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março 10, 2010

Dasartes - Ano 1, Abril - Maio 2009 – Número 3


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Dasartes - Número 3

Tipo de publicação: Bimestral
Preço: R$ 17,90 + correio

Como comprar: clique aqui para se informar

Formato fechado: 23 x 29 cm
Nº páginas: 124 páginas
Impressão: Em cores
Tiragem: 8000 exemplares
Peso: 536 g
Edição: Editora Selo
Capa: Vik Muniz, Elizabeth Taylor, 2004

Editor- Chefe: Adolfo Montejo Navas

Colaboradores: Agnaldo Farias, Alessandra Modiano, Aline Leal, Ana Luisa Lima, Ania Rodríguez Alonso e Rodolfo de Athayde, Bruno Dunley, Camila Molina, Candida Sodré, Cauê Alves, Cristina Terra, Ernesto Neto, Fabiana Éboli Santos, Fernanda Lopes, Fernando Gerheim, Guilherme Bueno, Joshua Cardoso, Karina Flossi, Marcia Mello, Paulo Portela, Raul Mourão, Roberto Rugiero, Rosangela Fernandes, Yale Renan

Sumário

11. Editorial - Adolfo Montejo Navas

12. Expediente

14. Cartas

14. Hypertexto

17. Agenda

26. De Arte A Z
Mosaico de notícias e informações

34. Outras notas

37. Alto falante
Arte na zona portuário do Rio, por Raul Mourão

38. Entrevista
Ronaldo Barbosa por Adolfo Montejo Navas

44. Capa
Distância entre ver e crer, por Fernanda Lopes

52. Notícias de
Mira Schendel, por Joshua Cardoso

56. Em foco
Francis Bacon, por Alessandra Modiano

62. Outra margem
Christo e Jeanne-Claude, por Adolfo Montejo Navas

70. Destaque
A arte de Cuba, por Ania Rodríguez Alonso e Rodolfo de Athayde

78. Dossier
50 anos do Manifesto Neoconcreto, por Fernanda Lopes

86. Resenhas e críticas*

96. Atualidades
X Bienal di havana: o retorno esperado, por Adolfo Montejo Navas

100. Objeto do desenho
Ecodesign de Domingos Tótora, por Cristina Terra Sotto Mayor

102. Garimpo
Cristina Motta, por Aline Leal

104. Obra dos sonhos
Hotel room, por Liege Gonzalez

106. Flashback
Eternizar a imagem, por Yale Renan

110. Turismo e arte
Havana: a capital artística de Cuba, por Aline Leal

114. Coleção
José Marton

116. Valor
O Valor do glamour, por Cândida Sodré

118. Arte-educação
Meu céu: relato de uma apropriação poética, por Paulo Portela

120. Coluna do meio

122. Leilões

124. Observatório
O Brasil em Veneza, por Agnaldo Farias


* Resenhas e Críticas
Cor e luz: Josef Albers: Homenagem ao quadrado, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, jan-mar/09, Camila Molina
Chelpa Ferro - Totoro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, jan-mar/09, por Fernanda Lopes
Lucas Bambozzi, Lúcia Padilha, Jarbas Jácome, Branco do Olho, Recife, fev-mar/09, por Ana Luiza Lima
Em círculo - Celina Portela e Elisa Pessoa, Galeria Lago- Museu da república, Rio de Janeiro,nov/08 - mar/09, por Guilherme Bueno
Penetráveis - Hélio Oiticica, Fundação Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, dez /08- jun/09, por Fernando Gerheim
Sandra Cinto e Lívia Flores, Galeria progetti, Rio de Janeiro, dez/08-mar/09, por Fabiana Éboli Santos
Pierre Bonnard: The Late Interiors, Metropolitan Museum of Art, Nova Iiorque, jan-abr/09, por Bruno Dunley

Apresentação
Adolfo Montejo Navas
Editor

Cada nnovo número da Dasartes é um compromisso com a arte e com o público que se interessa por ela. Também é uma resposta àquilo que parte da "cultura" midiática vem priorizando: entretenimento em lugar dde conhecimento. Neste sentido, como publicação especializada, não pretende ser fast-food, ou seja, oferecer um produto carente de substância seguindo a banalização do mero espetáculo ou a superficialidade planejada do que às vezes se costuma chamar de divulgação artística. As situações da história da arte, a luta dos artistas pelos seus significados e a forma como se constrói o entendimento estético fazem parte do campo de ação da revista, de sua contribuição para uma maior recepção pública da arte.

Daí que não se queira cair no perigo enunciado alguma vez por Vik Muniz de que "a leitura visual das páginas hoje se produz ao nível da imagem de uma forma instantânea e irresponsável". Consciente disso Dasartes quer configurar a sua identidade - além do imprescindível e sintonizado cuidado gráfico e visual - na forma como posiciona seu universo textual, os conteúdos, o que acaba sendo a sua "palavra crítica".

Assim, neste número, é bom nomear nossos destaques : a entrevista exclusiva com Christo e Jeanne-Claude, a atualidade nacional/internacional de Vik Muniz e de Francis bacon e uma renovada atenção para a arte de Cuba, coincidindo com a Bienal de Havana, em três seções da revista. Há também um dossier que celebra o 50° aniversário do Manifesto do Neoconcretismo, com diversos materiais. Nas seções fixas, destaca-se o crescente espaço do trabalho de arte-educação, do qual o Museu do valeé um bom exemplo, pois, além de reduzir a distância entre arte e público, ilustra a necessidade de identificar este campo como estratégia fundamental da cultura da arte, e desfazer a sua segregação social.

O retorno generoso que Dasartes vem recebendo é bastante diversificado, animador , cúmplice das expectativas que devem ser cumpridas por uma publicação de arte no Brasil. Em agradecimento a este feedback crescente, a revista assume o desafio de ser contemporânea (sem esquecer o passado) e estar à altura da atualidade artística mais instigante, algo que a rica produção visual e estática brasileira também exige.

Posted by Marília Sales at 5:02 PM