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julho 28, 2014
Mercados Emergentes em Curadoria - Práticas Curatoriais no Senac Lapa Scipião, São Paulo
Os participantes discutem o panorama da profissão, possibilidades e novos mercados de atuação, relacionando-os com práticas curatoriais em equipamentos culturais de forma independente e a partir de coleções dos diversos tipos de obras de arte.
Participantes: Giselle Beiguelman, José Antonio Marton, Paula Alzugaray, Paulo Klein, Rejane Cintrão, Tadeu Chiarelli, com mediação de Sandra Tucci
30 de junho e 31 de julho de 2014, das 19 às 22 horas - com transmissão ao vivo
Senac Lapa Scipião
Rua Scipião 67, Lapa. São Paulo
Inscrições online
PROGRAMA
30 de junho, das 19 às 22 horas
Mediação: Sandra Tucci, professora responsável pela coordenação do curso de pós-graduação em Curadoria de Artes do Senac Lapa Scipião; e Ana Laura Taddei, docente dos cursos de Curadoria em Artes e Gestão Cultural.
José Antonio Marton
Nascido em Cajobí, São Paulo, em 1966, José formou-se em Artes Plásticas pela Faculdade Santa Marcelina, em 1988. Em 2009, criou a segunda marca de design: M2. Em 2011, participou como artista da exposição A Bola da Vez, na Itália; do Banco de Ideias, edição da Casa Brasil, em Bento Gonçalves (RS); e do Clube do Design do MAM, em São Paulo.
Paulo Klein
Jornalista cultural, crítico e curador de artes visuais, Paulo atua no mercado desde 1973. Ao longo de quatro décadas foi colaborador em publicações como Folha de São Paulo e nas revistas IrisPhoto e Select, entre outras. Realizou mais de 20 curadorias de exposições, dentre elas: Fiesta em Oh Linda - MAC PE; Viva Valauri - MIS SP; Regina Vater - Pinacoteca SP; Visconti - e de livros (Brazilian Art Book 1 e The Art Book Brazil - Figuração, Abstração, Geometria e Fotografia).
Tadeu Chiarelli
Doutor e mestre em Educação Artística pela Universidade de São Paulo, Tadeu é professor junto ao Departamento de Artes Plásticas da USP. Foi curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo de 1996 a 2000. Em 2010, foi nomeado diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP. Áreas de atuação: história da arte, teoria da arte, crítica da arte, arte e fotografia, arte brasileira contemporânea; e de linha de pesquisa: história, crítica e teoria da arte.
31 de julho, das 19 às 22 horas
Mediação: Sandra Tucci, professora responsável pela coordenação do curso de pós-graduação em Curadoria de Artes do Senac Lapa Scipião; e Ana Laura Taddei, docente dos cursos de Curadoria em Artes e Gestão Cultural.
Rejane Cintrão
Mestre em História da Arte pela ECA-USP, Rejane é fundadora do Isso é Arte do programa Novos Curadores (2010 a 2012). Atua nas áreas de curadoria, produção executiva e idealização de projetos de arte contemporânea desde 1983. Curadora convidada para os projetos na Torre Santander, São Paulo (desde 2011) e idealizadora do projeto de site specifics no Espaço Cultural do Hospital Edmundo Vasconcelos (desde 2010).
Giselle Beiguelman
Midiartista, curadora e pesquisadora, a profissional atua nas áreas relacionadas à criação e crítica de arte mídia. Entre suas publicações recentes destaca-se: Nomadismos Tecnológicos (com Jorge La Ferla, publicado em espanhol, pela editora Ariel, e em português pela editora Senac, em 2011). Foi curadora do Nokia Trends (2007 e 2008) e diretora Artística do Instituto Sergio Motta (2008-2010).
Paula Alzugaray
Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é diretora de redação da revista seLecT e edita a seção semanal de artes visuais da revista Istoé. Entre seus projetos curatoriais recentes incluem-se: as exposições Circuitos Cruzados – Centre Pompidou Encontra o MAM, no MAM SP; +2 - Katia Maciel e André Parente, na Caixa Cultural de Brasília; Latin America Uncontained, na LOOP Fair Barcelona; e Video Brésilienne: un Anti-Portrait, no Centro Georges Pompidou (Paris).
julho 23, 2014
Processo Criativo na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro
Curso interdisciplinar dirigido àqueles que se interessam pelo processo criativo, tais como designers, artistas, arquitetos, empresários e outros para quem a geração de novas ideias seja fundamental.
Professor: Charles Watson; palestrantes: Deborah Colker (inteligência corporal), Eduardo Berliner (pintura), Lia Rodrigues (inteligência espacial/corporal), Luiz Alberto Oliveira (sistemas não lineares), Mark Lambert e Steven Harper (improvisação no jazz)
13 de agosto a 10 de dezembro de 2014, segundas e quartas, 19h30-21h30
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ
Informações: 21-2553-3748 / 9224 ou contato@dynamicencounters.com.br
Inscrições diretamente na Secretaria do Parque Lage, segunda a quinta, 9-20h30; sexta, 9-17h; sábado, 10-12h
PROGRAMA
De natureza interdisciplinar, o curso tem o objetivo de demonstrar vários aspectos do processo criativo e suas manifestações. Para isso contamos com a contribuição de profissionais de diferentes áreas como, inteligência artificial, cosmologia, física, dança e arte.
Amplamente ilustradas com textos, vídeos e exercícios, e usando fontes das mais diversas disciplinas, as palestras demonstram que a semelhança entre as dinâmicas criativas supera a diferença entre as linguagens. Entendendo os mecanismos que limitam a criatividade, podemos desenvolver estratégias que, ludicamente, contornam essas limitações.
Desenhado para grupos multidisciplinares, incluindo empresários, publicitários, arquitetos, designers, e todos que se interessam pelo processo de inovação e para quem a geração de novas ideias se tornou fundamental, o workshop completo parte da análise dos seguintes tópicos:
OS FUNDAMENTOS
introdução / considerações gerais / definição
o contexto / o campo semântico
criatividade e limites
dicotomias da inovação
10,000 horas / o laboratório
talento / trabalho duro
motivação
a engenharia do erro
serendipity
etapas incipientes de estruturas úteis
modelo pós darwiniano
o gene inútil / o modelo evolutivo
o olhar do outro / bootstrapping / domesticação do anárquico
complexidade / emergence e inserção do randômico
ESTRATÉGIAS / ESTRUTURAS RECORRENTES
pedágio de pensamento
suposições inapropriadas
fragmentação
geração de alternativas
entre categorias
looping, circularidade, sistemas autorreferenciais
saturação
analogia e formação de metáfora
inversão
VISUALIZAÇÃO
percepção
modelos do mundo
a grande divisória / dicotomia esquerda direita
visualização / mind flying
imaginação
desenho
manipulação
Desde 2004 recomendado como um curso de preparação para bacharelado / mestrado em arte pela University of the Arts London e suas escolas de arte afiliadas - Camberwell College of Arts, Central St. Martins College of Art and Design, Chelsea School of Art and Design, The London College of Fashion, The London College of Communications.
INVESTIMENTO
Valor total: R$ 2.500,00
Pagamento à vista no ato da inscrição R$ 2.250,00 (10% de desconto).
Pagamento parcelado em 4 vezes de R$625,00 , sendo a primeira no ato de inscrição e as próximas a cada 30 dias do pagamento da anterior.
Opções: Cartões de crédito e débito, cheque e dinheiro.
Taxa de matrícula: R$ 60,00
julho 22, 2014
Workshop sobre técnicas de VJ com Fernando Velázquez no Red Bull Station, São Paulo
Vjing é a arte de mixar imagens em tempo real, enquanto video mapping é uma técnica utilizada para mapear superfícies, que possibilita a realização de obras complexas com múltiplas camadas independentes de vídeo. Ambas técnicas podem ser consideradas alternativas à produção audiovisual convencional em vídeo e cinema e oferecem um amplo campo de investigação e expressão que permite a realização tanto de projetos autorais, como institucionais e comerciais. O objetivo principal da oficina é a montagem de uma instalação interativa sobre superfície mapeada, que estará em exposição no subsolo do Station em 26/07.
Oficineiro: Fernando Velázquez
22 a 25 de julho, das 19h às 23h – evento aberto ao público
Red Bull Station
Praça da Bandeira 137, Centro, São Paulo
Somente 20 vagas, inscrições por email
Abertura de exposição de video mapping e ateliês no sábado, 26 de julho, das 19h às 22h
Os artistas abrem as portas de seus ateliês e recebem o público para visitas e conversas. Uma oportunidade descontraída para observar de perto os processos de cada artista e entender melhor como funciona a Residência Artística do Red Bull Station. No mesmo dia inaugura a instalação video mapping, resultado do workshop sobre VJing com Fernando Velázquez.
julho 11, 2014
Seminário Verbo Conjugado na Vermelho, São Paulo
O seminário “VERBO Conjugado” passou a integrar a programação da VERBO em 2008. Seu objetivo é estabelecer um campo de discussão acerca de questões atuais no campo da performance e gerar, por meio da transcrição em publicações desses encontros, textos de reflexão que buscam diminuir a ausência no Brasil de bibliografia sobre o tema. A importância adquirida por registros de gestos de artistas em fotografias e nos mais diferentes meios tecnológicos representa, nos dias de hoje, um paradigma no sistema da arte. Para discutir tais questões, o seminário conta com quatro encontros
Participantes: Agnès Violeau, Ana Montenegro, Jaqueline Martins, Julia Rodrigues, Juliana Moraes, Manuel Vason, Mario Ramiro, Mauricio Ianês, Solange Farkas e mediação de Marcos Gallon – diretor artístico da Verbo
17, 24 e 31 de julho e 7 de agosto, quintas-feiras, a partir das 20h
Galeria Vermelho - Sala 1
Rua Minas Gerais 350, Higienópolis, São Paulo
APRESENTAÇÃO
A exposição / o Seminário
Ao registrar ações e performances, a fotografia e o vídeo tornam perenes projetos transitórios e ocupam o lugar intermediário entre a obra e sua documentação, interrogando, assim, o papel das instituições e suas práticas, ao embaralharem categorias como obra e documento.
As obras apresentadas na exposição que acompanha a VERBO 2014 foram criadas para câmeras de foto ou de vídeo como objetos autônomos, tangíveis no espaço e no tempo. Trata-se de registros de algo já ocorrido que, em sua efemeridade, permanecem como testemunho de processos realizados por artistas na intimidade do ateliê ou em espaços públicos.
Nas fotografias e filmes de ações e performances, a obra de arte se mistura com sua documentação. A prova da ação do artista é o olho da câmera que registrou uma existência temporária. No caso da performance, isto significa que a intervenção direta do artista no ambiente supõe o testemunho da imagem que, quando analisada a partir das dinâmicas que permeiam o sistema da arte, desafia o fetichismo do objeto, afeito às expectativas do mercado e à ideia aceita e naturalizada do que seja a obra de arte.
Como obra do instante, a performance adquire permanência no tempo por meio da documentação fotográfica, pelos vídeos e pelos filmes que perenizam o gesto fugaz do artista. Estes trabalhos não se definem por meio de noções rígidas, mas dentro de uma concepção mais alargada de obra de arte e supõem uma revisão de critérios de sua institucionalização. Dá-se ai a determinante virada do objeto para o evento que torna as poéticas processuais e conceituais seminais para a arte contemporânea.
O seminário “VERBO Conjugado” passou a integrar a programação da VERBO em 2008. Seu objetivo é estabelecer um campo de discussão acerca de questões atuais no campo da performance e gerar, por meio da transcrição em publicações desses encontros, textos de reflexão que buscam diminuir a ausência no Brasil de bibliografia sobre o tema.
A importância adquirida por registros de gestos de artistas em fotografias e nos mais diferentes meios tecnológicos representa, nos dias de hoje, um paradigma no sistema da arte. Para discutir tais questões, o seminário “VERBO Conjugado” contará com quatro encontros que ocorrerão sempre as quinta-feira, nos dias 17, 24 e 31 de julho, e 07 de agosto, a partir das 20h, na sala 1 da Vermelho.
PROGRAMA
Veja a programação das performances e mostra de filmes
Quinta-feira, 17 de julho, 20-22h
O Corpo e sua Imagem
Com Juliana Moraes, Manuel Vason e mediação de Marcos Gallon
Português e inglês
Quinta-feira, 24 de julho, 20-22h
Curar performance
Com Solange Farkas, Agnès Violeau, Mauricio Ianês e mediação de Marcos Gallon
Português e inglês
Quinta-feira, 31 de julho, 20-22h
Onde está a obra de arte? Onde está o artista?
Com Jaqueline Martins, Mario Ramiro e mediação de Marcos Gallon
Português
Quinta-feira, 7 de agosto, 20-22h
Event Scores - Sobre Proposições e Partituras
Com Ana Montenegro, Julia Rodrigues e mediação de Marcos Gallon
Português
PARTICIPANTES
Agnès Violeau Curadora independente e crítica de Arte, é membro do IKT. Dirigiu o espaço Odéon5, e foi curadora chefe do Centro de Arte Point Ephemère (Paris). É co-fundadora do "J'aime beaucoup ce que vous faites" dedicado a processos, e do "Fiction_Lectures Performées" na Fondation Ricard (Paris). Sua pesquisa está baseada na potencialidade da linguagem no campo das artes visuais e perfomativas. Desde 2010, Agnès Violeau divide a programação de Performances no Espaço Cultural Louis Vuitton (Paris). Foi curadora das mostras “Extra-light - Armleder, Verjux, Violette” (2008, Point FMR, Paris); “Something Will Happen” (2011, Maison de l'Amérique Latine, Paris); “Signs of Life” (2012, Nuit Blanche, Montreal); “Experienz, live art platform art” (2012, Wiels, Brussels); “Something Less, Something More - on the protocol-based collections from CNAP” (2014, Palais de Tokyo, Paris).Desde 2014, é curadora do French Institute Deutschland, em Berlim, e do simpósio “The Informed Body” organizado pelo Schloss Solitude (Stuttgart). É professora de Museologia e de Estudo curatoriais como prática editorial.
Ana Montenegro É formada em Arquitetura. Desenvolve trabalhos em colaboração com outros artistas no campo da Performance, Fotografia, Vídeo e Sound Art. Por meio de um vocabulário emprestado da arte minimalista, do silencio e da nudez, associados a movimentos repetitivos para dar a ação uma densidade quase insuportável, incomoda, gerando uma duração, um tempo de reativação da memoria do espectador. Utilizo essas ferramentas para uma reflexão do corpo em sua fragilidade, vulnerabilidade, precariedade, e também uma analise critica das relações contemporâneas, da dissolução dos vínculos, enfim, a solidão nas relações numa paisagem urbana precária, entulhada e movente.
Jaqueline Martins É sócia fundadora da galeria homônima inaugurada em abril de 2011. A galeria tem como ponto de partida a recuperação de produções conceituais de caráter efêmero desenvolvidas durante os anos 70 e 80, em diálogo com a produção contemporânea.
Julia Rodrigues É curadora independente e produtora de arte radicada em Copenhague, Dinamarca. Rodrigues, juntamente com Francesca Astesani, fundou South Into North, uma agencia pioneira especializada em commissão de projetos de arte contemporanea. Rodrigues foi co-diretora da artist-run-gallery IMO, Copenhague até 2012. Anteriormente trabalhou na Agência Espanhola de Cooperação Internacional em São Paulo (AECID). Em 2006, coordenou o Programa de Residência Internacional da 27 ª Bienal de São Paulo. Em 2002, Julia Rodrigues esteve envolvido na criação e implementação da galeria privada Vermelho criando uma estrutura comercial para jovens artistas brasileiros que incentivaram a experimentação em torno de formas de representação como / Verbo / - uma agência para o desempenho de arte, intervenções baseadas em tempo e plataformas participativas. Entre as mostras realizadas estão: Like a needle in a haystack, individual de Cildo Meireles (Kunsthal 44Møen, Dinamarca); FaceTime (On StellarRays, NYC) Worng (IMO, Copenhagen), Impossible Show (Biziak, Valencia ); Mash Up (Artspace, Auckland - New Zealand); “Passei-o”, (Koh-i-noor, Copenhagen ) e “This is not a love song”, (galeria Vermelho- São Paulo). Rodrigues tem ensaios e artigos publicados em revistas como GlobAL, EXIT Express, Fotosite, Art.es.
Juliana Moraes Doutora em Artes e bacharel em Dança pela UNICAMP. Fez especialização e mestrado no Laban Centre for Movement and Dance (Londres), revalidado pela ECA-USP. Professora de Linguagens Corporais e Performance do Centro Universitário Belas Artes de SP. Curadora de eventos como Site Specific CCSP e Cultura Inglesa Festival (São Paulo). Professora convidada da Scuola Teatro Dimitri, na Suíça. Ganhou o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), a Bolsa Vitae de Artes, o Rumos Itaú de Obras Coreográficas e duas edições do Cultura Inglesa Festival. Fundou a Companhia Perdida em 2008, e a dirigiu até seu término, em 2014. Entre suas obras de maior destaque estão os solos “Querida Sra. M.”, “3 tempos num quarto sem lembrança”, “Na dobra do tempo (para Lavínia Bizzotto)”, a performance instalação “Um corpo do qual se desconfia” (com Anderson Gouvea), e os trabalhos para a Companhia Perdida “(depois de) Antes da Queda” e “Peças curtas para desesquecer”. É autora do livro “Dança, frente e verso”, publicado pela editora nVersos.
Manuel Vason Mestre em Belas Artes na Central Saint Martins College of Arts and Design (Londres). Em 2002, lançou os livros “Exposures a publication on the body in Live Art” (Black Dog Publishing, 2002) e “Oh Lover Boy”, resultado da colaboração de 2 anos com o artista Franko B (Black Dog Publishing, 2002). ele completou e apresentou dois livros: Exposições uma publicação sobre o corpo no Live Art (Black Dog Publishing, 2002) e Oh Lover Boy, uma colaboração de dois anos com o artista Franko B (Black Dog Publishing, 2002). Em 2007, apresentou a individual “Encounters”. A partir de 2012, passa a integrar a exposição coletiva itinerante Still_Movil que conta com a participação de mais de 40 sulamericanos.
Mario Ramiro É artista multimídia, ex-integrante do grupo de intervenções urbanas 3NÓS3 e do movimento de arte e tecnologia nos anos 80. Sua produção reúne intervenções urbanas, redes telecomunicativas, esculturas, instalações ambientais, fotografia e arte sonora. É mestre em fotografia e novas mídias pela Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia, na Alemanha, e doutor em artes visuais pela Universidade de São Paulo, onde trabalha como professor da Escola de Comunicações e Artes.
Maurício Ianês É formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, São Paulo. Seu trabalho questiona as linguagens verbal e artística, suas possibilidades expressivas e limites, suas funções políticas e sociais, muitas vezes propondo a participação do público em suas ações para criar situações de troca onde a linguagem e os seus desdobramentos sociais entram em jogo. Já participou de importantes exposições nacionais e internacionais, como “Des Choses em Mois, des Choses em Plus – Les Collections Imaterielles du CNAP”, no Palais de Tokyo, Paris [2014], e da 28ª e 29ª Bienal de São Paulo, em 2008 e 2010 respectivamente. Em 2011, recebeu o 15° Prêmio Cultura Inglesa.
Solange Farkas É curadora e diretora da Associação Cultural Videobrasil. Criou o Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil, evento de que é também curadora-geral e que se tornou referência para a produção artística do Sul geopolítico do mundo (África, América Latina, Leste Europeu, Oriente Médio, parte da Ásia e Oceania), além de ter trazido nomes de peso da arte internacional, como Akram Zaatari, Bill Biola, Gary Hill, Peter Greenaway, Marina Abramovic, Olafur Eliasson e Walid Raad. Ao lado das mostras promovidas durante as edições do Festival, também é responsável por exposições como as de Sophie Calle, Cuide de Você (2009), e Joseph Beuys – A Revolução Somos Nós (2010-11). Em 2012, Farkas assina a curadoria da exposição do britânico Isaac Julien, com um panorama de duas décadas de produção, a ser exibida no SESC Pompeia, em São Paulo. Como curadora convidada, participou da 10a Bienal de Charjah (Emirados Árabes Unidos, 2011), 16a Bienal de Cerveira (Portugal, 2011), do 5o Videozone: International Video Art Biennial (Israel, 2010), FUSO - Mostra anual de videoarte (Portugal, 2011-2013) e o 6th Jakarta International Video Festival (Indonésia, 2013). Entre os destaques de seus 25 anos de carreira como curadora, estão exposições como a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea (Salvador, 2005); La Mirada Discreta: Marcel Odenbach & Robert Cahen (Buenos Aires, 2006); Roteiro Amarrado (CCBB Rio de Janeiro, 2010); Suspensão e Fluidez (ARCO, Madri, 2007), em torno da obra do artista brasileiro Eder Santos; e Mostra Africana de Arte Contemporânea (2000), em parceria com Klive Kellner, com artistas como Willian Kentridge, Zwelethu Mthethwa, Sue Williamson, Oladele Ajiboye Bamgboye e Kendell Geers. Diretora e curadora-chefe do Museu de Arte Moderna da Bahia de 2007 a 2010, realizou na instituição exposições de artistas como Bob Wolfenson, Carlito Carvalhosa, Claudia Andujar, Chelpa Ferro, Daniel Senise, Tatiana Blass, Thomaz Farkas, e Mario Cravo Neto. Participações recentes em eventos incluem Global Art Forum (Doha, Qatar), Georgia State University (Atlanta, EUA) e RioContentMarket, todos em 2014.
julho 6, 2014
Workshop gratuito com Rodrigo Braga no Ateliê Aberto, Campinas
O corpo como atitude e a imagem técnica
Considerando o corpo para além do fisiológico e, também, não apenas como auto-imagem, este workshop pretende munir os interessados com conteúdos de práticas artísticas que levem em conta a utilização do corpo eminentemente enquanto atitude artística. Seja através de performances ou construções de cenas com o corpo, será considerado o uso de dispositivos de câmeras fotográficas e/ou filmadoras em criações autorais. As discussões seguirão em torno do poder da imagem enquanto linguagem e expressão artística, explorando seu potencial para além do simples registro.
Artista oficineiro: Rodrigo Braga
15 a 18 de julho, das 14h às 18h - inscrições abertas
Ateliê Aberto
Rua Major Solon 911, Cambuí, Campinas, SP
Incrições: inscricao@atelieaberto.art.br
APRESENTAÇÃO
Ateliê Aberto explora o corpo com workshop gratuito e residência de Rodrigo Braga
Artista convidado investiga as possibilidades expressivas do corpo com workshop, exposição e ocupação artística da fachada do espaço cultural campineiro a partir de julho. Programação gratuita
Partindo do Corpo enquanto território a ser explorado, o segundo módulo do projeto Código Aberto, patrocinado pela Petrobras, convida o artista Rodrigo Braga para ficar em residência no Ateliê Aberto pelo período de 15 dias. Com o intuito de abrir seu processo criativo para o público, o artista convidado propõe o workshop prático e teórico “O Corpo como atutide e a imagem técnica” nos dias 15, 16, 17 e 18 de julho. Rodrigo parte de ações com público para construção de imagens em que o corpo, para além de seu aspecto fisiológico, é propositivo, interferindo e trazendo novos sentidos à imagem.
Além do workshop, o artista desenvolve uma exposição na galeria e ocupa a fachada externa com uma intervenção site-specific. Na abertura da exposição e da fachada, no dia 21 de julho, às 19 horas, além da presença do artista, o DJ Barata, assume o projeto sonZeira, com proposições musicais que dialogam com o trabalho do artista e a temática do módulo. Durante a visitação da exposição, André Severo realiza a curadoria do CineCaverninha, uma mostra de vídeos no com a temática do módulo e participa de uma conversa aberta com o público.
O corpo como atitude e a imagem técnica, com Rodrigo Braga
Dias: 15, 16, 17 e 18 de julho, das 14h às 18h
Duração: 16 horas
Vagas: 15
Público alvo: interessados acima de 16 anos com alguma experiência em fotografia e/ou linguagens artísticas.
Material solicitado aos alunos: câmeras fotográficas e/ou de vídeo (de qualquer tipo, desde que adequadas às necessidades individuais), laptop (caso o aluno não tenha, poderá levar seus arquivos para editar em casa) e quaisquer materiais adicionais que julgue pertinente às suas criações.
SINOPSE
Considerando o corpo para além do fisiológico e, também, não apenas como auto-imagem, este workshop pretende munir os interessados com conteúdos de práticas artísticas que levem em conta a utilização do corpo eminentemente enquanto atitude artística. Seja através de performances ou construções de cenas com o corpo, será considerado o uso de dispositivos de câmeras fotográficas e/ou filmadoras em criações autorais. As discussões seguirão em torno do poder da imagem enquanto linguagem e expressão artística, explorando seu potencial para além do simples registro.
Estruturada a partir de apresentações de slides de obras de artistas nacionais e internacionais, que versam sobre corpo e sua imagem (seja em movimento ou estático, seja o corpo humano ou não humano), a oficina analisará os imbricamentos da fotografia e do vídeo no contexto das artes visuais desde seus usos mais estabelecidos até os dias atuais, quando, inclusive, hibridismos com outras linguagens se tornam mais comuns. O artista por trás e na frente da câmera e sua atitude enquanto criador, subvertendo e ampliando o poder do equipamento.
Todo conhecimento dos participantes, que sejam pertinentes às discussões, serão incorporados no sentido de gerar conversas horizontais e construtivas. Os exercícios práticos serão de caráter experimental, onde todo risco e erro também são bem-vindos.
Rodrigo Braga, nascido em Manaus em 1976, logo mudou-se para Recife, onde graduou-se em Artes Plásticas pela UFPE (2002). Atualmente vive no Rio de Janeiro. Expõe com regularidade desde 1999 e em 2012 participou da 30ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 2009 recebe Prêmio Marcantonio Vilaça – Funarte/MinC; em 2010 o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 2012 o Prêmio Pipa/MAM-RJ Voto Popular e em 2013 o Prêmio MASP Talento Emergente. Possui obras em acervos particulares e institucionais no Brasil e no exterior, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européene de La Photographie. www.rodrigobraga.com.br
Código Aberto é um programa de ocupação anual do Ateliê Aberto que busca investigar e expor os mecanismos e processos da produção e criação contemporânea. Partindo da triangulação, artista, público e contexto, o projeto procura investir em processos compartilhados, experimentais e transdisciplinares. Com atividades internas e externas, o programa se divide em quatro módulos: Cidade, Corpo, Tecnologia e Imaginário. Juntos, esses eixos formam uma rede dialógica que busca instaurar novas possibilidades de convivío. O projeto ocorre de março de 2014 até março de 2015 no Ateliê Aberto.
julho 2, 2014
A Semana do Pensamento Criativo no Caixa Cultural, Brasília
A Semana Pensamento Criativo tem como propósito reunir, de maneira extraordinária, em um único evento, alguns dos mais importantes e ativos artistas, profissionais e pesquisadores em criatividade do Brasil. O projeto é ganhador do edital de Ocupação dos espaços da Caixa Cultural de 2013 para as cidades de Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). A Semana Pensamento Criativo foi desenvolvida para pessoas que atuam nas cadeias produtivas das áreas de interesse como Artes Visuais, Moda, Cinema, Design, Fotografia, Arquitetura, Música, Artes Cênicas, Literatura, Produção Cultural, entre outras.
Palestrantes: Agnaldo Farias, Charles Watson, Cláudia Leitão, Luiz Alberto Oliveira, Marcius Galan, Nelson Felix, Priscila Borges e O Silva
7 a 11 de julho de 2014 - Inscrições abertas
Caixa Cultural Brasília
Setor Bancário Sul (SCS) Quadra 4 Lotes 3/4, Brasília
Inscrições online: www.semanapensamentocriativo.com.br
PROGRAMA
1º Dia
7 de julho, segunda-feira, 18h30 às 22h30
Processo Criativo, com Charles Watson
Pesquisas recentes no campo chamado de criatividade confirmam o que mentores, treinadores esportivos e outros profissionais já percebiam há tempos: feitos extraordinários são realizados normalmente por pessoas comuns com alto grau de foco, curiosidade intensa e uma relação passional com o que fazem. Muitas dessas descobertas frequentemente modificam ideias por trás de noções populares como talento, ócio criativo, inspiração e intuição.
Nosso conhecimento sobre criatividade já não depende mais apenas dos depoimentos pessoais de entrevistados, que podem induzir a mal entendidos. Podemos recorrer às novas tecnologias como tomografia computadorizada, ressonância magnética funcional e estimulação magnética transcraniana que contribuíram para o fato de que, nos últimos 15 anos, passamos a entender mais sobre o funcionamento do cérebro (não necessariamente da mente) do que em toda a experiência humana anterior.
As pesquisas do professor Charles Watson são uma tentativa de discutir algumas dessas descobertas e sua pertinência para uma compreensão mais ampla desse problema complexo. A palestra de 4 horas vai traçar analogias entre sistemas biológicos, seu uso de informação aleatória e como isso se relaciona com a necessidade de usar “informação inútil” no processo criativo.
2º Dia
8 de julho, terça-feira, 18h30 às 22h30
O OLHAR DO CURADOR
Curadoria de Jovens Artistas, com Agnaldo Farias
O trabalho de um curador pauta-se no acompanhamento interessado, tão constante quanto possível, do processo de pensamento e produção artística. No caso de jovens artistas, esse acompanhamento é mais complexo pois, ao contrário do artista maduro - portador de um lastro prático/conceitual sólido, que prossegue através de rotas estabelecidas através de um conjunto considerável de experiências, o principiante incursiona por um território que ele praticamente desconhece, impulsionado por forças, combinadas em doses variadas:
1. o amor por obras de outros artistas, obras que lhe servirão de alento e referência;
2. intuição
3. disciplina
A primeira parte do módulo O Olhar do Curador traz palestra de 2h com o professor Agnaldo Farias. Agnado mostrará com base em suas vivências como o curador converte-se em cúmplice dessas pesquisas, discute cada passo com seus responsáveis, o que inclui até aonde e o modo de apresentar as obras resultantes.
"O trabalho do curador funda-se numa aposta cujo principal cacife é a paixão. Pois, diferentemente do trabalho realizado junto a artistas maduros, no caso do contato com o jovem artista é frequente que o seu texto sobre uma sua obra seja o primeiro, e a possibilidade de exibi-lo, uma honra, um prazer e um risco."
Criatividade e Sistemas Complexos, com Luiz Alberto Oliveira
O século XX foi marcado por uma profunda Revolução Científica, que sucedeu quando os cientistas enfim se tornaram capazes de sondar fenômenos em escalas - de extensão, duração e rapidez - invisíveis a nossos sentidos desarmados e também aos instrumentos e idéias do passado.Os resultados dessa Revolução têm sido notáveis: diversas noções aparentemente bem estabelecidas, muito efetivas para a compreensão habitual que temos do mundo e dos acontecimentos - como Espaço,Tempo, Substância, Indivíduo, Universo – sofreram autênticas transmutações; por outro lado, as aplicações tecnológicas derivadas destas novas concepções estão transformando radicalmente os modos de viver e agir de parte crescente das sociedades humanas e afetando até mesmo o conjunto dos seres vivos do globo. Instaura-se assim em nossa época um novo entendimento sobre as dimensões da Matéria, da Vida, e do Pensamento, simbolizado pela substituição da simplicidade redutiva da figura da Linha pela complexificação inerente às figuras do Nodo e da Dobra.
A segunda palestra deste dia trará Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã - RJ expondo um panorama integrado da Imagem Complexa da Natureza presentemente em elaboração, e debatendo seus efeitos sobre o estatuto de nossa própria humanidade.
3º Dia
9 de julho, quarta-feira, 18h30 às 22h30
NO ATELIÊ DO ARTISTA
O Espaço, com Marcius Galan
Iniciativas como as do Centro de Arte Contemporânea Inhotim nos revelam que o interesse pela arte contemporânea não está restrito a um grupo pequeno de pessoas. Em 2011 o museu a céu aberto atingiu a incrível marca de 4.215 visitantes em um único dia. Certamente este dado indica a relevância e o crescimento latente do interesse dos brasileiros pelo tema. Basta abrir as portas, a demanda está presente.
A Semana do Pensamento Criativo busca dissolver mitos e saciar a curiosidade sobre o trabalho criativo cotidiano em todas as áreas, aproximando o público do dia a dia de ateliê de artistas renomados e a realidade do mercado criativo.
Na primeira parte deste eixo temático teremos o jovem artista Marcius Galan. Ele trará à pauta a importância da Arquitetura e do Desenho na concepção e desenvolvimento de seu trabalho. Contará um pouco sobre a importância da Geometria, da representação e precisão presentes em sua obra. Indo mais a fundo e abordando os momentos em que:
O espaço se torna a própria obra;
O desenho se torna projeto;
O projeto se torna projeto;
O projeto se torna obra.
Marcius destacará a importância da dúvida e a pesquisa de materiais como possibilidade de proposição de novas experiências onde a percepção é testada.
A palestra é amplamente ilustrada por seus trabalhos mais marcantes.
Concerto para Encanto e Anel e 4 Cantos/Verso, com Nelson Felix
Fechando o módulo, o escultor e desenhista Nelson Felix traz a público o processo criativo de dois de seus mais recentes trabalhos - Concerto para encanto e anel e 4 Cantos/Verso.
O trabalho de Nelson é reconhecidamente marcado pela influência de coordenadas geográficas e as inúmeras camadas de significado que se sobrepõe e conectam partes e trabalhos do artista.
Na Semana Pensamento Criativo ele tratará da ideia de espaço desenvolvida nestes trabalhos e a trama de significados que vão amalgamando um trabalho ao outro. Interligando exposições, esculturas, ações, deslocamentos, ângulos, etc. "Coordenadas e localizações podem irrigar conceitualmente o espaço expositivo e, muitas vezes, posicionam ou definem elementos próprios da escultura, como: forma, material, proporção ou ritmo.", diz.
4º Dia
10 de julho, quinta-feira, 18h30 às 22h30
Economia Criativa e Diversidade Cultural, com Cláudia Leitão
A economia criativa é, predominantemente, a economia do intangível, do simbólico. Ela se alimenta do talento e da criatividade do ser humano para produzir bens e serviços de alto valor agregado. Por se caracterizar pela abundância e não pela escassez, é uma economia que possui dinâmica própria e, por isso, escapa aos modelos econômicos tradicionais, consumidores de recursos não-renováveis e pouco sustentáveis.
Para a última parte teórica do ciclo trazemos a visão de quem compreende o processo criativo desde o momento de sua gestação até sua incorporação no contexto econômico e social. A noite é aberta pela doutora Cláudia Leitão mostrando os novos modelos de negócio em que se pauta a Economia Criativa. "Eles ainda se encontram em construção, carecendo, por exemplo, de marcos legais e de bases conceituais consentâneas com os novos tempos. Para que se possa ampliar e qualificar o desenvolvimento, necessitamos, no entanto, garantir a diversidade cultural brasileira. Nela está o fundamento dos imaginários que agregam valor aos nossos bens e serviços. Como religar cultura e economia ao serviço de um novo desenvolvimento?"
4º e 5º Dias
10-11 de julho, quinta e sexta-feira , 10h às 12h30 e 14h às 17h30
Laboratório Criativo, com Priscila Borges e O Silva
Imerso no universo dos bestiários do Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, o módulo prático da Semana Pensamento Criativo - O Laboratório Criativo - pretende aguçar a percepção e envolver os participantes na descoberta de uma maneira lúdica de enxergar objetos ordinários, propor nova função e resignificá-los, inspirando, assim, o processo criativo de transformação de objetos cotidianos e desenvolvendo a técnica de colagem bi e tridimensionais.
O Laboratório Criativo foi desenvolvido pelo ilustrador O Silva e a pesquisadora de sistemas de representação visual Priscila Borges. O workshop prático busca proporcionar um espaço para experimentação e desenvolvimento de novas relações entre linguagens com o objetivo de desenvolver novas formas de expressão. Em uma época em que os meios digitais exacerbam os processos de cópia, reapropriação e remix como paradigmas do processo criativo.