Salões & Prêmios

Realeses Salão de Abril
61º Salão de Abril abre com performances e intervenções pelas ruas do centro

A cidade de Fortaleza ganha mais um presente, no mês em que comemora seus 284 anos: o 61º Salão de Abril, que será aberto no dia 16, às 19h, na Galeria Antônio Bandeira (Centro de Referência do Professor), ocupando, em paralelo, espaços não-convencionais de fruição artística, como o Passeio Público e as ruas Senador Alencar e Major Facundo. Na abertura, os destaques são as performances de alguns artistas selecionados (programação abaixo). No dia seguinte à abertura, os três curadores da mostra - Suely Rolnik, Ivo Mesquita e Jaqueline Medeiros -, se reunirão para decidir o nome do artista que irá receber da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), uma bolsa de formação no valor de R$ 10 mil. “De abrangência nacional e cada vez mais descentralizado, o Salão de Abril, na verdade, é um convite para que a arte possa estar em todos os lugares de convivência e invenção”, disse a secretária de Cultura de Fortaleza, Fátima Mesquita.
Pela primeira vez em sua história, a 61ª edição do Salão de Abril dá continuidade ao tema da edição anterior “Qual o lugar da arte?”, atendendo aos apelos da classe artística. “A busca por um projeto que demonstre o cerne de todas as edições anteriores e a compreensão do papel deste salão para nossa sociedade são as características mais marcantes desta edição. Assim como nos dois últimos anos, o salão permanece ocupando os espaços de rua, numa busca constante por outras formas de se apresentar e organizar os espaços expositivos. Mais do que inovar, buscamos aprofundar as questões complexas que permeiam a existência e a permanência de um salão com mais de 60 anos de existência”, afirma Maíra Ortins, Coordenadora de Artes Visuais da Secultfor e organizadora do 61º Salão de Abril.
Este ano, o Salão confirma sua legitimidade perante à classe artística local e nacional: foram mais de 400 obras inscritas, de 19 estados brasileiros, sendo São Paulo o estado com maior participação (123 inscritos). Em seguida, o Ceará, com 77 trabalhos inscritos, e o Rio de Janeiro, 53. Entre os 30 selecionados, estão pinturas, fotografias, instalações, intervenções urbanas, esculturas, desenhos, performances, objetos e vídeos. Todos os selecionados receberão um prêmio de incentivo à produção no valor de R$ 2,5mil. Além do caráter contemporâneo, as obras possuem alto nível técnico e trazem idéias inovadoras, que instigam o espectador.
O carioca Pedro Meyer, que participa pela primeira vez da mostra, já está em Fortaleza, trabalhando em sua “Pintura Expandida”: “Já comecei o projeto e a expectativa é grande. Minha linha de pesquisa no doutorado da UFRJ é em Linguagens Visuais na arte contemporânea e a possibilidade de continuar meus estudos é maravilhosa. É muito bom participar do Salão de Abril”, diz. O grupo cearense Acidum, selecionado com a intervenção “ProPagando”, ao contrário, participa do Salão desde 2007:”Os dois últimos salões quebraram essa história de exposição fechada da arte e foram para a rua. Os assuntos são cada vez mais debatidos e há uma consciência maior da importância da formação artística. Ainda falta muita coisa, mas já é um começo”, acredita.

SERVIÇO:
61º SALÃO DE ABRIL
Abertura: 16 de abril, 19h
Local: Galeria Antônio Bandeira
(Centro de Referencia do Professor, Rua Conde D’Eu, 560,
antigo Mercado Central)
Exposição: 16 de abril a 31 de maio
Circuito Expositivo:
Passeio Público –Rua Dr. João Moreira, s/n,.
(ao lado da Santa Casa de Misericórdia) – Centro
Centro de Referência do Professor, Rua Conde D’Eu, 560,
antigo Mercado Central

Mais Informações:
Site do 61° Salão de Abril: www.salaodeabrilfortaleza.com.br
Maíra Ortins – Coordenadora Geral /Coord. Artes Visuais- Secultfor: 31051358/88912870
Ana Karla Dubiela – Assessoria de Imprensa - 86088036

PROGRAMAÇÃO DAS PERFORMANCES

Referência no circuito das artes visuais, o 61º Salão de Abril traz um conjunto de obras em várias modalidades, como pintura, fotografia, instalação, intervenção urbana, escultura, desenho, performance e vídeoarte. As performances ganham uma programação à parte, pois são realizadas em datas específicas. Confira o resumo dos trabalhos e as datas das apresentações:

Dia 16 - “Lygia”
Performance de Jussara Correia (Ce) tem como intenção transmitir as sensações da artista na relação entre o seu mundo e o mundo dos animais. Horário: 16h30min. Local: Coreto do Passeio Público.

“A pessoa busca seu lugar” – Performance da artista Luciana Guidorzi (SP) convida o público à interação. Uma personagem em aberto, que através de questionamentos ao seu respeito, gera reflexões no público. Horário: 17h. Local: Passeio Público.

“Mesa de Luz – Cotidiano”- Performance de abertura do Salão de Abril. No trabalho, os artistas do grupo Mesa e Luz (DF) executam todos os sons e imagens da obra. Os artistas desenvolveram uma história baseada nas ações cotidianas de um personagem fictício. Horário: 20h:30min. Local:Centro de Referência do Professor.

Dia 22 – “Desvenda: feira de arte contemporânea”- Obra de Rodrigo Lourenço (RS), que conta com a participação de35 artistas de diversos do país. Através de uma ocupação coletiva do espaço, Rodrigo Lourenço tem a intenção de expandir o debate que a “Desvenda”propõe através da reflexão sobre a autonomia do artista e sua permanente busca por um público para o seu trabalho. Horário: 18h. Local: Mercado dos Pinhões.

Serviço:
Passeio Público – Rua Dr. João Moreira, s/n,. (ao lado da Santa Casa de Misericórdia) – Centro
Centro de Referência do Professor - Rua Conde D’Eu, 560, antigo Mercado Central
Mercado dos Pinhões – Entre as ruas Gonçalves Ledo e Nogueira Acioli - Centro.

Release 2 Salão de Abril

61 anos: o Salão conta sua história e recria a memória de Fortaleza
O Salão Histórico dá continuidade à mostra da edição anterior, abrangendo o período de 1980 até 2010. A exposição será de 01 a 30 de setembro, no Centro cultural do BNB

No percurso de seus 61 anos, o Salão de Abril consegue abrir espaços e expandir seu olhar sobre a própria história, ao mesmo que entrelaça presente, passado e futuro da cidade, que se forma e se transforma por suas múltiplas linguagens artísticas. Em 2009, ano da sexagésima edição do Salão de Abril, a mostra histórica expôs desde seus antecedentes até a sua trigésima edição. Este ano, dando continuidade à mostra, o período retratado começa em 1980 e segue até 2010. Será este o recorte da exposição histórica, que acontece de 01 a 30 de setembro, no espaço térreo do Centro Cultural do Banco do Nordeste (CCBNB). Seu desafio é o de revelar como, ao longo dos últimos 30 anos, o Salão delineou-se como espaço social estratégico da criação de valores e conceitos que espelham o processo de transformação cultural de Fortaleza.
O artista plástico Herbert Rolim, que já participou diversas vezes do Salão e que fez parte da bem sucedida geração de oitenta, foi escolhido como responsável pela curadoria da mostra histórica, pesquisa e organização do livro que será publicado durante a exposição. O livro, que faz um resgate das 61 edições do Salão de Abril, é o resultado de um esforço de uma equipe de pesquisadores que se debruçou sobre o assunto durante seis meses. Além do registro histórico, a publicação traz entrevistas com críticos locais e nacionais, que revisitam a arte contemporânea e seus múltiplos matizes, entre 1980 e 2010.“Gradativamente, o salão define mais claramente seu conceito, no que resulta em um discurso mais sólido. Neste sentido, resolvemos, desde o ano passado, retomar a Historia do Salão, através de uma exposição e pesquisa que compreendia os anos de 1943 até 1980, além de editar e publicar a segunda edição de um livro do Estrigas sobre o Salão de Abril. Este ano, continuamos a pesquisa, focando nos últimos 30 anos do Salão, num passeio que remonta a evolução das artes em Fortaleza e no Brasil”, explica Maíra Ortins, a coordenadora geral do 61º Salão de Abril.
Origem do Salão
Surgido em 1943, como iniciativa da Secretaria de Cultura da União Estadual dos Estudantes – UEE – o Salão de Abril foi encampado em seguida pelos artistas que atuavam na Fortaleza nos anos 40. Assim, foi a partir da segunda edição do Salão, em 1946, que a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu a sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade até 1958. Com a dissolução da Sociedade que congregou artistas tais como Baratta, Bandeira, Aldemir, Barrica, Chabloz e muitos outros, o Salão de Abril conheceu um segundo hiato em sua existência. Somente em 1964 houve o retorno às atividades, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do trabalho consubstanciado pela SCAP e tomou para si a tarefa da realização anual desse Salão. A partir de então ele assume seu papel, como eixo da vida cultural da capital cearense e se converte em Salão oficial, sendo até os dias de hoje realizado pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Fortaleza.
Atualmente, o Salão de Abril está inserido na política municipal para as artes visuais traçada em 2008, que contempla uma perspectiva sistêmica e integradora da sociedade, aproximando poder público, artistas e população na busca de formas mais inclusivas de promover o encontro entre as diferentes camadas da produção cultural da cidade. A proposta é democratizar e facilitar o acesso da população, principalmente aquela que não percorre o circuito das galerias e museus, à produção artística contemporânea de Fortaleza e do restante do Brasil, instituindo novos espaços para a arte, inseridos em lugares de valor afetivo e histórico para a cidade.

Serviço
Salão Histórico
Data: De 01 a 30 de setembro
Local: Espaço térreo do Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB (Rua Floriano Peixoto, 941 – Centro).
Mais informações: Maíra Ortins – Coordenadora Geral do 61º Salão de Abril - 31051358/96220036

Release 3 Salão de Abril/Fortaleza
Todas as cores de abril: um encontro da arte brasileira

A placa com os dizeres “Centro de Esportes de Mesa” tem como companhia, na parede pintada em xadrez, um travesti nu, um par de sandálias usadas e algumas referências à história da arte, da interatividade de Lygia Clark a Duchamp, o jogador de xadrez. Paira por ali também uma forte relação com a arquitetura. Um universo em quadrado, num canto vizinho a uma sala de computadores e entre mesas divididas entre os adeptos de jogos de salão. Em meio à diversidade de elementos, trabalha o artista carioca Pedro Meyer, 31, um dos selecionados do 61º Salão de Abril. Com a sua Pintura Expandida, constrói novas significações em um lugar de troca permanente:“Em Recife, trabalhei o espaço de um apartamento, em Amsterdã, um banheiro, e em Fortaleza, esse espaço de jogo, onde há uma troca entre as pessoas que estão jogando, o público do Salão, a travesti, o artista“, diz Pedro, que está em Fortaleza pela primeira vez.
Alguns elementos trazidos na bagagem se misturam a outros, com a cor local: “Saí para comprar sandálias usadas e nessa busca visitei o Beco da Poeira, a Praça da Lagoinha, e o intercâmbio é riquíssimo. Na Holanda, fui a uma das mais completas lojas de pintura que conheço. Em cada lugar, o intercâmbio é único, enriquecedor”, diz ele. Depois de “pronta”, a Pintura expandida ganha novos personagens: artistas, críticos e estudiosos da arte, populares, jogadores de damas, gamão e xadrez, que, cada qual a sua maneira, interagem com autônomo travesti, “trepantes” e “bichos” de Clark. Depois de participar da Bienal de Amsterdã, Arte Pará, SPA das Artes em Recife e uma mostra mineira, Meyer diz que opta por eventos de exposição coletiva, pois a troca com artistas de outros lugares é fundamental: “Desde que cheguei, conheci artistas da cidade e isso sempre é muito bom. Também tive o prazer de me surpreender com a produção da mostra, com o catálogo e esse lugar no qual estou trabalhando, que é perfeito, e tem um papel diferenciado em trabalhos de pintura de local específico”, explica.
Numa outra linguagem, a performática, imagem, som, projeção e manipulação de objetos se unem no trabalho do Grupo Mesa de Luz, do Distrito Federal.São quatro ações simultâneas que dividem olhar do público: um integrante do grupo faz edição de vídeo ao vivo, outro edita som ao mesmo tempo que toca um instrumento, e um terceiro manipula objetos e materiais, enquanto um telão projeta as imagens. “É um cinema ao vivo, que se faz enquanto as pessoas assistem. As pessoas se envolvem e os resultados são surpreendentes. Estamos participando pela primeira vez do Salão de Abril, que já está no mapa das artes, e é uma experiência importante para o grupo”, diz Marta Mencarini, artista plástica, graduada pela Universidade de Brasília e mestre em Arte e Tecnologia. Dividem a cena com ela, Hyeronimus do Vale, artista plástico (Artes Plásticas/UNB) e Tomás Seferin (Especialização em Engenharia de Áudio em Paris). A performance “Mesa de Luz: Cotidiano” está na abertura do 61º Salão de Arte, na próxima sexta-feira, 19h (Galeria Antônio Bandeira, no Centro de Referência do Professor).
No mais aglutinador dos espaços urbanos, a rua, o Grupo Acidum (CE), desenvolve sua intervenção urbana “ProPagando”: “A ideia é questionar a propaganda de tinta látex nos muros da cidade e ao mesmo tempo brincar com nosso próprio trabalho e discutir a arte urbana. O centro da cidade, onde é maior o encontro das pessoas e o foco de poluição visual, além de ser o espaço principal do Salão, é o melhor local para fazer isso”, dizem os integrantes do Grupo. Multiplicando questionamentos e evitando juízos de valor, o ProPagando discute a tendência de comunicar-se através dos muros, que cresce cada dia mais, especialmente nas metrópolis nordestinas: “Essa cultura quebra um pouco o uso de banners, outdoors, é menos suja, mas nossa intenção é expor tudo isso, o negativo e o positivo do látex, lado a lado, para que as pessoas manifestem sua posição a respeito”, afirma o grupo.

Entre a fotografia, um objeto, pintura, performance e intervenção, impressão digital ou vídeo-arte, instalação ou escultura, expostos na galeria ou em espaços públicos de valor afetivo e histórico para Fortaleza, o Salão de Abril expande e diversifica seu sentimento de arte, discutindo e recriando a arte contemporânea nacional. Um convite ao deleite, à participação, à identificação e ao estranhamento, a interagir com a arte de:

(selecionados para o 61º Salão de Abril)

1) ALICE LARA/DF – “Esperando para mais delícias” e “Sutileza Lasciva” – PINTURA

2) ANA BEATRIZ ELORZA / SP- “Por isso” – FOTOGRAFIA

3) ANNE CARTAULT d´OLIVE / SP-“Bóias” – INSTALAÇÃO

4) ARQUIVO VIVO (ÍTALO RODRIGUES)/CE- “Mapas do medo” – INTERVENÇÃO URBANA

5) BETH DA MATTA/ PE- “Judith- Últimos dias” – INTERVENÇÃO/ INSTALAÇÃO

6) CLARA URBINATTI / SP-“Volumes táticos: objeto nº1-interditador” e “Programa pela sabotagem construtiva” – ESCULTURA E INTERVENÇÃO URBANA

7) CLARICE LIMA / SP – “Saia #2” – FOTOGRAFIA

8) DIEGO SANTOS/ CE – “S/Titulo I e II, da série a tanto tempo do chão”- DESENHO

9) EDUARDO JORGE / MG – “ Aula 1 (sopro) e 2(resíduo) “ – PERFORMANCE

10) EGON PACHECO/ PA- “Riscos” e “Caixa em caixa II” - INSTALAÇÃO

11) ELCICLEI ARAÚJO / PA-“O céu não é o limite I” e “II”- DESENHO

12) ERICA FERRARI / SP-“ Série ‘passagem/contenção:travessia’” – OBJETO

13) FLÁVIO CERQUEIRA/ SP- “Ex Corde” – ESCULTURA

14) ÍRIS HELENA- PB- “Notas Públicas” – FOTO/INSTALAÇÃO

15) JÚNIOR PIMENTA / CE – “Maquiagem de fronte” – INTERVENÇÃO URBANA

16) JARED COMÍCIO / CE – “Arquivo de Horizontes” –IMPRESSÃO DIGITAL

17) JUSSARA CORREIA / CE – “Lygia” – PERFORMANCE

18) GILIO MIALICHI / SP- “Sintoma” – INTERVENÇÃO URBANA

19) GRUPO ACIDUM / CE –“Propagando” – INTERVENÇÃO URBANA

20) GRUPO MESA DE LUZ /DF –“ Mesa de Luz:cotidiano” – PERFORMANCE

21) LUCIANA GUIDORZI / SP- “A pessoa busca seu lugar” – PERFORMANCE

22) MAURICIO ADINOLTI/ SP – “S/ Titulo IV e VII” – PINTURA

23) PEDRO MEYER / RJ – “Pintura Expandida” – PINTURA SITE SPECIFIC

24) RAFAEL RG / SP – “Em 20 minutos” e “Sem Titulo” – INTERVENÇÃO URBANA

25) RICARDO E. MACHADO/ PR – “Elevando” e “Aquela Vaga” – VIDEOARTE

26) ROBERTO BERNARDO / SP – “Things ain´t what they used to be (Oscar Peterson and Jon Faddis)” e “Rockin chair (Joe Wilder)” – PINTURA

27) RODRIGO LOURENÇO DA SILVA / RS“ Desvenda : Feira de Arte Contemporânea”- INSTALAÇÃO

28) SERGIO ALLEVATO / RJ – “ Alcantarea Imperialis – série Rio de Janeiro” e “ Órgãos reprodutivos Alcantarea Imperiais – série Rio de Janeiro “ – PINTURA

29) TATUMÉIA / DF – “Caixa de Fósforo” – VIDEO ARTE

30) THIAGO PRIMO/ RJ –“ Capela Piscina” – FOTOGRAFIA

três curadores do 61° Salão de Abril escolheram, entre os 30 selecionados da mostra, o nome do artista plástico cearense Jared Domício (“Arquivo de Horizontes" – Impressão Digital), que irá receber da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), uma bolsa de formação no valor de R$ 10 mil. Pelo alto nível técnico dos trabalhos, Suely Rolnik, Ivo Mesquita e Jacqueline Medeiros, concederam ainda menções honrosas a: Elciclei Araújo (PA) - Desenho – “O céu não é o limite 1 e 2”; Íris Helena (PB)- Foto/instalação – “Notas Públicas” e Thiago Primo (RJ)– Fotografia – Capela Piscina.

Para os curadores, um dos principais critérios de escolha foi a trajetória que Jared Domício vem construindo ao longo de sua historia como artista: “Ele tem um grande refinamento de sensibilidade e consegue dar corpo, com rigor e delicadeza, ao desenho da paisagem pictórica, restaurada por grandes figuras da história da arte. E o mais interessante ainda é que ele desloca essa história, criando uma nova paisagem”, disse a curadora Suely Rolnik. Jacqueline Medeiros reitera que o trabalho de Domício, além da qualidade técnica, “é bastante pertinente às questões presentes na arte contemporânea”. Contudo, a comissão decidiu agraciar com Menção Honrosa a quatro selecionados:”O 61° Salão de Abril recebeu obras da produção emergente brasileira, que demonstram, em sua maioria, um pensamento sobre o corpo, questões da história da arte e da cidade”, conclui Jacqueline Medeiros.

Jared Domício, um dos participantes mais assíduos do Salão de Abril, diz que sua trajetória se confunde um pouco com as mudanças, questionamentos e adequações pelas quais o Salão vem passando. “Mesmo assim fiquei bastante surpreso. Meu trabalho não é muito convencional, é efêmero, e também não pega facilmente o público pela estética. Mas sei que faço uma pesquisa coerente que, com esse prêmio, vou ter condições de aprofundar. Quem sabe, desenvolver o trabalho com linhas do horizonte in loco, em vários lugares do Brasil... isso ainda é um projeto”, diz Domício.

O “Arquivo de horizontes”, reúne linhas do horizonte de 65 artistas consagrados como Da Vinci, Di Cavalcante e Leonilson. O artista imprime a sequência de obras, retirando muitos dos seus elementos e mantendo apenas as linhas de horizonte, o contorno, que variam de acordo com o período e a concepção de espaço de cada artista. Mesmo selecionada na categoria “impressão digital”, a obra desafia a classificação tradicional. “Meu trabalho não se amarra em categorias e sim em questões, como o uso da galeria como o lugar da arte e a história da arte. Sua principal característica é a precisão: eliminando os excessos, mergulho na essência de determinadas questões”, define.

O trabalho de Jared Domício

Jared Domício nasceu em Fortaleza, em 1973. Em 2003, ganhou a Bolsa Pampulha e criou, junto com os artistas Cristina Ribas e Paulo Nenflidio, o projeto Casa de Passagem, em Belo Horizonte.

1995 - Participa de cursos de história da arte e xilogravura no galpão de arte. Fortaleza/Ce
1996 - Participa de cursos de monitor de exposição, pintura, desenho no Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura. Fortaleza/Ce
1998 - Trabalha no Núcleo de Animação da Casa Amarela Eusélio Oliveira.
1999 - Participa do curso de Fotografia do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Grupo Estudos de Arte “Bila”.
2001 - Gradua-se em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Participa do Grupo de Estudos de Artes Visuais do Alpendre – Casa de Arte, pesquisa e produção.
2003 - É selecionado para a Bolsa Pampulha. Belo Horizonte/MG e funda, com os artistas paulo Nenflidio e Cristina Ribas, o projeto da Casa de Passagem, Belo Horizonte/MG mg

Exposições Individuais

2005 - Artista invasor:“meio amargo”, MAC - Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
2004 - “ In calço ” - Programa de exposições do Centro Cultural São Paulo ()
2003 - “Área de insegurança” - Museu de Arte da Pampulha/ Belo Horizonte/MG
2001 - “Manual prático de reconstrução vital” - Galeria Van Gogh.- Fortaleza/Ce
2000 - “Marca d’água” - Galeria de arte do Sesc - Fortaleza/Ce
1999 - “Orgânica” - Centro Cultural do Abolição. Fortaleza /Ce

Exposições coletivas

2006 - Centrocidades - Centro Cultural BNB.
2006 - Designu/desdobramentos. Centro Dragão do mar de arte e cultura.
2006 - “Vizinhos” - Museum Quartier - Viena.
2005 - Salão Nacional de Arte Contemporânea do Paraná. MAC, Curitiba/Pr
2005 - “Abre alas”. Galeria Gentil Carioca – Rio de Janeiro/RJ
2004 - Coletiva do Programa de exposições do Centro Cultural São Paulo .
2003 - “Storage and display” - Programa Art Center.- México.
2002 - “Rumos da nova arte contemporânea brasileira”. Palácio das Artes - Belo Horizonte/MG; “Vertentes da produção contemporânea” - Instituto Itaú Cultural - São paulo/SP; 53° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; “Só fachada”, base da transição listrada. Fortaleza/Ce; “Poéticas da atitude: o transitório e o precário” - Fundação Joaquim Nabuco – Recife/Pe; Bienal Ceará América-de Ponta Cabeça. - Curadoria Jan Hoet e Phillipe van Cauteren - Fortaleza/Ce
2001 - Salão de Sobral - Casa de Cultura de Sobral

2000 - IX Salão Paulista de Arte Contemporânea - Secretaria do Estado da Cultura de SP; 26º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte - Museu de Arte da Pampulha. Belo Horizonte/MG
1999 - “Inserção plural” grupo Bila - Museu do Ceará. Fortaleza/Ce
1998 - 4° Salão Normam Rockwell do Desenho e da Gravura - Ibeu Art Gallery – Fortaleza/Ce; 20° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; 1° Salão de Abril de Sobral - Casa de Cultura. Sobral/Ce
1997 - 48° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; 3° Salão Normam Rockwell do Desenho e da Gravura / Ibeu Art Gallery - Fortaleza/Ce
1996 - 4° Salão Universitário - Museu de Arte da UFC; 20° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza; ”Talento 96” -Espaço Cultural da Teleceará
. 47° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza; “Presença” - Espaço Cultural do Estoril; “Jared Domício e Eurico Bivar” - Espaço Cultural da Teleceará.
1994 - 3° Salão Universitário - Museu de Arte da Ufc;18° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza
1993- 2° Salão Universitário - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Serviço:

Centro de Referência do Professor - Rua Conde D’Eu, 560, antigo Mercado Central

Aberto à visitação até 31/05, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e aos sábados, das 8h às 17h.

Mais Informações:
Maíra Ortins - Coodenadora Geral do 61° Salão de Abril - 88912870
Ana Karla Dubiela - Assessora de Imprensa do 61° Salão de Abril- 86088036

Jared Domício - 99613377

três curadores do 61° Salão de Abril escolheram, entre os 30 selecionados da mostra, o nome do artista plástico cearense Jared Domício (“Arquivo de Horizontes" – Impressão Digital), que irá receber da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), uma bolsa de formação no valor de R$ 10 mil. Pelo alto nível técnico dos trabalhos, Suely Rolnik, Ivo Mesquita e Jacqueline Medeiros, concederam ainda menções honrosas a: Elciclei Araújo (PA) - Desenho – “O céu não é o limite 1 e 2”; Íris Helena (PB)- Foto/instalação – “Notas Públicas” e Thiago Primo (RJ)– Fotografia – Capela Piscina.

Para os curadores, um dos principais critérios de escolha foi a trajetória que Jared Domício vem construindo ao longo de sua historia como artista: “Ele tem um grande refinamento de sensibilidade e consegue dar corpo, com rigor e delicadeza, ao desenho da paisagem pictórica, restaurada por grandes figuras da história da arte. E o mais interessante ainda é que ele desloca essa história, criando uma nova paisagem”, disse a curadora Suely Rolnik. Jacqueline Medeiros reitera que o trabalho de Domício, além da qualidade técnica, “é bastante pertinente às questões presentes na arte contemporânea”. Contudo, a comissão decidiu agraciar com Menção Honrosa a quatro selecionados:”O 61° Salão de Abril recebeu obras da produção emergente brasileira, que demonstram, em sua maioria, um pensamento sobre o corpo, questões da história da arte e da cidade”, conclui Jacqueline Medeiros.

Jared Domício, um dos participantes mais assíduos do Salão de Abril, diz que sua trajetória se confunde um pouco com as mudanças, questionamentos e adequações pelas quais o Salão vem passando. “Mesmo assim fiquei bastante surpreso. Meu trabalho não é muito convencional, é efêmero, e também não pega facilmente o público pela estética. Mas sei que faço uma pesquisa coerente que, com esse prêmio, vou ter condições de aprofundar. Quem sabe, desenvolver o trabalho com linhas do horizonte in loco, em vários lugares do Brasil... isso ainda é um projeto”, diz Domício.

O “Arquivo de horizontes”, reúne linhas do horizonte de 65 artistas consagrados como Da Vinci, Di Cavalcante e Leonilson. O artista imprime a sequência de obras, retirando muitos dos seus elementos e mantendo apenas as linhas de horizonte, o contorno, que variam de acordo com o período e a concepção de espaço de cada artista. Mesmo selecionada na categoria “impressão digital”, a obra desafia a classificação tradicional. “Meu trabalho não se amarra em categorias e sim em questões, como o uso da galeria como o lugar da arte e a história da arte. Sua principal característica é a precisão: eliminando os excessos, mergulho na essência de determinadas questões”, define.

O trabalho de Jared Domício

Jared Domício nasceu em Fortaleza, em 1973. Em 2003, ganhou a Bolsa Pampulha e criou, junto com os artistas Cristina Ribas e Paulo Nenflidio, o projeto Casa de Passagem, em Belo Horizonte.

Exposições Individuais

2005 - Artista invasor:“meio amargo”, MAC - Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
2004 - “ In calço ” - Programa de exposições do Centro Cultural São Paulo ()
2003 - “Área de insegurança” - Museu de Arte da Pampulha/ Belo Horizonte/MG
2001 - “Manual prático de reconstrução vital” - Galeria Van Gogh.- Fortaleza/Ce
2000 - “Marca d’água” - Galeria de arte do Sesc - Fortaleza/Ce
1999 - “Orgânica” - Centro Cultural do Abolição. Fortaleza /Ce

Exposições coletivas

2006 - Centrocidades - Centro Cultural BNB.
2006 - Designu/desdobramentos. Centro Dragão do mar de arte e cultura.
2006 - “Vizinhos” - Museum Quartier - Viena.
2005 - Salão Nacional de Arte Contemporânea do Paraná. MAC, Curitiba/Pr
2005 - “Abre alas”. Galeria Gentil Carioca – Rio de Janeiro/RJ
2004 - Coletiva do Programa de exposições do Centro Cultural São Paulo .
2003 - “Storage and display” - Programa Art Center.- México.
2002 - “Rumos da nova arte contemporânea brasileira”. Palácio das Artes - Belo Horizonte/MG; “Vertentes da produção contemporânea” - Instituto Itaú Cultural - São paulo/SP; 53° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; “Só fachada”, base da transição listrada. Fortaleza/Ce; “Poéticas da atitude: o transitório e o precário” - Fundação Joaquim Nabuco – Recife/Pe; Bienal Ceará América-de Ponta Cabeça. - Curadoria Jan Hoet e Phillipe van Cauteren - Fortaleza/Ce
2001 - Salão de Sobral - Casa de Cultura de Sobral

2000 - IX Salão Paulista de Arte Contemporânea - Secretaria do Estado da Cultura de SP; 26º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte - Museu de Arte da Pampulha. Belo Horizonte/MG
1999 - “Inserção plural” grupo Bila - Museu do Ceará. Fortaleza/Ce
1998 - 4° Salão Normam Rockwell do Desenho e da Gravura - Ibeu Art Gallery – Fortaleza/Ce; 20° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; 1° Salão de Abril de Sobral - Casa de Cultura. Sobral/Ce
1997 - 48° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza/Ce; 3° Salão Normam Rockwell do Desenho e da Gravura / Ibeu Art Gallery - Fortaleza/Ce
1996 - 4° Salão Universitário - Museu de Arte da UFC; 20° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza; ”Talento 96” -Espaço Cultural da Teleceará
. 47° Salão de Abril - Fundação Cultural de Fortaleza; “Presença” - Espaço Cultural do Estoril; “Jared Domício e Eurico Bivar” - Espaço Cultural da Teleceará.
1994 - 3° Salão Universitário - Museu de Arte da Ufc;18° Salão dos Novos - Fundação Cultural de Fortaleza
1993- 2° Salão Universitário - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Serviço:

Centro de Referência do Professor - Rua Conde D’Eu, 560, antigo Mercado Central

Aberto à visitação até 31/05, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h e aos sábados, das 8h às 17h.

Mais Informações:
Maíra Ortins - Coodenadora Geral do 61° Salão de Abril - 88912870
Ana Karla Dubiela - Assessora de Imprensa do 61° Salão de Abril- 86088036

Jared Domício - 99613377