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julho 17, 2016
Da arte e do artístico: Ontem/Hoje, com Maria Helena Bernardes, no Espai, Belo Horizonte
Da arte e do artístico: Ontem/Hoje
O curso com a artista plástica e professora Maria Helena Bernardes aborda o fazer artístico na arte contemporânea. Além das aulas teóricas, os alunos terão a oportunidade de participar de visitas guiadas pela professora à mostra Mondrian, no Centro Cultural Banco do Brasil, ao Museu Mineiro, ao Inhotim e à cidade Ouro Preto. O curso é livre e não há pré-requisito para participação.
25 a 30 de julho de 2016 - cada módulo R$60
ESPAI
Rua Tenente Anastácio de Moura 683, Santa Efigênia, Belo Horizonte
31-2510-5512 / 31-98795-8432
Inscrições e informações: contatocatarina@gmail.com
APRESENTAÇÃO
Maria Helena Bernardes ministra curso de arte contemporânea em Belo Horizonte
Artista e professora apresenta panorama das artes visuais a partir de obras de artistas, da história da arte e de visitas a centros culturais de Minas Gerais.
Entre os dias 25 e 30 de julho, o público de Belo Horizonte terá a oportunidade de participar de um curso com a artista plástica e professora Maria Helena Bernardes, no ESPAI (rua Tenente Anastácio de Moura, 683, Bairro Santa Efigênia). “Da arte e do artístico: Ontem/Hoje” é o título da série de módulos que abordará o fazer artístico na arte contemporânea. Além das aulas teóricas, os alunos terão a oportunidade de participar de visitas guiadas pela professora à mostra Mondrian, no Centro Cultural Banco do Brasil, ao Museu Mineiro, ao Inhotim e à cidade Ouro Preto. O curso é livre e não há pré-requisito para participação.
Em “Da arte e do artístico: Ontem/Hoje” Maria Helena apresentará a arte para além do campo da especialização, discutindo obras e artistas contemporâneos que questionam a “Era dos Museus” e a “Era das obras de arte”. A pesquisadora tratará desde as primeiras manifestações artísticas, passando pela fase em que o fazer artístico habitou objetos de todos os tipos: decorativos, utilitários, religiosos, passando pelo Renascimento europeu.
“Foi no Renascimento europeu que se propagou a ideia de um novo habitat para o artístico: a obra de arte. Nasce uma era de especialização no domínio do artístico, marcada pela divisão entre Artes e Ofícios. Uma era pontuada pelo surgimento dos museus, do público de arte, da Estética, da Crítica e da História da Arte”, explica Maria Helena Bernardes.
A visão oriental da arte contemporânea, artistas atuantes em cidades latino-americanas, trabalhos de Helio Oiticica e Lygia Pape, a ideia de pureza na arte, arte colonial, barroco brasileiro, além de obras de diferentes artistas serão alguns dos assuntos abordados no curso. Paralelamente às aulas teóricas, serão realizadas visitas ao Centro Cultural Banco do Brasil, ao Museu Mineiro, ambos, em Belo Horizonte, a Inhotim, em Brumadinho, e à cidade de Ouro Preto.
O curso é distribuído em quatro módulos, divididos em turnos. Cada turno, manhã ou tarde, pode ser frequentado separadamente. O valor por módulo é de R$60,00. O investimento para o curso completo é de R$ 600,00. Já o transporte, translado e hospedagem dos participantes nas visitas guiadas são de responsabilidade dos mesmos. O curso é limitado a 50 participantes, com inscrições abertas até o dia 24 de julho ou até o fechamento das vagas. Informações e inscrições pelo e-mail: nydianegromonte@uol.com.br com cópia para contatocatarina@gmail.com.
PROGRAMA
25 de julho [segunda] no ESPAI
10h às 12h
Do outro lado do mundo: Tsuruko Yamazaki, Jiro Takamatsu, Hitoshi Nomura. A visão oriental da arte contemporânea em suas origens. Revisão histórica: Grupo Gutai, Hi-Red Centre e Mono-Ha.
14h às 17h
Perto de nós: Gabriel Orozco, Melanie Smith, Dominique Gonzalez –Foerster, Victor Grippo. Artistas atuantes em grandes cidades latino-americanas e seu olhar para as feiras populares, os ofícios, o artesanato e o cotidiano. Revisão histórica: Arte Contemporânea na América Latina.
26 de julho [terça] no ESPAI
10h às 12h
Dan Grahan, Olafur Eliasson, Hélio Oiticica, Lygia Pape: habitar, construir pensar – reflexões sobre arte e espaços para o corpo. Revisão histórica: arquitetura e fenomenologia na arte contemporânea.
14h às 17h
Tiravanjia, Janet Cardiff & George Bures Miller: comida, som e TV. Reflexões sobre a ideologia da pureza na arte. Revisão histórica: cem anos de arte multimídia e o domínio do impuro.
27 de julho [quarta] visita ao Inhotim
28 de julho [quinta] no ESPAI
10h às 12h
Nydia Negromonte: Peru-Minas Gerais/Brasil, uma artista sul-americana. Conversa com a artista em torno de seu trabalho.
14h às 17h30
Missão Francesa: tudo muda por aqui. Revisão histórica da arte colonial e do barroco brasileiros e o impacto da introdução do conceito de “arte” no Brasil.
29 de julho [sexta] no CCBB e Museu Mineiro
10h às 12h
Visita comentada à mostra de Mondrian no CCBB.
14h às 17h
Visita comentada à coleção do Museu Mineiro.
30 de julho [sábado] em Ouro Preto
10h às 18h (com intervalo para o almoço)
O artístico na materialidade e na vida da Vila Rica.
Sobre Maria Helena Bernardes
É formada em Artes Plásticas pela UFRGS e, atualmente, atua como cronista e professora. Leciona História e Teoria da Arte na Arena, associação dedicada à promoção de projetos independentes de artistas e à formação teórica em artes (Arena Cursos). Ao lado de André Severo, é coautora do Projeto Areal, por meio do qual publicou os livros: “Vaga em Campo de Rejeito”, (Documento Areal 02. São Paulo: Escrituras, 2003); “História de Península e Praia Grande/Arranco”, (com André Severo, Documento Areal 07. Porto Alegre: Fundação Bienal do Mercosul, 2009), “Dilúvio” (com André Severo, Documento Areal 10. Belo Horizonte: Ja.Ca, 2010), “A Estrada que não Sabe de Nada” (com Ana Flávia Baldisserotto, Documento Areal 11.Rio de Janeiro: Confraria do Vento) e “Ensaio” (com André Severo, Documento Areal 12. São Paulo: Panorama da Arte Brasileira, 2011).
Sobre o ESPAI
O ESPAI é uma casa que se apresenta como um território de experimentação, elaboração e desenvolvimento de artes visuais. Desde 2014, Nydia Negromonte e Marcelo Drummond oferecem ao público mineiro a oportunidade de participar de cursos, desenvolver projetos artísticos, além de ter acesso aos trabalhos dos “donos da Casa”. ESPAI, que significa espaço na língua catalã, é mais do que um ateliê nos moldes usuais. A simpática casa dos anos 20, localizada no bairro Santa Efigênia, além de ser utilizada como espaço de pesquisa e construção de projetos dos artistas visuais, tem vocação para iniciativas coletivas e está aberta para a edificação de parcerias em estreito diálogo com outras áreas do conhecimento. Literatura, culinária, dança, música, antropologia e arquitetura serão interlocutores constantes.
julho 5, 2016
Ciclo de Pesquisas na Casa Tomada, São Paulo
O Ciclo de Pesquisas 2016 da Casa Tomada segue com uma programação intensa nos meses de junho e julho! Os participantes do programa farão uma fala aberta sobre suas trajetórias e pesquisas atuais, promovendo um debate e troca direta entre o público presente na ocasião.
As apresentações acontecem sempre às quintas-feiras, às 20h na Casa Tomada:
09.06 | Lívia Aquino + Maíra Dietrich
23.06 | Daniel Barra + Renan Marcondes
07.07 | Glayson Arcanjo + Rubiane Maia
14.07 | Denise Agassi + Thiago Hersan
28.07 | Ícaro Lira + Luisa Puterman
Os encontros têm entrada gratuita e as vagas são limitadas por ordem de chegada.
O Ciclo de Pesquisas é uma plataforma de circulação, na qual artistas, curadores, críticos, antropólogos, arquitetos e outros pesquisadores podem compartilhar suas trajetórias e pesquisas em andamento em uma apresentação pública e informal. O objetivo é criar diálogos entre os participantes e o público, além de estimular cruzamentos entre as artes visuais e outros áreas do conhecimento.
SERVIÇO
Entrada gratuita
Quando: quinzenalmente, às quintas-feiras das 19h às 23h
Onde: CASA TOMADA | Rua Brás Cubas 335, Aclimação, São Paulo (próximo ao metrô Ana Rosa)
+ sobre o Ciclo de Pesquisas da Casa Tomada
O Ciclo de Pesquisas é uma plataforma de circulação, na qual artistas, curadores, críticos, antropólogos, arquitetos e outros pesquisadores podem compartilhar suas trajetórias e pesquisas em andamento em uma apresentação pública e informal. O objetivo é criar diálogos entre os participantes e o público, além de estimular cruzamentos entre as artes visuais e outras áreas do conhecimento.
O programa divide-se em duas etapas: a primeira consiste em uma conversa individual sobre os projetos com Gabriel Bogossian e Tainá Azeredo, gestores da Casa Tomada, para a elaboração de uma apresentação pública. Na segunda etapa, dois participantes por noite fazem uma fala aberta sobre suas trajetórias e pesquisas atuais, promovendo um debate e troca direta com o público presente na ocasião.
Para tanto, a Casa Tomada abre convocatórias que selecionam interessados em participar do programa, neste ano realizado de junho a novembro, quinzenalmente às quintas-feiras. Podem inscrever-se artistas, curadores, críticos, escritores, antropólogos, historiadores, músicos, arquitetos ou qualquer outro pesquisador interessado em participar desse diálogo.
As convocatórias são organizadas em 3 bimestres. A primeira etapa de seleção selecionou artistas para apresentações nos meses de junho e julho. A próxima convocatória será aberta no dia 1 de julho de 2016 e a seguinte no mês de setembro.
Para participar é preciso enviar ficha de inscrição + portfólio (opcional) para o endereço inscricao@casatomada.com.br com o assunto: Ciclo de Pesquisas 2016.
+ sobre a Casa Tomada
Fundada em 2009, a Casa Tomada é um espaço independente para prática, pesquisa e reflexões de natureza artística. Preocupada com a reflexão artística para além da produção de um trabalho final, a Casa Tomada tem como proposta incentivar a discussão sobre os processos artísticos contemporâneos, além de estimular o desenvolvimento artístico agindo como catalizador de encontros entre artistas, pesquisadores e instituições.
Ao longo dos últimos anos, a Casa Tomada organizou 10 programas de residências artística, a metade deles em parceria com instituições nacionais e internacionais como o Festival Videobrasil (Brasil), a Delfina Foundation (Inglaterra) e a Fresh Milk (Barbados). Além disso, realizou diversos programas baseados na formação de uma jovem produção artística, na conexão entre diferentes espaços e iniciativas e na interdisciplinaridade. Como resultado desses programas, foram produzidas 16 publicações, sempre realizadas em parceria com cada grupo de participantes.