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julho 26, 2018
Dynamic Encounters New York
Dos dias 25 de novembro ao dia 5 de dezembro, após 5 anos sem ter a cidade como destino, o Dynamic Encounters retorna a New York em 2018. Em 26 anos de projeto com foco em arte contemporânea, ao menos 10 viagens foram realizadas para a cidade, um dos principais pólos culturais e artísticos do mundo.
New York é o epicentro da arte contemporânea. Visitaremos importantes museus como o Dia Beacon, o Whitney Museum, o MoMA, New Museum of Contemporary Art e outros; seremos recebidos em ateliês de artistas e outros profissionais de importante renome em suas áreas – onde o grupo conhecerá mais profundamente o processo de cada um. E mantendo a tradição do projeto na cidade, dois dos grandes clubes de Jazz, Blue Note e The Iridium, não poderiam ficar de fora.
Nossa imersão acontece pela cidade pulsante, guiada por professores experientes neste projeto, que estimulam discussões com abordagens multidisciplinares com uma atmosfera investigativa que envolve observação, formulação de perguntas e especulação.
Charles Watson – educador e palestrante, EAV Parque Lage / RJ
Frederico Carvalho – educador UFRJ e EAV Parque Lage / RJ
Fernando Cocchiarale — curador MAM Rio e professor PUC-Rio e EAV Parque Lage / RJ
Jailton Moreira – educador e artista plástico / RS
As inscrições já estão abertas.
Para mais informações: 21-2553-3748 / 9224 ou contato@dynamicencounters.com.br
Dynamic Encounters na Bienal de São Paulo
Entre as datas de 13 a 16 de setembro, o Dynamic Encounters visitará a 33ª Bienal de São Paulo, um dos maiores eventos no calendário internacional da arte contemporânea. Nomeada “Afinidades Afetivas”, a Bienal desse ano se reinventa; com a ausência de tema e curadoria coletiva de sete artistas-curadores, o intuito é exaltar a singularidade de cada artista participante e aproximar o espectador das obras, libertando o olhar de conceitos pré concebidos e estimulando a presença e atenção. Além de aspectos das obras individuais, o Dynamic Encounters discutirá também a lógica curatorial desta edição.
Há mais de 24 anos, o Dynamic Encounters realiza workshops com foco em arte contemporânea. Com abordagem multidisciplinar e de dinâmica imersiva, nesta viagem, visitaremos instituições culturais, museus, galerias e eventos paralelos à Bienal, além de conversar com curadores e artistas.
A equipe de orientadores é cuidadosamente selecionada pela abrangência das suas experiências, abordagens e, acima de tudo, por seu forte comprometimento com os valores de uma educação diferenciada, estimulando discussões para exercitar a autonomia do pensamento crítico.
Charles Watson – professor e palestrante, EAV Parque Lage / RJ
Agnaldo Farias – crítico de arte, curador e professor FAU/USP / SP
Frederico Carvalho – professor UFRJ e EAV Parque Lage / RJ
Fernando Cocchiarale — curador MAM Rio e professor PUC-Rio e EAV Parque Lage / RJ
Paulo Miyada — curador Tomie Ohtake e professor Escola Entrópica / SP
Luiza Crosman — artista e pesquisadora Sommerakademie Paul Klee / Suiça
Laura Cosendey — assistente de curadoria / 33ª Bienal de São Paulo.
As inscrições já estão abertas.
Para mais informações: 21-2553-3748 / 9224 ou contato@dynamicencounters.com.br
julho 22, 2018
Ações de difusão da 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades afetivas
Palestra Estrutura e práticas curatoriais
Apresentação do projeto curatorial da 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas, um sistema operacional alternativo que privilegia o olhar dos artistas sobre seus próprios contextos criativos, organizado a partir de mostras coletivas concebidas por artistas-curadores e apresentações de projetos individuais. A palestra também traz um breve histórico das Bienais de São Paulo desde suas primeiras edições.
24 de julho, terça-feira, 19h - 21h
Palestra Convite à atenção
Apresentação de um panorama dos materiais educativos das Bienais de São Paulo, seguida de conversa sobre as reflexões e práticas que integram o projeto educativo da 33ª Bienal de São Paulo e que permearam o desenvolvimento da publicação educativa Convite à atenção. A publicação é composta por exercícios que configuram um convite a estar atento à experiência com a arte.
31 de julho, terça-feira, 19h - 21h30
Fundação Bienal de São Paulo
Lounge Bienal (entrada pela rampa externa)
Pavilhão da Bienal, Parque Ibirapuera, Portão 3, São Paulo, SP
Inscrição online
Inclui certificado digital de participação e distribuição da publicação Convite à atenção
Sobre as ações de difusão
Em consonância com a natureza educacional e cultural da Fundação Bienal de São Paulo, que tem por missão apresentar e debater a arte contemporânea por meio de seus eventos, as ações de difusão se constituem como um importante espaço de atuação da Bienal com seus diferentes públicos. Por meio de atividades realizadas antes, durante e após as mostras, experimentam-se diferentes formatos, conteúdos e modos de relacionar educação e arte.
Laboratórios, exercícios e palestras integram as ações da Fundação Bienal de São Paulo para o público de professores, educadores, estudantes e profissionais.
A partir dos conteúdos da 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades afetivas e tendo por referência a história das Bienais de São Paulo, a Fundação Bienal prevê uma série de ações de difusão que se estendem até o final de 2019. As atividades, destinadas a professores, educadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas, propõem experimentar e refletir de forma coletiva sobre a arte contemporânea. Os eventos serão realizados em instituições parceiras, como museus e universidades, ou no próprio Pavilhão da Bienal. Todos requerem inscrição prévia para participação.
Fique atento à AGENDA DE EVENTOS do Portal Bienal e participe!
O programa enfoca as discussões da 33ª Bienal por meio de laboratórios, exercícios e palestras em torno da publicação educativa da mostra Convite à atenção. O material parte de uma reflexão acerca da atenção para propor atividades distintas, realizadas individualmente ou em grupos. Seu uso não está restrito à 33ª Bienal, mas a diversas obras e contextos, configurando um convite a estar atento à experiência com a arte. Com tiragem de 10 mil exemplares, a publicação será distribuída aos participantes das ações de difusão e está disponível para download em exercicio33.org.br.
julho 18, 2018
Curso online sobre performance com Daniela Labra no Node Center
Curating Performance Art: from Concept to Practice with Daniela Labra
Performance art is deeply rooted in unconventional artistic experimentation and political engagement both within the art world and beyond. Since its acceptance as a legitimate artistic practice in the 1960s, performance art continues to evolve today. Due to its unpredictable and ephemeral nature, the public presentation of performance art comes with its own unique set of considerations that are important for curators and artists to address, such as insurance and safety, censorship, contracts and scheduling, among other practical issues.
This course is designed for curators and artists who are interested in developing curatorial projects with performance art. We will go step-by-step through the necessary phases of curating a performance art exhibition, including the artist proposal, legal needs, institutional negotiations, public controversy, documentation, media coverage and more. Further, participants will learn the foundation of the history and theory of performance art, how it fits within the art institutional structures and possibilities for conceptual development. Throughout this four week course, participants will develop a proposal for a performance art project, receiving guidance and critical feedback in the final session.
11 de setembro a 2 de outubro de 2018
Node Center for Curatorial Studies
Investimento: 154 Euros
Inscrição online antes de 7 de setembro
Video conferences every Tuesday at 7pm CEST. Recordings will be available in case you miss a live session!
System requirements for the live video conferences: Mac OS x 10.9 or higher or Windows 7 or higher.
PROGRAM
Week 1. Approaching performance art practice: its history, formal possibilities and audiences.
The institutional turn of performance art from the 1960s to now.
Performance art today and its translations: arte de acción; arte viva; live art; conceptual dance; contemporary theater, and more.
Viewing the contemporary performance art market (art fairs, galleries, museums, interdisciplinary festivals, biennials and others).
Week 2. Framing a performance art show
Proposing a project to an artist: discussion of concept, duration, technical needs and budget.
Historical artists and re-enactment of performances in different contexts.
Negotiating performances with the institutional space; collections and estates.
Week 3. Mounting performance programmes
Scheduling performances for a festival or a longer term show.
Insurance, image rights, contracts and other certificates.
Urban performances with permission - or not.
Critical audiences and censorship.
Week 4. Documentation and media coverage
Documenting and cataloguing performances.
The performance as social memory: databases, international research agencies, schools of performance; independent initiatives.
Review and critical feedback of participants’ curatorial proposals.
Daniela Labra is an art curator, critic and researcher. She holds a PhD in Art History and Critique at Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014) with the thesis International Legitimization of Brazilian Art from 1940-2010, which was nominated best PhD thesis in Arts and Humanities. She is a post-doc grantee with the project After the Future: Ruins and reinventions of Modernity, at UFRJ and Professor at Parque Lage Visual Arts School and at the University of Rio de Janeiro, UERJ. Labra is an art critic for the newspaper O Globo, 2014-2016. Selected curatorial projects include Frestas Triennial 2017: Between Post-Truths and Events, São Paulo; Festival Performance Arte Brasil, MAM Rio de Janeiro 2011; Performance Presente Futuro, Oi Futuro, Rio de Janeiro 2008-2010. She lives in Rio de Janeiro and Berlin.
Roda de Conversa com Daniel Caballero no Instituto Adelina, São Paulo
O artista Daniel Caballero recebe o público no Instituto Adelina para uma de conversa, baseada em algumas narrativas sobre as modificações na paisagem dos bairros de Perdizes, Sumaré e arredores, enquanto fazem juntos alguns exercícios sensoriais e de modelagem com argilas e terras da região. O objetivo dessa atividade é de nos abrirmos para um entendimento do território em que habitamos.
Público alvo: Adultos e jovens a partir de 12 anos de idade
21 de julho, sábado, das 15h às 17h
Instituto Adelina
Rua Cardoso de Almeida 1372, Perdizes, São Paulo, SP
11-3868-0050 ou oi@adelinagaleria.com.br
Inscrição online
Investimento: R$ 20,00
Daniel Caballero (São Paulo, 1972) é artista visual, vive e trabalha em São Paulo. Sua relação pessoal com a cidade é o campo de experimentação onde atua como observador ativo. Seu trabalho se manifesta em diversas mídias, que vão de suportes tradicionais, como desenho, instalação ou vídeo, a ações fora do espaço expositivo institucional, tentando novas formas de engajamento da obra e do espectador. Desde junho de 2015 desenvolve o projeto Cerrado Infinito, um trabalho de intervenção urbana. Seu objetivo é criar territórios para reconhecimento, vivência e sensibilização sobre a paisagem paulistana dos Campos de Piratininga. No final de 2016, lançou o livro “Guia de campo dos Campos de Piratininga ou O que sobrou do cerrado paulistano ou Como fazer seu próprio Cerrado infinito”.
julho 16, 2018
I Jornada de Filosofia, Arte e Estética da Unicamp, Campinas
A “I Jornada de Filosofia, Arte e Estética da Unicamp” tem o objetivo de criar um espaço público e interdisciplinar de debate e troca de conhecimentos entre pesquisadores de todos os níveis acadêmicos que se ocupam dos temas e questões da Estética, da Arte e da Filosofia, e assim contribuir para o fortalecimento de pesquisas cruciais para as discussões estético-filosóficas e artísticas contemporâneas. Enquanto tal, a Jornada pretende reunir pesquisadores de graduação e pós-graduação de diferentes universidades, bem como viabilizar o contato entre estudantes e especialistas de renome nacional e internacional por meio de conferências e cursos livres. Trata-se da primeira edição de um evento que pretende ser anual e crescer cada vez mais. A jornada surge na esteira das atividades desenvolvidas pelo “Grupo de Estudos de Estética e Teoria da Arte – GEETA”, fundado em 2016 e supervisionado pela Profa. Dra. Taisa Helena Pascale Palhares, do Departamento de Filosofia do IFCH-Unicamp.
27, 28 e 29 de agosto de 2018
UNICAMP - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Inscrição online
Evento no Facebook
PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira (27/08)
14h00 às 16h00 - Conferência de abertura "A noção de experiência em obras de arte recentes"
Prof. Lorenzo Mammì (USP)
16h30 às 18h30 - Comunicações (mediação: Taisa Palhares)
Éder Aleixo (IA/Unicamp) - "O olhar japonês de Vincent van Gogh"
Isabela Salinas (IFCH/Unicamp) - "Modernidade e tradição em Amedeo Modigliani"
Juliana Siqueira (Unifesp) - "Considerações sobre a crítica de arte de Charles Baudelaire"
19h00 às 21h00 - Palestra "A atualidade do fim da arte"
Profª. Taisa Palhares (Unicamp)
Terça-feira (28/08)
8h30 às 12h30 - Minicurso "Apresentação da verdade e método desviante em Walter Benjamin".
Prof. Francisco Pinheiro Machado (Unifesp)
14h00 às 16h00 - Comunicações (mediação: Prof. Francisco Pinheiro Machado)
Fernanda Ramos (IFCH/Unicamp) - "Walter Benjamin, arte e história"
João Rampim (IFCH/Unicamp) - "Tatilidade, cinema e experiência em Walter Benjamin"
Lucas Souza (USP) - "Walter Benjamin e a modernidade: sentido da recusa da modernité de Baudelaire"
16h30 às 18h30 - Palestra "Sobre o conceito de Wahrnemung em Walter Benjamin".
Profª. Carla Damião (UFG)
Quarta-feira (29/08)
8h30 às 12h30 - Minicurso "O formalismo em Kant e na crítica de arte moderna".
Profª. Rosa Gabriella de Castro Gonçalves (UFBA)
14h00 às 16h00 - Comunicações (mediação: a definir)
Alberto Sartorelli (IFCH/Unicamp) - "A posição de Paul Klee na obra de Theodor Adorno".
Bruna Batalhão (IFCH/Unicamp) - "Material artístico e mediação na Teoria Estética de Adorno".
Rogério Silva de Magalhães (Unifesp) - "Arte e revolta em Marcuse"
16h30 às 18h30 - Conferência de encerramento "Espaço de jogo, espaço político: sobre a noção de Spielraum em Walter Benjamin".
Profª Jeanne Marie Gagnebin (Unicamp/PUC-SP).
Contato:
Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH - UNICAMP
Sala: 27-A - Prédio da Pós-Graduação
Email e website
julho 13, 2018
Mario Pedrosa Atual curso_laboratório no MAM, Rio de Janeiro
Em um ano marcado pelos 50 anos das manifestações de 1968 e da edição do AI5, o curso-laboratório Mario Pedrosa Atual pretende estabelecer um espaço de reflexão, debate e mobilização coletivos a partir do estudo crítico da atuação e do pensamento de Mario Pedrosa.
Proposição de Glaucia Villas Bôas e Izabela Pucu
Participantes: Clarissa Diniz, Eduardo Jardim, Fernando Cocchiarale, Glaucia Villas Bôas, Glória Ferreira, Luiz Guilherme Vergara, Izabela Pucu, Jessica Gogan, Luiz Camillo Osorio, Marcelo Ribeiro, Mario Chagas, Martha D’Angelo, Myrian Sepúlveda dos Santos, Michelle Sommer, Natália Quinderé, Nina Galanternick, Patrícia Corrêa, Quito Pedrosa, Sabrina Parracho, Tarcila Formiga, Pollyana Quintella
2 a 30 de agosto, quintas-feiras, 15h às 19h - Inscrições até 29 de julho de 2018
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
Inscrições online
Informações por email
Gratuito - 140 vagas
APRESENTAÇÃO
Em um ano marcado pelos 50 anos das manifestações de 1968 e da edição do AI5, o curso-laboratório Mario Pedrosa Atual pretende estabelecer um espaço de reflexão, debate e mobilização coletivos a partir do estudo crítico da atuação e do pensamento de Mario Pedrosa – militante político, crítico de arte, intelectual, escritor, figura fundamental, na mesma medida, para a constituição e o desenvolvimento dos campos político, artístico e cultural brasileiros, tendo atuado também intensamente no âmbito internacional. Apesar da importância de sua contribuição e do esforço histórico de pesquisadoras como Otília Arantes e Aracy Amaral, de ações mais recentes como a antologia de textos editada pelo MoMA em 2016, apenas em inglês, sob organização de Gloria Ferreira e Paulo Herkenhoff, Pedrosa é ainda pouco estudado entre nós, sendo desconhecido, sobretudo, pelos mais jovens. Nesse sentido, o curso-laboratório vai reunir, de forma pioneira, grande parte dos pesquisadores e críticos que vêm trabalhando com o pensamento de Pedrosa no Rio de Janeiro, de modo a constituir um corpus de reflexões sobre o autor, fomentar a troca de referências e gerar ações no sentido de ampliar o acesso à sua obra. Nesse sentido, o curso-laboratório significa também o primeiro passo para constituição da PLATAFORMA MARIO PEDROSA - projeto de pesquisa e atualização permanentes do legado do autor.
O curso-laboratório tem como fio condutor a identificação a e discussão do projeto político-cultural de Pedrosa para o Brasil, seu compromisso com a instituição de uma sociedade democrática e igualitária, que envolveu ainda a renovação da crítica de arte, a invenção de associações, museus, jornais e partidos políticos, os quais serão abordados e atualizados também por meio da contribuição dos participantes convidados.
Integrado nas atividades comemorativas dos 70 anos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM RJ, o curso-laboratório pretende ainda apoiar a reflexão crítica acerca dos desafios para a reinvenção e a sustentabilidade de um museu que enfrenta dificuldades de manutenção historicamente e nos dias de hoje, mesmo tendo jogado papel fundamental na produção cultural da cidade. Num momento como o atual, de retrocessos sociais e políticos generalizados, de acirramento da crise que há décadas assola as instituições em geral no Brasil, acreditamos que retomar o legado revolucionário e contestador de Mario Pedrosa pode nos fornecer parâmetros para a crítica dos modelos institucionais hegemônicos e nos apoiar na imaginação e na construção de outras institucionalidades necessárias às urgências do presente.
PROGRAMA
2 de agosto de 2018 – Abertura - Atualidade de Mario Pedrosa. Apresentação do curso, exibição de filme e debate sobre as ações mais recentes de pesquisa e visibilidade do legado de Pedrosa, os desafios para a popularização do seu pensamento no Brasil; discussão do cenário político-cultural atual e das premissas a partir das quais o curso se realiza; a relação do curso com os desafios atuais de um museu que completa 70 anos e sua reinvenção.
Participantes:
Fernando Cocchiarale
Glória Ferreira
Michelle Sommer
Nina Galanternick
Quito Pedrosa
Parte 1 - Modernidade em disputa: analise crítica do projeto politico-cultural de Pedrosa para o Brasil, em conflito com outros projetos concorrentes. Discussão do que representou a implantação dos Museus de Arte Moderna, o modelo de museu moderno e o desenvolvimentismo no Brasil; Arte, necessidade vital; O atelier do Engenho de Dentro como lugar de conversão ao concretismo e o Museu de imagens do inconsciente; projeto de renovação da critica de arte no Brasil. Arte, educação, educação pela arte. A utopia e a crítica ao projeto de Brasília, o congresso internacional de críticos, projeto do museu de Brasília. Crise do projeto construtivo e falência do desenvolvimentismo. Estamos ainda condenados ao moderno?
9 agosto de 2018
Participantes:
Sabrina Parracho
Luiz Camilo Osório
Tarcila Formiga
Marcelo Ribeiro
16 agosto de 2018 – Crítica, museus, educação
Participantes:
Martha D’Angelo
Guilherme Vergara
Natália Quinderé
Parte 2 – Pós modernidade cultural e as bases para uma nova democracia. Discussão da ideia de pós modernidade proposta por Pedrosa em 1966, antes mesmo de pensadores como Leo Steinberg (1968) e Jean François Lyotard (1979), uma ideia de pós modernidade cultural e de caráter anti-arte; popularização do campo da arte e o programa ambiental de Hélio Oiticica; Pedrosa interlocutor cotidiano dos artistas, outras formas de curadoria; Boicote a Bienal; Arte, revolução, liberdade e a luta contra as ditaduras na América Latina; exílio no Chile de Allende; o Museu da solidariedade, história e atualidade. A revolução possível pela arte, a revolução das sensibilidades; Incêndio no MAM, política cultural; Museu das origens, decreto da anistia, fundação do Partido do Trabalhadores, construção das bases para uma nova democracia no Brasil. Que instituições podemos imaginar hoje para nos apoiar na instituição de uma democracia real?
23 agosto de 2018
Participantes:
Eduardo Jardim
Jessica Gogan
Mario Chagas
30 agosto de 2018
Participantes:
Clarissa Diniz
Mirian Sepúlveda dos Santos
Patrícia Correa
Pollyana Quintella
SOBRE MARIO PEDROSA
Mario Pedrosa atuou fortemente no Brasil e no exterior, tendo sido Presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte (1962), e vice-presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (1957), mantido colunas permanentes em jornais como o Correio da Manhã (1943), Diário da Noite e O Jornal (década de 1920), fundou ainda jornais como Luta de Classes (1930), primeiro jornal de oposição de esquerda no Brasil, e Vanguarda Socialista (1945), considerado fundamental na formação intelectual de uma geração. Filiou-se ao Partido Comunista do Brasil em 1926, do qual foi expulso em 1929, por sua orientação ao trotskismo, com o qual rompeu no final da década de 1940. Em 1947 entrou para o Partido Socialista juntamente com outros colaboradores do semanário Vanguarda Socialista. Lutou contra as duas ditaduras que tiveram lugar no Brasil, na era Vargas, quando participou da histórica da batalha na praça da Sé, e a partir do Golpe Militar de 1964, o que o levou ao exílio nas duas ocasiões.
A partir da década de 1930 se aproximou dos artistas e do campo cultural, iniciando seu trabalho como crítico de arte com um texto sobre Villa-Lobos (1929). Foi interlocutor fundamental de artistas como Flávio de Carvalho, Hélio Oiticica, Almir Mavignier, Lygia Clark, Lygia Pape, Antonio Manuel, Abraham Palatnik, Alexander Calder, entre muitos outros. Apoiou a fundação dos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo ao longo das décadas de 1940 e 1950, e, deste último foi diretor em 1960, tendo sido responsável pela organização da Bienal Internacional de São Paulo de 1953 e em outras ocasiões. Mobilizou com entusiasmo esforços em prol do trabalho realizado por Dra. Nise da Silveira na Casa das Palmeiras para a constituição do Museu de Imagens do Inconsciente em 1952.
Entre os museus idealizados por Pedrosa estão o Museu da Solidariedade, instituído por uma comissão presidida por ele em 1972, durante seu exílio no Chile, em apoio ao governo popular de Salvador Allende; além de projetos não realizados, como o Museu de Brasília, um museu pedagógico e arquivístico, todo feito de cópias, descrito pelo autor numa carta ao arquiteto Oscar Niemeyer em 1958; e o Museu das origens, instituição que reunia cinco museus, pensado como proposta de reconstrução do MAM RJ após o trágico incêndio que o destruiu em 1978. Em seu último ano de vida, Pedrosa militou ativamente pela criação do Partido dos Trabalhadores (1980), em cuja ata de fundação seu nome está entre os primeiros. Nascido em 1900 na cidade de Timbaúba, Pernambuco, e falecido em 1981, no Rio de Janeiro, Pedrosa atravessou o século 20 como protagonista dos debates e movimentos mais importantes de seu tempo.
A Condição Básica: A presença na videoarte no IA-UFRGS, Porto Alegre
A Fundação Vera Chaves Barcellos convida para "A Condição Básica: a presença na videoarte", atividade paralela à exposição A Condição Básica, em cartaz na Sala dos Pomares até o dia 28 de julho.
17 de julho de 2018, terça-feira, a partir das 15h
Instituto de Artes da UFRGS - sala ex 63G
Rua Senhor dos Passos, 248, Centro, Porto Alegre, RS
Serão exibidos os quatro vídeos que fazem parte da exposição coletiva "A Condição Básica" e, na sequencia, a artista, pesquisadora e professora Elaine Tedesco irá comentá-los, dando enfoque ao exercício de apropriação realizado pelos artistas e em outras produções da videoarte.
A entrada é gratuita e a FVCB emite certificado de participação.
Vídeos
- Sancta Sanctorum, 2005, de Alejandra Andrade
- Nine out of ten movie stars make me cry (I’m alive), s/d, de Claudio Goulart
- Tarzan of Tarzans, 1992, de Claudio Goulart
- Bandeira, 2006, de Patricio Farías
julho 10, 2018
Arte no Cinema na Roberto Marinho, Rio de Janeiro
A Casa Roberto Marinho acaba de fechar parceria com o Philos, canal on-line de documentários e espetáculos da Globosat, e dá início à programação regular e gratuita da sala de cinema.
De terça a sexta, a programação terá formato dinâmico, com filmes curtos e alterados semanalmente. Nos sábados e domingos de julho (a programação dos fins de semana será substituída mês a mês), serão exibidos os documentários Pompidou: Isto Não É um Museu, de Jean-Marc Gosse (às 14h), e Blurred Lines: Os Segredos da Arte Contemporânea, de Barry Avrich (às 16h).
O cinema, acessível a portadores de deficiência física, conta com 33 confortáveis poltronas originais da antiga residência da família Marinho e expõe duas grandes pinturas de Clovis Graciano e Genaro de Carvalho. No lounge em frente, o público pode apreciar ainda uma série de litografias aquareladas de Debret e a escultura em bronze Glebe-ailes, de Maria Martins.
A nova atividade se soma às exposições que seguem em cartaz no instituto cultural, que em pouco mais de dois meses de funcionamento, já recebeu uma média de 20 mil visitantes. A Casa Roberto Marinho também promoveu recentemente a série de palestras Olhares Modernos, sobre as obras de Guignard, Pancetti e Ismael Nery.
PROGRAMAÇÃO DE JULHO
Sábados e Domingos
(programação alterada mensalmente, com exibição regular de dois filmes)
14h > Pompidou: Isto Não É um Museu (52 min)
16h > Blurred Lines: Os Segredos da Arte Contemporânea (85 min)
Terça a Sexta
(a programação de filmes curtos, que inclui o documentário “A Casa”, será alterada semanalmente)
10 a 13/ julho
Obras de Arte Inesquecíveis: Passeio de Marc Chagall (9 min)
Obras de Arte Inesquecíveis: Jovem Triste em um Trem de Marcel Duchamp (9 min)
Obras de Arte Inesquecíveis: Doces Sonhos de Gauguin (9 min
Documentário “A Casa”, de Antonio Carlos da Fontoura (14 min)
17 a 20/ julho
Obras de Arte Inesquecíveis: Um Inglês em Moscou de Kasimir Malevich
Obras de Arte Inesquecíveis: Girafa em Chamas de Salvador Dalí
Obras de Arte Inesquecíveis: Campo Feliz de Jean Dubuffet
Documentário “A Casa”, de Antonio Carlos da Fontoura (14 min)
24 a 27/ julho
Obras de Arte Inesquecíveis: Interior Holandês I de Joan Miró
Obras de Arte Inesquecíveis: Quatro meninas em uma ponte de Edvard Munch
Obras de Arte Inesquecíveis: Torre Eiffel, Campo de Marte de Robert Delaunay
Documentário “A Casa”, de Antonio Carlos da Fontoura (14 min)
SINOPSES
Pompidou: Isto Não É um Museu
O Centre Pompidou foi lançado em 1977, pensado para ser um grande centro cultural que mistura artes plásticas, cinema, literatura e música. O documentário conta a história da criação do museu e dos preparativos para a estreia da unidade de Shangai, batizada como The West Bund Museum.
Blurred Lines: Os Segredos da Arte Contemporânea
Podemos resumir o mundo da arte como “pessoas ricas tentando provar quão ricas são”? Essa indústria de bilhões de dólares está restrita a isso? O documentário de Barry Avrich busca abrir os olhos para essa questão. Com acesso a espaços restritos ao grande público e declarações de artistas como Marina Abramovic, Blurred Lines fragmenta o complexo ecossistema dessa economia mundial em todas as suas camadas.
Série Obras de Arte Inesquecíveis
A série Obras de Artes Inesquecíveis é referência mundial para os amantes da arte. Cada episódio aborda uma obra-prima de destaque e nos leva a uma fascinante viagem para o contexto histórico e a uma visão mais profunda daquela pintura.
SERVIÇO
Instituto Casa Roberto Marinho
Rua Cosme Velho 1105, Rio de Janeiro, RJ
21-3298-9449
Terça a domingo, das 12h às 18h
Ingressos: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia entrada). Às quartas-feiras, a entrada é franca. Aos domingos, “ingresso família” a R$ 10 para grupos de quatro pessoas. A CRM respeita todas as gratuidades previstas por lei.
Estacionamento gratuito para visitantes, em frente ao local, com capacidade para 30 carros.
A Casa Roberto Marinho é acessível a portadores de deficiências físicas.
Acompanhamento de projeto e investigação em arte contemporânea no Breu, São Paulo
O curso é voltado para estudantes de arte, artistas emergentes e aqueles que queiram retomar ou incrementar suas práticas artísticas, e tem por objetivos facilitar a construção de uma linguagem artística pessoal, promovendo uma maior consciência das potencialidades do trabalho no contexto da arte contemporânea. Englobará o acompanhamento de trabalhos e projetos, além da leitura de textos e da análise de obras de artistas brasileiros e estrangeiros, tendo sua agenda voltada para o aprofundamento dos processos artísticos, experimentação, reflexão e para os modos de circulação da obra de arte.
Com Laura Belém e Rafael Vogt Maia Rosa
Agosto a novembro de 2018, terças-feiras, das 14h às 17h
Espaço Breu
Rua Barra Funda 444, São Paulo, SP - Metrô Marechal
Informações e inscrições por email
Valor: R$ 350 por mês