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julho 7, 2011

Concinnitas – Revista do Instituto de Artes da UERJ – Número 17

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Concinnitas – Número 17

Tipo de publicação: Semestral
Preço: R$ 25.00 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 192 x 231mm
Capa: brochura
Nº páginas: 200
Impressão: preto e branco com capa e encarte em cores

Organização: Sheila Cabo Geraldo

Editora: Sheila Cabo Geraldo

Dossiê

O gigante da encruzilhada - Mônica Maria Linhares Castrioto
Herança antropofágica na poética contemporânea - Rubens Pileggi de Sá
Arte e mediação: percepção requer envolvimento - Vera Rodrigues de Mendonça
Notas sobre forma-colagem - Isabel Almeida Carneiro
Sentir o avesso: interioridade e exterioridade nos bólides de Oiticica - Carla Hermann
Espaços em trânsito - Jacqueline de Moura Siano

Ensaio

Bill Lundberg

Artigos

Bill Viola: na natureza das coisas - Gilles A. Tiberghien
Eduardo Kac e a escrita do corpo no espaço - Bianca Tinoco
Arte contemporânea, corpo e cidade: existências entretecidas - Danielle Milioli e Emyle Pompeu de Barros Daltro
Corpos desindividualizados, faces desabilitadas - Niura Legramante
A invenção e a rua: da apropriação/reinvenção de objetos precários - Ludmila Brandão e Rosane Preciosa
Origens, registros e deslocamentos em Marcas Registradas - Manoel Silvestre Friques

Resenhas

O trabalho de luto da pintura moderna - Ricardo Nascimento Fabbrini
Gordon Matta-Clark: desfazer o espaço - Elena O'Neill
Hélio Oiticica - O Museu É o Mundo - Beatrice Martins e Luciana Grizotti

Apresentação

Sheila Cabo Geraldo
Editora

O artista norte-americano Bill Lundberg nos presenteou com uma sequência inédita de imagens da instalação Guests (Convidados), que reproduzimos na capa e na abertura do ensaio encartado nesta edição. Lundberg é um dos pioneiros da videoinstalação e nos abre, como escreveu Valerie Cassel Oliver, um campo de ilusões, que atrai e fascina. Suas instalações são jogos lúdicos em que a magia e a lucidez concorrem e se misturam. É esse campo lúdico e artificioso que aparece ainda em Stolen kisses (Beijos
roubados) e Passage (Passagem), as duas outras instalações cujas imagens completam o ensaio preparado pelo artista.

É também sobre videoinstalação o artigo que publicamos de Gilles Tiberghien, que escreveu um elucidativo ensaio sobre a obra de Bill Viola, outro pioneiro. Se Viola e Lundberg dividem especulações sobre o virtual da imagem, neste último, diz Tiberghien, o que se ressalta é o tratamento particular que o artista reserva à natureza como paisagem, que é a maneira como aborda a relação que o homem estabelece com o mundo.

Especular sobre o que seja essa relação parece uma constante em muitos dos artigos aqui publicados, recebidos da comunidade acadêmica e artística. Na condição contemporânea da arte, a pergunta instala-se no ensaio sobre o corpo do homem como um lugar de experiências, abordado na obra de Eduardo Kac, mas também naquele que trata do processo em que os corpos se desindividualizam ou cuja existência é entretecida com o corpo da cidade. São maneiras de estar e de registrar o mundo, o que também aparece nos artigos que compõem o dossiê e que foram preparados para esta edição por Mônica Maria Linhares Castrioto, Rubens Pileggi Sá, Vera Rodrigues de Mendonça, Isabel Almeida Carneiro, Carla Hermann e Jacqueline Moura Siano. A todos agradecemos a colaboração.

Posted by Gilberto Vieira at 6:24 PM