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julho 14, 2021
Presença Negra: encontro com Bruno Pinheiro no MARGS
Último encontro de História, Teoria e Crítica da Arte recebe Bruno Pinheiro
Com o tema “Modernismos afro-atlânticos”, evento com o pesquisador será apresentado nesta quinta-feira, 15.07.2021, às 19h, no canal do YouTube do MARGS
Será o quarto e último encontro do programa coordenado por Igor Simões que trata sobre "Racialização e arte no Brasil", visando discutir a presença negra na escrita da história da arte no Brasil, com convidados referência no tema das artes visuais
Evento integra o Programa Público “Presença Negra no MARGS”, que ao longo dos próximos meses trará a público lives, cursos, palestras e diversos conteúdos sobre presença e representatividade de artistas negros e negras no acervo do Museu e no também no sistema da arte
O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), dá seguimento, nesta quinta-feira, 15 de julho 2021, às 19h, a 4ª edição dos “Encontros de História, Teoria e Crítica da Arte”, que têm como tema “Racialização e arte no Brasil”. Com mediação do pesquisador e professor Igor Simões (UERGS), o evento será transmitido pelo YouTube do MARGS e contará com interpretação simultânea de Libras.
O quarto encontro contará com a participação do pesquisador Bruno Pinheiro, que falará sobre “Modernismos afro-atlânticos”. Nas palavras de Bruno Pinheiro:
“Após a segunda guerra mundial, as redes que constituíam o sistema de arte se reconfiguraram a partir da consolidação de Nova York enquanto novo centro articulador. Nesse contexto, a Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo surgiu em 1951 como um dos diversos espaços em que diferentes concepções de modernismos passaram a ser disputadas. A partir de experiências de dispersas entre Brasil, Haiti, Estados Unidos e México, pintores negros utilizaram esse espaço para vocalizar suas vivências nesses diferentes territórios. Irei apresentar nessa conferência uma análise da presença desses sujeitos e suas obras nas primeiras Bienais, entendendo-os em relação aos mecanismos de silenciamento marcadamente racistas que buscavam consolidar naquele espaço narrativas associadas a uma experiência hegemônica de modernidade.”
A transmissão será pelo canal do MARGS no YouTube, aberta ao público e ficará salva para visualização posterior. A certificação digital será concedida pela UERGS para quem fez inscrição e obtiver 75% de presença. Durante o encontro, ficará disponível, no chat da transmissão, a lista de confirmação de presença.
Em sua 4ª Edição, no ano de 2021, a atividade visou discutir a presença negra na escrita da história da arte no Brasil, desde o lugar de pesquisa, crítica e curadoria. Além do último encontro, em 15.07, o projeto foi realizado nos dias 28.06, 01.07 e 08.07, sempre com duas horas de duração, pelo canal do MARGS no YouTube. Cada reunião conta com a presença de um nome referência sobre o tema nas artes visuais no Brasil, que destaca conhecimentos que urgem por visibilidade em uma sociedade estruturalmente marcada pelo racismo. O ciclo de palestras e debates tem como principal objetivo promover espaços que permitam discutir a história da arte desde um ponto de vista da mobilidade, tendo como pauta assuntos que, além de emergentes, são urgentes nas apreensões contemporâneas do tema.
Os encontros dão continuidade aos eventos do Programa Público “Presença Negra no MARGS”, que, desde o dia 10.06.2021, conta ações nas redes sociais do MARGS, além de uma live e uma conferência de abertura, disponíveis no canal do YouTube do MARGS.
Bruno Pinheiro é mestre em Estética e História da Arte pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), e doutorando em História pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp), onde realiza, sob a orientação da profa. dra. Silvana Rubino, pesquisa sobre profissionalização de pintores(as) e escultores(as) modernistas negros(as), financiada pela FAPESP. Pela mesma fundação, atuou ao longo do ano de 2020 como pesquisador visitante do Institute of Fine Arts da New York University, sob coordenação do prof. dr. Edward Sullivan. Faz também parte da Rede de Historiadorxs Negrxs (Ig: @historiadorxsnegrxs), onde atua na comissão editorial do projeto "Nossas Histórias".
O Programa Público “Presença Negra no MARGS” tem coordenação da equipe do Núcleo Educativo e de Programa Público do MARGS, no âmbito do convênio institucional com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e de uma parceria firmada com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, Indígenas e Africanos (NEAB), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Na SEDAC, o projeto se insere no conjunto de ações por meio de suas instituições enquanto política da Secretaria no âmbito do “Ano do Cinquentenário do 20 de Novembro, Dia da Consciência Negra”, instituído em decreto de 13.05.21 pelo governo do Estado do RS.
Itaú Cultural lança Revista sobre Plano Nacional de Cultural + caderno em live com Canclini
Plano Nacional de Cultura e transformações da cultura contemporânea conduzem duas novas publicações do Observatório Itaú Cultural
A edição 29 da Revista Observatório, reúne reflexões sobre o Plano Nacional de Cultura 2010-2020 e os desafios para o próximo período. Encontro on-line, organizado pela Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, uma parceria do Itaú Cultural com o IEA/USP, lança o primeiro caderno de pesquisa sobre o tema A Institucionalidade da Cultura e as Mudanças Socioculturais, com o titular da cátedra, o antropólogo argentino Néstor García Canclini
O Itaú Cultural lança duas novas publicações voltadas à pesquisa e reflexão sobre as políticas culturais e o setor da cultura. No dia 14 de julho, quarta-feira, entra no ar, no site da organização www.itaucultural.org.br, a Revista Observatório 29, que nesta edição analisa o período vigente do Plano Nacional de Cultura (PNC). Um dia depois, quinta-feira, 15, às 14h, a Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, realizada em parceria pelo Itaú Cultural e o Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, promove um encontro no site do IEA/USP http://www.iea.usp.br/aovivo para marcar o lançamento do primeiro caderno de pesquisa da atual titularidade da cátedra, focada nos processos de transformação da cultura e das comunicações contemporâneas.
Com o título Plano Nacional de Cultura: análises e perspectivas, a 29ª Revista Observatório traz análises dos desafios e implementações das metas do PNC. Construído como um dos elementos do Sistema Nacional de Cultura, ele tem como proposta viabilizar o planejamento e a gestão compartilhada das políticas culturais, para garantir a todos o exercício dos direitos culturais. O plano atual, que tinha vigência prevista para o período de 2010 a 2020, foi prorrogado até 2022.
A revista
No artigo História e Resultados do Plano Nacional de Cultura 2010-2020 e o Anseio por um Novo e Aprimorado Plano, que integra a publicação, a historiadora Claudinéli Moreira Ramos traça um histórico da elaboração e do desenvolvimento do Plano Nacional de Cultura (PNC), fazendo uma avaliação geral de suas 53 metas. A publicação traz, ainda, um conjunto de artigos relacionados às experiências de países da América-latina, Ásia e Europa. Em comum, entre outros temas, está a preocupação com a escuta de segmentos artísticos e culturais e da sociedade civil e a atenção à diversidade de públicos.
Por fim, com a proposta de apontar desafios das artes e da cultura no Brasil a serem contemplados no próximo PNC, a revista reúne entrevistas com três representantes do poder público institucionalizado. Do Legislativo, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e o senador Eduardo Gomes (MDB/TO) apresentam suas visões e análises do PNC 2010-2020 e as expectativas para um novo plano nacional. Pelo Executivo, o secretário especial da Cultura do Ministério do Turismo, Mario Frias, traz seu entendimento do assunto e indica os próximos passos previstos pelo governo federal.
Esta edição da Revista Observatório é a última a ter uma versão impressa. O próximo número, previsto para o segundo semestre de 2021, será integralmente digital, com conteúdo em audiovisual, áudios/podcasts e infográficos.
O caderno
A Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, por sua vez, apresenta o Caderno de Pesquisa n. 1 - A institucionalidade da cultura e as mudanças socioculturais, com os primeiros resultados dos estudos realizados na atual titularidade do antropólogo cultural argentino Néstor García Canclini.
O lançamento, ao vivo on-line, no dia 15 de julho, tem moderação de Martin Grossmann, coordenador acadêmico da cátedra, com a participação de Canclini e os pós-doutorandos Juan Ignacio Brizuela e Sharine Machado Cabral Melo. Selecionados para acompanhar as pesquisas do atual titular da cátedra, os pesquisadores vêm desde o ano passado investigando processos de transformação da cultura e das comunicações contemporâneas, em especial as relações e os desacordos entre a desinstitucionalização do setor e as trajetórias dos movimentos independentes.
No primeiro caderno, Brizuela e Sharine registram os discursos de posse e de recepção desta titularidade, compartilhando resultados parciais e anotações de pesquisa ainda em processo de elaboração. Esta é a proposta dos Cadernos de Pesquisa, uma novidade na cátedra, para possibilitar trocas e debates que possam impactar no desenvolvimento final da investigação.
julho 9, 2021
Cursos de Férias Julho 2021 na EAV Parque Lage
Durante o mês de julho, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage - referência na América Latina no desenvolvimento de experimentações artísticas e pedagogias inovadoras - oferecerá mais de 20 cursos livres on-line, de curta duração, voltados a pessoas interessadas em se aproximar ou aprofundar conhecimentos e práticas em artes visuais. Com foco em arte contemporânea e recortes temáticos variados que investigam múltiplas linguagens, os cursos (práticos ou teóricos) têm duração de quatro a oito aulas.
A EAV - como uma escola que responde ao seu tempo, forma e aprende nas suas relações sociais com o entorno e a floresta - toma a arte como uma importante ferramenta de construção de sentido para pensar a atualidade em suas dimensões estéticas, sociais e políticas.
CURSOS
>>> Introdução à videoarte, com Marcos Bonisson
06 a 27 de julho. Terças, de 19h às 21h. R$ 380,00
SOBRE
O curso apresenta um núcleo de conhecimento histórico e procedimentos utilizados por artistas brasileiros e internacionais que trabalham com videoarte – como imagem em movimento, cinema de artista, vídeo-instalação, meta-documentários, filmes experimentais – desde as vanguardas do início do século XX até os dias atuais. Em sentido prático, as aulas objetivam um trabalho de curta duração para o final do curso a partir de exercícios específicos durante os quatro encontros propostos.
CONTEÚDO
Este curso introdutório pretende compartilhar conhecimentos sobre diferentes possibilidades do trabalho em Videoarte no campo ampliado das linguagens visuais e seus múltiplos suportes.
>>> Exposições como meio, com Sonia Salcedo Del Castillo
06 a 27 de julho. Terças, de 17h às 19h. R$ 420,00
SOBRE
O curso promove uma reflexão sobre as exposições de arte enquanto meio da prática e do discurso da experiência artística, estimulando um ensaio expositivo coletivo como trabalho final.
CONTEÚDO
Partindo da modernidade, as exposições deixam de ser uma manifestação lateral de novas proposições artísticas para se traduzir em uma prática do discurso da experiência artística. Um panorama da expografia da arte do século XX – passando por considerações acerca do lugar expositivo como meio e projeto artístico –, que apresenta diferentes relações entre arte, espaço e montagem, indicando à compreensão das exposições em seus aspectos mais gerais e, assim, seu papel determinante na visualidade contemporânea. Mediante mostras exemplares, aborda diferentes relações entre arte, espaço e montagem, coloca em debate o papel das exposições na contemporaneidade com explanação teórica e apresenta imagens exemplares como conteúdo reflexivo e criativo para o exercício de ensaio expositivo.
>>> Arte Brasileira - passagens e permanências, com Paulo Couto
06 a 29 de julho. Terças e quintas, de 19h às 22h. R$ 350,00
SOBRE
A arte brasileira é marcada pela inexistência de um período clássico. Afora a presença de um Barroco pujante e as pinturas de viagens com caráter etnográfico, é com a arte acadêmica que se inaugura a prática educativa e profissional institucionalizada da arte no país no século XIX. Em seguida, é com a vanguarda modernista de 1922 que surge um campo artístico autônomo onde a busca por originalidade e autoria são perseguidas por artistas com perfil independente para construir uma cultura e uma identidade brasileira. Com a arte concreta e o abstracionismo informal, em meados do século XX, o campo artístico se complexifica e surgem novas maneiras de representar um ideário cultural moderno através da abstração. O neoconcretismo, então, aparece como uma renovação nos modos de relação sensorial entre as obras e os espectadores. As Novas Tendências e a Nova Objetividade Brasileira introduzem no cenário brasileiro os modos poéticos de criação da arte conceitual, a partir da urgência política que se instaura no Brasil nesse momento. A Arte Afro Brasileira constitui um empreendimento fundamental para a elaboração de um repertório moderno e contemporâneo com uma profunda densidade conceitual sobre a história do Brasil. O estudo da arte das sociedades indígenas não só revela como seus conteúdos ocupam as operações conceituais dos estilos hegemônicos, como propiciam atualizações teóricas no campo estético mais ampliado a partir do reconhecimento dos efeitos sensoriais dessas manifestações por si próprias.
CONTEÚDO
Os aspectos históricos da arte das sociedades indígenas, do Barroco, da Arte Acadêmica, do Modernismo de 1922, da Abstração Informal, do Concretismo e do Neoconcretismo, da Arte Afro Brasileira, das Novas Tendências, da Nova Objetividade e do momento atual da arte contemporânea serão introduzidos a partir das teorias centrais das/dos críticas/críticos brasileiras e brasileiros que contribuíram para a narrativa especializada da crítica, da teoria e da história da arte brasileira. Serão feitas associações com artistas, obras, movimentos, e a crítica e a história da arte internacional que foram referências acionadas pelos agentes brasileiros.
>>> Dinâmica das cores - versão intensiva, com Bernardo Magina
06 a 15 de julho. Terças e quintas, de 18h às 21h. R$ 360,00
SOBRE
Curso teórico sobre a dinâmica da cor e sua quarta dimensão: o tempo. Serão analisadas algumas das teorias propostas por artistas – desde Da Vinci até os dias de hoje, com ênfase nos estudos de José Maria Dias da Cruz sobre Cézanne. O curso pretende despertar reflexões sobre o uso da cor para além do círculo cromático tradicional newtoniano. Harmonia e ritmo da cor na criação de paletas.
CONTEÚDO
Os alunos entenderão o porquê dentro do cromatismo cezanneano não são utilizadas nomenclaturas vinculadas ao círculo cromático tradicional, como cores primárias, secundárias, frias, quentes e pastéis para pensar o uso da cor.
Será abordada a capacidade do fenômeno do rompimento do tom, tão explorado por Cézanne, de conferir a dimensão temporal ao estudo da cor. O curso prevê a apresentação de pontos de convergência e divergência de teóricos e artistas como Da Vinci, Newton, Goethe, Albers, Klee, Israel Pedrosa e José Maria Dias da Cruz. Serão exercitadas as dimensões da cor e conceitos como ritmo e harmonia na prática pictórica.
>>> Arqueologia do cotidiano - O acontecimento e o trivial como instrumento de produção em arte, com Fábia Schnoor
06 a 30 de julho. Terças e sextas, de 14h às 16h. R$ 450,00
SOBRE
A partir de referências e exercícios, será proposto ao aluno rever as práticas cotidianas, procurando estranhar o que é comum, perceber os detalhes dos gestos, das relações com os objetos, seus significados afetivos ou inesperados. Cuidar do entorno e do detalhe em um alargamento da experiência da simplicidade. Estar vivo no instante e no ambiente, como recurso de construção poética.
O que nos separa ou nos une do que fazemos? Como nossos artefatos ou objetos, atos ou pequenas escolhas determinam nossos olhares ou nossas construções diárias? Partindo desse estado de atenção como conexão com o meio externo e interno, não só na mente e no corpo, mas na alteridade, no ambiente natural e artificial que nos cerca, seguimos para exercícios que acolham o acaso, o inesperado e também o erro como instrumento de trabalho.
CONTEÚDO
A cada semana serão apresentados e sugeridos referências teóricas, vídeos, trabalhos de pessoas de diferentes áreas do conhecimento para a reflexão, assim como metodologias para desenvolvimento do trabalho. Serão propostos exercícios práticos para serem apresentados na aula seguinte e analisados em grupo.
Cada aluno apresentará um pequeno portfólio ou texto ao final do curso.
>>> Caminhar: prática estética e política e..., com Lucas Icó
08 a 29 de julho. Quintas, de 16h às 18h. R$ 330,00
SOBRE
O curso quer proporcionar, a partir de narrativas, representações visuais, sensibilidades e posicionamentos políticos, um ambiente de investigação do caminhar como prática estético-política, expressiva e inventiva. Vamos abordar o caminhar como modo de localizar-se, relacionar-se e de apresentar ou representar a relação com o lugar. Serão apresentadas as práticas de alguns artistas, coletivos e pesquisadores que trabalham derivas, o deslocamento cotidiano e a ação performática como modo de mergulho na criação estética e no contexto social.
CONTEÚDO
Considerando as especificidades do encontro on-line a partir de diferentes contextos, que desejos de movimento, coletividade e memórias de lugares são suscitados? Vamos partilhar experiências, realizar exercícios individuais e coletivos e acompanhar a produção des alunes. O curso tem por objetivo acompanhar as construções narrativas que emergem da experiência pedestre – assim como das memórias de caminhadas, das caminhadas mentais e em sonhos, e dos pequenos deslocamentos.
>>> Cartografias, redes e práticas de localização, com Cristina Ribas e Lucas Icó
05 a 26 de julho. Segundas, de 17h às 19h. R$ 330,00
SOBRE
O curso quer proporcionar a experimentação de ferramentas e conceitos ao redor da noção da cartografia – como forma contra-colonial de localizar-se, relacionar-se e de apresentar ou representar a relação com o território a partir de narrativas, representações visuais, sensibilidades e posicionamentos políticos. Vamos apresentar conteúdo relacionado à produção cartográfica, artística e de mapas de resistência produzidos nos últimos dez ou quinze anos no Brasil e fora dele por artistas, coletivos e pesquisadores.
Vamos partilhar experiências, realizar exercícios individuais e coletivos e acompanhar a produção dos alunos. O curso tem por objetivo pensar e colocar em prática a cartografia de território e a cartografia subjetiva pensada como forma de expressão, compartilhando ferramentas do desenho, do design, de pesquisa-processo e pesquisa-intervenção. Assim como as especificidades entre cartografia, redes e internet. A cartografia é uma ferramenta para pensar e imaginar relações comunitárias nas suas diferenças, em contraste à concepção do mundo como uma “aldeia global”.
CONTEÚDO
Esta edição do curso tem por objetivo seguir as linhas de trabalho abertas na primeira edição do curso em janeiro de 2020. Vamos retomar a conversa sobre mapeamentos indígenas do território, e uma discussão ao redor do tema cartografia das águas.
>>> História e processos da arte, com Paulo Couto
05 a 28 de julho. Segundas e quartas, de 19h às 22h. R$ 350,00
SOBRE
Este curso, que é introdutório e teórico, realizará a mediação entre as obras de arte, alunas e alunos. O objetivo é construir um olhar qualificado, que seja gerador de observação, apreciação e análise de obras de arte. Será apresentada a história da arte de maneira cronológica e com extrema clareza. Renascimento, Classicismo, Barroco, Modernismo, Arte Contemporânea serão abordados, trazendo à tona como esses momentos foram produzidos pelos artistas, críticos e historiadores. Remontamos como cada estilo dialogou com os outros, fazendo associações entre estes, e visualizando as correspondências nos surgimentos dos movimentos artísticos. A abordagem leva à uma compreensão abrangente e atualizada de todo o percurso da História da Arte, o que viabiliza uma relação bem informada com a arte do presente. O objetivo é chegar ao final do curso com um olhar que proporcione uma relação crítica e intensa com a arte do nosso tempo.
CONTEÚDO
A visualização das transformações no campo da história da arte aparece de forma clara, através de um encadeamento cronológico entre os períodos históricos e do entendimento de como artistas desdobraram estilos anteriores para construir e avançar. Através da compreensão dos fundamentos teóricos elementares, chegamos à compreensão sobre questões estéticas centrais no estudo da arte.
>>> Cor e Forma – Versão intensiva, com Bernardo Magina
05 a 14 de julho. Segundas e quartas, de 18h às 21h. R$ 360,00
SOBRE
Curso prático-teórico que visa capacitar o aluno a compor e estruturar visualmente desenhos e/ou pinturas, ajudando a desenvolver ou aprimorar um pensamento plástico. As aulas terão explanações teóricas sobre princípios de cor e forma e, posteriormente, exercícios serão realizados em aula. Versão reduzida de 4 aulas do curso semestral homônimo pensada como curso intensivo de férias.
CONTEÚDO
Uso dos elementos construtivos da forma na composição, ritmo e harmonização de cores no espaço plástico. Indução cromática e criação de paletas de cor. Integração de elementos gráficos e pictóricos.
Pensado a partir do curso preliminar da Bauhaus ministrado por Johannes Itten, do curso de Teoria da Forma de Paul Klee, do livro Ponto e Linha sobre plano de Wassily Kandinsky, e de teorias da cor derivadas dos estudos de José Maria Dias da Cruz sobre Cézanne.
>>> Luz e cena, com Iza Valente e Rogério Emerson Magalhães
05 a 28 de julho. Segundas e quartas, de 19h às 21h. R$ 450,00
SOBRE
O curso apresenta algumas das inúmeras possibilidades de pensar e criar cenografia e iluminação, assim como a inter-relação entre esses dois segmentos da arte.
CONTEÚDO
Introdução à história da cenografia e iluminação; visita técnica a um teatro (on-line); apresentação de maquinários, equipamentos e materiais pertinentes às montagens; apresentação e análise de projetos artísticos.
O curso abordará os seguintes tópicos:
-A evolução da caixa cênica (principais assuntos históricos relacionados);
- Espaços, equipamentos e materiais de um teatro;
- Apresentação e análise de importantes projetos e profissionais;
- Exercícios práticos de criação;
- Leitura e decupação de um texto teatral para montagem de cenas;
- Criação, desenvolvimento, produção, montagem e desmontagem de um espetáculo.
>>> 4 exercícios sobre o desenho de representação, com Chico Cunha
05 a 26 de julho. Segundas, de 19h às 21h. R$ 380,00
SOBRE
O curso é composto por quatro aulas práticas sobre as questões do desenho. Os exercícios vão abordar noções de perspectiva, escala, equilíbrio, valor tonal, representação, cópia e composição.
CONTEÚDO
Os temas serão separados por aula e abordados em exercícios propostos no começo da aula. Serão usados materiais como: grafite, nanquim e lápis de cor.
>>> Questões pontuais da arte contemporânea, com Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale
05 a 28 de julho. Segundas e quartas, de 19h às 22h. R$ 450,00
SOBRE
O curso pretende promover a reflexão crítica dos processos artísticos contemporâneos de 1969 até os dias atuais.
Para isso, será analisado o contexto nacional e internacional por meio de textos fundamentais do período e da projeção de amplo material iconográfico como imagens, vídeos, filmes referenciais para o entendimento das matrizes teóricas da arte contemporânea.
CONTEÚDO
O curso discute tópicos como a relação entre mídia e arte, a desmaterialização do objeto de arte, o significado do hibridismo, o grupo Fluxus, a questão linguística na obra de Kosuth e o conceitual – tanto no minimalismo quanto na obra de Joseph Beuys, por exemplo.
>>> Fotografia iniciante, com Thiago Barros
06 a 29 de julho. Terças e quintas, de 19h às 21h. R$ 450,00
SOBRE
O curso objetiva o descobrimento do ato fotográfico e seu aprofundamento conceitual como ferramenta artística, explorando as principais técnicas para controle de seus resultados. A partir de encontros com uso de material audiovisual intercalados com vivências práticas será estimulada a formação histórica, articulada com conceitos teóricos e práticos na fotografia.
CONTEÚDO
O curso oferece aos alunos uma imersão no mundo da fotografia, através do descobrimento do ato fotográfico pela formação da imagem e das principais técnicas para controle do resultado. É um curso de iniciação voltado também para aqueles que, mesmo já atuantes, buscam um conhecimento prático e teórico do fazer fotográfico. Serão abordadas questões básicas e primordiais da fotografia, além das abordagens conceituais ligadas à estética da imagem.
>>> Selfie, logo existo, com Paula Borghi e Beatriz Barros
06 a 15 de julho. Terças e quintas, de 17h às 19h. R$ 380,00
SOBRE
"Selfie, logo existo" é um curso ministrado pela curadora Paula Borghi e pela atriz/performer Beatriz Barros, que vêm trabalhando em colaboração no projeto COMO CORPO; o qual integrou o programa público da exposição Hábito-Habitante. Problematizando as nuances que permeiam a linguagem performática, busca-se investigar a presença da selfie sobretudo nos trabalhos de artes visuais. Se nos anos 60 o conceito psicanalítico da self se fez presente nos trabalhos de Lygia Clark, nos anos 2000 a selfie ganha mais duas vogais e sua profusão se dá pelo compartilhamento frenético de "fotografias de si" nas redes sociais. Trata-se de um sintoma do mundo contemporâneo, em que o celular faz-se extensão do corpo humano e a "saturação de si" é construída por filtros digitais. Dando luz a este fenômeno, o curso apresenta um breve recorte da história da arte por meio de trabalhos que se utilizam da selfies e propõe uma série de exercícios práticos que articulem o tema por meio da imagem, da escrita e da performance.
CONTEÚDO
Partindo do cruzamento entre História da arte e práticas performáticas, este é um curso prático/teórico. Apresentando um recorte de trabalhos de arte que desde os anos 70 vêm se utilizando do selfie como linguagem, em um primeiro momento busca-se problematizar esta linguagem como sintoma da fotoperformance. Logo após, o selfie será experienciado no corpo de todas as pessoas da turma por meio de exercícios coletivos e individuais. Dentre os principais assuntos que serão abordados no curso estão: Seria a selfie uma fotoperformance? Uma selfie no Instagram pode ser um trabalho de arte? Como que a dramaturgia colabora para a performatividade do selfie? Seríamos atrizes/atores de nossas próprias vidas? O que é real em um selfie? Qual o limite entre veracidade e ficção? Seria o selfie uma peça de um teatro performativo da vida?
>>> Exposições em nova realidade – pensar e criar exposições em espaços virtuais, com Stella Paiva e Júlia Baker
07 a 28 de julho. Quartas, de 19h às 21h. R$ 380,00
SOBRE
Pensando nas possibilidades e impossibilidades que o cenário da pandemia tem nos colocado e nas novas chamadas públicas que visam o digital, o curso repensa o espaço expositivo a partir do ambiente virtual. O curso propõe uma pesquisa deste novo ambiente: como as exposições são organizadas, como os artistas estão lidando com este novo suporte, os desafios da curadoria e da produção das exposições. O curso buscará, ao decorrer do mês, auxiliar a turma a pensar em possibilidades para a criação de exposições virtuais, a partir da curadoria e produção. Os conteúdos serão abordados de forma expositiva, com exemplos de ferramentas e exposições realizadas. Ao final do curso, a turma poderá apresentar propostas de exposições a serem desenvolvidas em plataformas on-line.
CONTEÚDO
Durante as quatro semanas propostas pelo curso, realizaremos encontros para discutir e apresentar exposições no ambiente virtual. A relação entre curadoria, artista e produção teve que ser alterada durante a pandemia. Apesar de já existirem práticas artísticas voltadas para o ambiente do on-line, a impossibilidade de visitar museus e centros culturais impôs um aceleramento nas investigações e possibilidades do virtual. Afinal, como traduzir uma exposição dentro do “cubo branco” para um espaço bidimensional? A partir de projetos desenvolvidos por instituições e curadorias independentes, iremos investigar o que está sendo feito e os limites do virtual.
>>> Pintura hoje: produção e mapeamento em tempo real, com Gustavo Matos e Bob N
07 a 28 de julho. Quartas, de 19h às 21h. R$ 330,00
SOBRE
O curso tem como objetivo apresentar nomes da pintura contemporânea nacional e internacional que têm se destacado nos últimos anos, situando esses(as) artistas no contexto da História da Arte, bem como nos acontecimentos sócio-culturais da atualidade. O propósito é focar nas produções atuais expostas em galerias e instituições de arte de grandes centros urbanos, tais como Nova York, Berlim, Paris, Londres, Hong Kong, São Paulo, dentre outros. Além das análises dos trabalhos, os professores indicarão sites para pesquisa e publicações relevantes no âmbito da crítica de arte.
CONTEÚDO
Exposição de robusta quantidade de imagens das produções em pintura e eventual material crítico das obras abordadas.
>>> Magia visual: o poder da imagem, com Nadam Guerra
07 a 28 de julho. Quartas, de 19h às 22h. R$ 380,00
SOBRE
Curso pensado para criadores de imagem (artistas, fotógrafos, cenógrafos, cineastas, etc) interessados em autoconhecimento e cura. Faremos uma aproximação prática entre arte contemporânea e xamanismo: Como ler sua produção imagética a partir de uma abordagem mágica-espiritual-pessoal? Como experimentar o poder da imagem? Como intencionalmente criar imagens mágicas?
CONTEÚDO
O mundo é composto de coisas visíveis e invisíveis. O artista, como o xamã, tem a função de fazer a ponte: tornar visível o invisível e criar novos invisíveis a partir da matéria. Com experiências práticas, físicas e visuais, criaremos um campo de aprendizado e sensibilização. Cada participante poderá descobrir em sua própria produção visual um caminho de autoconhecimento e potência de vida, além de entender o inconsciente como fonte infinita de criatividade e cura. No curso serão abordados: os níveis sensorial, convencional e pessoal de reverberação das imagens; a leitura de imagem, o poder do espaço; sólidos platônicos, o poder da forma; sensação e sentido, o poder das cores; a presença do ausente, o poder da imagem e a emanação e canalização, usando o inconsciente na criação artística. Seremos inspirados por antigas e novas tradições como tarot, alquimia, xamanismo, linguagem de luz, magia do caos.
>>> Experiências gráficas: narrativas cotidianas, com Bia Amaral e Giodana Holanda
08 a 29 de julho. Quintas, de 18h às 20h. R$ 380,00
SOBRE
O curso pretende explorar narrativas do cotidiano no contexto atual e criar poéticas através de experimentos gráficos, utilizando diversos recursos tradicionais e digitais.
CONTEÚDO
Estamos há mais de um ano vivendo uma pandemia que transformou nosso cotidiano. A necessidade de distanciamento social alterou rotinas, relacionamentos, formas de trabalhar e viver. Pretendemos estimular a produção de arte por meio da observação e reflexão sobre as mudanças ocorridas em nosso cotidiano e sobre as incertezas para o futuro próximo, a partir do dia-a-dia de cada um, em casa ou na cidade, identificando elementos de mudança em nossas vidas, por exemplo: afetos, hábitos, a vida digital que se expandiu e tende a se manter no futuro, relações sociais e transformações urbanas.
Para pensarmos algumas dessas questões como forma de arte, iniciaremos levantando um conjunto de palavras que expressem esse momento, e, como suporte para desenvolvimento dos trabalhos, apresentaremos textos de teóricos do cotidiano.
>>> A fotografia brasileira e o modernismo – Fotorreportagem, com Denise Cathilina
06 a 27 de julho. Terças, de 19h às 21h. R$ 330,00
SOBRE
O curso tem como objetivo traçar um panorama da fotografia moderna brasileira entre os anos 1940 e 1960, contextualizando-o na arte moderna brasileira e mundial, estimulando o pensamento crítico sobre a produção desse período. O workshop aborda as origens do modernismo fotográfico no Brasil com ênfase em artistas que atuaram em reportagens fotográficas e na fotografia documental.
CONTEÚDO
O curso abordará de forma teórica os seguintes tópicos:
• Pictorialismo no Brasil e movimento Fotoclubista mundial.
• Foto Cine Clube Bandeirante, Fotoptica. As mulheres fotógrafas pertencentes à escola paulista de fotografia.
• Revista Cruzeiro e Revista Manchete. Amilcar de Castro e reforma gráfica do Jornal do Brasil. Associação Brasileira e Arte Fotográfica (ABAF).
•Thomas Farkas: Do Foto Cine Clube Bandeirante à Caravana Farkas. Os fotógrafos Jean Manzon e José Medeiros.
>>> Antotipo – Fotografia natural, com Denise Cathilina
08 a 29 de julho. Quintas, de 10h às 13h. R$ 380,00
SOBRE
Antotipo (anthotype) é uma impressão de clorofila. Uma técnica fotográfica com origem no século XIX com uso de vegetais, flores e frutas como substância fotossensível. É totalmente natural e exige o tempo da natureza. Não há, nesta técnica, uso de elementos químicos – apenas plantas e revelação à luz do sol. Desde os anos 1970, o antotipo vem sendo utilizado por artistas visuais e educadores. Este processo, que é baseado na pesquisa de materiais, observação, paciência e gosto pela experimentação, resulta em imagens delicadas e fugazes. Neste fazer fotográfico, o caminho para obtenção da imagem é tão importante quanto o resultado final. O objetivo do curso é investigar os possíveis desdobramentos dessa técnica na arte contemporânea.
CONTEÚDO
Introdução às técnicas fotográficas históricas: a inversão no século XIX e os fotógrafos pictorialistas. Apresentação de artistas que utilizam a técnica na arte contemporânea. O negativo: preparando a matriz para impressão. Apresentação de lista de materiais e bibliografia comentada. Emulsionamento e impressão. A análise dos trabalhos.
>>> Tópicos de curadoria e montagem de eventos de arte, com Fernando Cocchiarale e Ivan Pascarelli
08 a 29 de julho. Quintas, de 19h às 21h. R$ 400,00
SOBRE
A partir de debates, pesquisas e experiências práticas, este curso pretende apresentar ao público interessado etapas fundamentais da curadoria e da conceituação espacial do projeto de montagem de eventos de arte. Não é, portanto, um curso de especialização, mas de introdução às principais etapas do trabalho curatorial. O curso tem um caráter dinâmico e possibilita que todos dialoguem e compartilhem suas experiências – sejam alunos(as), professores ou convidados(as) como designers, iluminadores e produtores.
CONTEÚDO
Todos os encontros serão acompanhados de projeções de imagens, contendo vasto acervo de fotos realizadas pelos professores, nos últimos trinta anos, em diferentes instituições culturais do país. Além disso, serão compartilhadas as imagens de acervo dos(as) palestrantes convidados(as).
>>> Creativity Masterclass II – Mistério e Espanto, com Charles Watson
15 a 17 de julho. Quintas, sextas e sábados, de 19:30h às 22:30h. R$ 480,00
SOBRE
Ao contrário do que se pensa, a criatividade não é tão natural ou fácil como muitos livros de autoajuda nos fazem acreditar. "Natural" para nossos cérebros é seguir o caminho de menor resistência, usando uma quantidade mínima de energia para o máximo de retorno esperado. A natureza é econômica. Afinal, por que gastar mais energia procurando uma nova solução quando uma antiga e familiar funciona tão bem quanto? Quando é dada a opção, tendemos a escolher as vias neurais mais percorridas. Existe um lugar, na fronteira do possível, para onde as pessoas criativas costumam ir. É um lugar fértil, mas geralmente solitário e até perigoso, onde somos obrigados a deixar nossas certezas de lado. Muitas vezes percebemos que é arriscado e hesitamos em ir – mas as recompensas, embora raras, são riquíssimas.
CONTEÚDO
Amplamente ilustrada com textos, imagens e entrevistas, a Creativity MasterClass II / Mistério e Espanto examina essa fronteira, traçando uma relação entre altos níveis de motivação e desempenho criativo otimizado. A partir de um repertório de 10 temas disponíveis neste módulo, as palestras que integram os 4 dias de encontro são escolhidas de acordo com as particularidades do grupo. Ao todo, são 8 Creativity MasterClasses independentes e complementares, que fazem parte da pesquisa interdisciplinar do educador britânico Charles Watson. Podem ser feitas isoladamente ou na ordem de interesse de cada participante.
>>> Manual de instruções para perder-se numa floresta, com Patricia Alves Dias
10 a 31 de julho. Sábados, de 11h às 13h. R$ 380,00
SOBRE
Walter Benjamin nos ensina que "saber orientar-se numa cidade não significa muito. No entanto, perder-se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer instrução.” A ideia é produzir exercícios experimentais de imagem em movimento com as crianças do grupo. Serão realizados 04 encontros-passeio [virtuais] na natureza – Floresta da EAV ou outros biomas. Em tempo real, uma câmera subjetiva guiará as crianças numa experiência de (re)viver o contato com a Natureza de forma remota, numa experiência de brincar coletivo e espontâneo. Ao fim de cada encontro, as crianças produzirão obras experimentais de imagem em movimento ou brincadeiras óticas com ou sem o uso de dispositivos eletrônicos. O curso dá continuidade às ações do parquinho lage, que aconteceram presencialmente na Escola de Artes Visuais do Parque Lage até março de 2020.
CONTEÚDO
Para além das dificuldades impostas nos tempos da contemporaneidade, o Manual de Instrução para se perder em uma Floresta aposta nas práticas do brincar das crianças e na sua capacidade de reinvenção e resiliência. Brincar na floresta é ao mesmo tempo conteúdo e dispositivo da experiência, em que o processo se impõe mais do que qualquer produto. A ideia é convidar a criança para experimentar a escuta e o olhar para e com natureza e seus pares, criando experimentos curtos de imagem e movimento.
Primeiro Ciclo de Aulas Plataforma - Inscrições
Projeto online para formação na área cultural e compartilhamento de conteúdos abre inscrições até 20 de julho para primeiro ciclo de aulas
Um ambiente para promover o compartilhamento de conhecimento através de cursos, conteúdos e divulgação de projetos, espaços culturais, artistas e agentes da cultura. O Plataforma, projeto executado através do Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, é uma criação da produtora e da curadora Jaqueline Beltrame, a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. “A busca do Plataforma é construir permanentemente ações, através de aulas e de outras formas de compartilhamento, que propaguem os conhecimentos mais diversos do setor cultural. Em seu lançamento, buscamos fomentar o sistema das Artes Visuais no Rio Grande do Sul, através de dois pilares que se relacionam: formação e compartilhamento de conteúdos", declara Jaqueline.
Até 20 de julho de 2021, estão abertas as inscrições gratuitas do primeiro Ciclo de Aulas Plataforma, focado nas artes visuais. Para a formação do grupo de ministrantes Jaqueline contou com a colaboração de Gabriela Motta e na produção do projeto com Nicole Quines. A seleção de conteúdos, outra área importante do Plataforma, foi construída pelas três. Planejado como uma atividade de formação online, o primeiro ciclo de aulas contempla todas as etapas de uma exposição de grande porte, passando pela curadoria, produção artística, ação educativa, expografia, produção executiva e também aspectos do mercado no qual se insere, abordando questões de direitos autorais, mercado de arte e gestão de espaços independentes, que serão os temas dos 11 encontros do ciclo.
O Ciclo foi pensado para instrumentalizar artistas, curadores, produtores, gestores, advogados, educadores e pesquisadores interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre esses campos. As aulas contam com profissionais com larga experiência em suas áreas de atuação, o que permitirá oferecer aos alunos uma consistente formação teórica, porém, baseada na prática desses profissionais que vêm atuando em grandes instituições e projetos de arte no Brasil e exterior.
Integram a lista de ministrantes a curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais Gabriela Motta, o curador e pesquisador em arte contemporânea Bernardo José de Souza, a artista, curadora e pesquisadora Mônica Hoff, o arquiteto e urbanista Tiago Guimarães, o artista visual Rommulo Vieira da Conceição, a educadora e pesquisadora Gleyce Kelly Heitor, a artista visual e performer Andressa Cantergiani, a gestora cultural, professora e pesquisadora Ana Letícia Fialho, a advogada atuante na área do direito de entretenimento, direito autoral e propriedade intelectual Patrícia Goulart, e Jaqueline, graduada em Artes Plásticas pela UFRGS, uma das sócias fundadoras, Diretora, Coordenadora de Produção e Curadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira. Há mais de duas décadas realizando projetos de cinema e artes visuais entre outras áreas da cultura, desde 2019 Jaqueline se dedica ao ensino também. “O Ciclo de Aulas completo totaliza 27 horas/aula, significando uma robusta formação na área, além de fornecer certificação para os alunos”, revela.
Os encontros ocorrem às segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30, a partir de 2 de agosto (confira a programação completa abaixo) via Zoom. As inscrições, abertas até 20 de julho, através de preenchimento de formulário https://forms.gle/525d7V5iAnnVKNoEA contam com 30 vagas, sendo no mínimo 10 reservadas para pessoas negras, indígenas, trans, com visto humanitário/refugiados, em situação de vulnerabilidade social e idosas. A seleção irá considerar texto de interesse, o qual será enviado no formulário de inscrição. Embora as aulas sejam online, este primeiro Ciclo de Aulas, gratuito, será destinado a residentes do Rio Grande do Sul. Esta oferta justifica-se uma vez que os recursos para realização do mesmo são provenientes do Edital Criação e Formação - Diversidade das Culturas, realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/2020, realizado no RS.
Encerrando a programação de lançamento, uma Aula Aberta de Produção Executiva de Exposições, ministrada por Jaqueline e contará com Tradução Simultânea em LIBRAS (data e inscrições serão divulgadas em breve). O conteúdo também será disponibilizado em áudio em formato podcast, podendo ser acessado pelo site do projeto, ampliando a acessibilidade do conteúdo.
Primeiro Ciclo de Aulas Plataforma
Inscrições: de 6 julho a 20 julho
Informe aos selecionados: 23 julho
Ciclo de Aulas: de 2 agosto a 3 setembro, segundas e quartas-feiras, das 19h às 21h30
Inscrições gratuitas - O primeiro Ciclo de Aulas é destinado a residentes do RS. Os próximos cursos terão vagas abertas para interessados de qualquer região.
30 vagas, sendo no mínimo 10 reservadas para pessoas negras, indígenas, trans, com visto humanitário/refugiados, em situação de vulnerabilidade social e idosas.
Programa
02/08 – Aula Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política, ministrada por Gabriela Motta
04/08 – Aula Pensamento curatorial contemporâneo: relações políticas entre os corpos, o espaço e o tempo, ministrada por Bernardo José de Souza
09/08 – Aula Curadoria > Curadoria Educativa > Educação: uma relação em construção, ministrada por Mônica Hoff
11/08 – Aula Desenho de exposição como negociação, ministrada por Tiago Guimarães
16/08 – Aula Produção Executiva de Exposições, ministrada por Jaqueline Beltrame
18/08 – Aula O espaço como processo de criação, ministrada por Rommulo Vieira Conceição
23/08 – Aula Educação como espinha institucional, ministrada por Gleyce Kelly Heitor
25/08 – Aula Espaços autogestionados por artistas: emergências do agora, ministrada Andressa Cantergiani
30/08 – Aula O mercado de arte no Brasil: expansão recente, futuro incerto, ministrada por Ana Letícia Fialho
01/09 – Aula Direitos Autorais nas Artes Visuais, ministrada por Patricia Goulart
03/09 – Aula Encerramento: fechamento do ciclo de aulas, retomando questões de produção e curadoria após o conhecimento de outros tópicos abordados nas aulas, com Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta
EMENTAS
Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política
Ministrada por Gabriela Motta
Data: 02/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
A atividade “Curadoria em artes visuais – conexões entre crítica, estética e política” parte da seguinte afirmação: não há arte, educativo, curadoria, gestão, crítica, sem política.
Em momentos de crise de poder, onde o campo econômico pretende ditar todas as regras do jogo no qual se estruturam nossas concepções humanistas de sociedade, vem à tona a disputa ideológica possível de ser exercida no campo simbólico. Nesse sentido, é nosso objetivo investigar a atividade curatorial desde a sua gênese até questões que a atravessam na atualidade, como os contextos políticos e sociais de cada projeto, a relação com a crítica e as dimensões históricas da curadoria contemporânea.
Ao refletirmos sobre a curadoria em artes visuais em uma perspectiva histórica é possível reconhecer o vínculo entre o desenvolvimento dessa atividade, as transformações ocorridas na própria arte e a institucionalização do circuito de artes visuais.
Sobre a ministrante:
Gabriela Kremer Motta (Pelotas - RS, 1975).
É curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais.
Atualmente, é bolsista PNPD junto ao PPG do Centro de Artes da UFPEL (2016 – 2021).
Doutora em Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte, pela USP (2015), e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005).
Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul.
Entre os projetos de reconhecidas instituições nas quais atuou estão o Prêmio Marcantonio Vilaça CNI-SESI 2019 e 2014; Prêmio IP Capital Partners de Arte – PIPA 2019, 2017 e 2015 e Rumos Itaú Cultural, edições 2017/2018, 2011/2012 e 2008/2009; além de projetos com as instituições MAC – USP, MAC Niterói e Fundação Iberê Camargo.
Em 2010 foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais. De 2008 a 2010, fez parte do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo.
Em 2017, foi responsável pela concepção do Seminário Curadoria Em Artes Visuais – Um Panorama Histórico e Prospectivo. Este projeto, desenvolvido em parceria com Fernanda Albuquerque, foi realizado no Santander Cultural e contou com a participação de pesquisadores de todo o Brasil.
Como curadora realizou diversas exposições, entre elas as exposições Passatempo (em 2018), da artista Rochelle Costi, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre; A Hora Mágica (em 2018), da artista Letícia Lopes, na galeria Aura, em S.Paulo; Fala, (em 2017), na galeria ECARTA; Acerca (em 2016), da artista Heloisa Crocco, na galeria Gestual; Ocupando Lucas, 21 (em 2015), com artistas da galeria Gestual, 365 (em 2015), da artista Elida Tessler (ao lado de Eduardo Veras), na galeria Bolsa de Arte; CANTOSREV (em 2014), do artista Nelson Felix, no Instituto Ling; Canto Escuro (em 2014), do artista Luiz Roque, no Museu do Trabalho; Um vasto Mundo (em 2014), da artista Romy Pocztaruk, na galeria SIM, em Curitiba; A invenção da Roda (em 2013), da artista Letícia Ramos, no Museu do Trabalho; realizou exposições coletivas em diversas cidades do Brasil como Joinville, Fortaleza, Recife, Belém, São Paulo, entre outras. Integrou o projeto Arte e Identidade Cultural na Indústria, promovido pelo SESI-RS (2007-2008).
É autora do livro "Entre olhares e leituras: uma abordagem da Bienal do Mercosul", publicado pela editora ZOUK. Tem artigos publicados em diversas revistas especializadas e em catálogos sobre arte contemporânea.
Pensamento curatorial contemporâneo: relações políticas entre os corpos, o espaço e o tempo
Ministrada por Bernardo José de Souza
Data: 04/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Intenso debate quanto às formas assumidas pela curadoria contemporânea vem afetando a prática não apenas de curadores, mas também de artistas, críticos e historiadores da arte. A emergência do curador-autor nos anos de 1970 e sua ascensão a uma posição central no sistema das artes nos leva a investigar as possibilidades de expansão e desconstrução da curadoria a partir de dinâmicas de trabalho especulativas, processuais e colaborativas.
Um dos grandes desafios para o curador contemporâneo é trazer a publico em um mesmo espaço (expositivo, coletivo, urbano, impresso, virtual) obras que constituam em seu conjunto não uma única e exclusiva constelação de sentido, mas que permitam à audiência estabelecer novas relações semânticas como resultado do confronto entre a experiência sensível e sua própria bagagem cultural —quer seja afetiva, critica, política ou histórica. Entretanto, realizar exposições constitui somente uma de suas possíveis atribuições, uma vez que a curadoria tanto se processa na abordagem crítico-temática materializada na escolha de artistas, de suas obras e na consequente distribuição das mesmas no espaço, quanto pode (e deve) desenvolver-se, para além da mera exibição de arte, na forma de ações e programas públicos ou educativos. Neste sentido, a curadoria poderia ser compreendida como um dispositivo para a construção de relações socioculturais que desbordam o espaço expositivo, pois o campo político-geográfico no qual ela ganha corpo; os meios disponíveis para sua realização; a interlocução com artistas, instituições, colecionadores, galeristas, produtores, arquitetos, montadores, designers, jornalistas, entre outros agentes; bem como a produção de textos e publicações; e, finalmente, o contato do público com as obras, são todos elementos e questões a informar, permear e se impor ao pensamento curatorial contemporâneo.
Sobre o ministrante:
Bernardo José de Souza é curador, escreve e investiga arte contemporânea. Entre 2017 e 2019, foi Diretor Artístico da Fundação Iberê Camargo, de onde partiu para estabelecer-se em Madrid como curador independente. Integrou as equipes curatoriais do 19a Bienal de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil (São Paulo, 2015), da 9a Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2013) e foi Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria de Cultura de Porto Alegre entre os anos de 2005 e 2013. Desde então, vem desenvolvendo projetos curatoriais para diversos espaços e instituições, dentre os quais vale destacar as exposições To See What Is Coming, no Largo das Artes (Rio de Janeiro, 2014); a exposição A Mão Negativa, no Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); o Solo Project Através do Espelho, ArtRio (Rio de Janeiro, 2015); a exposição Tudo o que É Sólido Desmancha no Ar, na Galeria Jaqueline Martins (São Paulo, 2015); o programa Crossings and Passages, na Goodman Gallery, (Cidade do Cabo, 2016); a exposição Vivemos na Melhor Cidade da América do Sul, no Átomos (Rio de Janeiro, 2016); o programa Arte e Ativismo na América Latina — Prince Claus Fund/Dutch Ministry of Foreign Affairs, na Despina (Rio de Janeiro, 2016 e 2017); a mostra Unanimous Night, no CAC (Vilnius, 2017); a exposição Intruso, no Salón (Madrid, 2019); e a mostra An Exhibition with artworks by..., no Witte de With Center for Contemporary Art, in Rotterdam, Holanda, em 2020.
Curadoria > Curadoria Educativa > Educação: uma relação em construção
Ministrada por Mônica Hoff
Data: 09/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Nas últimas duas décadas vimos surgir no contexto da arte um extraordinário interesse em discutir as relações entre arte e educação desde a prática curatorial. Este entusiasmo que, em alguns debates é situado no guarda-chuva do fenômeno educational turn –ou virada educativa nas práticas artísticas e curatoriais contemporâneas– pode ser observado através do incremento dos departamentos educativos de museus e instituições culturais; também do surgimento e popularização da curadoria pedagógica e da participação de artistas em projetos educativos; bem como da criação de escolas, simpósios, workshops e aulas desenhados como programas artísticos e/ou curatoriais. Isto que, para um certo grupo de pesquisadores, consistiu numa espécie de excesso de pedagogização, para outres, no entanto, se apresentou como uma renovada necessidade de mediação da arte.
A presente aula abordará aspectos teóricos e históricos que entrelaçam tais práticas com o intuito de debatermos sobre os elementos conceituais, operativos e contextuais que compõem a criação de um projeto e/ou programa educativo no contexto da arte, seja ele de caráter institucional ou não.
Além da aula, a ministrante fornecerá ao grupo participante acesso a arquivo online de textos e publicações sobre o tema.
Sobre a ministrante:
Mônica Hoff (Porto Alegre, 1979) é artista, curadora e pesquisadora. Doutora em Processos Artísticos Contemporâneos, pelo PPGAV/UDESC (2019), com pesquisa sobre artists-run art schools; e mestre em Artes Visuais, na linha de História, Teoria e Crítica de Arte, pelo PPGAV/UFRGS (2014), com pesquisa sobre o fenômeno educational turn e o contexto de arte brasileiro. Ao longo de sua prática no campo das artes, vem investigando as relações entre as práticas curatoriais, artísticas e educativas e como estas contribuem, friccionam e/ou determinam as políticas e pedagogias institucionais.
De 2006 a 2014, coordenou o Programa Educativo da Bienal do Mercosul, atuando também como curadora adjunta na nona edição do evento, em 2013. Dentre os projetos desenvolvidos nos últimos anos estão: Laboratório de Curadoria, Arte e Educação (2014-19), em parceria com a curadora Fernanda Albuquerque; Espaço Embarcação (2016-18), codirigido com Kamilla Nunes, que resultou nos projetos Oficina Pública de Perguntas e La Grupa; Escola Extraordinária (2018), com Kamilla Nunes, Cristina Ribas, Daniela Castro e Fábio Tremonte; Corazón Pulmones Hígado (2019-20), exposição co-curada com Andrea Pacheco no Centro de Residencias Artísticas do Matadero Madrid; e Corpo que vibra (2020), exposição virtual e investigação sobre a obra da artista Mara Alvares. Atualmente, desenvolve, em colaboração com o artista Fabio Tremonte, o projeto pedagogia em público; coordena, ao lado de Jessica Gogan, grupo de estudos em pedagogias experimentais, coletividades e outras institucionalidades; atua como pesquisadora convidada no projeto Escuela Desnuda, do arquiteto e artista venezuelano Miguel Braceli; e como ativadora pedagógica, da segunda edição de MUFF, organizado pelo Centro de Fotografía de Montevidéu. Prepara para agosto e setembro de 2021, junto a Eva Posas, Ni apocalipsis ni paraiso: meditaciones en el umbral, programa da segunda edição de Materia Abierta, na Cidade do México.
Co-organizou as publicações Pedagogia no Campo Expandido, com Pablo Helguera (2011); A Nuvem e Manual para curiosos, ambos com Sofía Hernandez Chong Cuy (2013); e a versão em português de Tijuana Maid, novela escrita pela artista norte-americana Martha Rosler nos anos 70, com Regina Melim (2018).
Nos últimos anos vem colaborando em projetos e publicações organizados por instituições como Matadero Madrid, Liverpool Biennial, Bienal de Cuenca, Colección Cisneros, New Museum/NY, De Appel Arts Centre, NC-Arte, Alumnos 47, Museu de Arte do Rio (MAR), Escuela de Garaje - Laagencia, 32a Bienal de São Paulo, MASP, Fondazione Antonio Ratti, FelipaManuela, Museo Thyssen-Bornemisza, Museo Reina Sofía, MACBA/BCN, MALBA, Parque Lage, CasaMario, TEOR/ética. MUAC, Bienal FEMSA, Itau Cultural, Piso 16, entre outras.
Desenho de exposição como negociação
Ministrada por Tiago Guimarães
Data: 11/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Através da apresentação de um panorama da produção do arquiteto Tiago Guimarães, o encontro pretende articular de maneira introdutória questões técnicas e conceituais dentro da prática projetual em expografia. Cabe ao profissional responsável pela concepção dos desenhos de exposição um trabalho de coordenação de diversas demandas. Instituição, curadoria e artistas são peças de um quebra-cabeça maior que precisa ser considerado na materialização de um ambiente expositivo. Entra assim a noção de negociação como um exercício de escuta, ponderação e produção de respostas formais. Por fim, entende-se o desenho de exposição como um processo criativo de caráter coletivo onde os papéis a priori definidos podem se confundir em direção a um resultado.
Sobre o ministrante:
Tiago Guimarães (1980, Fortaleza, CE). Vive e trabalha em São Paulo.
É arquiteto e urbanista (Universidade Federal do Ceará) e técnico em dança (Centro Paula Souza - Etec de Artes). Fez parte do Estúdio Risco entre 2007 e 2019, onde desenvolveu projetos de expografia para mostras de arte, além de outras atividades. Desde 2009, colabora com a arquiteta Marta Bogéa no desenho de exposições.
Atuou em mostras como 36o. Panorama da Arte - Sertão (Mam de São Paulo, 2019), Egito sob o olhar de Napoleão (Itaú Cultural, 2019), A queda do céu (Caixa Cultural de Brasília, 2019), Arte-Veículo (Sesc Pompeia, 2018), 29a Bienal de São Paulo (Fundação Bienal, 2010), entre outras.
Produção Executiva de Exposições
Ministrada por Jaqueline Beltrame
Data: 16/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Com a expansão do mercado de artes visuais no Brasil, cada vez mais a formação na área de faz necessária. O curso Produção Executiva em Artes Visuais, ministrado por Jaqueline Beltrame, aborda as diversas etapas de realização de exposições, visando capacitar profissionais da área. Dentre os tópicos abordados, estão a relação entre curadoria e produção, como montar o orçamento de uma exposição, negociação de empréstimo de obras, seguro, transporte especializado, produção local de obras para exposição, equipe e fornecedores, documentação diversa como Loan Form, Facility Report, Apólice de Seguro; expografia, luminotécnica, especificidades de montagem de vídeo instalações, entre outras atividades que envolvem a produção profissional de exposições de grande porte.
Sobre a ministrante:
Jaqueline Beltrame (Porto Alegre – RS) é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É sócia fundadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, festival do qual também é diretora, curadora e produtora.
Há mais de duas décadas realiza projetos de cinema e artes visuais; tendo atuado como Produtora Executiva da Fundação Iberê Camargo, de diversas edições da Bienal do Mercosul, além de produzir exposições e projetos em instituições culturais.
É produtora executiva de longas e curtas metragens, tendo filmes exibidos em festivais nacionais e internacionais como Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Cinema de Gramado, Mostra Internacional de Cinema de SP, Berlinale, Sundance e Rotterdam. Participou do ARSENAL / LIVING ARCHIVE, residência curatorial em Berlim na qual pesquisou e programou obras do acervo do Arsenal – Institut for Film and Video Art.
Criou o projeto Plataforma a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. Para o Ciclo de Aulas Plataforma, realizado no lançamento do projeto, dividiu com Gabriela Motta a formação do grupo de ministrantes e conteúdos, e com Nicole Quines a produção do projeto.
O espaço como processo de criação
ministrada por Rommulo Vieira Conceição
Data: 18/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
A aula trata da produção dos trabalhos desenvolvidos pelo artista Rommulo Vieira Conceição a partir da visão do próprio artista. Serão abordados conceitos de espaço a partir das visões de físicas de Jammer (1993), Massey (2008) e Certeau (2014) e as relações desses conceitos com os trabalhos construídos no período entre 2000 e hoje.
Sobre o ministrante:
Rommulo Vieira Conceição é artista visual que trabalha com diversos meios, como a instalação, os objetos, a escultura, o desenho e a fotografia, explorando as sutilezas de percepção do espaço na contemporaneidade e as relações do homem contemporâneo no mundo atual. Nasceu em 1968, em Salvador- Bahia, onde começou seus estudos em artes em 1983, sob a orientação da artista Célia Prata, na Oficina de Artes Plásticas da Escola Técnica Federal da Bahia. Desde 2000 reside em Porto Alegre (RS) onde desenvolveu seu mestrado em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005 – 2007) e teve orientação artística de Jailton Moreira, no Espaço Torreão (2000 – 2003). Desde 1998 vem realizando exposições individuais e coletivas, e residências artísticas no Brasil, na Argentina, na Austrália, no Japão e na Finlândia. Em 2006 participou da 3a Edição do Rumos Itaú Cultural com o trabalho Quarto-Cozinha (2005-2006) no qual sobrepôs um quarto e uma cozinha, ambos totalmente operacionais. Em 2009 realizou uma exposição individual em Ekenäs, na Finlândia, onde iniciou uma série de desenhos monocromáticos, ainda em desenvolvimento. Em 2011 participou da 8a Bienal do MERCOSUL, no mesmo ano em que participou da exposição Agora/Ágora, no Santander Cultural de Porto Alegre, com o trabalho SuperCinema, onde construiu uma sobreposição de um cinema e um supermercado, ambos no mesmo local e totalmente operacionais e que nucleou toda a mostra, de elenco internacional. Em 2016 participou da exposição coletiva “Territórios: artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca” na Pinacoteca de São Paulo. Em 2017 participou da exposição “Axé Bahia: the power of art in afro-brazilian metropolis” no Fowler Museum, em Los Angeles. Entre os anos 2009 e 2010 fez parte do grupo “Pessoal” envolvendo dois artistas Chilenos e uma artista Argentina. Em 2015 participou da 10a Bienal do MERCOSUL. Em 2021 abre uma exposição individual no Instituto Inhotim (Brumadinho-MG-Brasil) e participa da exposição “Casa Carioca” no Museu de Arte do Rio de Janeiro. Ganhou alguns prêmios, dentre os quais Rumos Itaú Cultural (2006), 1o Prêmio FUNARTE de Produção em Artes (2008/2009), Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012 – Galerias de São Paulo (2012) e Prêmio Aquisição Marcantônio Vilaça-FUNARTE (2012). Foi indicado duas vezes ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2010 e 2012) e três vezes ao prêmio PIPA (2010, 2011, 2018). Tem obras em vários acervos públicos, dentre os quais: Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo/USP; Museu Afro Brasil, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Atualmente, mora e trabalha em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Atualmente, é representado pela Galeria Gestual, Porto Alegre.
Educação como espinha institucional
Ministrada por Gleyce Kelly Heitor
Data: 23/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Nesta aula, iremos refletir e debater sobre as práticas de mediação e educação no contexto institucional das artes. Serão apresentados conceitos, posições e perspectivas sobre as relações entre mediação cultural e educação, ressaltando diferentes modos de atuar e mapeando os discursos que orientam – ou por vezes estão subjacentes a um conjunto de fazeres.
Sobre a ministrante:
Gleyce Kelly Heitor (Recife, 1982).
Educadora e pesquisadora. Tem licenciatura em História (UFPE) e mestrado em Museologia e Patrimônio (Unirio-Mast). Atualmente é diretora do Núcleo de Cultura e Participação do Instituto Tomie Ohtake - SP. Foi Gerente de Educação e Participação do MAM Rio (2020-2021), coordenadora pedagógica da Elã - Escola Livre de Artes (Galpão Bela Maré - Observatório de Favelas - 2019, 2020 - 2021) e coordenadora de ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2019). Atuou como professora substituta do Bacharelado em Museologia da UFG (2017- 2018), como coordenadora pedagógica nacional do Programa CCBB Educativo Arte e Educação - 2018 (JA.CA Centro de Arte e Tecnologia - 2018) e assessora e coordenadora pedagógica da Escola do Olhar (Museu de Arte do Rio - 2012-2017). Desenvolveu, através de uma bolsa de cooperação internacional, estágio na Diretoria de Mediação e Programação Cultural do Museu do Louvre (2016). Atua no estabelecimento de relações entre os campos da gestão cultural, da arte contemporânea e da educação; nas interfaces entre a museologia e o pensamento social brasileiro e no fortalecimento de vínculos entre a cultura e os movimentos sociais. Colabora, ainda, com a Oficina Francisco Brennand - PE (2021), onde é curadora adjunta do eixo Território; e com a Escola Itaú Cultural - SP, onde é professora do curso Mediação Cultural Contemporânea (2020 e 2021).
Espaços autogestionados por artistas: emergências do agora
Ministrada por Andressa Cantergiani
Data: 25/08, das 19:00 às 21:00
Ementa:
Através da experiência em gestão de espaços autônomos em Porto Alegre, Galeria Península e Bronze residência, pensar nos mecanismos de gestão, produção, ativação, programação e inserção social desses espaços que além de estarem na base do sistemas das artes, são espaços de formação, visibilidade para muitos artistas emergentes, em início de carreira e projeção de futuros. Pensaremos em práticas de experimentação, residências artísticas, programas públicos e grupos de estudos.
Sobre a ministrante:
Andressa Cantergiani é artista visual e performer, vive entre Berlin e Porto Alegre, é doutora em Poéticas Visuais pelo PPGAV-UFRGS, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Graduada em Artes Cênicas pelo DAD/UFRGS. Estudou Performance na UDK- Universidade das Artes em Berlin. Doutorado Sanduíche University of Applied Sciences and Arts- Hoschulle Hanôver - Alemanha. Artista representada da Galeria Mamute, Porto Alegre-Brasil. Gestora da BRONZE Residência e galeria Península em Porto Alegre. Curadora e educadora do PPPP [Programa Público de Performance Península] premiado duas vezes pelo editais #Juntospelacultura FAC ProculturaRS, pelo FUMPROARTE, Atelier Livre Poa e Prêmio Açorianos como melhor Projeto de Divulgação e Inovação Cultural. Premio FUNARTE MINC Brasil Cultura-Lisboa e CDEA- Centro de Cultura Européia e Alemã. Realizou residências, projetos e exposições em diversos espaços em redor do mundo tais como Fundação Iberê Camargo/RS/BR, Brasil, MAC/RS- Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arte Contemporânea Bispo do Rosário/RJ/BR, Residência Terra Una/MG. Residência Insurgências, Berlin/ALE. Possui obras em coleções particulares e acervos do MARGS-RS, MAC-RS e AMARP-RS.
O mercado de arte no Brasil: expansão recente, futuro incerto
Ministrada por Ana Letícia Fialho
Data: 30/08, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Este curso propõe analisar o funcionamento mercado de arte contemporânea no Brasil, suas características, seu desenvolvimento e expansão na última década, seu papel na formação dos valores artísticos, sua relação de interdependência com outras instâncias do sistema da arte, a atuação de seus agentes e seu grau de internacionalização, de forma a compreender as dinâmicas e desafios presentes, assim como as tendências (e incertezas) do futuro do setor.
Sobre a ministrante:
Ana Letícia Fialho é gestora cultural, professora e pesquisadora. Atualmente é assessora da Reitoria da Universidade de São Paulo para a área de Museus. Fez o Pós-Doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, Doutorado em Ciências da Arte e da Linguagem na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais - EHESS/Paris, Mestrado em Gestão Cultural na Universidade de Lyon II e Bacharelado em Direito na UFRGS. Foi Diretora do Departamento de Estratégia Produtiva da Secretaria da Economia da Cultura/Ministério da Cultura de 2016 a 2018, Gerente Executiva e Consultora do Programa Cinema do Brasil entre 2007 e 2019, Consultora em Inteligência Comercial e Coordenadora de Pesquisa do Programa Latitude de 2012 a 2019 e Curadora Executiva do Fórum Permanente de 2007 a 2013. Participou de diversas publicações, entre elas, Sociologia das artes visuais no Brasil (Ed. SENAC, 2012), O valor da obra de arte (Metalivros, 2014); Outras histórias na arte contemporânea (Ed. Paço das Artes, 2016). É co-organizadora, com Leandro Valiati, do Atlas Econômico da Cultura Brasileira (MINC/UFRGS, 2017), finalista ao prêmio Jabuti em 2018.
Direitos Autorais nas Artes Visuais
Ministrada por Patricia Goulart
Data: 01/09 das 19:00 às 21:30
Ementa:
Capacitar os artistas visuais e produtores a planejar e gerir direitos autorais envolvidos na criação, realização, produção e gestão das obras visuais a partir da compreensão dos Direitos de autor: morais e patrimoniais. Serão apresentadas noções de obras protegidas originárias e derivadas, direitos de exibição ao público, reprodução e utilização de obras de terceiros. Principais aspectos das autorizações, licenças e cessões para a circulação de obras e/ou comercialização a partir de casos práticos.
Sobre a ministrante:
Patrícia Goulart é advogada atuante na área do direito de entretenimento, direito autoral e propriedade intelectual.
Atualmente, presta assessoria e consultoria para diversas entidades, empresas e pessoas ligadas às áreas da cultura, tecnologia e comunicação.
Vivência na formatação e realização de projetos nas áreas de tecnologia, audiovisual, cênica, musical, literária e de artes visuais.
Na área audiovisual foi consultora jurídica de mais de 60 obras audiovisuais entre curtas, médias, longas e séries para TV. Atuou na assessoria jurídica de eventos de grande porte como Porto Alegre em Cena, Natal Luz e Festival de Cinema de Gramado. Realizou consultoria para projetos de exposição para Bienal do Mercosul, Livros, projetos multimídia. Ministrou cursos e workshops para o APL Audiovisual/Fundacine, Fluxo – escola de fotografia expandida, TECNA-PUCRS na área de direitos autorais.
Encerramento: fechamento do ciclo
Ministrada por Jaqueline Beltrame e Gabriela Motta
Data: 03/09, das 19:00 às 21:30
Ementa:
Fechamento do ciclo de aulas, retomando questões de produção e curadoria após o conhecimento de outros tópicos abordados ao longo das aulas.
Sobre as ministrantes:
Jaqueline Beltrame (Porto Alegre – RS) é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É sócia fundadora do Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira, festival do qual também é diretora, curadora e produtora.
Há mais de duas décadas realiza projetos de cinema e artes visuais; tendo atuado como Produtora Executiva da Fundação Iberê Camargo, de diversas edições da Bienal do Mercosul, além de produzir exposições e projetos em instituições culturais.
É produtora executiva de longas e curtas metragens, tendo filmes exibidos em festivais nacionais e internacionais como Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival de Cinema de Gramado, Mostra Internacional de Cinema de SP, Berlinale, Sundance e Rotterdam. Participou do ARSENAL / LIVING ARCHIVE, residência curatorial em Berlim na qual pesquisou e programou obras do acervo do Arsenal – Institut for Film and Video Art.
Criou o projeto Plataforma a partir de um desejo de interlocução com profissionais da cultura, compartilhamento de conhecimento e informação, e o cruzamento entre as artes. Para o Ciclo de Aulas Plataforma, realizado no lançamento do projeto, dividiu com Gabriela Motta a formação do grupo de ministrantes e conteúdos, e com Nicole Quines a produção do projeto.
Gabriela Kremer Motta (Pelotas - RS, 1975).
É curadora, crítica e pesquisadora em artes visuais.
Atualmente, é bolsista PNPD junto ao PPG do Centro de Artes da UFPEL (2016 – 2021).
Doutora em Teoria, Ensino e Aprendizagem da Arte, pela USP (2015), e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005).
Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul.
Entre os projetos de reconhecidas instituições nas quais atuou estão o Prêmio Marcantonio Vilaça CNI-SESI 2019 e 2014; Prêmio IP Capital Partners de Arte – PIPA 2019, 2017 e 2015 e Rumos Itaú Cultural, edições 2017/2018, 2011/2012 e 2008/2009; além de projetos com as instituições MAC – USP, MAC Niterói e Fundação Iberê Camargo.
Em 2010 foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais. De 2008 a 2010, fez parte do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo.
Em 2017, foi responsável pela concepção do Seminário Curadoria Em Artes Visuais – Um Panorama Histórico e Prospectivo. Este projeto, desenvolvido em parceria com Fernanda Albuquerque, foi realizado no Santander Cultural e contou com a participação de pesquisadores de todo o Brasil.
Como curadora realizou diversas exposições, entre elas as exposições Passatempo (em 2018), da artista Rochelle Costi, no Museu do Trabalho, em Porto Alegre; A Hora Mágica (em 2018), da artista Letícia Lopes, na galeria Aura, em S.Paulo; Fala, (em 2017), na galeria ECARTA; Acerca (em 2016), da artista Heloisa Crocco, na galeria Gestual; Ocupando Lucas, 21 (em 2015), com artistas da galeria Gestual, 365 (em 2015), da artista Elida Tessler (ao lado de Eduardo Veras), na galeria Bolsa de Arte; CANTOSREV (em 2014), do artista Nelson Felix, no Instituto Ling; Canto Escuro (em 2014), do artista Luiz Roque, no Museu do Trabalho; Um vasto Mundo (em 2014), da artista Romy Pocztaruk, na galeria SIM, em Curitiba; A invenção da Roda (em 2013), da artista Letícia Ramos, no Museu do Trabalho; realizou exposições coletivas em diversas cidades do Brasil como Joinville, Fortaleza, Recife, Belém, São Paulo, entre outras. Integrou o projeto Arte e Identidade Cultural na Indústria, promovido pelo SESI-RS (2007-2008).
É autora do livro "Entre olhares e leituras: uma abordagem da Bienal do Mercosul", publicado pela editora ZOUK. Tem artigos publicados em diversas revistas especializadas e em catálogos sobre arte contemporânea.