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julho 24, 2019
Palestra de Mônica Hoff no Bolsa Pampulha, Belo Horizonte
O programa Bolsa Pampulha, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e pelo JACA - Centro de Arte e Tecnologia, promove 28 de julho, domingo, às 15h, palestra com a artista, curadora e pesquisadora Mônica Hoff, no Museu de Arte da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima 16.585, Belo Horizonte, MG). A participação é gratuita e faz parte da programação do Bolsa Pampulha 2018/2019, que tem o propósito de estimular a produção e a pesquisa em artes visuais na capital mineira, contribuindo para o processo formativo da comunidade artística local e nacional.
Neste encontro, Mônica Hoff compartilhará seus processos de investigação no campo da arte e seus métodos de trabalho que envolvem a construção de modos coletivos de aprendizagem e desaprendizagem, metodologias artísticas e intentos contra-pedagógicos.
Ela é co-fundadora do Espaço Embarcação, em Florianópolis. É mestre em história, teoria e crítica de arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente cursa doutorado em processos artísticos contemporâneos no PPGAV/UDESC. Entre 2006 e 2014, coordenou o programa educativo e as atividades públicas da Bienal do Mercosul, atuando como curadora adjunta na nona edição do evento, em 2013. Desde 2014, realiza, com a curadora Fernanda Albuquerque, o Laboratório de Curadoria, Arte e Educação. Em 2018, em parceria a curadora Kamilla Nunes, organizou outros dois projetos: Escola Extraordinária e La Grupa.
De acordo com Francisca Caporali, diretora do JA.CA, foi proposto para esta edição do Bolsa Pampulha um processo no qual profissionais mulheres foram convidadas para compor a comissão de seleção e de acompanhamento e elas selecionaram um grupo que trata também de diferentes protagonismos e urgências de representatividade e identidade. “Desejamos que exista um convívio desses artistas com outros agentes da cidade e trabalharemos para a construção dessas redes. Estamos encantados com o grupo de artistas selecionados e as importantes discussões com as artistas convidadas e a comissão de seleção”, afirma Francisca.
A diretora de Museus da Fundação Municipal de Cultura, Letícia Dias, destaca que o Bolsa Pampulha é pioneiro em residências artísticas no Brasil. “Ao promover e fomentar as artes visuais em Belo Horizonte, ele contribui para o processo formativo de jovens artistas, por meio de apoio financeiro para o desenvolvimento de suas pesquisas e trabalhos. Todo o processo de criação é acompanhado por pesquisadores de trajetória reconhecida na área e por propostas de diálogos abertos com a comunidade artística da capital", ressalta.