO PIVÔ PESQUISA (English version)
CHAMADA ABERTA PARA ARTISTAS BRASILEIROS, RESIDENTES NO BRASIL
(EXCETO ARTISTAS RESIDENTES NOS ESTADOS DE SÃO PAULO E DO RIO DE JANEIRO)
DATA LIMITE PARA INSCRIÇÃO: 3 DE JUNHO DE 2019
RESULTADOS: 27 DE JUNHO DE 2019
DATA DA RESIDÊNCIA: 27 DE AGOSTO A 18 DE NOVEMBRO DE 2019
CHAMADA ABERTA
Esta é uma chamada aberta para propostas de residência destinada a artistas brasileiros, domiciliados no Brasil, com exceção dos artistas domiciliados nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Com base nos projetos enviados, o Pivô irá selecionar 1(um) artista para participar de uma residência de 12 semanas de duração, com início previsto para o dia 27 de agosto e término no dia 18 de novembro de 2019.
O artista selecionado irá receber uma bolsa-residência que inclui 1 (uma) passagem de ida e volta, despesas básicas de alimentação e transporte, acesso completo a um espaço individual de trabalho de 16 m2 no Pivô durante o horário de funcionamento da instituição, (de segunda a sexta-feira das 11h às 19h e de sábados das 13h às 19h), e participação em todas as atividades do programa Pivô Pesquisa, conforme descritas abaixo.
SOBRE O PIVÔ
O Pivô é uma associação cultural sem fins lucrativos que atua como plataforma de experimentação para artistas, curadores, pesquisadores, estudantes e público em geral.
Desde 2012, o espaço vem se consolidando com um dos principais espaços de exibição e produção de conteúdo em arte contemporânea da cidade.
Situado no icônico edifício Copan, projetado por Oscar Niemeyer, o espaço é totalmente aberto, acessível e tem visitação gratuita. No Copan, vivem e trabalham cerca de 5.000 pessoas. Além deste público em potencial, a região em que o edifício se encontra concentra uma grande diversidade de pessoas, que pode acessar o espaço facilmente através de variadas linhas de ônibus e metrô.
SOBRE O PROGRAMA PIVÔ PESQUISA
Pivô Pesquisa é o programa de residências da instituição. Focado principalmente na prática de ateliê e no acompanhamento de projetos, o programa tem como objetivo criar um ambiente de experimentação em que o tempo dedicado à pesquisa individual é privilegiado ao mesmo tempo em que o diálogo entre artistas, curadores e críticos é estimulado frequentemente.
A experiência de residência de cada artista é particular, desde o espaço físico escolhido até o projeto de trabalho durante o tempo de estadia. No entanto, o programa conta com uma série de atividades que proporcionam interlocuções em diversos níveis: de encontros pontuais ao acompanhamento contínuo, das trocas mais próximas e constantes com os outros residentes, à apresentação de trabalhos para o público em dias de ateliês abertos.
Entre as atividades da residência estão:
Acompanhamento curatorial com a equipe do Pivô
A equipe curatorial do Pivô realiza visitas individuais regulares, incentivando as pesquisas, propondo reflexões e indicando referências para os residentes, bem como propiciando momentos de trocas sobre o processo e o desenvolvimento dos trabalhos.
Conversas no ateliê
Conversas quinzenais em que os artistas residentes, acompanhados pela equipe curatorial apresentam e discutem seu trabalho uns com os outros.
Pivô Pesquisa convida
Artistas e curadores cujas áreas de pesquisa se alinham às da instituição são convidados para conhecer a produção dos residentes em encontros individuais.
Programas públicos
Atividades nas quais o público é convidado a participar, como conversas com convidados, workshops e dias de ateliê aberto.
Pivô Pesquisa visita
Os residentes do Pivô Pesquisa visitam ateliês de outros artistas ou exposições, acompanhados dos curadores do Pivô. Estas visitas são uma forma de se integrar ao circuito local e entrar em contato com os processos de outros artistas e profissionais.
Blog e Canal de Vídeo
Plataformas onde são publicados vídeos, entrevistas, textos, ensaios visuais e escritos produzidos pelos residentes e colaboradores convidados.
REQUISITOS E ELEGIBILIDADE
• Esta é uma chamada aberta para artistas brasileiros, domiciliados no Brasil, com exceção dos artistas domiciliados nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro;
• Ao se candidatar a esta chamada aberta, o artista confirma ser autor e portador exclusivo dos direitos autorais da sua proposta, assim como dos elementos que a constituem, e aceita todas as condições presentes neste documento.
• Não são elegíveis artistas que participaram do programa Pivô Pesquisa nos últimos 2 anos, ou artistas que já realizaram exposições no Pivô nos últimos 5 anos.
• Não são elegíveis coletivos de artistas em uma única inscrição – cada pessoa deve fazer sua inscrição separadamente como um artista individual.
INSCRIÇÃO, DOCUMENTOS E PRAZOS
Os artistas devem enviar sua proposta até o dia 3 de junho de 2019 para o email editais@pivo.org.br, indicando no campo de assunto “PIVÔ PESQUISA – BOLSA-RESIDÊNCIA, incluindo:
1. Formulário de inscrição preenchido (disponível no link http://bit.ly/pivobolsa2019);
2. Currículo atualizado, portfólio e qualquer material adicional que o artista julgue pertinente (e.g.: clippings de mídia, ensaios críticos, cartas de recomendação, release de exposição, publicações, etc) contendo não mais do que 25 páginas, em formato PDF, com até 10MB;
3. Uma cópia do RG e CPF.
Todos os itens acima são obrigatórios. A falta de 1(um) ou mais itens, assim como o preenchimento incompleto do formulário, implicará na desqualificação do proponente.
Os artistas são inteiramente responsáveis pelas informações e dados apresentados em sua inscrição, assim como pelas obrigações assumidas.
Todos os arquivos devem ser diretamente anexados ao e-mail. Não é permitido enviar arquivos por mecanismos de compartilhamento (Dropbox, WeTransfer, etc)
Cada artista deve enviar apenas uma proposta de residência.
O Pivô não se responsabilizará por possíveis falhas na transmissão de e-mails devido ao excesso de informação enviadas pelos proponentes.
O Pivô se compromete a enviar uma confirmação de inscrição através do e-mail informado no formulário, em até 72 (setenta e duas) horas.
SELEÇÃO
O processo de seleção será feito pelo Pivô, a seu livre e exclusivo critério, e será dividido em duas partes:
1. A equipe curatorial do Pivô irá pré-selecionar 3(três) artistas de acordo com a relevância e coerência do conjunto de sua obra e de acordo com a originalidade;
2. Os 3 artistas pré-selecionados serão submetidos a uma entrevista via chamada de vídeo com a equipe curatorial do Pivô, a qual irá analisar a viabilidade da proposta.
Caso algum dos pré-selecionados não responda ao convite de entrevista em até 2(dois) dias úteis após a primeira tentativa de contato por e-mail ou telefone, ele será automaticamente desqualificado.
NOTIFICAÇÃO DO RESULTADO
O resultado final da chamada aberta será anunciado no dia 27 de junho de 2019 no site do Pivô.
O artista selecionado será contactado via e-mail ou ligação telefônica, a partir das informações fornecidas no formulário de inscrição.
O artista selecionado autoriza ter seu nome anunciado nos canais de comunicação e no site do Pivô (www.pivo.org.br).
Caso o artista não responda ao contato do Pivô para confirmar sua participação no programa em até 3(três) dias úteis após a primeira tentativa de contato, ele será automaticamente desqualificado e substituído pelo primeiro candidato da lista de suplentes.
A BOLSA-RESIDÊNCIA
A bolsa-residência concedida pelo Pivô inclui:
1. 1 (uma) passagem de ida e volta, em horário e data a serem acordadas entre as partes;
2. Hospedagem em um quarto privativo dentro de um apartamento compartilhado, a uma distância curta do Pivô, a ser determinado por este;
3. R$ 3.6000,00 para cobrir custos com alimentação e transporte durante todo o período de residência;
4. Estúdio de 16 m2 no Pivô, com funcionamento das 11h às 19h, de segunda-feira a sexta-feira e sábados das 13h às 19h;
5. Acesso aos espaços do Pivô Pesquisa: biblioteca, marcenaria, cozinha e banheiro;
6. Participação em todas as atividades do Pivô Pesquisa;
A soma dos valores estabelecidos nos itens (1) e (2), como descritos acima, será administrada pela equipe do Pivô, e a ajuda de custo básico de vida, mencionada no item (3), será transferida ao artista selecionado após a assinatura do contrato, no primeiro dia da residência.
A bolsa-residência não inclui custo de materiais ou de produção do artista.
RESPONSABILIDADES DO ARTISTA
Os artistas declaram que, caso selecionados para a Bolsa-Residência – Pivô Pesquisa, estão cientes e de acordo com as obrigações abaixo:
1. Comparecer regularmente ao espaço de estúdio proporcionado pelo Pivô e se envolver nas atividades do programa durante o período de residência;
2. Assinar um contrato com o Pivô que estabeleça os termos e condições de uso do espaço e do programa de residência;
3. Respeitar o regulamento interno do Pivô Pesquisa;
4. Ao fim do período de residência, desocupar o espaço do estúdio utilizado no Pivô e remover todos os materiais e obras que podem eventualmente ter sido instalados no período da residência;
5. Ao fim do período de residência, desocupar o quarto de hospedagem em que estiver morando durante sua estadia, e entregá-lo nas mesmas condições em que foi recebido. O artista selecionado será responsável por quaisquer danos causados ao espaço;
6. Ceder ao Pivô os direitos de uso relacionados às imagens dos trabalhos, e à imagem e voz do artista, realizadas durante o período de residência. A cessão é total, definitiva e por tempo ilimitado;
ACEITE DOS TERMOS DA CHAMADA ABERTA
O envio do formulário de inscrição implica no total consentimento e acordo com os termos desta chamada aberta. Quaisquer casos de ocorrências não mencionadas, eventos não previstos, ou possíveis dúvidas e questões, serão analisados individualmente pelo Pivô.
Para mais informações, escreva para editais@pivo.org.br.
maio 9, 2019
Palestra de Virgínia de Medeiros no Bolsa Pampulha, Belo Horizonte
O Bolsa Pampulha, programa realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e pelo JACA - Centro de Arte e Tecnologia, promove a palestra, seguida de bate-papo, da artista visitante Virgínia de Medeiros. A participação é gratuita e faz parte da programação do Bolsa Pampulha 2018/2019, que tem o propósito de estimular a produção e a pesquisa em artes visuais na capital mineira, contribuindo para o processo formativo da comunidade artística local e nacional.
12 de maio de 2019, domingo, das 15h às 17h
Museu de Arte da Pampulha
Avenida Otacílio Negrão de Lima 16.585, Belo Horizonte, MG
A partir da perspectiva prática vinculada à sua própria trajetória, Virgínia de Medeiros apresentará questões que permeiam a relação entre arte, empatia, afetos e política em seus trabalhos realizados entre 2003 e 2018. A artista atua na área de arte e tecnologia com ênfase em vídeo-instalação e audiovisual. Seu trabalho converge de estratégias documentais para ir além do testemunho, questionando os limites entre realidade e ficção. A artista lida com o deslocamento, a participação e a fabulação, adaptando imagens documentais para usos subjetivos, pessoais e conceituais, propiciando a revisão dos modos de leitura e representação da realidade e da alteridade.
Próxima palestra
No dia 9 de junho é a vez da curadora, pesquisadora e crítica de arte Júlia Rebouças participar da programação do Bolsa Pampulha em um encontro aberto ao público. Ela foi co-curadora da 32ª Bienal de São Paulo, Incerteza Viva (2016). De 2007 a 2015, trabalhou na curadoria do Instituto Inhotim. Colaborou com a Associação Cultural Videobrasil, nos 18º e 19º Festivais Internacionais de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil. Em 2013, foi curadora adjunta da 9ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. A palestra, seguida de bate-papo, também ocorre no Museu de Arte da Pampulha e a entrada é gratuita.
Artistas selecionados pelo Bolsa Pampulha 2018/2019
Dez artistas foram selecionados para a 7ª edição do Bolsa Pampulha: Alex Oliveira (BA), Guerreiro do Divino Amor (RJ), David de Jesus do Nascimento (MG), Dayane Tropikaos (MG), Gê Viana (MA), Sallisa Rosa (GO), Sara Lana (MG), Simone Cortezão (MG), Ventura Profana (BA) e Desali (MG). Eles iniciaram, em março, a residência artística, no Museu de Arte da Pampulha.
Durante o período da residência artística, ao longo deste ano, serão realizados encontros regulares com o coletivo curador, composto pelos coordenadores do JA.CA, Francisca Caporali, Samantha Moreira e Mateus Mesquita. Também acontecerão encontros com a comissão de acompanhamento, formada pelas convidadas Beatriz Lemos, Júlia Rebouças e Mônica Hoff, além de representantes do JA.CA e do Museu de Arte da Pampulha.
Francisca Caporali, diretora do JA.CA, conta que foi proposto para esta edição do Bolsa Pampulha um processo no qual profissionais mulheres foram convidadas para compor a comissão de seleção e de acompanhamento e elas selecionaram um grupo que trata também de diferentes protagonismos e urgências de representatividade e identidade. “Desejamos que exista um convívio desses artistas com outros agentes da cidade e trabalharemos para a construção dessas redes. Estamos encantados com o grupo de artistas selecionados e agora iniciamos discussões importantes com as artistas convidadas e a comissão de seleção”, afirma Francisca.
"O programa é um dos projetos mais importantes da Fundação Municipal de Cultura. Realizado no Museu de Arte da Pampulha, é pioneiro em residências artísticas no Brasil. Trata-se de um programa de formação que propicia aos artistas um apoio financeiro para o desenvolvimento de pesquisas e trabalhos artísticos, com um acompanhamento de pesquisadores de trajetória reconhecida na área. De caráter experimental, o programa cria diálogos entre curadores e artistas, deslocando-os de seus contextos, trazendo para Minas Gerais discussões e reflexões sobre o que existe de mais atual em Arte Contemporânea brasileira”, afirma a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fabiola Moulin.
A Organização da Sociedade Civil JA.CA Centro de Arte e Tecnologia foi selecionada pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio de edital, lançado em julho de 2018, para atuar como parceira na produção do 33º Salão Nacional de Arte / 7º edição do Bolsa Pampulha, no Museu de Arte da Pampulha.
maio 5, 2019
Programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural - Inscrições
Programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural - Inscrições
Com fundo de R$ 4 milhões, programa mistura aporte direto do banco com financiamento coletivo (crowdfunding) e vai triplicar a arrecadação de projetos que deixem legado para o patrimônio cultural brasileiro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou um programa inovador de financiamento e capacitação para iniciativas voltadas para o Patrimônio Cultural Brasileiro, na manhã de 26 de março, durante evento com especialistas no tema, no Espaço Cultural BNDES, no centro do Rio.
Batizado de Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural, o programa é o primeiro do setor público a adotar um modelo de financiamento combinado, unindo o tradicional aporte direto do banco ao financiamento coletivo (crowdfunding), modelo que tem revolucionado a forma de financiar projetos pelo mundo. A cada R$ 1 arrecadado pelos projetos selecionados via edital, o BNDES aportará mais R$ 2, até que a meta mínima de arrecadação seja atingida.
Voltado para campanhas de pequeno e médio porte (entre R$30 mil e R$300 mil de meta mínima), o programa vai selecionar iniciativas que deixem legado para o Patrimônio Cultural Brasileiro, material ou imaterial. Entre 2019 e 2020, serão aplicados até R$ 4 milhões do Fundo Cultural – formado por parte do lucro do BNDES – em projetos apoiados pela sociedade por meio de crowdfunding. No total, os recursos mobilizados poderão ultrapassar R$ 6 milhões, considerando as colaborações do público e de terceiros que se interessem pelas iniciativas selecionadas pelo programa.
Pioneiro no Brasil, este é o maior matchfunding da história e foi coidealizado por três parceiros: a Benfeitoria, plataforma de crowdfunding e matchfunding com a maior taxa de sucesso do país; a SITAWI Finanças do Bem, organização da sociedade civil que atua com vasta experiência em finanças sociais; e o Museu Vivo, consultoria em rede de inovação e sustentabilidade em museus e cultura. O Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural conta, também, com apoio técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), uma vez que é responsável pela formalização de registro e tombamento dos patrimônios culturais brasileiros, na esfera federal.
“Essa iniciativa é disruptiva e inovadora de diversas maneiras: em termos de financiamento, um dos grandes gargalos para o setor da cultura - não só no Brasil, mas mundialmente - e também como forma de estruturar e testar um mecanismo em que a sociedade participa como parceira do banco, não só como cofinanciadora, mas também dando legitimidade, reconhecimento e capacidade de fiscalização aos projetos”, afirma Eduardo Bizzo, gerente no Departamento de Educação e Cultura do BNDES.
A expectativa é que a iniciativa apoie até 80 projetos selecionados ao longo dos dois anos, por meio de edital. No dia 2 de abril de 2019, serão abertas as inscrições para proposições de todo o país. Os critérios de seleção e outros detalhes da chamada serão divulgados no evento de lançamento, no dia 26, e disponibilizados no canal do projeto na plataforma da Benfeitoria, logo em seguida (www.benfeitoria.com/bndesmais). Durante a etapa de convocação, os interessados receberão treinamento online sobre financiamento coletivo.
A primeira onda de curadoria e seleção de projetos (serão quatro ondas mensais por ano, cada uma indicando até dez projetos) acontecerá entre 15 de maio e 15 de junho, quando serão anunciadas as primeiras iniciativas selecionadas. A partir daí, os contemplados receberão consultoria especial da Benfeitoria para preparar o lançamento das campanhas de arrecadação online, que terão início em julho de 2019. Além desta primeira, o edital prevê a realização de mais três ondas de curadoria e seleção, possibilitando que os beneficiários apresentem projetos, neste ano, até 15 de agosto.
Para efetivamente receber os recursos, as iniciativas deverão atingir suas metas mínimas de arrecadação, além de cumprir critérios mínimos de pulverização de recursos, de modo a garantir que o apoio represente interesse coletivo (sem estar concentrado em poucos doadores). Se a campanha alcançar a meta dentro do prazo estabelecido, o projeto será viabilizado e os colaboradores receberão recompensas. Caso contrário, o dinheiro será estornado. Projetos que baterem a meta mínima antes do prazo final poderão continuar captando, porém sem o aporte adicional (match) do BNDES.
Os projetos financiados serão implementados com acompanhamento da SITAWI e receberão, ainda, uma consultoria especializada em gestão cultural para sustentabilidade. Em 2020, o mesmo processo se repetirá, com mais quatro ondas de curadoria e seleção. Por ser uma iniciativa-piloto muito inovadora, o programa possibilita mudanças para o segundo ano da chamada, a partir dos aprendizados de 2019.
“Essa inovadora parceria popular-público-privada é um sistema alternativo de financiamento sem precedentes, que gera riquezas para o país ao investir em traços da nossa cultura que precisam ser cuidados formalmente pelo poder público e pela sociedade civil. Não se trata apenas de um financiamento coletivo, esse projeto revolucionário é sobre engajamento e construção identitária”, afirma a CEO da Benfeitoria, Tati Leite.
Tipos de legado que o programa contempla:
- Promoção e Inclusão: ações de promoção de um patrimônio e transmissão de conhecimentos tradicionais a um novo público; benfeitorias ou ações de inclusão que tornem o patrimônio mais acessível e democrático; ações de impacto perene voltadas à promoção do turismo ligado ao Patrimônio Cultural Brasileiro
- Inovação e Tecnologia: instalações, aplicativos e jogos digitais, novas tecnologias ou conteúdos que melhorem a experiência e o engajamento do público com o patrimônio ou que o torne ainda mais atraente, contemporâneo e/ou com mais valor turístico.
- Educação e Inspiração: cursos, oficinas e/ou eventos de formação (online ou presencial) de profissionais que trabalhem com patrimônio; ações e conteúdos educativos que promovam o engajamento do público com o patrimônio.
- Preservação e Memória: restauros, reformas, ações de conservação e cuidado do patrimônio; iniciativas de registro e reconhecimento que preservem a memória do patrimônio, como documentários, prêmios, cartografias.
Mais sobre matchfunding
O conceito consiste na combinação de aporte direto com financiamento coletivo, no qual um agente de fomento dobra ou triplica a arrecadação de um projeto em crowdfunding, fazendo o “match” a cada real investido pelo público. O “Programa Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural” é a primeira iniciativa de matchfunding do setor público com a sociedade civil. A iniciativa sugere uma nova alternativa para financiamento de projetos de natureza cultural alinhada diretamente com interesses dos cidadãos.
Sobre o BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES é um empresa pública federal dotada de personalidade jurídica de direito privado que aposta na rica diversidade cultural brasileira para impulsionar o desenvolvimento do país. Suas variadas manifestações movimentam cadeias produtivas que geram trabalho, emprego e renda e promovem inclusão social. Para apoiar o setor, o Banco dispõe de diversos instrumentos, como financiamento, recursos não reembolsáveis e fundos de investimento. Maiores informações podem ser obtidas no endereço:
www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/cultura-e-economia-criativa/
Sobre os coidealizadores
SITAWI Finanças do Bem
A SITAWI é uma organização pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto social. Em mais de 10 anos de história, mobilizou R$26 milhões, apoiando mais de 100 organizações e negócios de impacto que alcançaram mais de 650 mil pessoas. É o investidor de impacto mais ativo do Brasil, com 40 deals em forma de empréstimo, dívida conversível, empréstimo coletivo e equity. Entre seus parceiros estratégicos, encontram-se agências internacionais (como a USAID), grandes empresas nacionais e internacionais (Natura, Coca Cola, IBM), além de fundações/institutos (Fundação BMW, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Fundação Lemann, Instituto EDP, Instituto Sabin, Oi Futuro).
Benfeitoria
Lançada em 2011, a Benfeitoria é a plataforma de financiamento coletivo (crowdfunding) mais inovadora e eficiente do Brasil. Com a maior taxa de sucesso do Brasil desde o lançamento, já mobilizou mais de R$36 milhões de 270 mil colaboradores para dar vida a mais de 2mil projetos. Foi a primeira plataforma do mundo a não cobrar comissão obrigatória de quem arrecada, a primeira do Brasil a lançar crowdfunding recorrente, e a única a trabalhar com editais de grande porte via Matchfunding. Entre seus principais parceiros de fomento, estão ONU Mulheres, Sebrae, Natura, Coca-Cola, Ambev, Youse e Itaú.
Museu Vivo
Museu Vivo é uma consultoria em rede para inovação e sustentabilidade econômica de museus e instituições culturais. Realiza planejamento e gestão sócio-cultural com Laboratórios de Inovação, curadoria de seminários, festivais, disseminação de conteúdos online e capacitação em projetos que integram cultura, museus, novas economias e regeneração. Cataliza inovação no setor cultural com estratégias de engajamento de públicos, sustentabilidade financeira e integração com causas sociais. Projetos recentes com Museu da Língua Portuguesa, Museu Villa Lobos, Oi Futuro, Museu do Amanhã, Museu das TeleComunicações, MAR e Festival ColaborAmerica.
maio 2, 2019
Prêmio ABCA 2018 - Vencedores
Prêmio é dedicado aos artistas, críticos, curadores, exposições e instituições que mais contribuíram para a cultura nacional em 2018
A Associação Brasileira de Críticos de Arte anuncia os nomes dos artistas visuais, curadores, críticos, autores e instituições culturais vencedores do Prêmio ABCA, segundo avaliação de seus membros. A premiação anual contempla dez categorias que apontam os destaques do cenário das artes visuais que mais contribuíram para a cultura nacional em 2018.
Os prêmios foram atribuídos pelo resultado da votação de cerca de 150 associados, em escala nacional, feita por cédula rubricada, e apuração feita em Assembleia por uma comissão de associados, com a participação da diretoria ABCA.
O troféu criado pela artista Maria Bonomi, será entregue aos premiados no dia 28 de maio, terça-feira, às 20h, em cerimônia no Teatro do SESC Vila Mariana. A ABCA põe em evidência personalidades por meio de homenagens e aponta destaques no cenário das artes plásticas.
VENCEDORES – PRÊMIO ABCA
Prêmio Gonzaga Duque (crítico associado pela atuação durante o ano)
Mônica Zielinsky
Prêmio Sérgio Milliet (crítico por pesquisa publicada)
Percival Tirapeli, pela publicação Patrimônio Colonial Latino-Americano: urbanismo, arquitetura e arte sacra. São Paulo: SESC, 2018.
Prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea)
Sandra Cinto
Prêmio Ciccillo Matarazzo (personalidade atuante no meio artístico)
Max Perlingeiro
Prêmio Mário de Andrade (crítico de arte pela trajetória – filiado ou não)
Angela Ancora da Luz
Prêmio Clarival do Prado Valladares (artista pela trajetória)
Claudia Andujar
Prêmio Maria Eugênia Franco (curadoria pela exposição)
Maria Luíza Távora, pela curadoria da mostra FAYGA - Entre Cores e Transparências, apresentada pelo Palácio Itamaraty, entre 19 de dezembro a 03 de março de 2019
Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade (instituição pela programação e atividade no campo da arte)
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Prêmio Paulo Mendes de Almeida (melhor exposição)
Histórias Afro-Atlânticas, no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e Instituto Tomie Ohtake
Prêmio Antônio Bento (difusão das artes visuais na mídia)
Revista seLecT
Destaques
Guilherme Wisnik
Mapa das Artes
Salão de Arte Contemporânea de Santo André
Homenagens
Daniel Santiago
Flavio Shiró
Márcio Sampaio