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abril 25, 2021
Programas gratuitos de formação na EAV Parque Lage - Inscrições
Escola de Artes Visuais do Parque Lage divulga edital dos programas de formação gratuitos para 2021 - Terceira edição dos concorridos programas chega com uma novidade: pela primeira vez, todos os alunos terão bolsa mensal de permanência
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV Parque Lage) lança, neste dia 19 de abril de 2021, o edital público e a abertura do período de inscrição em dois programas de formação gratuitos, voltados à fundamentação teórica e ao desenvolvimento poético nos campos das artes e da cultura. Os interessados podem se candidatar gratuitamente nos concursos para a terceira edição dos programas de “Formação” e “Formação e Deformação”. Serão ao todo 30 vagas, 15 para cada curso, e o prazo de inscrições vai até o dia 2 de maio de 2021.
Após duas edições que firmaram os programas de Formação e Formação e Deformação da EAV Parque Lage entre os mais concorridos do campo das artes visuais, a edição de 2021 chega com um importante adendo que vai incentivar ainda mais os candidatos. Pela primeira vez, os alunos contarão com uma bolsa mensal de permanência no valor de R$ 300, a ser disponibilizada ao longo dos cursos, que têm a duração de oito meses. O edital público dos dois concursos e os formulários de inscrição estarão disponíveis no site da instituição a partir do dia 19 de abril.
Os dois programas visam fomentar e apoiar a produção artística e discursiva com caráter crítico, experimental e disruptivo. As práticas serão realizadas por meio de encontros virtuais e presenciais periódicos, que devem acontecer em espaços da cidade do Rio de Janeiro ou na própria EAV.
O curso de Formação é voltado a pessoas interessadas em conhecer ou se aproximar do campo da arte, sem necessidade de experiência prévia. O programa será dividido em quatro módulos, com orientação e acompanhamento pedagógico de Camilla Rocha Campos e Natália Nichols, e terminará, após oito meses, com a realização de um projeto coletivo. A seleção será feita a partir de análise do formulário disponível no edital e da carta de intenção dos candidatos.
Já o programa de Formação e Deformação é voltado a artistas que já tenham poéticas em desenvolvimento. A seleção será feita a partir da análise de portfólio dos interessados, que também devem preencher o formulário disponibilizado no edital. Ao final de oito meses de estudos e práticas, sob a orientação da professora Clarissa Diniz e do curador Ulisses Carrilho, os alunos realizarão um projeto de exposição como trabalho de conclusão do curso.
“Com nossos programas gratuitos de Formação e Deformação, queremos contribuir para ampliar o acesso ao campo da arte e da cultura, a partir de novos olhares, vivências e posturas”, destaca Yole Mendonça, diretora da EAV Parque Lage, que aponta a diferença entre os dois cursos: “O de Formação é um curso introdutório e está voltado aos que desejam se aproximar do campo das artes visuais, enquanto o Programa de Formação e Deformação se destina a artistas visuais com poéticas e pesquisas em desenvolvimento”.
Ulisses Carrilho, curador da instituição e idealizador do Formação e Deformação, revela que o programa, em seus dois níveis, “parte de um anseio de pensar alternativas a uma ideia fixa de grade curricular. Pensar formação e deformação é, de alguma maneira, pensar o quão adaptável pode ser esse currículo e quanto o sistema artístico, em franca transformação, está disponível para novos sujeitos e novas formas que os artistas cotidianamente inventam para o mundo”. Carrilho ressalta ainda a importância do acesso gratuito a um ensino de qualidade: “Os programas reafirmam o caráter público da EAV. Não basta ser uma escola pública, é preciso criar acesso para um currículo como esse e para a oportunidade de ser artista, que de alguma maneira ainda é restrita a poucas classes sociais”.
Neste ano, o Programa de Formação e Deformação – que integra o Plano Anual de Atividades da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale – terá como ponto de partida o projeto “Teteia”, que Lygia Pape, professora da EAV na década de 1970, realizou entre anos de 1978 e 1979 na floresta que abriga a escola. “Fazer do programa um processo de imantação, construção e aprendizado coletivos traz desafios que atualizam e potencializam o que entendemos por uma ‘formação de artistas’. Será, decerto, uma experiência singular, de interlocução e muita criação", adianta Clarissa Diniz, que divide a coordenação do programa com Carrilho.
“Uma das estratégias pedagógicas do Programa de Formação é postular de maneira simples e publicamente que arte é um vocabulário e um conjunto de operações que as pessoas devem e podem acessar. O programa é generoso ao oferecer tempo e estrutura mínima para que artistas e não-artistas se aproximem e experimentem com intimidade um campo que por muitos anos vislumbrou exclusividade sistêmica, elitismo social e poder simbólico universal”, afirma Camilla Rocha Campos, coordenadora do Programa de Formação.
As duas primeiras edições dos programas de Formação e Formação e Deformação da EAV Parque Lage aconteceram em 2018 e 2019. Por conta da pandemia de Covid-19, a terceira edição – que aconteceria em 2020 – foi transferida para esse ano. No primeiro trimestre de 2021, entre janeiro e março, a escola realizou também o curso on-line gratuito Pedra e Ar, voltado a artistas com poéticas em desenvolvimento, que teve a relação de 58 candidatos por vagas.
O currículo da edição 2021 dos programas foi elaborado levando em consideração todas as restrições sanitárias impostas, com aulas e práticas desenvolvidas para os meios virtuais*. "A formação de artistas é a vocação da EAV. Neste contexto tão cruel da pandemia, poder dar continuidade a essa vocação é uma alegria imensa”, celebra Diniz.
*Diante das medidas preventivas para a contenção da disseminação e combate ao coronavírus (COVID-19) o cronograma de aulas poderá sofrer ajustes ao longo do ano.
Sobre a EAV Parque Lage
A Escola de Artes Visuais foi criada em 1975, pelo artista Rubens Gerchman, para substituir o Instituto de Belas Artes (IBA). Seu surgimento acontece em plena Guerra Fria na América Latina, durante o período de forte censura e repressão militar no Brasil. A EAV afirma-se historicamente por seu caráter de vanguarda, como marco da não conformidade às fronteiras e categorias, e propõe regularmente perguntas à sociedade por meio da valorização do pensamento artístico.
Alguns exemplos marcantes da história do Parque Lage são a utilização do palacete como sede do governo da cidade de Alecrim em Terra em Transe, dirigido por Glauber Rocha em 1967; e a exposição “Como Vai Você, Geração 80?”, que reuniu 123 jovens artistas de diferentes tendências numa mostra que celebrava a liberdade e o fim do regime militar. O palacete em estilo eclético foi também palco de “Sonhos de uma noite de verão”, clássico shakespeariano, e serviu como locação para Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade.
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage está voltada prioritariamente para o campo das artes visuais contemporâneas, com ênfase em seus aspectos interdisciplinares e transversais. Abrange também outros campos de expressão artística (música, dança, cinema, teatro), assim como a literária, vistos em suas relações com a visualidade. As atividades da EAV contemplam tanto as práticas artísticas como seus fundamentos conceituais.
A EAV Parque Lage configura-se como centro educacional aberto de formação de artistas e profissionais do campo da arte contemporânea. Como referência nacional, com uma consistente imagem no meio da arte, a EAV busca criar mecanismos internos e linhas de atuação externa que permitam um diálogo produtivo com a cidade e com o circuito de arte nacional e internacional. A instituição integra a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do estado do Rio de Janeiro.
INFORMAÇÕES
“FORMAÇÃO” - Programa de introdução às poéticas artísticas
Abertura de inscrições: 19 de abril
Encerramento das inscrições: 2 de maio
Divulgação dos selecionados: 18 de maio
Início das aulas: 27 de maio
Dedicação: Quintas e sextas, das 10h às 12h30 (5h semanais)*
Bolsa Permanência: R$ 300 por mês
“FORMAÇÃO E DEFORMAÇÃO: TETEIA” - Programa de acompanhamento crítico de poéticas artísticas
Abertura das inscrições: 19 de abril
Encerramento das inscrições: 2 de maio
Divulgação dos selecionados: 18 de maio
Início das aulas: 24 de maio
Dedicação: Segundas e quartas, das 17h às 19h30 (5h semanais)*
Bolsa Permanência: R$ 300 por mês
*Diante das medidas preventivas para a contenção da disseminação e combate ao coronavírus (COVID-19) o cronograma de aulas poderá sofrer ajustes ao longo do ano.
EDITAL COMPLETO E INSCRIÇÃO ONLINE
Programas gratuitos de formação e deformação 2021
Série de conversas online Nos tecemos a partir de outras da Terra-Arte
Série de conversas "Nos tecemos a partir de outras", oerganizada pela Terra-Arte, contempla a produção de uma arte radical e seminal por mulheres artistas brasileiras da contemporaneidade.
O programa será presencial online via Zoom, todas as segundas feiras (exceto 26/04), às 17h, com palestras seguidas por conversas com professoras, pesquisadoras, curadoras, e diretoras de centros de artes, mulheres profissionais que ocupam um lugar de distinção e excelência em seus próprios campos de atuação – dentro e fora da academia. Cada uma delas vêm nos oferecer suas leituras sobre a produção de artistas que são objetos de suas pesquisas e/ou curadoria de mostras.
Participam: Bianca Dias, Cláudia Saldanha, Cristiana Tejo, Graça Ramos, Marisa Flórido Cesar, Marta Mestre, Paula Terra-Neale, Sheila Cabo Geraldo, Taisa Palhares, Veronica Stigger, Viviane Matesco
São 10 sessões, caso você perca alguma você poderá assistir o vídeo um outro dia nos próximos 5 dias. Faça a sua inscrição clicando aqui.
PROGRAMAÇÃO
Ciclo de Palestras e Conversas via Zoom, de 12 de abril a 21 de junho de 2021, segundas-feiras, das 17h às 19h
1 . 12/04 Marcia X Claudia Saldanha
Mestre em Artes Visuais pelo Pratt Institute, Nova York; Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes Visuais da UERJ, RJ. É Professora de História da Arte da UERJ. É Diretora do Paço Imperial. De 2008 a 2014 foi Diretora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. De 2003 a 2005 dirigiu a Divisão de Teoria e Pesquisa do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. De 1993 a 2005 dirigiu a Divisão de Artes Visuais do Instituto Municipal de Arte e Cultura – RioArte. Nesse período foi curadora da Galeria Sérgio Porto e da Série Rioarte Vídeo / Arte Contemporânea. Foi curadora de inúmeras mostras, dentre as quais “Márcia X” na Galeria Weisser Elephant, Berlin (2006) e “Márcia X Revista”, Paço Imperial (2005 e 2006).
2 . 19/04 Maria Martins: uma conversa sobre aspectos da obra
Veronica Stigger
Escritora, Crítica de Arte e Professora na Pós-Graduação em Histórias das Artes da FAAP. Possui doutorado em Teoria Crítica da Arte e pesquisas de pós-doutorado junto a Università degli Studi di Roma “La Sapienza”, ao MAC USP e ao Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP. Foi curadora, entre outras, das exposições Maria Martins: metamorfoses e O útero do mundo, ambas no MAM (São Paulo, 2013 e 2016); e, com Eduardo Sterzi, Variações do corpo selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo, no SESC Ipiranga (2015), SESC Araraquara (2016), Weltkulturen Museum (Frankfurt, 2017) e CIAJG (Guimarães, 2019).Com a exposição sobre Maria Martins, angariou o Grande Prêmio da Crítica da APCA e o Prêmio Maria Eugênia Franco, concedido pela ABCA para melhor curadoria do ano.
Graça Ramos
Pesquisadora e Curadora. Possui mestrado em Literatura pela Universidade de Brasília e doutorado em História da Arte – Universidade de Barcelona com tese sobre Maria Martins. Autora de ”Maria Martins: escultora dos trópicos” 1ªed.(2009). Possui livros teóricos em literatura infanto-juvenil e foi responsável pelo blog A pequena leitora, publicado em O Globo digital,dedicado a esse segmento.
3 . 03/05 Mário Pedrosa e as Lygias: Clark e Pape Paula Terra-Neale
Historiadora de Arte (Doutora em História e Teoria da Arte, Essex University e Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio, postdoc EBA UFRJ), pesquisadora e curadora independente, lançou sua plataforma e espaço de projetos sem fins lucrativos Terra-Arte, na Inglaterra, de onde trabalha com artistas contemporâneos/as internacionais e desenvolve programas de redes e mentoreamento com artistas e pesquisadoras mulheres. Trabalhou com diversas instituições culturais como o British Council, The National Trust, The Modern Art Oxford, a Latin American Art Collection da University of Essex e a Casa França-Brasil, e lecionou nos departamentos de História da Arte da UFRJ e Pontifícia Universidade Católica do Rio. Tese de PhD sobre “Modernidade: Hélio Oiticica e Lygia Clark”.
4 . 10/05 Rosana Paulino Sheila Cabo Geraldo
Professora de História e Teoria da Arte na graduação e mestrado na UERJ. Possui doutorado em História (UFF) com pesquisa no DAAD em Berlin. Vem desenvolvendo a pesquisa Arte e História no Brasil Moderno e Contemporâneo, em que discute a produção em história, teoria e crítica de arte e nesse campo publicou entre outros Barrio: a morte da arte como totalidade; Conversa com Anna Bella Geiger; Gravura Contemporânea; Eis o saldo: arte como fotografia. Foi professora convidada da PUC e editora da Revista Concinnitas.
5 . 17/05 Sonia Andrade e Ana Vitória Mussi Marisa Flórido Cesar
Crítica de Arte, Curadora e Professora adjunta do Instituto de Artes da UERJ, dedica-se à pesquisa da arte contemporânea brasileira, destacando projetos e práticas que extrapolam o espaço expositivo convencional. Arquiteta, com mestrado e doutorado em Artes Visuais na UFRJ. Foi curadora responsável pela exposição “Sonia Andrade: retrospectiva 1974-1993” (2013) no Centro de Artes Hélio Oiticica, RJ e das exposições de Ana Vitória Mussi, “Bang” no Oi Futuro e “Imagética” no Paço Imperial (co-curadoria de Adolfo Montejo Navas). Foi organizadora do livro “Ana Vitória Mussi” e é autora de artigos publicados em diversos periódicos e de livros, como Nós, o Outro, o Distante na Arte Contemporânea Brasileira (2014). Entre 2010 e 2013, colaborou como crítica de arte para o jornal O Globo
6 . 24/05 Mira Schendel Taisa Palhares
Curadora independente e Professora de Estética, Dept. Filosofia, Universidade Estadual de Campinas. Possui mestrado e doutorado em Filosofia pela USP. Foi responsável pela mostra ‘Mira Schendel’ (2013/2014) uma parceria da Pinacoteca do Estado e Tate Modern, dentre outras, quando foi pesquisadora e curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Organiza, desde 2016, o ‘Grupo de Estudos em Estética e Teoria da Arte’ (GEETA) no Departamento de Filosofia da Unicamp. É membro do “Centro de Pesquisa em Psicanálise, Estética e Teoria Crítica (CePETC)” do IFCH. Organizou o volume Arte brasileira no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2010), ganhador do Prêmio Jabuti na categoria “Livro didático e paradidático” (2011).
7 . 31/05 Maria Auxiliadora da Silva: para além da arte popular Marta Mestre
Curadora-geral do Centro Internacional das Artes José de Guimarães/CIAJG, Guimarães. Formada em História da Arte e em Cultura e Comunicação, foi curadora no Instituto Inhotim, curadora-assistente no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, curadora-convidada e docente na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. É co-curadora da coleção de ensaios de arte Imago (editora KKYM, Portugal). Escreve regularmente ensaios e textos para instituições, revistas e projetos. Recebeu a bolsa “Laboratório Curatorial/ SPArte”, São Paulo 2012 e “Travel Grant Award / CIMAM”, 2014 e 2019. Participa regularmente em júris de prémios de artes visuais. Desenvolve projetos independentes e pesquisa sobre narração histórica da arte, com ênfase para contra-narrativas da arte contemporânea, arquivos de artistas e movimentos culturais, sociais e políticos.
8 . 07/06 A dimensão do biográfico na arte: Ana Maria Maiolino, Anna Bella Geiger e Brígida Baltar Bianca Dias
Psicanalista, escritora, ensaísta e crítica de arte, atuando no território multidisciplinar e autora do livro “Névoa e Assobio”. Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF. Cursou História da Arte pela FAAP. Graduada em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES. Fundou e coordenou o Núcleo de Investigação em Arte e Psicanálise do Instituto Figueiredo Ferraz – IFF além de vários projetos interdisciplinares, com uma vasta lista de publicações e cursos.
9 . 14/06 A Pedagogia Radical de Celeida Tostes Cristiana Tejo
Curadora Independente e Doutora em Sociologia (UFPE). É Investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e Pesquisadora do Projeto Artistas e Educação Radical na América Latina: Anos 1960/1970. Foi co-curadora do 32º Panorama da Arte Brasileira do MAM – SP, com Cauê Alves, em 2011. Foi Diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães(2007-2009), curadora de Artes Plásticas da Fundação Joaquim Nabuco (2002-2006), Curadora do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2005-2006), Curadora visitante da Torre Malakoff (2003 – 2006) e curadora do 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2004-2005). Foi curadora da Sala Especial de Paulo Bruscky na X Bienal de Havana, co-curou Brazilian Summer Show – Art & the City (Museum Het Domein, Holanda, 2009) com Roel Arkenstein, Futuro do Presente (Itaú Cultural, 2007) com Agnaldo Farias e Art doesn’t deliver us from anything at all (ACC Galerie, Weimar, 2006). Gere o projeto NowHere – trocas e experimentos artísticos com a artista Marilá Dardot, em Lisboa, onde reside.
10 . 21/06 Leticia Parente Viviane Matesco
Professora Adjunta da UFF. Tem Mestrado em História Social da Cultura pela PUC-Rio e Doutorado em Artes Visuais pela UFRJ. Realizou Estágio na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Foi professora e coordenadora da Escola de Artes Visuais /Parque Lage. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em crítica e história da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo e arte, arte brasileira, arte contemporânea, estudos curatoriais em acervos museológicos. Foi co- curadora com Fernando Cocchiarale da mostra “O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira”, Itaú Cultural. Publicou Corpo, imagem e representação (Zahar/2009) e outros. É membro Regular do International Council of Museums (ICOM) e da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP)
Inscrições online a partir de R$30,00
Curso online Papo de artista: acompanhamento processual entre artistas visuais com Débora Bolsoni no Lux
Encontros de acompanhamento para aqueles que iniciaram qualquer tipo de trabalho visual. O título de nossos encontros pretende facilitar a criação de um ambiente em que a espontaneidade possa fazer brotar conteúdos caros a cada um, ainda que estejam em estágio de pouca elaboração.
Os encontros são divididos em duas partes: no início, teremos incursões em obras de diversos artistas contemporâneos contextualizando-as através da leitura de textos da teoria da arte, crítica e também com textos literários sempre buscando recursos para que o participante estabeleça conexões entre as produções contemporâneas e a sua própria.
A segunda parte de cada encontro será destinada à apreciação da produção dos próprios participantes. É nesta prática em grupo de apresentação e discussão de suas ideias, obras e processos e no diálogo com outros artistas que está o foco dos encontros. É uma oportunidade que favorece o amadurecimento do trabalho individual pelo estímulo desafiante e essencial da interlocução com o outro.
Débora Bolsoni é artista plástica, mestre em poéticas visuais pela USP. Entre 2017 e 2019 foi artista residente da École Nationale Supérieure d’Art – Gallerie La Box e da Cité Internationale des Art, ambas na França. Possui obras na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Instituto Figueiredo Ferraz, entre outras coleções públicas e privadas do país e do exterior. Leciona no curso de pós-graduação Práticas Artísticas Contemporâneas na FAAP. Seu trabalho é representado comercialmente pelas galerias Athena Contemporânea (Rio de Janeiro), Superfície (São Paulo) e Bendana-Pinel (Paris). Visite o site
INFORMAÇÕES
datas: 28 de abril, 05, 12, 19 e 26 de maio de 2021
horário: Quartas-feiras, das 15h às 18h
carga horária: 5 encontros de 3h cada / 15h totais
acesso: Utilizamos a plataforma Zoom® para os encontros virtuais; o link para acesso é enviado no dia anterior ao início das aulas. Cadastre gratuitamente pelo site ou baixe o App Zoom.
investimento: R$ 375
vagas limitadas
mais informações: luxespacodearte@gmail.com
pré-inscrição: preencha o formulário online
BOLSAS: Oferecemos três vagas para bolsas de estudo com 100% de desconto, direcionadas para pessoas negras, trans e/ou indígenas, selecionadas através carta de intenção. Para candidatar-se às bolsas sociais, preencha o formulário.
GRAVAÇÕES: As atividades educacionais do Lux são planejadas para serem oferecidas ao vivo, pois a participação e interação dos alunos é de extrema importância. Para os casos de total impossibilidade de comparecimento a algum dos encontros, as gravações serão disponibilizadas para visualização apenas durante o período do curso.
CERTIFICADOS: O Lux Espaço de Arte fornece certificado de participação para todos os cursos online, emitidos após a conclusão do curso.
CANCELAMENTO E DESISTÊNCIAS: Os cursos e demais atividades oferecidos pelo Lux Espaço de Arte têm vagas limitadas, portanto a eventual desistência de uma atividade em andamento prejudicará o espaço e o proponente.
Para solicitar o cancelamento do curso já iniciado, você deve enviar um email para o luxespacodearte@gmail.com. Se ainda não tiver pago a atividade integralmente, você deverá pagar uma multa no valor de 50% das aulas ainda não cursadas. Se já tiver pago a atividade integralmente, você receberá o reembolso de 50% do valor das aulas não cursadas. O prazo para recebimento do reembolso é de até sete (07) dias úteis.
O curso poderá ser cancelado pelo Lux até 24 horas antes de seu início, caso não atinja o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos.
FONTE: Lux Espaço de Arte
abril 24, 2021
Ciclo 1922: modernismos em debate - encontro online promovido pelo IMS, MAC-USP e Pinacoteca
Segundo encontro online do ciclo 1922: modernismos em debate problematiza a questão da identidade
O evento acontece com transmissão ao vivo nos canais de Facebook e YouTube do IMS, do MAC USP e da Pinacoteca de São Paulo
No dia 26 de abril de 2021, segunda-feira, das 18h às 21h15, acontece o segundo encontro do ciclo 1922: modernismos em debate, organizado pelo Instituto Moreira Salles, pelo Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e pela Pinacoteca de São Paulo. Online e gratuito, o ciclo promoverá debates mensais, até dezembro, sobre a Semana de Arte Moderna de 1922. O objetivo é realizar uma revisão crítica da Semana, contextualizando-a historicamente e examinando manifestações consideradas inovadoras em outras partes do país. Todas as atividades serão transmitidas ao vivo nos canais de YouTube e Facebook das três instituições.
O encontro do dia 26 de abril inclui duas mesas com pesquisadores e artistas sobre o tema da identidade no modernismo brasileiro, especialmente relacionado à representação da população afrodescendente e às expressões ditas regionais. A primeira mesa começa às 18h, com a fala do historiador da arte Rafael Cardoso, que questionará o senso comum segundo o qual o movimento modernista teria resgatado a negritude do apagamento cultural. Cardoso discutirá sobretudo a historiografia do modernismo nas décadas de 1930 e 1940.
Em seguida, a artista Val Souza apresentará seu vídeo Lembrança brasileira: uma seleção pitoresca de imagens (2021), com uma visão crítica e comparativa sobre as representações de corpos escravizados realizadas por artistas viajantes no século XIX e as imagens produzidas por artistas modernistas. Das 19h às 19h30, será realizado o debate, com mediação de Renata Bittencourt, coordenadora da área de Educação do IMS.
A segunda mesa inicia às 19h45, com a apresentação de Durval Muniz de Albuquerque Júnior, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O historiador abordará o Movimento Regionalista e Tradicionalista do Recife, discutindo suas relações de aproximação e distanciamento estético e político com o movimento modernista de São Paulo.
Em diálogo, Aldrin Figueiredo, da Universidade Federal do Pará, abordará o modernismo na Amazônia. O historiador analisará como a Semana de 1922 reforçou as formulações de centro e periferia no contexto nacional. Após o encerramento da mesa, das 20h45 às 21h15, haverá um debate com os dois convidados, mediado por Ana Maria Maia, curadora da Pinacoteca.
Mais sobre o ciclo 1922: modernismos em debate
Realizado entre março e dezembro de 2021, de modo online, o ciclo de encontros tem o objetivo de promover uma revisão crítica da Semana de Arte Moderna de 1922. Os debates serão realizados uma vez ao mês e terão a presença de 41 convidades. Participam pesquisadores de diferentes estados, com o objetivo de comparar pontos de vistas, ampliar o conceito de modernismo e discutir as especificidades dos diversos movimentos que despontaram no Brasil entre os anos 1920 e 1940. Além de reunir especialistas em arte moderna, participam artistas contemporâneos, que discutirão o teor ideológico presente na representação de corpos negres e indígenas nas obras do período. O seminário acontece no ano anterior ao do centenário da Semana de Arte Moderna justamente para nutrir as pesquisas das três instituições para 2022, quando todas farão eventos em torno da efeméride. 1922: modernismos em debate é organizado por Ana Gonçalves Magalhães (MAC USP), Fernanda Pitta (Pinacoteca), Heloisa Espada (IMS), Horrana de Kássia Santoz (Pinacoteca), Helouise Costa (MAC USP) e Valéria Piccoli (Pinacoteca).
Programação
Encontro 2 | Identidade como problema
26 de abril, segunda-feira, das 18h às 21h15
mesa 3
18h - 18h30 | A reinvenção da Semana e o mito da descoberta do Brasil, com Rafael Cardoso (Uerj, Freie Universität Berlin)
18h30 - 19h | Lembrança brasileira: uma seleção pitoresca de imagens, com Val Souza (artista, SP-BA)
19h - 19h30 | debate
Mediação: Renata Bittencourt (IMS)
19h30 - 19h45 | intervalo
mesa 4
19h45 - 20h15 | Movimento regionalista e tradicionalista: a seu modo modernista?, com Durval Muniz de Albuquerque Júnior (UFRN)
20h15 - 20h45 | Cromografia de país dual: fronteiras e imagens do modernismo na Amazônia, com Aldrin Figueiredo (UFPA)
20h45 - 21h15 | debate
Mediação: Ana Maria Maia (Pinacoteca)
(As mesas 1 e 2 aconteceram no dia 29 de março)
Atividade gratuita com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais)
Transmissão ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook das três instituições
IMS
youtube.com/imoreirasalles
facebook.com/institutomoreirasalles
MAC USP
youtube.com/macuspvideos
facebook.com/usp.mac
Pinacoteca de São Paulo
youtube.com/pinacotecadesãopaulo
facebook.com/PinacotecaSP
Sobre os debatedores
Rafael Cardoso
Escritor e historiador da arte, autor de diversos livros sobre arte e design no Brasil, sendo o mais recente Modernity in Black and White: Art and Image, Race and Identity in Brazil, 1890-1945 (2021). É membro colaborador do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atua também como pesquisador associado ao Lateinamerika-Institut da Freie Universität Berlin. É membro da AICA Deutschland e da Verband Deutscher Kunsthistoriker.
Val Souza
Artista visual multimídia nascida em São Paulo, vive entre São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Seu trabalho é desenvolvido predominantemente por meio de performances. Sua prática artística é decorrente do estudo da filosofia e dos estudos culturais e é impulsionado pela história e iconografia das mulheres negras. Incorpora fotografia, vídeo e instalação em sua prática artística, que explora continuamente a autoexposição e a subjetividade. Bolsista na 8º edição da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Professor visitante no Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba, professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em História das Universidades Federais de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. É autor de livros como A invenção do Nordeste e outras artes, publicado pela editora Cortez, e Nordestino: invenção do falo (uma história do gênero masculino) e A feira dos mitos: a fabricação do folclore e da cultura popular, ambos pela editora Intermeios.
Aldrin Moura de Figueiredo
Doutor em história, professor da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará e bolsista PQ-CNPq. Foi diretor do Centro de Memória da Amazônia (2013-2017) e publicou, entre outros, Os vândalos do Apocalipse e outras histórias: arte e literatura no Pará dos anos 20 (IAP, 2012).
Próxima datas e temas do ciclo de encontros
31 de maio – Culturas urbanas
28 de junho – O popular como questão
26 de julho – Outras centralidades
30 de agosto – Artes indígenas: apropriação e apagamento
27 de setembro – Fotografia e cinema
25 de outubro – Artes do cotidiano
29 de novembro – Políticas do Modernismo
13 de dezembro – Futuro e passado: legados para o patrimônio
abril 23, 2021
Aula Aberta e MBA em gestão e produção cultural da Candido Mendes/ABGC e MAM Rio
MBA em gestão e produção cultural da Candido Mendes/ABGC curso exclusivo em residência profissional com aulas híbridas no Museu de Arte Moderna do Rio - MAM Rio
Aula Aberta online sobre os "Desafios para a retomada da produção cultural carioca no cenário pós-pandêmico", com o Secretário de Cultura do município do Rio de Janeiro, Marcus Faustini, e o Diretor Executivo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Fábio Szwarcwald, no dia 24 de abril de 2021, sábado, às 10h. Interessados, entre em contato no e-mail: siteabgc@gmail.com.
Estão abertas as inscrições para o curso de MBA em Gestão e Produção Cultural da ABGC/Candido Mendes. O curso começa em abril de 2021 com um grande diferencial. As aulas saíram das salas da Universidade e foram para onde a arte e a cultura acontecem. O curso foi desenhado com exclusividade para acontecer em formato híbrido, com aulas online e futuramente presenciais no Museu de Arte Moderna do Rio - MAM Rio.
Trata-se do Programa Intersaberes que, por meio da parceria entre a Universidade Candido Mendes, a ABGC e espaços culturais de excelência, oferece um modelo de residência profissional que tem o objetivo de proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciar os desafios do cotidiano de museus e centros culturais referenciais.
Essa experiência, aliada ao corpo de professores que reúne além do conhecimento teórico uma prática executiva de destaque, possibilita qualificar os alunos para atuarem nos mais variados segmentos da cultura em seus múltiplos estágios, desde a modelagem e gerenciamento de projetos e grandes eventos à gestão de instituições públicas, privadas e coletivos colaborativos. A Universidade Candido Mendes, em parceria com a ABGC, é pioneira na formação profissional na área da cultura, tendo lançado há 18 anos, o primeiro MBA em Gestão Cultural do país. Desde então, forma anualmente gestores capazes de atuar em todas as áreas da cultura e que vêm se destacando tanto no setor público quanto no privado.
As aulas do MBA em Gestão e Produção Cultural começam em abril de 2021 e serão quinzenais sempre aos sábados no horário das 9h às 18h, para poder receber alunos de outros estados do país. As aulas serão online e síncrona até que haja segurança sanitária para o convívio dos alunos em sala de aula.
MBA em Gestão e Produção Cultural
Pós-Graduação Lato Sensu
Coordenação Acadêmica: Profa. Doutoranda Kátia de Marco
Coordenação de Conteúdo: Profa. Me. Yole Mendonça
Carga horária: 364 horas
Início: abril de 2021
Aulas aos sábados quinzenais: das 9h às 18h.
Local: Plataforma EAD ABGC e o Museu de Arte Moderna do Rio - MAM Rio
Mais Informações: www.abgc.org.br
Telefone: (21) 3543-6489
WhatsApp: (21) 98796-6286
abril 21, 2021
Seminário marca chegada do acervo pessoal do arquiteto Jorge Wilheim ao IAC, São Paulo
IAC – Instituto de Arte Contemporânea promove seminário que marca a chegada do acervo pessoal do arquiteto à instituição
23 de abril de 2021, sexta-feira, das 10h às 12h30, com transmissão pelo YouTube
O seminário “Jorge Wilheim: Tênue Esperança no Vasto Caos" tem como objetivo dar visibilidade às teses sobre o futuro das cidades no século XXI - elaboradas por Wilheim durante a Conferência de Istanbul da ONU nos anos 1990 e aprofundadas em publicação no início dos anos 2000 - e apresentar o pensamento do arquiteto como planejador urbano, tendo como base suas publicações — “O caminho de Istambul” em seu apêndice “Nosso fecundo fim-de-mundo” e “Tênue Esperança no Vasto Caos – Questões do Proto Renascimento do Sec. XXI”.
O debate contará com a participação de interlocutores que vivenciaram com Jorge Wilheim momentos importantes de sua trajetória, são eles: a Profa. Dra. Angélica Alvim, arquiteta e urbanista, diretora da FAU Mackenzie; o economista urbano e assessor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Alberto Paranhos; o arquiteto, urbanista, professor da FAU USP e gestor público, Prof. Dr. Nabil Bonduki; e a filósofa, escritora, Profa. Dra. Olgária Matos, professora de filosofia na USP e na UNIFESP. O seminário será conduzido pelo arquiteto, escritor e Prof. Dr. da FAU USP, Guilherme Wisnik, que assinou a curadoria da exposição “Conversas na Praça: o urbanismo de Jorge Wilheim”, realizada pelo SESC SP na unidade Consolação em 2019. A socióloga Ana Maria Wilheim, filha do arquiteto, fará uma conceitualização do seminário, enquanto a apresentação e boas-vindas aos participantes ficam à cargo de Marilucia Bottallo, diretora técnica do IAC e Raquel Arnaud, presidente da instituição.
O seminário foi concebido pela socióloga e responsável pelo projeto "Legado Jorge Wilheim", Ana Maria Wilheim, em parceria com o Instituto de Arte Contemporânea.
Sobre o acervo pessoal de Jorge Wilheim
O acervo pessoal de Jorge Wilheim foi doado por sua família para o Instituto de Arte Contemporânea para que esse assuma a sua salvaguarda, difusão e disponibilização pública. São aproximadamente 14 mil itens entre documentos pessoais, fotos, livros, estudos, projetos, plantas, desenhos e outros formatos. Só de grandes formatos (plantas, desenhos e projetos de arquitetura) estima-se três mil itens.
Fazem parte do conjunto de documentos, os projetos do Anhembi, do Teatro de Arte Israelita Brasileiro – TAIB, do Centro de Diagnósticos Albert Einstein, o projeto da Nova Augusta (não executado), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, além de inúmeros outros. Antes de ser disponibilizado ao público e para pesquisa, o acervo passará pelos processos museológicos padrão do instituto, contemplando as seguintes etapas: quarentena, higienização e organização, acondicionamento, digitalização, upload para o banco dados e catalogação. A previsão é que o trabalho seja concluído em até quatro anos.
Sobre o IAC
Única instituição no país voltada exclusivamente à preservação de arquivos pessoais de artistas visuais brasileiros, o IAC – Instituto de Arte Contemporânea surgiu em 1997 para a preservação inicial de dois acervos confiados a Raquel Arnaud: Willys de Castro e Sergio Camargo. São 23 anos de credibilidade, incluindo dois Prêmios APCA, em 2006, como melhor iniciativa cultural do ano e em 2021, como melhor atividade cultural na área das artes visuais em 2020. Com sede própria localizada na Av. Dr. Arnaldo desde 2020, o IAC operou até então por meio de parcerias institucionais com a Universidade de São Paulo (2006-2011) e com o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2011-2019).
Se de um lado, com seu potente Núcleo de Documentação e Pesquisa, atende a estudiosos, de outro, o IAC oferece ao público exposições que revelam o processo de trabalho de grandes nomes da arte brasileira, além de cursos, palestras e workshops. Pela interface on-line ainda, pesquisadores de qualquer parte do mundo podem ter acesso ao acervo por meio de seu banco de dados.
Atualmente o acervo conta com mais de 60 mil documentos, dos artistas: Amilcar de Castro, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Sergio Camargo, Sérvulo Esmeraldo e Willys de Castro e do arquiteto Jorge Wilheim. Até o final de 2022, o IAC se prepara para receber os acervos de Antonio Dias, Carmela Gross e Rubem Ludolf.
abril 6, 2021
Creativity Masterclass I / Sol na Barriga, palestra online aberta com Charles Watson
No dia 8 de abril de 2021, às 15h, acontece a Aula Aberta, online e gratuita, que inaugura a A Creativity MasterClass I / Sol na Barriga. O encontro será interativo pelo Zoom, com vagas limitadas, e transmissão no YouTube para os demais interessados.
Será nosso primeiro workshop vespertino, acontecerá em novo horário: de 15h às 18h (horário de Brasília), do dia 15 ao 17 de abril. Uma oportunidade para quem considera a tarde um horário mais confortável dentro de sua rotina, e para quem é residente em outros países e gostaria de acompanhar as palestras do educador Charles Watson.
A maioria das pessoas criativas não está tentando ser criativa, sua criatividade decorre das atitudes que desenvolvem em relação às atividades que trazem verdadeiro significado às suas vidas. É também a razão pela qual são capazes de suportar as dúvidas, o desconforto e os inevitáveis momentos de baixa autoestima que necessariamente acompanham todo tipo de pesquisa criativa.
Investigando fatores culturais, históricos, psicológicos e neurocientíficos, o primeiro da série de 8 módulos apresenta como novas tecnologias de pesquisa nestas áreas estão esclarecendo os mecanismos envolvidos em processos de inovação e pensamento criativo. De natureza interdisciplinar e amplamente ilustrada com textos, imagens e entrevistas, esta MasterClass consiste em 4 palestras de um repertório de 10 temas – escolhidas de acordo com as particularidades do grupo.
Propomos um sistema de lotes com valores progressivos:
1º Lote: 18,75% de desconto / 31 de março a 04 de abril
2º Lote: 12,5% de desconto / 05 a 09 de abril
3º Lote: valor integral / 10 a 15 de abril
Acesse aqui para inscrições ou informações ou, para participar da aula aberta, preencha o formulário. Mais informações: contato@dynamicencounters.com.br / 21-98838-9588
abril 4, 2021
Claudia Saldanha fala sobre Marcia X em Nos tecemos a partir de outras
Nos tecemos a partir de outras: Ciclo de Palestras e Conversas via Zoom com curadoras e pesquisadoras traz Claudia Saldanha para falar sobre Marcia X, com mediação de Paula Terra-Neale. Inscrições online.
12 de abril de 2021, segunda-feira, 17h às 19h
Claudia Saldanha
Mestre em Artes Visuais pelo Pratt Institute, Nova York; Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes Visuais da UERJ, RJ. É Professora de História da Arte da UERJ. É Diretora do Paço Imperial. De 2008 a 2014 foi Diretora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. De 2003 a 2005 dirigiu a Divisão de Teoria e Pesquisa do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. De 1993 a 2005 dirigiu a Divisão de Artes Visuais do Instituto Municipal de Arte e Cultura - RioArte. Nesse período foi curadora da Galeria Sérgio Porto e da Série Rioarte Vídeo / Arte Contemporânea. Foi curadora de inúmeras mostras, dentre as quais "Márcia X" na Galeria Weisser Elephant, Berlin (2006) e "Márcia X Revista", Paço Imperial (2005 e 2006).
Marcia X
Márcia Pinheiro de Oliveira (Rio de Janeiro RJ 1959 - idem 2005). Artista visual. No início dos anos 1980, freqüenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Participa do 3º Salão Nacional das Artes Plásticas e recebe o prêmio de viagem ao país. Em parceria com o poeta e artista Alex Hamburger (1949) realiza várias intervenções e performances. Faz sua primeira exposição individual, Ícones do Gênero Humano, em 1988, no Centro Cultural Cândido Mendes - CCCM, no Rio de Janeiro. Com o escultor Ricardo Ventura (1962), participa entre 2001 e 2003 das mostras coletivas Orlândia, Nova Orlândia e Grande Orlândia - Artistas Abaixo da Linha Vermelha, que mobiliza artistas, curadores e críticos. Está presente na 3ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, 2002, e no ano seguinte na Manifestação Internacional de Performance - MIP, organizada pelo Centro de Estudos e Informação de Arte, em Belo Horizonte.
Verbete da Enciclopédia Itaú Cultural
Fundação Iberê promove uma série de conversas sobre arquitetura de museus, acervo e manutenção
A Fundação Iberê realiza uma série de lives no Instagram sobre arquitetura, manutenção e conservação com características museológicas.
24 de março a 2 de junho de 2021, sempre às quartas-feiras
Ao todo serão seis encontros sobre o funcionamento e rotina em acervos e como são feitas as reparações em construções museológicas. Os bate-papos serão mediados pelo arquiteto e urbanista Lucas Volpatto, responsável pela conservação e manutenção da Fundação Iberê.
Calendário de lives
24 de março | Quarta-feira | 20h
Flávio Kiefer, arquiteto e autor de “Fundação Iberê Camargo – Álvaro Siza”, um livro que documenta e analisa a história do prédio e o papel deste projeto na trajetória de Siza, nas principais correntes do pensamento arquitetônico internacional e seu significado inovador na cultura museológica brasileira.
7 de abril | Quarta-feira | 19h
Gustavo Possamai, responsável pelo acervo da Fundação Iberê.
20 de abril | Terça-feira | 19h
Blanca Brites, historiadora, crítica de arte e curadora independente.
05 de maio | Quarta-feira | 19h
Renata Galbinsk, arquiteta e especialista em Gestão e Prática de Obras de Restauração do Patrimônio Cultural, ex-diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE e ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no Rio Grande do Sul.
19 de maio | Quarta-feira | 19h
Mônica Zielinsky, professora titular no Instituto de Artes da UFRGS. Foi coordenadora da pesquisa do projeto de catalogação da obra completa de Iberê Camargo, em um convênio entre a UFRGS e a Fundação Iberê Camargo.
2 de junho | Quarta-feira | 19h
Guilherme Wisnik, professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e curador do Pavilhão do Brasil na Expo 2021 em Dubai.
Os encontros virtuais integram o projeto Iberê Renova, contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017/2020, Edital Sedac nº 10/2020 - Aquisição de Bens e Serviços, para aquisição de equipamentos e materiais para modernização do acervo, a fim de atender aos padrões internacionais para salvaguarda, catalogação e exposição de bens museológicos.
Videoarte e Documentário Experimental com Sonia Guggisberg na b_arco
Videoarte e Documentário Experimental
Nos encontros, Sonia Guggisberg, irá mapear e explorar os limites da capacidade documental, discutindo os contextos de arte política e hibridismo linguístico.
5 a 8 de abril de 2021, segunda a quinta, das 19h às 21h30
A artista e pesquisadora irá apresentar conceitos e experimentações que estão presentes em seu trabalho, usando-os para chegar a noções importantes para a documentação nas artes visuais, a experimentações artísticas em fotografia, vídeo instalações, instalações sonoras, site specific e documentários.
Sonia Guggisberg é pós-doutoranda em Artes Visuais pela ECA-USP, Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atua como artista, videomaker e pesquisadora participando de mostras coletivas e Individuais, palestras e workshops no Brasil e em outros países desde a década de 90. Com o foco em questões do documentário artístico em formato curta e longa metragem, seus trabalhos são em fotografia, site specific, instalação em vídeo e som.
APRESENTAÇÃO
O curso pretende mapear e explorar os limites da capacidade documental, ampliada pelo hibridismo linguístico, e levar aos participantes uma pesquisa teórica sobre diferentes formas de documentar e produzir imagens através de experimentações artísticas.
A abordagem é feita a partir dos estudos realizados pela artista plástica e multimídia Sonia Guggisberg, que apresenta sua produção artística documental tendo como foco um olhar sobre as mudanças do mundo contemporâneo e suas disputas de sentido. Apresenta também sua trajetória em vídeo instalações, instalações sonoras, site specific e documentários.
O curso está dividido em 4 temas e diferentes subitens para aprofundamento e abertura de discussão: (1) A Cultura da Imagem, (2) Procedimentos de Tradução na Arte, (3) Documentário e sua Viabilidades Possíveis, (4) Noção de Documentação Performativa e Saberes.
Os sub-itens, explicitados no cronograma abaixo, abordarão, por meio de vídeos, textos e discussões questões da pesquisa de doutoramento de Sonia: “Redes de Memórias, imagens e testemunhos: por uma Documentação Performativa de Saberes”.
PROGRAMA
Cronograma
Aula 1 – A CULTURA DA IMAGEM
Sobre a cultura da imagem
O modus operandi na sociedade
VÍDEOS: Instalações sobre Águas Nascente, 2008. CCBB SP. (Video Instalação na Exposição Individual Lençol Freático) Contaminações, 2016. Sistemas Ecos 2014 _ organização e projeto e Exposição Individual SENAC Scipião. Grade, 2016. Paço das Artes. Horizonte Móvel, 2018. Galeria Rabieh.
Aula 2 – PROCEDIMENTOS DE TRADUÇÃO
Tradução na Cultura e sua Condição de Miscigenação
Tradução: Uma Estratégia para a Criação Artística
Documentário ou documentação: um tema em discussão
FILMES: “Subsolo” 26 min. ( Bienal de Arquitetura e várias mostras)
“Redesenhos: Elevado Costa e Silva”, 6 min. ( Prêmio Mobi Film, Unibes)
Aula 3 – DOCUMENTÁRIO e suas VISIBILIDADES POSSÍVEIS
Testemunho e memória: um repertório poroso
A fragilidade da potência documental
A linguagem como dispositivo de poder
FILMES: “Mindscape”, 8 min, Documentary short experimental film, 2019. Official Selection, 7º International Documentary Festival of Ierapetra, Creta, Grécia, 2020.
“Atenas Vermelha” (Red Athens), 8 min, Documentary short film. 13th annual London Greek Film Festival 2020. Film Competition
Aula 4 – NOÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO PERFORMATIVA DE SABERES: Uma pesquisa artística.
Ecologia de Saberes
VÍDEOS: Instalações Sonoras Roda Viva, ISEA 2020. ( ISEA 2020 Montreal, Paço das Artes) Lost Sounds, Sistemas Ecos 2014.
FILMES: _ Instalações em Vídeo Cachoeiras Urbanas, 2014. (Coleção Instituto Figueiredo Ferraz)
“Fim de Sonho” (Last Dream), Ensaio 6 min 2015. (Prêmio Brasil de Fotografia, 2015- Ensaio)
“Partir” (Leave), 8 min, 2019. Curta documental. (Festival É tudo Verdade).
SERVIÇO
Para: Estudantes em arte e vídeo, pesquisadores, curadores e artistas.
Carga horária total – 4 encontros – 10h
Valor: Desconto à vista R$280,00; Parcelado - 2 x R$150,00
*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo? Basta solicitar a gravação da aula para nossa equipe de atendimento no email atendimento@barco.art.br ou no Whatsapp. As gravações são enviadas em links pessoais e intransferíveis, ficando disponíveis por 7 dias corridos após a realização da aula ao vivo.
Inscrições online
Arte, Subdesenvolvimento e Fome com Moacir dos Anjos na b_arco
Arte, Subdesenvolvimento e Fome
Neste curso online, Moacir dos Anjos pretende discutir como a produção artística brasileira do período incorporou, temática e formalmente, os paradoxos desse contexto histórico, podendo ser por isso chamada de uma “arte subdesenvolvida”.
19 e 20 de abril de 2021, segunda e terça-feira, das 19h às 21h30
Partindo da ideia de fome, sintoma do sofrimento de muitos dos que vivem sob uma condição subordinada no mundo, Moacir dos Anjos irá propor reflexões sobre o trabalho de artistas, cineastas, músicos e escritores como Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Caetano Veloso, Carolina Maria de Jesus, Ferreira Gullar, Glauber Rocha, Hélio Oiticica, João Cabral de Melo Neto, Leon Hirszman, Lygia Pape, Solano Trindade, Tunga, entre outros..
Moacir dos Anjos é pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2001-2006), Recife, e pesquisador visitante no centro de pesquisa Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Já curou importantes exposições como o pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011), a 29ª Bienal de São Paulo (2010), a mostra Cães sem Plumas (2014), no MAMAM; A Queda do Céu (2015), no Paço das Artes, São Paulo; Emergência (2017), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro; Quem não luta tá morto. Arte democracia utopia (2018), no Museu de Arte do Rio; Raça, classe e distribuição de corpos (2018) e Educação pela pedra (2019) e outras.
APRESENTAÇÃO
A economia, a política e a cultura no Brasil estiveram, entre meados da década de 1950 e fins da de 1970, sob forte influência do conceito de subdesenvolvimento. Dos ensaios e propostas de Celso Furtado a respeito da situação socioeconômica da América Latina aos textos e filmes de Glauber Rocha, havia a compreensão de que o subdesenvolvimento seria tanto uma “condição” para aqueles que ali viviam (“da adversidade vivemos!”, afirmava Hélio Oiticica) e também algo a ser superado a partir de suas próprias contradições. O conceito de subdesenvolvimento informou os filmes associados ao Cinema Novo, os escritos sobre a vanguarda de Ferreira Gullar e também parte da chamada “arte experimental” feita no período, sendo ainda elemento nuclear do único manifesto escrito do Tropicalismo, publicado em 1968 pelo poeta Jomard Muniz de Brito.
Este curso pretende discutir, em duas sessões, como a produção artística brasileira do período incorporou, temática e formalmente, os paradoxos desse contexto histórico, podendo ser por isso chamada de uma “arte subdesenvolvida”. O elemento central do curso será a ideia de fome, sintoma do sofrimento de muitos dos que vivem sob uma condição subordinada no mundo e operador central na luta para subverter as desigualdades que produzem e preservam a escassez de alimentos. Se necessário, pela violência inerente a uma “estética da fome”.
Entre os artistas, cineastas, músicos e escritores comentados no curso incluem-se Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Caetano Veloso, Carolina Maria de Jesus, Ferreira Gullar, Glauber Rocha, Hélio Oiticica, João Cabral de Melo Neto, Leon Hirszman, Lygia Pape, Solano Trindade, Tunga, entre outros.
BIBLIOGRAFIA
Castro, Josué de. Geografia da fome. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2011.
Favaretto, Celso. Tropicália: alegoria, alegria. Cotia, Ateliê Editorial, 2000.
Furtado, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo, Editora Nacional, 1968.
Gomes, Paulo Emílio Sales. “Cinema: trajetória no subdesenvolvimento”. Em Gomes,
Paulo Emilio Sales, Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
Gullar, Ferreira. Vanguarda e Subdesenvolvimento. Ensaios sobre arte. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1984.
Jesus, Carolina Maria de. Quarto de despejo. Diário de uma favelada. São Paulo, Ática, 2014.
Oiticica, Hélio. “Esquema geral da Nova Objetividade”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Oiticica, Hélio. “Anotações sobre o parangolé”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Oiticica, Hélio. “Brasil diarreia”. Em Oiticica Filho, César (org.). Hélio Oiticica. Museu é o mundo. Rio de Janeiro, Beco do Azougue, 2011.
Rocha, Glauber. “Eztetyka da fome”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Rocha, Glauber, “O Cinema Novo e a aventura da criação”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Rocha, Glauber. “Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma”. Em Rocha, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo, Cosac Naify, 2004.
Schwartz, Roberto. “Cultura e política, 1964-1969”. Em As ideias fora do lugar: ensaios selecionados. São Paulo: Penguin Clássicos Companhia das Letras, 2014 (texto originalmente publicado em 1970).
Veloso, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo, Companhia das Letras, 1997.
SERVIÇO
Público-alvo: aberto a todos os interessados
Carga horária total – 2 encontros – 5h
Valor: Desconto à vista R$220,00; Parcelado - 2 x R$120,00
*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo? Basta solicitar a gravação da aula para nossa equipe de atendimento no email atendimento@barco.art.br ou no Whatsapp. As gravações são enviadas em links pessoais e intransferíveis, ficando disponíveis por 7 dias corridos após a realização da aula ao vivo.
Inscrições online
História Excêntrica da Arte Contemporânea com Daniela Labra e Clarissa Diniz no Zait
História excêntrica da arte contemporânea
O curso é ministrado por Daniela Labra e Clarissa Diniz em aulas temáticas que comentam movimentos, artistas, teóricos, exposições e eventos não só circunscritos nas regiões que configuram a narrativa hegemônica da História da Arte. Assim, elaboramos contra-narrativas oficiais a partir de um panorama artístico histórico diverso, transnacional e crítico.
Matrículas abertas par o curso de 6 de abril a 4 de maio de 2021
PROGRAMA
Aula 1. Apresentação geral e discussão: ex-cêntrico desde qual centro? Uma conversa sobre narrativas canônicas e modernismos reinventados. (com Daniela Labra e Clarissa Diniz)
Aula 2. Ornamento não é crime (com Clarissa Diniz)
Em 1908, o arquiteto Adolf Loos lança o texto "Ornamento e crime", colaborando para o cânone racista que, desde sua perspectiva euro-etnocêntrica, pretende esvaziar certos complexos onto-estéticos ao encarcerá-los como "adornos" ou "ornamentos". A aula retoma o texto de Loos e o problematiza e transborda a partir de outros modos de compreender as agências das formas, traçando um percurso por entre a art déco, a arte moderna e a arte indígena contemporânea no Brasil.
Aula 3. Vanguardas do pós-Guerra para além dos eixos (com Daniela Labra)
Com uma abordagem geopolítica, comentamos sentimentos de vanguarda estética no pós Guerra e ações artísticas em regiões como Japão, Argentina, Senegal, Leste Europeu e outras.
Aula 4. Estéticas Visionárias (com Clarissa Diniz)
A partir da experiência peruana de Pablo Amaringo e da Escola Usko-Ayar (1988), esta aula percorre projetos, gestos e intencionalidades estético-políticas dedicadas não à episteme realista, mas a mundos que só se dão a ver em condições e contextos singulares. Por entre uma trama de identificações e de diferenças entre práticas de "miração" ou de "ficção visionária", investigamos como o engajamento das artes com aquilo que não cabe na chave do visível pode elaborar críticas, possibilidades e alternativas ao mundo tal como o vemos.
Aula 5. Sistema da Arte Contemporânea e o ex-cêntrico comodificado: negociações, concessões e possibilidades estéticas-éticas (com Daniela Labra).
Aula de encerramento com uma discussão sobre o panorama das artes atual as fricções entre mercado e existência artística.
Com Daniela Labra, curadora, crítica e fundadora da Plataforma Zait e Clarissa Diniz, curadora e pesquisadora, mestre em história da arte pela UERJ, doutoranda em antropologia pela UFRJ e professora da EAV Parque Lage.
De 06/04 a 04/05
Terças das 10h às 12h (Horário de Brasília)
Valor:
Curso live: R$ 450,00
Com acesso exclusivo às gravações das aulas e materiais complementares no Fórum Zait.
Inscrições online
abril 1, 2021
Programação de abril no MAM, Rio de Janeiro
PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA | ABRIL 2021
MUSEU FECHADO
22 MAR - 12 ABR
Atividades presenciais suspensas em razão do agravamento da pandemia
Leia o comunicado www.mam.rio/sobre/comunicado-ao-publico/
CRIANÇAS – ONLINE
AniMAM
QUI 14 abr (lançamento)
Hélio Oiticica é o tema do novo AniMAM, filme de animação para a primeira infância (0 a 6 anos) produzido pelo museu. O desenho enfatiza a relação do artista com o samba e o Carnaval, manifestações que contribuíram para o desenvolvimento de sua obra. Os desenhos e a animação são de Ambrosio Pentu e a música é um samba das cariocas Marina Iris e Manu da Cuíca.
www.mam.rio/animam/
PARA FAZER EM CASA
QUA, 27 ABR (lançamento)
Oficina de carimbo de batata, com Aline Besouro. Enquanto o MAM faz exposição de Fayga Ostrower, com gravuras, litografias e outras impressões a partir de matrizes, uma oficina em vídeo convida as crianças a produzirem matrizes de batatas desenhadas com um lápis, e a imprimi-las no papel.
www.mam.rio/oficinas-caseiras-criancas/
CINEMATECA DO MAM – ONLINE
Programas e ciclos online, acompanhados de palestras e discussões sobre cinema e suas múltiplas manifestações.
www.vimeo.com/channels/cinematecadomam
VEREDAS DO PATRIMÔNIO AUDIOVISUAL
Projeto patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, pela Concremat, H.I.G. Capital e Guelt Investimentos, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. Em abril, Veredas do patrimônio audiovisual focaliza este mês as vanguardas cinematográficas e apresenta uma obra daquele que é considerado o primeiro crítico de cinema da história, Louis Delluc (1890–1924). Cineasta, crítico, escritor e animador cultural, Delluc é possivelmente o criador do termo “cineclube”. Figura central da vanguarda do cinema francês do período silencioso ao lado de nomes como Germaine Dulac e Jean Epstein, em 1922 Delluc realiza La femme de nulle part aquele que seria considerado seu principal e mais bem sucedido filme. A valorização e conservação de sua obra está diretamente ligada ao empenho de Henri Langlois, fundador da Cinemateca Francesa. E vem justamente da Cinemateca Francesa a cópia restaurada que apresentamos deste filme que é, até onde pudemos levantar, inédito no Brasil. Acompanhando a apresentação do filme haverá conferência da Cinemateca Francesa sobre o trabalho por trás da plataforma de difusão online da instituição, batizada, justamente em homenagem a seu fundador, Henri.
SEX 30 ABR – DOM 2 MAI
A mulher de lugar algum (La Femme de nulle part) de Louis Delluc. França 1922. Versão restaurada. Com Ève Francis, Roger Karl, Gine Avril, André Daven. 66’. Silencioso. Intertítulos em francês. Legendas em português. Classificação indicativa: 12 anos
SEG 29 mar (gravado em inglês, com legendas)
Conferência de Kate Saccone sobre as origens e conquistas do The Women Film Pioneers Project. Mediação José Quental
SEX 30 abril (gravado)
Conferência de Emilie Cauquy, Nicolas le Thierry e Catherine Hulin sobre “Henri”, plataforma de vídeo criada pela Cinemateca Francesa durante a pandemia. Mediação José Quental (em francês com legendas em português)
O CINEMA DE RODRIGO DE OLIVEIRA
Retrospectiva dedicada ao cineasta, roteirista, montador e crítico de cinema Rodrigo de Oliveira. Serão apresentados seus três longas e três curtas–metragens realizados entre 2012 e 2019. Rodrigo tem uma trajetória singular como realizador, pois antes de realizar seu primeiro curta, já tinha dois longa–metragens (As horas vulgares, co–dirigido com Vitor Graize e Teobaldo morto, Romeu exilado) que, além de serem exibidos nos circuitos dos festivais, tiveram lançamentos comerciais em diversas cidades do país. Originário de Volta Redonda e radicado na cidade de Vitória (ES), Rodrigo é sócio da produtora Pique Bandeira Filmes que vem se destacando na produção e coprodução de alguns dos filmes mais significativos da produção contemporânea no país, além de realizar um importante trabalho de recuperação da memória audiovisual do Espírito Santo, com o projeto Acervo Capixaba. A retrospectiva faz parte do esforço da Cinemateca do MAM em revisitar e divulgar o cinema brasileiro contemporâneo.
SEX 2 abril – QUI 8 abril
As horas vulgares de Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize. Brasil, 2012. Com João Gabriel Vasconcellos, Romulo Braga, Tayana Dantas, Sara Antunes, Thaís Simonassi, Julia Lund, Higor Campagnaro, Raphael Sil, Murilo Abreu, Erik Martincues e Abner Nunes. 123’. Classificação indicativa: 16 anos
Sex 9 abril – QUI 15 abril
Teobaldo morto, Romeu exilado de Rodrigo de Oliveira. Brasil, 2014. Com Alexandre Cioletti, Rômulo Braga, Sara Antunes, Margareth Galvão e Erik Martíncues. 118’. Classificação indicativa: 16 anos
QUI 15 abril, às 16h (via Youtube e Facebook)
Debate O cinema de Rodrigo de Oliveira. Com Rodrigo de Oliveira, Lucas Barbi, Rômulo Braga e Luiz Pretti. Mediação: Kênia Freitas.
SEX 16 abril – QUI 22 abril
Eclipse solar de Rodrigo de Oliveira. Brasil, 2016. Com Rejane Arruda, Erik Martíncues, Natália Hubner, Leonardo da Silva e Rômulo Braga. 28’. Classificação indicativa 10 anos. Ano passado eu morri de Rodrigo de Oliveira. Brasil, 2017. Com João Paulo Stein, Rodrigo de Oliveira, Lorena Lima e Isabella Masiero. 25’. Classificação indicativa 12 anos. + Os mais amados de Rodrigo de Oliveira. Brasil, 2019. Com Alberto Contarato, Fagner Soares, Rômulo Braga, Suely Bispo. 28’. Classificação indicativa: 16 anos
Sex 23 abr – DOM 25 abril
Todos os Paulos do mundo de Rodrigo de Oliveira e Gustavo Ribeiro . Brasil, 2018. Documentário. 90’. Classificação indicativa: 14 anos.
CENTENÁRIO DE ZEQUINHA MAURO
Filho do pioneiro Humberto Mauro, Zequinha foi um dos mais talentosos e prolíficos fotógrafos de cinema do país. Além de ter uma produção de mais de uma centena de filmes, Zequinha Mauro formou diversas gerações de fotógrafos de cinema no Brasil. Ele também montou e dirigiu filmes produzidos pelo Instituto Nacional de Cinema Educativo. A programação teve início em março e se estenderá até o final de maio.
SEG 29 mar – DOM 4 abr
Programa 2. Canções populares (Chuá… Chuá e A casinha pequenina) de Humberto Mauro. Brasil, 1945. Documentário. 7’+ Aboio e cantigas de Humberto Mauro. Brasil, 1954. Documentário. 10’. + Canções populares (Azulão e o Pinhal) de Humberto Mauro. Brasil, 1948. Documentário. 8’ + Cantos de trabalho – Música folclórica brasileira de Humberto Mauro. Brasil, 1955. Documentário. 10’. + Engenhos e usinas – música folclórica brasileira de Humberto Mauro. Brasil, 1955. 8’ + Manhã na Roça: o carro de bois de Humberto Mauro. Brasil, 1956, 8’. Classificação indicativa: livre
SEG 5 abril – DOM 11 abril
Programa 3. Alberto Nepomuceno – 1864 – 1920 de Humberto Mauro. Brasil, 1950. Documentário. 12’. + Castro Alves (1847 – 1871) de Humberto Mauro, Brasil, 1948. Documentário. 22’ + Cidade do Rio de Janeiro de Humberto Mauro. Brasil, 1949. Documentário. 32’. Classificação indicativa: livre
SEG 12 abril – DOM 18 abril
Programa 4. Festa de São Benedito de José de A. Mauro e Paulo Jorge de Souza. Brasil, 1975. Documentário. 11’. + Festa do Divino Espírito Santo de José de A. Mauro e Paulo Jorge de Souza. Brasil, 1975. 10’. Classificação indicativa: livre
SEG 19 abril – DOM 25
Programa 5. Laço de fita: Folclore do Piauí de Paulo Cezar Saraceni, Brasil, 1976. Documentário. 30’. + Conversa com Cascudo de Walter Lima Júnior. Brasil, 1977. Documentário. 8’. + Taim de Lyonel Lucini. Brasil, 1978. Documentário. 31’. Classificação indicativa: livre
SEG 19 abril, às 16h (ao vivo pelo Youtube e Facebook)
A trajetória de Zequinha Mauro no INCE, INC e Embrafilme. Com Sheila Schvarzman, Carlos Roberto de Souza, Ronaldo Werneck, André Di Mauro. Mediação José Quental
SEG 26 abril – DOM 2 maio
Programa 6. Oswaldo Cruz de Jurandyr Passos Noronha. Brasil, 1973.Documentário. 15’. + Cinegrafista de Rondon de Jurandyr Passos Noronha. Brasil, 1979. Documentário. 9’. + Os brasileiros e a conquista do ar de Jurandyr Passos Noronha. Brasil, 1973. 11’. Classificação indicativa: livre
CINEMATECA JÚNIOR
Sessão com dois filmes realizados coletivamente em oficinas de animação conduzidas pela Cinemateca Portuguesa dentro do projeto Cinemateca Júnior. São animações em duas técnicas diferentes, a primeira em stop motion faz uma linda homenagem ao 25 de abril, a chamada Revolução dos Cravos. A segunda em pintura sobre película gera um filme abstrato cheio de poesia. Ambas os trabalhos foram criados por crianças e adolescentes em oficinas oferecidas no quadro deste pioneiro projeto.
DOM 25 abr – SAB 1 maio
O Dia da Liberdade, 25 de Abril de Alunos da oficina Técnicas de Cinema de Animação. Portugal, 2014. Animação. 1’. + [Workshop intervenção direta em película 16 mm] de alunos da oficina. Portugal, 2015. Animação. 33’ 37’’. Classificação indicativa: livre
ARTES VISUAIS – EXPOSIÇÕES
Previsão de reabertura: 15 ABR
Ingressos em www.mam.rio/ingressos
MARCOS CHAVES: AS IMAGENS QUE NOS CONTAM
20 MAR – 13 JUN - Visitação suspensa de 22 MAR - 15 ABR
Curadoria: Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente
Panorama da obra do artista carioca Marcos Chaves, com trabalhos das últimas quatro décadas. Instalações, esculturas, objetos, fotografias e vídeos capturam aspectos fundamentais das paisagens que o artista habita e pelas quais circula. O espaço expositivo, com as vidraças descobertas, permitirá ao visitante conectar diretamente as obras de Chaves com a cidade do Rio, tema recorrente do seu trabalho.
FAYGA OSTROWER: FORMAÇÕES DO AVESSO
20 MAR – 6 JUN
Curadoria conjunta da equipe curatorial do MAM Rio, formada por Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente, e a equipe de Educação e Participação, com Daniel Bruno, Gilson Plano e Shion Lucas
A importância do trabalho artístico de Fayga Ostrower (1920–2001), especialmente no campo da abstração, é comparável a sua relevância como pensadora e educadora de arte, trabalho que desenvolveu no Bloco Escola do MAM Rio. “Fayga Ostrower: formações do avesso” traz ao MAM gravuras e tecidos da artista junto com seus textos e ideias, para celebrar o centenário do seu nascimento em 2020 e a recente doação de um conjunto de obras ao museu pelo Instituto Fayga Ostrower.
MEDIAÇÃO
Todos os meses construímos com diferentes grupos e indivíduos relações com as exposições, as programações e os acervos através do desenvolvimento de visitas, residências, debates, oficinas e formações. Com elas tornamos públicas as reflexões suscitadas pelo museu, dando ênfase à integração do museu com o território e com a cidade, à acessibilidade e os agenciamentos culturais, e às relações entre museu e comunidade escolar.
ACERVO EM FOCO
No último sábado do mês organizamos uma conversa dedicada a uma obra dos acervos do MAM, estudando junto com os públicos suas singularidades e sua história, e explorando diversos caminhos para entender sua possível relevância nos contextos da arte e da cultura.
SÁB 24 abr, às 14h, online
Políptico do Itamaraty, de Fayga Ostrower, com Antonio Amador. Diálogo sobre a gravura que a artista Fayga Ostrower elaborou em 1968, e que integra a exposição “Fayga Ostrower: formações do avesso”
Live no Instagram
Faixa etária: livre.
ENCONTROS NO MAM
A cada segundo sábado do mês haverá uma conversa com e sobre arte com profissionais convidados e profissionais do MAM, especialmente programas de Residências MAM. A cada mês a conversa adota dinâmicas e temáticas diferentes, compartilhando processos de trabalho, criação e pesquisa que se desenvolvem no museu.
SÁB 10 abr, às 16h (Facebook e Youtube do MAM)
Fala pública com Amara Moira
No âmbito do projeto de residência Pesquisa em Artes, haverá palestra da escritora e poeta Amara Moira. Nascida em Campinas (SP), Amara Moira é uma transexual, feminista, escritora e professora de literatura.
VISITAS PETROBRAS
Os educadores acompanham grupos de até 8 pessoas de qualquer idade, quando dialogam e compartilham olhares, leituras e significados nas exposições do MAM. Agendar em www.mam.rio/ingressos
DOM 18 e 25 abr
10h30 – Uma volta pelas exposições – A visita propõe uma visão panorâmica da programação com uma volta pelas exposições em cartaz, instigando relações de contrastes e aproximações a partir da reflexão: o que pode ser um museu?
13h30 – Arquitetura MAM – Visita com foco no edifício, projetado por Affonso Eduardo Reidy, e nos Jardins do MAM, de autoria de Roberto Burle Marx. A arquitetura e o paisagismo como arte.
15h – Uma volta pelas exposições – A visita propõe uma visão panorâmica da programação com uma volta pelas exposições em cartaz, instigando relações de contrastes e aproximações a partir da reflexão: o que pode ser um museu?
PERCURSOS
Monte um grupo de seu relacionamento para ter acesso exclusivo às exposições antes do horário de abertura do museu para o público. Com ingresso de valor diferenciado, o grupo terá direito a reserva no estacionamento e acompanhamento de educadores, que irão propor circuitos de visitação a cada grupo a partir de um percurso previamente escolhido. São apenas duas sessões diárias, para grupos de até 8 pessoas, e seguem todos os protocolos de segurança sanitária. Agendar em www.mam.rio/ingressos
QUINTAS E SEXTAS, às 10h e 11h30
Percursos à escolha:
Paisagens imaginantes – Como vemos e sentimos os lugares por onde passamos? A proposta da visita é fazer um percurso da paisagem que vemos na área externa do museu até as paisagens reais ou imaginadas, externas ou internas, presentes nas diversas exposições em cartaz.
História do MAM – Ao longo de sua história, o MAM realizou inúmeras exposições que marcam até hoje expressões e linguagens das artes visuais, assim como tornou–se um polo para múltiplos eventos e movimentos artísticos na cidade desde sua inauguração. O percurso sugere uma imersão na história do MAM através de exposições, arquitetura, obras e jardins.
Arquitetura MAM – Um percurso através da arquitetura de Affonso Eduardo Reidy enquanto obra motriz. A visita propõe um olhar sobre o marco da arquitetura moderna para além de um recipiente de exposições ou vanguardas artísticas no Rio de Janeiro, mas como obra que instala–se no território da cidade.
VISITAS ACESSÍVEIS
Assista em www.youtube.com/mamrio
As visitas acessíveis juntam-se às tradicionais visitas em vídeo com tecnologias assistivas e recursos visuais para criar um recurso de educação que preze, em primeiro lugar, pela acessibilidade para os mais diversos públicos, com foco em pessoas com deficiências. Os vídeos têm como língua principal a Libras, sendo também utilizada a apresentação falada em português.
Visita à exposição Fayga Ostrower: formações do avesso
QUA 14 abr (lançamento)
As paisagens quase abstratas de Fayga Ostrower nos convidam a sensações. Estas paisagens propõem também texturas que serão exploradas neste vídeo. Como tratar do sentido tátil visualmente? Neste vídeo vamos buscar formas de relacionar os sentidos para explorar as formas e texturas que a artista utiliza para criar seu próprio mundo.
Visita à exposição Marcos Chaves: as imagens que nos contam
QUA 21 abr (lançamento)
Será que notamos os objetos comuns que vemos nas ruas? Um buraco no asfalto é um enorme problema para quem precisa se locomover, mas será possível ver arte nele? Quais os limites entre a arte e funcionalidade. Será que fazer arte é uma atividade acessível? Este vídeo vai olhar para a rua de dentro do museu e descobrir com você novos significados.
RESIDÊNCIAS MAM
Com o intuito de fazer do MAM Rio um lugar de formação e aprendizado que esteja aberto às influências e intervenções de diferentes grupos e comunidades, o museu organiza em 2021 cinco programas de residências, as quais regularmente resultam em eventos públicos ou apresentações.
TERRITÓRIOS CURATORIAIS
Seminário de encerramento da residência Territórios curatoriais, com apresentações públicas dos projetos de curadoria desenvolvidos pelos participantes, além de reflexões sobre o período de encontros. Durante seis semanas, curadores de regiões periféricas do Estado do Rio de Janeiro participaram da residência para a formação e desenvolvimento de suas pesquisas e projetos. Com encontros presenciais e online, a residência inclui mentorias individuais, sessões de estudos e envolvimento com a rotina de trabalho do MAM Rio.
TER 13 e QUA 14 abr, das 19h às 21h (online pelo Zoom)
Com os residentes Andreza Jorge, Dyó Potyguara, Gustavo Barreto, Jean Carlos Azous, Nathalie Peixoto e Thayná Trindade, o coordenador curatorial Thiago de Paula e o produtor Alexandre dos Santos
EXPRESSO EDUCAÇÃO: RESIDÊNCIA PROFESSOR–PESQUISADOR
Ciclo de palestras no qual tornamos públicos os debates realizados no projeto Expresso Educação: Residência Professor–pesquisador. Será formado por quatro encontros nos quais os temas “Arte, Educação e Cultura Digital” serão abordados por profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Os encontros são voltados para professores e educadores de diferentes disciplinas e contextos educacionais.
TER 27 abr, das 10h às 12h (online pelo Zoom)
Educação e Linguagens de Mídias Sociais, com Audino Vilão e Jonathan Caroba
Vagas: 50.
BLOCO ESCOLA
Em 2021, o MAM Rio retoma as atividades do Bloco Escola, recuperando a vocação original do MAM Rio, expressada tanto pela sua arquitetura como por suas práticas, de atuar na formação continuada dos profissionais e públicos nos campos artístico e cultural, com seminários, oficinas e cursos de curta e longa duração dedicados aos aspectos teóricos, poéticos, sociais, históricos da arte, do cinema e de outras formas de expressão, bem como suas redes de produção, circulação e difusão, pensadas em escala local, nacional e internacional.
CURSO INTERFACES ENTRE ARTE E EDUCAÇÃO
O curso online compreende a formação em artes de forma ampliada e vai investigar projetos e metodologias que abarcam as formações de públicos. O contexto são os museus, as instituições e projetos com recorte territorial, as escolas livres e espaços de formação de artistas, bem como a formação de alunos e professores da educação básica, olhando também para a escola e suas metodologias.
Reunirá profissionais que transitam por esses diferentes contextos e que vão contribuir para reflexões em torno das multiplicidades de questões, urgências e demandas que conformam as relações entre arte e educação.
Carga horária: 23 horas em três módulos entre abril e junho. Com conferências, palestras, debates e encontros para sistematização dos aprendizados de cada módulo. Voltado para professores, educadores, artistas e gestores que tenham a educação como campo de pesquisa e atuação. Vagas: 30. Inscrições formulário: https://mamrio.typeform.com/to/JvTetHqc
PROGRAMA
SEG 5 abr, das 19h às 21h
Conferência de abertura: Qual a importância de pensar arte e educação, a partir do museu de arte, com Pablo Lafuente, diretor artístico do MAM Rio
Módulo 1
Educação museal e mediação cultural – As interfaces entre arte e educação nos museus
SEG 12 abr, das 19h às 21h
Palestra: Mediação cultural como redistribuição, com Gleyce Kelly Heitor, gerente de Educação e Participação do MAM
SEG 19 abr, das 19h às 21h
Palestra: Mediação como pesquisa, com Cayo Honorato (professor do departamento de Artes Visuais da UnB)
SEG 26 abr, das 19h às 21h
Debate: O que é a comunidade quando o museu é na comunidade? Com Érika Lemos Pereira, coordenadora do Educativo do Galpão Bela Maré, e Bruna Camargos, pesquisadora da Residência MAM | Capacete
SEG 3 mai, das 19h às 20h
Aprendizados e reflexões, com moderação de Lais Daflon
Módulo 2
Interfaces entre arte e educação nas escolas, nos terreiros, nos quintais e nas aldeias
SEG 10 mai, das 19h às 21h
Palestra: A atualidade da formação de professores em artes, com Wilson Cardoso (UFRJ)
SEG 17 mai, das 19h às 21h
Palestra: Pedagogias de terreiro, com Espaço Cultural Vila Esperança – Escola Pluricultural Odé Kayodê
SEG 24 mai, das 19h às 21h
Debate: Arte e território, com Pâmela Nunes, de Redes da Maré, e o artista Xadalu Tupã Jekupé
SEG 31 mai, das 19h às 20h
Aprendizados e reflexões, com moderação de Gilson Plano
Módulo 3
O lugar da educação nas escolas livres de artes
SEG 7 jun
O lugar da pesquisa na formação, com Aline Albuquerque (Porto Iracema das Arte – CE)
SEG 14 jun
Palestra: Descentralização a afirmação do território, com Isabela Souza (Elã – Galpão Bela Maré)
SEG 21 jun
Debate: Formação e deformação de artistas – Ulisses Carrilho, curador da EAV Parque Lage, e Beatriz Lemos, curadora adjunta do MAM Rio
SEG 28 jun
Aprendizados e reflexões, com moderação de Antonio Amador