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setembro 15, 2019
7ª edição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas - Premiados
Os cinco artistas premiados na 7ª edição do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça (2019/2020) foram: Aline Motta (Niterói-RJ), Dalton Paula (Brasília-DF), Dora Longo Bahia (São Paulo-SP), Ismael Monticelli (Cachoeirinha-RS) e Rodrigo Bueno (Campinas-SP).
Os artistas foram escolhidos pelo juri formado por: Daniela Bousso, crítica e curadora de arte, foi diretora do Paço das Artes e MIS-SP; Denise Mattar, curadora de mostras sobre os modernistas Aldo Bonadei, Alfredo Volpi e Cândido Portinari; Fabio Szwarcwald, diretor do Parque Lage; Moacir dos Anjos, pesquisador de arte contemporânea, foi curador do pavilhão brasileiro na 54ª Bienal de Veneza; e Paulo Herkenhoff, primeiro diretor cultural do Museu de Arte do Rio (MAR), curador-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e curador-adjunto no departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).
Cada um dos premiados receberá uma bolsa de R$ 50 mil e poderá ser acompanhado por um curador ou crítico de arte por um ano para produção do novo trabalho. Suas obras vão percorrer cinco cidades do Brasil em mostras itinerantes.
Trabalhos dos artistas premiados e dos demais finalistas da 7ª edição estão expostos, até 20 de outubro, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP), em São Paulo. Nesta edição, o prêmio recebeu mais de 600 inscrições. A entrada é gratuita.
O espaço também recebe mostra do Projeto Arte e Indústria, que presta homenagem a Anna Bella Geiger. O visitante poderá ver obras da homenageada e dos artistas: Adriana Varejão, Brígida Baltar, Carlos Mélo, Cristina Canale, Frida Baranek, Karin Lambrecht, Leda Catunda, Nelly Gutmacher, Paola Junqueira, Rosângela Rennó e Walmor Correa.
Saiba mais sobre cada um dos premiados
Aline Motta (Niterói-RJ)
Vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas como fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar novos sentidos, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência.
Dalton Paula (Brasília-DF)
Vive e trabalha em Goiânia. É bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua pesquisa discute o corpo silenciado. As produções propõem uma reflexão sobre o medo, a efemeridade, o individualismo e a alteridade. Trabalha também o pictorialismo contaminado por linguagens diversas por meio do seu corpo no campo da intimidade.
Dora Longo Bahia (São Paulo-SP)
Vive e trabalha em São Paulo. É graduada em Educação Artística pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), com doutorado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), e pós-doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). É professora do curso de Artes Visuais da ECA-USP.
Suas obras se desdobram em vários suportes, como pintura, fotografia, vídeo, som e texto. Concentra sua pesquisa artística na fronteira entre arte e política. A ligação com o punk rock dos anos 1980 estimulou sua contribuição em várias bandas como, por exemplo, Disk-Putas (1992-1995), Maradonna (2005-2006) e Cão (2011-).
Ismael Monticelli (Cachoeirinha-RS)
Vive e trabalha em Porto Alegre. É doutorando em Arte e Cultura Contemporânea na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Seus trabalhos têm como ponto de partida a observação sensível do entorno próximo, como a casa em que mora, ou de um contexto específico, como o museu que irá abrigar sua exposição.
A partir de profundas pesquisas, seus trabalhos desdobram-se em algum tipo de ordenação racional: arranjos, disposições metódicas ou organizações específicas. O artista procura apresentar espaços, objetos, materiais e narrativas revelando o que deles não é percebido ou facilmente visto. Tais experimentações têm gerado proposições sem restringir-se a uma única técnica, mídia ou categoria.
Rodrigo Bueno (Campinas-SP)
Vive e trabalha em São Paulo. É graduado em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), e pós-graduado em Artes Plásticas na School of Visual Art, (Nova York-EUA), e em Arte e Consciência pela Universidade John F. Kennedy (Califórnia-EUA).
É idealizador do ateliê Mata Adentro, casa/espaço de trabalho onde materiais recuperados, como madeira, ferro, terra e plantas, são transformados em instalações, esculturas, pinturas e ambientes que falam da continuidade da vida e da cultura em constante movimento. O estúdio tem mostrado seu trabalho no país e no exterior há mais de 20 anos, com obras em sua maioria tridimensionais, vivas e imersivas, que se relacionam com o vínculo da natureza e humanos.