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novembro 12, 2012

Solo Art Fair - Inscrições e informações para os artistas

Solo Art Fair

A SOLO é mais do que uma feira. Trata-se de uma verdadeira revolução no mundo das artes. Talentos de qualidade em todo o Brasil poderão ser revelados como nunca foi antes possível pelas formas de acesso tradicionais. É um projeto alinhado ao escopo da Economia Criativa, fundamentado na diversidade cultural, em processos colaborativos e, sobretudo, na inovação. Trata-se de uma nova forma de relacionamento entre o artista e o seu público.

  • A primeira Feira na modalidade SOLO: esse formato promove uma nova forma de relacionamento entre o artista e o público;
  • Conceito satélite: com sinergia de público ,ocorrerá paralelamente à Feira SP Arte , no Ginásio Mauro Pinheiro, de 3 à 7 de abril de 2013;
  • Novo modelo de financiamento – o crowdfunding - Parte do valor arrecadado (R$ 4.000,00) será doado ao artista selecionado.

Comissão julgadora: Allan Szacher, Celso Fioravante, Jordons Francisco, Juliana Monachesi e Mario Gioia.

Inscrições até 30 de novembro de 2012

Ginásio Mauro Pinheiro - Ibirapuera
3 a 7 de abril de 2013
www.soloart.art.br

REGULAMENTO

1. DO OBJETO

O objeto deste convite é o de promover a seleção de artistas para a realização de uma FEIRA de arte no formato SOLO – um artista por estande – com captação de recursos através de sistema crowdfunding – financiamento coletivo por meio de plataforma tecnológica na Internet.

2. DO CONCEITO DA FEIRA

A SOLO ART FAIR é fundamentada na inclusão e diversidade cultural, em processos colaborativos e, sobretudo na inovação. A SOLO ART FAIR tem como objetivo valorizar o potencial criativo dos artistas e criar uma nova alternativa de espaço cultural.

É a 1a FEIRA caracterizada pela apresentação SOLO: um estande por artista, e sob o conceito satélite (ou paralela) à FEIRA principal, a SP ARTE, cuja 9ª edição acontecerá em São Paulo de 3 a 7 de abril de 2013. Na expectativa de capturar no mínimo 20% do público da SP ARTE, a SOLO ART FAIR espera receber 10 mil visitantes.

3. DOS PRAZOS PARA PARTICIPAÇÃO

Serão dois prazos: o primeiro, o de inscrição de artistas, que se inicia em 1º de novembro e vai até o dia 30 de novembro de 2012 e, o segundo, o prazo de captação, que se inicia logo após a divulgação dos resultados em 10/12/2012 e se encerra em 1/02/2013.

4. DOS ESTANDES A SEREM DISPONIBILIZADOS

São estandes com três paredes, sendo duas de aproximadamente 2,5 m de largura por 3,0 m de altura e uma de 6,0 m de largura por 3,0 m de altura. Os layouts estarão disponíveis no site da SOLO ART FAIR em fevereiro de 2013. Itens incluídos: iluminação, tomada, ponto telefônico, placa de identificação, piso revestido, 2 cadeiras e 1 mesa.

5. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

Candidatos a participar da seleção para expor seus trabalhos na SOLO ART FAIR deverão entrar no domínio www.soloart.art.br, e preencher os dados de inscrição.

As inscrições serão gratuitas e deverão obrigatoriamente conter as seguintes informações:

Nome :
Email:
Telefone:
Data de nascimento:
Manifestação da Arte (pintura, escultura, instalação, fotos ,vídeo,etc.):
Desde quando atua:
Breve Currículo (1500 caracteres):
Upload de no mínimo 8, e no máximo 10 imagens de obras em arquivos .jpg com 72 dpi de resolução, com lado menor de no mínimo 1.500 pixels e peso máximo de 500kb.

Informações adicionais poderão ser dirigidas ao email contato@soloart.art.br.

6. DA COMISSÃO JULGADORA

A comissão julgadora é composta por Juliana Monachesi, Celso Fioravante, Mario Gioia, Allan Szacher, e Jordons Francisco. A avaliação dos artistas levará em conta 7 quesitos, que pontuados de 0 à 10, permitem pontuação máxima de 70 pontos.

Os sete quesitos são:

  • inventividade / criatividade
  • qualidade técnica dos trabalhos
  • clareza de conceito
  • coerência entre as obras apresentadas pelo artista
  • relevância para o contexto da produção e pensamento de arte contemporânea hoje
  • coeficiente de autoria
  • viabilidade

A apuração dos resultados se dará de forma automática pela plataforma na Web.

Os artistas selecionados serão convidados a participar de um workshop com a organização da FEIRA e com a empresa ATIVA AÍ, responsável pela plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) a fim de permitir uma forte interação com todos os conceitos do sistema de captação a ser utilizado.

7. DOS RECURSOS

A SOLO ART FAIR se realizará somente se forem levantados os recursos no montante mínimo de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) através da plataforma de crowdfunding ATIVA AÍ (www.ativaai.com.br). Isso significa a captação mínima de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) por artista.

Serão selecionados pela comissão julgadora um mínimo de 60 (sessenta) artistas habilitados a participar do processo de crowdfunding. Os primeiros 50 (cinqüenta) artistas que alcançarem a meta de captação individual comporão os estandes na FEIRA e receberão R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para cobrir os seus custos de produção.

As doações recebidas aos últimos 10 colocados serão devolvidas aos seus respectivos doadores.

As doações poderão ser individuais ou coletivas. As doações coletivas serão automaticamente rateadas pelo número de participantes do crowdfunding.

À medida que a meta individual do artista seja atingida, o ativador (doador) será orientado a destinar sua doação a outros artistas ou ao coletivo da FEIRA.

A organização da FEIRA poderá aumentar ou diminuir o número de participantes se assim considerar necessário.
Na plataforma de crowdfunding se poderá acompanhar (online e em tempo real):


  • o número de doadores;

  • o valor arrecadado por artista;

  • o valor arrecadado para o coletivo;

  • o valor médio arrecadado total (individual mais coletivo);

  • o saldo médio remanescente de captação;

  • o número de dias restantes para completar o valor da meta total de captação.

Não atingindo o volume total necessário para a realização da FEIRA, os valores serão restituídos aos doadores.

Caso o valor coletivo arrecadado totalize o montante mínimo de R$ 1.200.000,00, independente dos artistas atingirem suas metas individuais, o critério de participação dos artistas na FEIRA será de acordo com o ranking individual do valor arrecadado.

8. AS CONTRAPARTIDAS PARA OS ATIVADORES (DOADORES)

O sistema de crowdfunding prevê pagamentos nas modalidade de crédito em conta identificado, boleto bancário, cartão de débito , cartão de crédito e oferece as seguintes contrapartidas para os doadores:


  • R$ 25,00: dois ingressos;

  • R$ 50,00: cinco ingressos;

  • R$ 100,00: 12 ingressos; nome no catálogo como patrocinador Prata; um catálogo;

  • R$ 500,00: 12 ingressos; nome no catálogo como patrocinador Rubi; dois catálogos, 2 convites VIP;

  • R$ 1.000,00: 12 ingressos; nome no catálogo como patrocinador Ouro; quatro catálogos, 4 convites VIP;

  • R$ 5.000,00: 12 ingressos; nome no catálogo como patrocinador Diamante; quatro catálogos, 8 convites VIP; desconto de 50% na aquisição de até duas (2) obras do artista na FEIRA.

Doações superiores a esses valores e suas respectivas contrapartidas serão tratadas pelo e-mail contato@soloart.art.br.

9. DOS DIREITOS AUTORAIS E DOS DIREITOS DE IMAGEM

Ao inscrever-se, o artista está autorizando a organização da FEIRA a divulgar as informações e imagens fornecidas, sem direito a contrapartidas pelo uso dos respectivos direitos de imagem.

10. DAS OBRIGAÇÕES DO ARTISTA HABILITADO A CAPTAR RECURSOS

O artista participante é responsável pela veracidade das informações fornecidas. Os organizadores da FEIRA não se responsabilizarão por informações errôneas ou distorcidas. Em sendo apuradas informações inidôneas, o artista será desclassificado, sem direito a recurso.

11. DAS OBRIGAÇÕES DO ARTISTA PARTICIPANTE DA FEIRA

Cada artista autoriza o desconto de 50% no valor de até duas (2) de suas obras aos doadores DIAMANTE. O artista será responsável pela montagem e desmontagem do seu respectivo estande.

O artista deve acompanhar, por conta própria, a preparação do seu respectivo estande, bem como supervisionar a desmontagem e O retorno dos seus materiais no final da FEIRA.

12. DAS OBRIGAÇÕES DO ORGANIZADOR DA FEIRA

Efetuar, contra recibo, a transferência de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) relativos à cobertura de custos de produção e participação na FEIRA.

Entregar ao artista participante o estande segundo descrito no item 4.

Prestar toda a assistência durante o processo de preparação do seu respectivo estande.

Disponibilizar jovens universitários do programa de visitação à FEIRA para o artista que queira assistência no processo de comercialização das obras. A organização da FEIRA estabelecerá, em conjunto com os artistas participantes, em comum acordo, o valor da remuneração variável a ser paga por essa assistência comercial, quando requerida.

13. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Os artistas terão total liberdade na montagem dos seus respectivos estandes, observando as restrições impostas a obras que:


  • Impliquem em custos extras para o evento;

  • Ofereçam riscos à segurança dos visitantes da mostra;

  • Ofereçam riscos à integridade do espaço expositivo;

  • Exijam cuidados especiais de segurança e de manutenção;

  • Possuam dimensões não compatíveis com o espaço expositivo;

As dúvidas e divergências serão sempre resolvidas de comum acordo e em boa fé entre a organização da FEIRA e os artistas participantes.

FICHA TÉCNICA

IDEALIZADORES

Liliana Beltran
Publicitária com MBA Marketing ESPM, experiência em Vendas e Desenvolvimento de Negócios junto a setores dos mercados industrial, financeiro, comercial e de serviços no mercado B2B nas empresas Xerox do Brasil, Citibank e Bellini Cultural. Start up DROPZ Galeria.

Adolfo Melito
Economista, com MBA em Marketing e Tecnologia ESPM / ITA, executivo de empresas nacionais e estrangeiras, fundador e Presidente do Instituto da Economia Criativa e Presidente do Conselho de Economia Criativa da FECOMERCIO SP; dirigiu o Instituto Alfa de Cultura e a BrasilConnects.

COMISSÃO JULGADORA

Juliana Monachesi
Crítica de arte, curadora independente, jornalista especializada em artes visuais e mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde defendeu a dissertação "Quebra de padrão - Novos paradigmas para a crítica de arte no contexto da cultura digital", sob orientação da professora doutora Giselle Beiguelman. É editora-adjunta da revista seLecT (editora Três) e foi repórter e redatora do jornal Folha de S.Paulo (1999-2010), além de ter colaborado para diversas publicações culturais, como Canal Contemporâneo, Bravo!, DASartes, L'Officiel, revista Elástica. Como crítica de arte, integra desde o início de 2002 o grupo de crítica da Temporada de Projetos do Paço das Artes; manteve coluna mensal de crítica de arte, entre julho de 2005 e abril de 2007, na revista Bienart. Dirigiu durante três anos (2007-2009) o espaço de experimentação e.d.e.nº343. Foi curadora-adjunta do projeto Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2001/2003 e realizou as curadorias "Festa antifonformista" (2012), na galeria Oscar Cruz, "O princípio da volatilidade" (2012), na galeria Smith, "afotodissolvida" (2004), no Sesc Pompéia, "Arquiteturas subjetivas" (2003), no Paço das Artes, "A casa onírica" (2003), na semana de arte contemporânea de São João da Boa Vista, e "Manifestos contemporâneos" (2003), no Sesc Vila Mariana, entre outras. É formada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, onde realizou, como trabalho de conclusão de curso, em 2000, o livro-reportagem "Sem título – Arte brasileira da década de 80 a 2000".

Allan Szacher
Artista gráfico, editor e criador da Zupi é paulistano, formado em Propaganda & Marketing pela FAAP e Artes Gráficas pela Billy Blue School & Swinburne University na Austrália. Trabalhou como freelancer, artista gráfico e diretor de arte em estúdios de design e agências de propaganda como a Industrial Graphics, Babylon Design, Paleont Comunicação e a Tempo Design (antiga Noz Design). Trabalhou para clientes como o Multishow, GNT, C&A, IstoÉ, Motorola, Mizuno, Globo, Mtv, Senac, IED, STB e muitos outros.Depois de 9 anos atuando na área decidiu fundar a Zupi Design, no ano de 2001. Hoje, é responsável pela coordenação de todas as vertentes da Zupi, atuando como diretor de criação, editor, curador e art manager. Além de chefiar a equipe da empresa e investir em novos projetos e ideias criativas para marcas e clientes.

Celso Fioravante
Jornalista formado pela PUC-SP, trabalhou como redator, repórter, chefe de reportagem e editor-assistente no jornal Folha de S. Paulo no período de 1990 a 2000, tendo se dedicado exclusivamente às artes plásticas a partir de 1996. Desde 1999, tem integrado júris de salões, editais e prêmios de artes plásticas Em 2002, idealizou o periódico bimestral Mapa das Artes São Paulo, em sua 64ª edição. Em 2004, criou a versão online do Mapa das Artes São Paulo, que edita até hoje. É o consultor técnico e membro da comissão organizadora do Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, que está em sua 4ª edição. Como curador, realizou mostras individuais de Stephen Henriques, Egidio Rocci, Vera Goulart, Vitor Azambuja, Pitágoras Lopes Gonçalves, Rubem Ludolf, Rubem Valentim, Arnaldo Ferrari, Judith Lauand, Alberto Teixeira, Paulo Von Poser, João José Costa e Antônio Maluf, além de diversas coletivas. Em 2010 lançou o projeto Salão dos Artistas Sem Galeria”, hoje em sua 4ª edição e destinado a artistas que não possuem representação em galerias de São Paulo.

Jordons Francisco
Formado em Comunicação pela UNIP, tem pós-graduação em Educação pelo SENAC. Trabalhou nas mais diversas funções sendo até professor de português em Buenos Aires. Desde 2008 dedica-se exclusivamente às Artes Visuais com foco na street art brasileira e internacional. Neste ano criou a QAZ Street Art como uma produtora cultural, atuando em diversos projetos e exposições. Foi produtor cultural e curador em projetos do SESC São Paulo, Congresso Nacional em Brasília e várias empresas e agências de publicidade. Fez a curadoria de exposições de street art brasileira em exposições em Miami, Los Angeles, Londres e Melbourne. Em 2011 criou a QAZ Galeria de Arte localizada em Higienópolis/São Paulo onde, além de exposições de arte urbana, promove o encontro de artistas, estudantes e o público. Além da Galeria física a QAZ presta serviços de consultoria para colecionadores de street art, artistas emergentes e tem forte atuação nas redes sociais.

Mario Gioia
Graduado pela ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo), foi o curador de Ela Caminha em Direção à Fronteira, de Ana Mazzei, primeira individual da série de exposições Zip'Up em 2012, o segundo ano do projeto na Zipper Galeria (neste ano, também já houve Lugar do Outro, de Julia Kater, Transmission, de Geraldo Marcolini, e Íntima Ação, de Carolina Paz). Em 2012, também fez as curadorias de Miragem, de Romy Pocztaruk; e Distante Presente, de Gordana Manic (galeria Ímpar). Em 2011, inaugurou o projeto Zip'Up com a coletiva Presenças, destinado a novos artistas (que teve como outras mostras Já Vou, de Alessandra Duarte, Aéreos, de Fabio Flaks, Perto Longe, de Aline van Langendonck, Paragem, de Laura Gorski, Hotel Tropical, de João Castilho,e a coletiva Território de Caça, com a mesma curadoria). Em 2010, fez Incompletudes (galeria Virgilio), Mediações (galeria Motor) e Espacialidades (galeria Central), além de ter realizado acompanhamento crítico de Ateliê Fidalga no Paço das Artes. Em 2009, fez as curadorias de Obra Menor (Ateliê 397) e Lugar Sim e Não (galeria Eduardo Fernandes). Foi repórter e redator de artes e arquitetura no caderno Ilustrada, no jornal Folha de S.Paulo, de 2005 a 2009, e atualmente colabora para diversos veículos, como a revista Bravo e o portal UOL, além da revista espanhola Dardo e da italiana Interni. É coautor de Roberto Mícoli (Bei Editora) e faz parte do grupo de críticos do Paço das Artes, instituição na qual fez o acompanhamento crítico de Black Market (2012), de Paulo Almeida, e A Riscar (2011), de Daniela Seixas. É crítico convidado do Programa de Fotografia 2012/2013 do CCSP (Centro Cultural São Paulo)

Posted by Patricia Canetti at 8:28 AM | Comentários(1)
Comments

O que mais me intriga é a completa e total ausência de comentários sobre o fiasco que foi essa iniciativa...nem artista nem profissionais do meio, nada. Uma empreitada que se anunciava bem equivocada desde sua concepção, e em que claramentre sobrava para o artista arcar com tudo - inclusive a viabilidade do evento. Desrespeito total com os participantes, para quem sobrava a espinhosa e constramgedora missão de tentar levantar verbas - 24 mil reais! - via crowdfunding para viabilizar o evento. A organização não cobria NADA [a não ser devolver 4 mil reais para o artista que conseguisse cumprir sua cota], embora não se importasse de pagar os cachês para os agentes que se dispuseram a endossar essa pataquada, a tal "comissão de seleção" [em que 3 dos integrantes eram - e são - pessoas suficientemente atuantes no meio para poder perceber a precariedade conceitual da coisa, creio. Digo isso sobretudo por ter ouvido duas pessoas que também foram sondadas para essa comissão e declinaram assim que analisaram o teor da proposta; é questão de ser responsável]. E naturalmente que essas "cotas mínimas" para viabilização do evento não foram atingidas - sobretudo no tempo recorde que a organização decidiu. Era surreal: 50 ou 60 artistas que não tinham qualquer traquejo tinham que de repente levantar 24 mil reais cada um em 2 meses, e entre dezembro e fevereiro! "Perfeito".
Desde que li o edital, ainda em novembro, percebi o 'potencial' de roubada - e não era difícil inferir isso. Uma combinação 'precisa' de pretensão e amadorismo, e aparentemente gerida por pessoas totalmente neófitas no meio de arte contemporânea como um todo [eram profissionais do mercado financeiro, até onde entendi].
Tudo lamentável, assim como o silêncio geral sobre a coisa toda. Entendo o constrangimento dos artistas que se interessaram em participar e se viram nessa situação, depois de se exporem como tiveram que fazer, e em vão; mas até por isso mesmo era importante que esse fiasco fosse mais discutido/comentado para se evitar novos desencantos do gênero. Enfim, configurou-se de uma iniciativa no mínimo largamente inconsequente - ao menos nos termos em que foi tão animadamente lançada. Até por isso me parece que a organização desta "iniciativa pioneira" que "valoriza o artista" deveria ser publicamente responsabilizada, para além deste singelo aviso constante no site do evento: http://www.soloart.art.br/
Impressões de quem endossou alegremente essa pataquada à época e depois se calou completamente também seriam benvindas.

Posted by: guy blissett at junho 27, 2013 1:54 PM
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