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julho 24, 2016
Verbo 2016 - Programação
A Galeria Vermelho apresenta a 12ª edição da Mostra de Performance Arte VERBO
A Verbo 2016 retoma o formato original da mostra criada em 2005 pela Vermelho. Durante quatro dias consecutivos a galeria será ocupada por ações de artistas e de coletivos brasileiros e estrangeiros, selecionados a partir de mais de 180 projetos recebidos entre dezembro de 2015 e março de 2016, além de uma seleção de artistas convidados.
A programação conta ainda com a mostra de vídeos “Screening & Live Action: French Scene/VERBO 2016” organizada pela curadora francesa Agnès Violeau, a partir de dois importantes acervos franceses: o Centre National des Arts Plastiques – CNAP, e o Centre National de la Danse – CND. Além do programa de vídeos, Violeau é responsável também pela participação da obra “O artista sem obras: uma visita guiada no nada” (The artist without works: a guided tour around nothing), da artista Dora Garcia. O programa conta com o apoio do Consulado da França em São Paulo.
26 a 29 de julho de 2016
Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais 350, Higienópolis, São Paulo, SP
PROGRAMAÇÃO
26 de julho, terça-feira
20h
Abertura da mostra “Screening & Live Action: French Scene/VERBO 2016”, com a curadora francesa Agnès Violeau, e o diretor artístico da VERBO Marcos Gallon.
Sala Antonio
20-23h
The Imbecil (2016), de Fabio Morais
Com Camila Valores e Tiago Luz.
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Pátio
Rede (2002), de Lia Chaia
Com Joana Ferraz
Sala de vídeo
Centro de Pesquisa de Ideologia das Imagens (2015), de/com Maurício Ianês
Na entrada da galeria, Ianês recebe o visitante com quem desenvolve uma conversa. Após esta entrevista pessoal, o artista pedirá ao visitante que sugira alguma imagem que simbolize a sua visão da história, da política ou da sociedade contemporânea, local ou global. A partir de uma pesquisa feita na internet, artista e participante selecionarão imagens que serão impressas em formato A4. Posteriormente, as imagens serão distribuídas e ordenadas pelo artista de modo a criar uma narrativa da história atual.
Hall de entrada
Washed Words (2016), de/com Rose Akras
A ação surgiu a partir de uma visita a ilha de Vlieland, localizada no norte da Holanda onde poemas são escritos na areia por pneus de caminhões que transitam pelas praias, desenhando sobre a areia longas linhas. A ação será realizada sobre a fachada da Vermelho.
Fachada
20h30
Pictórica (2010-2013), de/com Marc Davi
A partir de alegorias oriundas do discurso simbólico da pintura, o performer articula uma série de narrativas que são bruscamente interrompidas pela própria natureza efêmera e coloidal dos materiais que utiliza. A saturação, a redundância e a efemeridade se aglutinam numa espécie de tableau vivant, em busca de uma experiência de corpo permeável que é o suporte da convergência de linguagens.
Sala 2
21h
Nada Quase Nada (2015), de/com Dias & Riedweg
Direção de Cena Juliana Franklin
Centenas de cartazes impressos em preto & branco, colados lado à lado como lambe-lambes, formam um só papel de parede com 80 frases repetidas cobrindo o fundo ou a totalidade do espaço da ação. Os cartazes reproduzem 80 citações de personalidades públicas, de políticos a jogadores de futebol, de socialites à artistas e filósofos, do contexto nacional e global nos últimos 80 anos. Na performance, Dias & Riedweg aparecem sobriamente vestidos e cobertos com máscaras de látex deles mesmos. Durante 40’, os artistas lêem, de forma encenada, 5 contos do escritor suíço Robert Walser (1878-1956), que viveu sob internações manicomiais entre 1907 e 1929. Ao longo da leitura, Dias & Riedweg mostram os cartazes como vírgulas críticas acerca da realidade atual. O potencial irônico, poético e político da performance reside na superposição dos dois textos: o louco Walser lido, e as citações impressas de nossa realidade, enquanto as máscaras ao mesmo tempo neutralizam essa contradição e reforçam o vazio existencial gerado entre os dois textos.
Sala 1
22h
Ratsrepus (2015), de Fabiano Rodrigues
Com Akira Shiroma, Camilla Bologna, Fabiano Rodrigues, Tathy Yazigi.
Na ação, Rodrigues convida três artistas para participarem com ele de um experimento de interferência no universo do skate, onde a identidade do skatista é apagada. Os performers desenvolvem ações utilizando um único skate, deslocando-o assim de sua função e criando padrões inusitados de movimento.
Pátio
27 de julho, quarta-feira
20-23h
The Imbecil (2016), de Fabio Morais
Com Camila Valores e Tiago Luz
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Pátio
Rede (2002), de Lia Chaia
Com Joana Ferraz
Sala de vídeo
Centro de Pesquisa de Ideologia das Imagens (2015), de/com Maurício Ianês
Ianês se coloca instalado na entrada da galeria recebendo os visitantes com quem desenvolve uma conversa. Após esta entrevista pessoal, em que as visões subjetivas de cada participante serão levadas em conta, ele pedirá a este que sugira alguma imagem que simbolize a sua visão da história, da política ou da sociedade contemporânea, local ou global. A partir de uma pesquisa feita na internet, artista e participante selecionarão imagens que serão impressas em formato A4. Posteriormente, as imagens serão distribuídas e ordenadas pelo artista de modo a criar uma narrativa da história atual.
Hall de entrada
Washed Words (2016), de/com Rose Akras
A ação surgiu a partir de uma visita a ilha de Vlieland, localizada no norte da Holanda onde poemas são escritos na areia por pneus de caminhões que transitam pelas praias, desenhando sobre a areia longas linhas. A ação será realizada sobre a fachada da Vermelho.
Fachada
20h30
M (2012), de/com Michelle Rizzo
Ação criada por Michele Rizzo em 2012, M é um projeto em andamento que se transforma a cada nova apresentação. A ação emprega o poema “Eu não sou eu”, de Juan Ramon Jimenez que diz: eu sou esse que anda ao meu lado e que eu não enchergo, a quem às vezes eu consigo visitar, e quem em outras vezes eu esqueço; que permanece calmo e em silêncio quando eu falo, e perdoa gentilmente, quando eu odeio, que caminha onde eu não estou, que permanecerá de pé quando eu morrer.
Sala 1
21h
TACET (2016), de/com Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski
Seguindo uma partitura aural, uma coreógrafa e uma performer organizam movimentos gestuais e de deslocamento - via descrição pré-gravada e ouvida apenas por elas mesmas, enquanto um músico complementa as variações coreográficas trabalhando com sons no limite da percepção. Na ação, deslocamentos se dão na passagem de uma postura à outra, às vezes lentamente, outras com movimentos ágeis e repetitivos que acontecem entre os gestos – no intervalo: TACET – ponto de espera. Os percursos gestuais são cuidadosamente construídos, em combinações que aprofundam a distância emocional entre os corpos.
Sala 1
28 de julho, quinta-feira
20-23h
The Imbecil (2016), de Fabio Morais
Com Camila Valores e Tiago Luz
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Pátio
Rede (2002), de Lia Chaia
Com Joana Ferraz
Sala de vídeo
Centro de Pesquisa de Ideologia das Imagens (2015), de/com Maurício Ianês
Ianês se coloca instalado na entrada da galeria recebendo os visitantes com quem desenvolve uma conversa. Após esta entrevista pessoal, em que as visões subjetivas de cada participante serão levadas em conta, ele pedirá a este que sugira alguma imagem que simbolize a sua visão da história, da política ou da sociedade contemporânea, local ou global. A partir de uma pesquisa feita na internet, artista e participante selecionarão imagens que serão impressas em formato A4. Posteriormente, as imagens serão distribuídas e ordenadas pelo artista de modo a criar uma narrativa da história atual.
Hall de entrada
Washed Words (2016), de/com Rose Akras
A ação surgiu a partir de uma visita a ilha de Vlieland, localizada no norte da Holanda onde poemas são escritos na areia por pneus de caminhões que transitam pelas praias, desenhando sobre a areia longas linhas. A ação será realizada sobre a fachada da Vermelho.
Fachada
20h30
Fuzilamento (2002), de/com Marcelo Cidade
O artista nu lê um texto com o nome de diversas revoluções (sociais, econômicas, políticas, culturais etc). Durante a leitura, Cidade é fuzilado por cimento úmido, pelos observadores da ação.
Sala 1
21h
Blind Dates with the History of Mankind (Performance Suite Sao Paulo), de Peter Baren
A ação emprega textos do livro “Ira e Tempo” de Peter Sloterdijk de forma a tecer um comentário acerca do pensamento do século XXI.
Sala 2
22h
Estudo para festival ao ser supremo: Ato I (Robespierre lecionando sobre a falência revolucionária) Ato II Homenagem a Charlotte Corday e a descarga dos Sans-Culottes), 2016, de Guilherme Peters
Com Cotinz Benhas, Katharina Cotrim, Andea Dip, Eduardo Correa Kissajikian, Nina Veloso, Dori Onnez, Guilherme Peters e Fabiano Rodrigues.
A ação empresta seu título do estudo realizado pelo pintor Jacques-Louis David, sobre um possível retorno do "Festival ao Ser Supremo", elaborado pelo pintor e por Robespierre, na primavera de 1794. O festival foi um desdobramento da religião deísta criada por Robespierre para a República, baseada nos sistemas de crenças e ideias racionalistas e ateias.
Pátio
29 de julho, sexta-feira
20-23h
The Imbecil (2016), de Fabio Morais
Com Camila Valores e Tiago Luz
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Pátio
Rede (2002), de Lia Chaia
Com Joana Ferraz
Sala de vídeo
Centro de Pesquisa de Ideologia das Imagens (2015), de/com Maurício Ianês
Ianês se coloca instalado na entrada da galeria recebendo os visitantes com quem desenvolve uma conversa. Após esta entrevista pessoal, em que as visões subjetivas de cada participante serão levadas em conta, ele pedirá a este que sugira alguma imagem que simbolize a sua visão da história, da política ou da sociedade contemporânea, local ou global. A partir de uma pesquisa feita na internet, artista e participante selecionarão imagens que serão impressas em formato A4. Posteriormente, as imagens serão distribuídas e ordenadas pelo artista de modo a criar uma narrativa da história atual.
Hall de entrada
Washed Words (2016), de/com Rose Akras
A ação surgiu a partir de uma visita a ilha de Vlieland, localizada no norte da Holanda onde poemas são escritos na areia por pneus de caminhões que transitam pelas praias, desenhando sobre a areia longas linhas. A ação será realizada sobre a fachada da Vermelho.
Fachada
4o fracasso | metal (2016), de/com Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes)
Montagem da Instalação: Pontogor
Produção Viviane Bezerra
Três placas de ferro de 200 X 100 cm cada apontam para uma estabilidade plástica inicial entre corpos e coisas. Esse equilíbrio, entretanto, se transforma por meio de ações exaustivas, embates inúteis que são puro desgaste formal e energético.
Sala 1
20h30
O artista sem obras: uma visita guiada no nada (2009), de Dora Garcia
Com Michelangelo Miccolis e Fernando Estrada Miranda
A ação “O artista sem obras: uma visita guiada no nada” consiste em uma visita guiada pela exposição de um artista que se recusa a produzir qualquer coisa. O guia da visita, fala sobre este artista sem fornecer aos visitantes qualquer informação. O público é deixado de mãos vazias, pois toda a materialidade dessa exposição parece ter sido esvaziada. O que acontece então, quando o elemento supostamente ativo dessa exposição, o trabalho do artista, é eliminado?
Todo o espaço
21h
Zona de Segurança Pessoal (2016), de/com Enrique Jezik
Na ação, o artista constrói uma zona pessoal de segurança, proteção e isolamento.
Sala 2
Screening & Live Action: French Scene/VERBO 2016, curadoria Agnès Violeau
26 a 29 de julho, 20-23h
Boris Charmatz
Une lente introduction, 2007
Centre national des arts plastiques (CNAP)
ABSALON
Solutions, 1992
n° inv. : FNAC 96563
ABSALON
Bataille, 1993
n° inv. : FNAC 96567
Marie-Ange Guilleminot
La démonstration du Chapeau-Vie à Brooklyn, 1995
n° inv. : FNAC 96580
Marcus Kreiss
Ice Skating in Central Park (Patineurs sur glace à Central Park), 1999
n° inv. : FNAC 99284
Christian Marclay
Mixed Reviews (American Sign Language), 1999 – 2001
n° inv. : FNAC 04-412
Gordon Matta-Clark
Tree Dance, Tree House (Danse de l'Arbre Maison Arbre), 1971
n° inv. : FNAC 01-017
Damir Očko
The Moon shall never take my Voice, 2010
n° inv. : FNAC 2013-0106
Naufus Ramirez-Figueroa
Incremental Architecture, 2015
n° inv. : AP16-1 (56)
Salla Tikkä
Power, 1999
n° inv. : AP12-2 (571)
Claudia Triozzi
Five Years, 2000
n° inv. : AP12-2 (571)
Nil Yalter
La femme sans tête, 1975 Une lente introduce, 1975
n° inv. : FNAC 07-475
Centre national de la danse (CND)
Lamentation, 1930
Coreografia Martha Graham
Waterproof, 1986
Coreografia Daniel Larrieu
Direção Jean François Lecaton
Nos solitudes, 2010
Coreografia Julie Nioche
Direção Laure Delamotte Legrand
(excerto)
Celui qui tombe, 2014
Coreografia Yoann Bourgeois
Direção Louise Narboni
Rapture, 2008
Coreografia e direção Noemie Lafrance
Parades and changes in expansion, 2011
Coreografia Anne Collod
Direção Jacques Hoepffner
(reinterpretação de Parades & Changes, Anna Halprin/1965)
(excerto)
Collection particulière, 2005
Coreografia Maria Donata d’Urso
(excerto)
Sweat ba sweat, 2011
Coreografia Jan Martens
(excerto)
Pindorama, 2014
Coreografia Lia Rodrigues
(excerto)