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março 29, 2010
Rec Play - Oficinas de Vídeo para Crianças e Adolescentes
A partir do primeiro final de semana de abril, crianças e adolescentes têm um motivo especial para visitar o Itaú Cultural: serão oferecidas oficinas de vídeo, em parceria com a Associação Cultural Kinoforum. Aos sábados, crianças de 7 a 12 anos e, aos domingos, adolescentes de 13 a 16 estão convidados a penetrar o universo criativo de Hélio Oiticica.
sábados 3, 10, 17 e 24 de abril e 1, 8 e 15 de maio
das 14h30 às 17h30
para crianças de 7 a 12 anos
domingos 4, 11, 18 e 25 de abril e 2, 9 e 16 de maio
das 14h30 às 17h30
para adolescentes de 13 a 16 anos
Itaú Cultural - Espaço Educativo 1S
Avenida Paulista 149, Jardim Paulista, São Paulo - SP
11-2168 1876
www.itaucultural.org.br
Terça a sexta, 10-21h; sábado, domingo e feriado, 10-19h
inscrições de segunda a sexta pelo telefone
vagas: 15 por turma
As oficinas pretendem explorar de forma lúdica as relações entre as artes visuais e o audiovisual. Após estimulados pela observação e análise de obras da exposição Hélio Oiticica - Museu É o Mundo, os participantes poderão realizar experiências em filmagem e edição.
As inscrições para o primeiro final de semana de atividades começam nesta segunda, 29 de março, e devem ser feitas pelos pais ou responsáveis do interessado. São 15 vagas por oficina. Toda segunda, o Itaú Cultural recebe as inscrições, que podem ser feitas sempre até a sexta-feira que antecede a oficina.
Saiba mais aqui.
março 25, 2010
Andy Warhol e a Pop Art com Ana Hoffmann na Ema Klabin, São Paulo
A partir de uma análise da obra de Andy Warhol, o curso pretende oferecer uma reflexão sobre a produção artística nos Estados Unidos, Europa e Brasil nos anos 60, e fazer uma análise crítica da Pop Art e suas decorrência para a produção da arte atual.
10, 17, e 24* de abril - sábados, 11-13h
Valor: 100,00 na inscrição (mais uma parcela de 80,00)
*Neste dia, sábado, haverá visita monitorada pela professora à exposição, que acontece na Estação Pinacoteca, das 11-13h.
Inscrições e informações
ProjetoCultura
11-2307-0767 / 8128-5521 ou contato@projetocultura.com.br
www.projetocultura.com.br
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin
Rua Portugal 43, Jardim Europa, São Paulo - SP
11-3062-5245
www.emaklabin.org.br
Ana Hoffmann é professora de História da Arte do Século XX na Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP), sendo doutora em História da Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP) e mestre em História da Arte e da Cultura pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (IFCH UNICAMP). Suas principais publicações versam sobre História da Crítica de Arte no Brasil e o debate sobre o sistema das artes nos anos 50.
março 23, 2010
Dynamic Encounters – Inhotim 2010
Com Charles Watson, Carmela Gross, Luiz Alberto Oliveira, Susana Queiroga e Pedro França
22 a 25 de abril de 2010
Devido a expanção do Museu de Inhotim, o Dynamic Encounters prolongou de 2 para 3 dias o tempo das atividades no complexo museológico. Após 18 anos de atuação e 38 viagens internacionais [com um número semelhante de edições nacionais] o D.E. considera o museu do Inhotim um dos 3 lugares mais apropriados para suas atividades educacionais.
Composto de vários pavilhões, o Inhotim é um espaço em transformação onde a arte convive em relação unica com a natureza e onde existe um acervo de importância Internacional de aproximadamente 500 obras de mais de 100 artistas, entre eles:
Adriana Varejão // Anri Sala // Chris Burden // Cildo Meireles // Dan Graham // Doug Aitken // George Bures Miller // Helio Oiticica // Janet Cardif // Janine Antoni // Jorge Macchi // Luiz Zerbini // Mathew Barney // Pipilotti Rist // Rivane Neuenschwander // Tunga // Valesca Soares // Vik Muniz.
Informações
21-2553-3748 / 21-2553-9224
wats352@attglobal.net
bcawats@attglobal.net
Sobre desenho com Fernanda Chieco no seu estúdio, São Paulo
Encontros semanais focados na prática de desenho e no desenvolvimento de diálogos críticos sobre a participação individual dos participantes.
Quartas ou quintas, 19-22h
Início das atividades: 14 de abril de 2010
Valor da mensalidade: R$400,00
Número de vagas: 7
Público alvo: Interessados em desenho, com ou sem experiência
Seleção: Enviar carta de intenções para o e-mail abaixo (cerca de 100 palavras)
Faixa etária: a partir de 18 anos
Estes encontros têm como objetivo:
·Instigar reflexões sobre desenho em suas diversas constituições;
·Promover diálogos sobre o desenho e sobre a produção individual de cada aluno;
·Incentivar a construção de uma linguagem própria por meio do desenho;
·Contextualizar o trabalho dos alunos, estabelecendo relações com produções artísticas e culturais de diversas épocas
·Desenhar a partir de propostas diversificadas
Informações: 11-7666-9472 ou fechieco@yahoo.com
http://fechieco.multiply.com/
março 22, 2010
Curso sobre Hélio Oiticica com Paula Braga na Ema Klabin, São Paulo
O curso apresenta os principais conceitos que embasam a obra de Hélio Oiticica, como invenção, experimental, crelazer e mundo erigindo mundo. Discutiremos as obras que marcam cada salto que o artista dá em direção à expansão do campo da arte, tais como Parangolé, Tropicália, Éden, subterranean Tropicalia projects, Cosmococas e Magic Squares. O contexto político e cultural que envolve essas obras estará sempre presente na discussão, bem como outros artistas com os quais Hélio Oiticica dialogava.
5, 12, 19, 24* e 26 de abril - segundas-feiras, 20-22h
Valor: 100,00 na inscrição (mais uma parcela de 210,00)
* neste dia, sábado, haverá visita monitorada pela professora à exposição Hélio Oiticica: Museu é o Mundo no ItaúCultural das 15-17h.
Inscrições e informações
ProjetoCultura
11-2307-0767 / 8128-5521 ou contato@projetocultura.com.br
www.projetocultura.com.br
Fundação Cultural Ema Gordon Klabin
Rua Portugal 43, Jardim Europa, São Paulo - SP
11-3062-5245
www.emaklabin.org.br
Paula Braga é doutora em Filosofia da Arte pela FFLCH-USP e mestre em história da arte pela University of Illinois, EUA. Organizou o livro "Fios Soltos: a arte de Hélio Oiticica" (Editora Perspectiva) e escreve artigos para revistas especializadas em arte contemporânea como Arte al Dia (Miami) e Ramona (Buenos Aires).
Processo criativo com Charles Watson no Santander Cultural, Porto Alegre
Palestrante: Charles Watson
Módulo 3: 25 e março 28 de março de 2010
Santander Cultural
Rua 7 de setembro 1028, Centro, Porto Alegre - RS
51-3227-9930 / 3221-8764 / 3226-0265 ou flaviogil@hotmail.com / ju_bertolucci@yahoo.com.br
Valor: R$ 350 (parcelamento até 3 vezes)
Workshop de pensamento criativo e conceitualização
O Workshop de palestras completo de O Processo Criativo consiste em três módulos complementares porém autônomos. Cada módulo contém uma série de palestras provocativas ministradas em regime intensivo de 4 horas por dia ao longo de 4 dias consecutivos. Os módulos podem ser administrados separadamente ao longo de um ano, completando um total de 48 horas e assim cobrindo a maioria dos aspectos deste vasto assunto.
Amplamente ilustrado com textos, vídeos e exercícios, as palestras demonstram que a semelhança entre as dinâmicas criativas supera a diferença entre as linguagens. E que entendendo os mecanismos que podem limitar a criatividade, melhor podemos desenvolver estratégias que, ludicamente, podem contornar essas tendências.
Desenhado para grupos multidisciplinares, designers, publicitários, arquitetos,
empresários e todos que se interessam pelo processo criativo e para quem a
geração de novas idéias se tornou fundamental seja em nível profissional ou
pessoal, o Workshop parte da análise dos seguintes tópicos:
Tópicos do módulo 3:
• Imaginação: Tesla / Mozart / Einstein / Gary Snyder / Kerkulé / Einstein
• Desenho: como meio de pensar / a possibilidade de retro-alimentação: Lawrence King / Thomas Edson / Christo / William Kentridge / Bill Viola
• Manipulação: como meio de pensar / a possibilidade de retro- alimentação: Gehry
• Linguagem adequada
• Necessidade de um problema / O problema como limite / O problema como forma
• Brainstorming
março 21, 2010
Pensando o contemporâneo A Situação das arte com Francisco Jarauta na FJN, Recife
Pensando o Contemporâneo: Ciclo de Conferências “A situação das artes”
A Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco realiza no Recife, entre os dias 05 e 09 de abril de 2010, o Ciclo de Conferências “A Situação das Artes” com o filósofo espanhol Francisco Marion Jarauta. O evento tem o apoio do Centro Cultural da Espanha em São Paulo / AECID e faz parte das atividades do Projeto Pensando o Contemporâneo desenvolvido pela Coordenação Geral de Capacitação e Difusão Científico-Cultural. O Pensando o Contemporâneo pretende apresentar ao público brasileiro o pensamento e a obra de filósofos, historiadores, críticos e artistas que contribuíram e contribuem através de suas reflexões para as práticas artísticas e culturais da contemporaneidade. Pensadores que, embora de campos diversos, reverberam e adensam as discussões no campo artístico. Nessa edição será abordada a relação da arte com os problemas da identidade, da diferença cultual e das formas de poder e conflitos no mundo atual.
5 a 9 de abril de 2010, 18h30 - 22h
Fundação Joaquim Nabuco - Sala Aloísio Magalhães
Rua Henrique Dias 609, Derby, Recife-PE.
Informações: 81- 3073-6659/ 3073-6670 ou cadif@fundaj.gov.br
Serão disponibilizadas 100 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada. O evento é gratuito.
A Situação das Artes
Nas últimas décadas a instituição da arte tem tido um papel crescente na hora de estabelecer os códigos de leitura de todos aqueles problemas que, desde a identidade até a diferença cultural, as formas de poder e seu uso, emergências e vários conflitos vão definindo as transformações do mundo contemporâneo. A arte tem sido uma das instâncias críticas mais incisivas e, seus diferentes discursos têm explicitado as tensões simbólicas que configuram o horizonte antropológico do nosso tempo. Por outro lado, os processos de globalização têm borrado as fronteiras que delimitavam territórios definidos, dando lugar a uma mundialização dos problemas e linguagens, favorecida por interesses nunca alheios à instituição artística. Isto nos permite situarmos hoje frente a uma discussão aberta que não só interprete, mas, problematize o alcance da obra de arte no contexto da cultura contemporânea. E pensar esta situação é o objetivo deste seminário, ao propor uma análise que considere as tensões que recorrem tanto ao mundo da arte como da cultura contemporânea, atendendo também ao papel que instituições como museus, centros de cultura contemporânea e etc., devem desempenhar.
5 abril- As transformações do mundo contemporâneo
6 abril- Arte e cultura em um mundo globalizado
7 abril- Narrações da identidade e da diferença cultural
8 abril- Poéticas / Políticas da Arte Contemporânea
9 abril- Sobre as instituições da arte
Sobre Francisco Jarauta
Catedrático de Filosofia da Universidade de Murcia (Espanha). Realizou estudos de História, História da Arte e Filosofia nas Universidades de Valencia, Roma, Münster-Westf., Berlim e Paris. Professor convidado de universidades européias e americanas, seus trabalhos se orientam especialmente no campo da história das ideias, a filosofia da cultura, a estética e a teoria da arte. Entre suas numerosas publicações citamos os ensaios: Kierkegaard. Los límites de la dialéctica del individuo (1975), La filosofía y su otro (1977), Fragmento y totalidad: los límites del clasicismo (1988). É editor igualmente de La crisis de la Razón (1985), Razón, Ética y Política (1988), La transformación de la conciencia moderna (1991), Walter Benjamin. Tiempo, Lenguaje, Metrópoli (1992), Pensar el presente (1993), Tensiones del arte y la cultura en el fin de siglo, (1993), Barroco y Neobarroco (1993), Pensar-Componer / Construir-Habitar (1994), Otra mirada sobre la época (1994), Nuevas Fronteras/Nuevos Territorios (1996), Globalización y fragmentación del mundo contemporáneo (1997), Escenarios de la globalización (1997), Mundialización/periferias (1998), J. Ruskin: Las piedras de Venecia (2000), Poéticas/Políticas (2001), S. Mallarmé: Fragmentos sobre el libro (2001), Teorías para una nueva sociedad (2002), Desafíos de la Mundialización (2002), Nueva economía. Nueva sociedad (2002), Después del 11 de Septiembre (2003), L.B. Alberti: Momo o del Príncipe (2003), Oriente-Occidente (2003), Gobernar la globalización (2004), Escritura suspendida (2004), Pontormo: Diario (2006), Viollet-Le-Duc: Conversaciones sobre la arquitectura (2007). Tem sido curador de várias exposições internacionais, entre as mais recentes encontram-se Arquitectura radical (2002), Micro-Utopías. Arte y Arquitectura (2003). Foi Vice presidente do Patronato do Museu Nacional Reina Sofia e é membro do Patronato do Centro Andaluz de Arte Contemporáneo. É membro ainda do Comitê Científico da Fundación M. Botín, do World Political Forum e do Istituto Europeo di Design (Madrid). Dirige em Murcia o Foro de la Mundialización desde 1990. Igualmente, forma parte dos Comitês Científicos de Iride, Experimenta, Pluriverso, Le Monde diplomatique.
O design aplicado a interfaces utilizando softwares livres com Mateus Knelsen no MIS, São Paulo
O workshop é voltado à aplicação da metodologia do design em projetos que visem experiências por meio de instalações/interfaces hipermídia. A oficina propõe-se a conciliar a metodologia processual proveniente do design com as possibilidades de aplicativos open source.
Ministrante: Mateus Knelsen
6 a 29 abril, terças e quintas, 19 - 21:30h
Inscrições pelo site: www.mis-sp.org.br
Valor: R$ 60,00 (50% de desconto para estudantes)
Museu da Imagem e do Som - Sala de Workshop
Av. Europa 158, Jardim Europa, São Paulo - SP
11-2117-4777 ou mis@mis-sp.org.br
Público alvo: estudantes, profissionais e entusiastas ligados ao design e à comunicação Digital.
Requisito: conhecimento básico do sistema operacional Mac OS ou Linux, e experiência prévia com edição e criação de aplicativos digitais, como websites, animações, vídeos e games.
Seleção: Disponibilidade de vagas
Sobre o evento
Conceitos como user experiente, design centrado no usuário, interfaces desenhadas conforme as necessidades da ferramenta ou da experiência intencionadas e documentação, são agregadas às recentes técnicas e conhecimentos em interfaces por meio de uma abordagem crítica do design. Ou seja, o que as mais recentes tecnologias de interação tem a oferecer ao design, e o que projetos desenvolvidos com estas tecnologias tem a enriquecer com o conhecimento proveniente do design.
Os participantes serão convidados a desenvolver um pequeno aplicativo hipermídia durante o período do workshop. Para tanto, terão contato com técnicas de edição de imagem, vídeo e som (por meio dos softwares livres Gimp, Kdenlive e Audacity) para que utilizem no desenvolvimento de sua aplicação. Posteriormente, agregarão o material audiovisual em um aplicativo por eles desenvolvido por meio de programação em Processing.
Sobre Mateus Knelsen
Formado em Design Digital pela Universidade Anhembi Morumbi, designer de interfaces atuante no Intlab - Laboratório de Linguagens Eletrônicas e Digitais. Participou de quatro edições do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), na categoria Media Art. Integrou a equipe vencedora do prêmio em Mídias Locativas do arte.mov09 com o trabalho CultureRobot4.0. Seu portfólio é marcado pela pesquisa em video mapping e interfaces hipermídia. Atua paralelamente como VJ em casas noturnas de São Paulo.
Arte Contemporânea: temas, polêmicas e origens com Hilton Berredo no Bazar de ideias, Rio de Janeiro
No passado, a arte esteve comprometida com idéias de beleza e perfeição, ocupando o mais alto posto dentre as atividades do espírito humano. O artista era visto como um ser iluminado, um demiurgo talvez, capaz de conduzir a imaginação do espectador a mundos superiores. Mas tudo parece haver mudado a partir do início do século XX quando os futuristas proclamaram o barulho das máquinas como superiores à música de Beethoven e a luta de boxe mais bela que a Vênus de Milo. Desde então, e cada vez mais, a arte quis se equiparar à vida cotidiana. O que aconteceu? Como situar a arte contemporânea e suas provocações?
Através de imagens e vídeos, este curso pretende colocar em discussão os valores implicados no fazer e no ver da arte contemporânea, buscando ainda identificar as origens das questões levantadas por muitos nas conquistas da Arte Moderna.
6, 13, 20, 27 de Abril, terças-feiras,19-21h
Valor: R$ 300,00 (R$100,00 na inscrição e o restante parcelado)
Inscrições no local:
Rua Real Grandeza 59, casa 10,sala 201, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ
bazardeideiasreal.blogspot.com
Informações e reservas: 021- 8624.3980, 8365.2707, 2527 3432; nenarache@gmail.com
Hilton Berredo é artista plástico da Geração. Realizou exposições em inúmeras galerias de arte no Brasil e no exterior (mostras brasileiras em museus de Paris, Madrid, Berlim, Munique, Düsseldorf, Amsterdam, Tóquio e Buenos Aires) destacando-se na XX Bienal Internacional de São Paulo. Faz parte de importantes acervos tais como Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu de Arte Contemporânea da USP, Stedelijk Museum Amsterdam, MAM RJ e Museu de Arte de Brasília.
Seu trabalho inclui esculturas em borracha, Instalações, Performances. Desde 1986, Hilton Berredo vem desenvolvendo, com a bailarina Giselda Fernandes, uma linha de pesquisa que inclui dança, performance e intervenções plásticas.
É professor da PUC -RJ e Doutorando da Escola de Belas Artes da UFRJ
março 11, 2010
Colóquio História da Arte: Ensaios Contemporâneos na EAV - Parque Lage, Rio de Janeiro
Colóquio História da Arte: Ensaios Contemporâneos - Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Organização: Marcelo Campos, Maria Berbara, Roberto Conduru, Vera Beatriz Siqueira
6, 7 e 8 de abril de 2010, 16-22h
Informações e inscrições: art.uerj@gmail.com
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ
21-2553-3748 ou art.uerj@gmail.com
www.eavparquelage.rj.gov.br
Sobre o evento
O objetivo deste colóquio é apresentar o livro História da Arte – Ensaios Contemporâneos, organizado pelos professores do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O projeto propõe-se a realizar uma pesquisa que, enfrentando o desafio de produzir uma história da arte multifocal, sem centro nem margens, culmine na edição de um livro e um colóquio. Por História da Arte se entende um campo múltiplo e aberto, em relação aos seus objetos, questões e diálogos com outros campos disciplinares. A noção de ensaio é importante na medida em que pressupõe experimentação e se opõe a sistemas e métodos restritivos, fechados. Também contemporâneo é um termo importante, não por significar uma preferência estética, mas, ao contrário, por sinalizar o reconhecimento de que a experiência atual da arte, compreendida em sua vitalidade essencial, constitui o fundamento de toda a compreensão da arte e da cultura, seja recente ou tradicional.
Programação
06 de abril de 2010, terça
16h - Apresentação
Claudia Saldanha, Maria Berbara, Marcelo Campos, Roberto Conduru, Vera Beatriz Siqueira
16h30-18h30 - Arte e vitalidade
Maria de Fátima Morethy Couto - UNICAMP - A biografia, o gênio e a “morte do autor”
Alexandre Santos - UFRGS - Corpos invisíveis, corpos que importam
Marcelo Campos - UERJ - Tornar-se alferes: declarações do “Eu” e autoficções
Debate
18h30-19h - Intervalo
19-22h - Arte e política
Sheila Cabo Geraldo - UERJ - Liberdade, representação e poder
Ana de Magalhães - MAC-USP - Uma leitura de gênero possível: o motivo da figura feminina nua
Claudia Valladão de Mattos - UNICAMP - Paisagem e Poder: algumas reflexões sobre o mito da autonomia da arte no ocidente e no oriente
Paulo Knauss - UFF - Arte e política
Debate
07 de abril de 2010, quarta
16-18h - Arte, pensamento e forma
Stefania Caliandro - EHESS, Paris - A intricação de espaços na arte
Guilherme Bueno - MAC-Niterói - Fragmentos para histórias de formas
Roberto Conduru - UERJ - Cubos, linhas, caminhos
Debate
18-18h30 - Intervalo
18h30-22h - Arte e sistema de arte
Elisa de Souza Martínez - UnB - Localização e deslocamento da obra de arte no contexto de exposição
Daria Jaremtchuk - USP - Poéticas conceituais e espaços expositivos: algumas experiências
Sonia Gomes Pereira - UFRJ - Academia e tradição artística
Viviane Matesco - Museu do Ingá/Niterói - Persistência do passado em eterno devir
Vera Beatriz Siqueira - UERJ - Álbum de família: coleções e museus de arte
Debate
08 de abril de 2010, quinta
16-18h30h - Arte e religião
Jérôme Souty - EHESS, Paris - Entre arte e ritual
André L. Tavares - UNIFESP - Sobre as irmandades de Clérigos em Portugal e América portuguesa: o trânsito de modelos artísticos entre as duas margens do Atlântico
Jens Baumgarten - UNIFESP - Sacrifício, mártir e a imagem
Maria Berbara - UERJ - Arte e sacrifício: Laocoonte, Michelangelo, Marcus Curtius e a representação do sacrifício humano entre os astecas
Debate
18h30-19h - Intervalo
19-22h - Arte e cultura material
Luiz Cláudio da Costa - UERJ - Obras-arquivos: o efêmero, a memória, a transversalidade
Cezar Bartholomeu - UFRJ - Cultura material: Vento/Mito
Rafael Cardoso - PUC-RJ - A constatação de Duchamp: o estatuto do objeto no limiar da imaterialidade
Debate
Encerramento: Claudia Saldanha, Maria Berbara, Marcelo Campos, Roberto Conduru, Vera Beatriz Siqueira
março 9, 2010
Convocatória: MÁQUINA DE RESPONDER - 29ª Bienal de São Paulo e Capacete Entretenimentos
MÁQUINA DE RESPONDER
Grupo de Trabalho: 9 oficinas em 9 meses
Convidados que darão as oficinas: Marcia Ferran (urbanista), Inti Guerreiro (curador colombiano), Mariana Castillo Deball (artista), Afonso Luz (política cultural), Raimundas Malasaukas (curador lituano), Carla Zaccagnini (artista argentina/brasileira), Ana Paula Cohen (curadora), Santiago García Navarro (escritor e crítico de arte argentino)
Coordenação das oficinas: Helmut Batista e Jorge Mena Barreto
Inscrições até 26 de março de 2010
Inscrições pelo email maquina.responder@gmail.com
Solicita‐se uma Biografia e o CV detalhado, além de uma carta manifestando a sua disponibilidade e interesse em participar.
10/15 vagas
A oficina é gratuita.
A Fundação Bienal de São Paulo e o CAPACETE entretenimentos se aliam para desenvolver projeto associado à 29ª edição da Bienal de São Paulo - edição que tem como título o verso “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”, de autoria do poeta Jorge de Lima.
O Capacete propõe, como parte de suas atividades, uma oficina para um grupo de 10 a 15 pessoas que serão selecionadas por edital aberto. Caracteriza-se como uma "mesa de trabalho" organizada em 9 encontros que acontecerão durante 9 meses e que buscam aguçar a habilidade de escuta e resposta - respons(h)abilidade - a algumas questões postas pela 29a Bienal, sempre a partir das especificidades das práticas de cada integrante do grupo.
Pensando o texto como matéria primeira de reflexão e intervenção, estas oficinas serão um laboratório de discussão e produção para gerar um manancial crítico e qualitativo relacionado ao evento e ao público desta Bienal, podendo ou não ganhar visibilidade direta durante o evento. Entende-se também que seja o início de um processo colaborativo mais duradouro e que poderá resultar em outras produções que não são necessariamente rastreáveis no tempo presente.
Para tal, convocamos profissionais que pensem a matéria-texto em sua amplitude interventiva a se inscreverem a partir desta convocatória. Artistas, curadores, críticos, pensadores e público de modo geral, que tenham intimidade com o texto e a reflexão sobre a contemporaneidade, poderão enviar uma Biografia e o CV detalhado, além de uma carta manifestando a sua disponibilidade e interesse em participar.
Cada encontro será organizado por um convidado e terá duração de 3 a 4 dias, com horários a serem definidos junto aos palestrantes e os participantes. Uma vez efetuada a seleção, haverá um pré-encontro no qual detalhes como horário, local e extensão dos cursos serão debatidos com o grupo. O primeiro encontro será em abril de 2010.
As atividades planejadas pelo CAPACETE, que também incluem encontros, palestras, noites especiais e um arquivo-vivo, acontecerão ao longo 2010 e terão como base o Teatro de Arena, no centro de São Paulo, com quem o CAPACETE iniciou uma colaboração no final de 2009.
Sobre o projeto
CAPACETE entretenimentos e a Fundação Bienal de São Paulo se aliam para desenvolver projeto associado à 29ª edição da Bienal de São Paulo. Edição que tem como título o verso “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”, de autoria do poeta Jorge de Lima, e que está programada para ocorrer, como exposição de obras, entre 21 de setembro e 12 de dezembro de 2010, no Parque Ibirapuera. Esse projeto partilhado, contudo, terá início bem antes disso, e se valerá de estratégias e de lugares que ultrapassam e ampliam o formato e o espaço comumente associados a uma bienal de
artes.
Como parte integrante do grupo de ações e eventos que dão corpo à 29ª Bienal de São Paulo, CAPACETE propõe ser, já a partir de março de 2010, um “espaço‐tempo” de convergência multi‐disciplinar através do formato “salão de conversas”. No século 19, este formato possibilitava que diferentes personalidades e profissionais da alta burguesia trocassem informações de suas diferentes viagens, pesquisas e atividades. Na era do transporte acessível, porém, John Cage transferiu o “salão” da sala de jantar para a cozinha. E hoje o “salão” acontece no mundo virtual da net. CAPACETE parte do princípio que os eventos mais importantes para produção de sentido acontecem nos “entre‐espaços” e “entre-tempos”, apresentando‐se de modos flutuantes e instáveis e sendo, portanto, imprevisíveis e incontroláveis. Pode o café da manhã, por exemplo, ser o fórum central de convergências de ideias e de trocas? Ou sempre foi ele, de fato, o nervo central desses encontros e permutas? CAPACETE se ocupa em propor, de modo contínuo e desde os lugares os mais inesperados, trocas que gerem saber de forma não linear e não hierárquica. CAPACETE passou por diversas fases de reestruturação, questionando a própria função do formato de “residência” dentro do contexto local, adaptando‐se às exigências de projetos cada vez mais complexos e inserindo‐os em diferentes lógicas e localidades. Para tal, administra duas sedes com diferentes lógicas de funcionamento.
Desde de sua inauguração em 1998, o CAPACETE instiga e apóia as diferentes pesquisas realizadas por seus artistas/curadores/críticos convidados, inserindo‐os na lógica do imprevisível. A inserção no projeto curatorial da 29ª Bienal de São Paulo, se dá a partir da noção de um sistema instável que gera incertezas e, portanto, provoca conexões possíveis, ainda que possam, em princípio, parecer improváveis. CAPACETE tem como proposta expor e produzir trabalhos conceituais e contextuais inéditos, abrangendo múltiplas estratégias artísticas. Documenta suas atividades e serve como ponto de partida para a auto‐representação de um grupo de artistas nacionais e internacionais.
É de fundamental interesse representar e possibilitar uma continuidade não somente de linguagem, como servir de plataforma para a construção do próprio histórico do artista, documentando sua produção e trazendo‐a ao alcance do público. O agenciamento é seu próprio conteúdo.
CAPACETE se propõe a viabilizar e agenciar produções que explodem com a idéia do referencial de uma sede fixa. O interesse é o espaço entre a galeria e a cidade como histórico urbano, em suas múltiplas manifestações.
Como organsimo convidado para integrar o corpo de ações da 29ª Bienal de São Paulo, CAPACETE funcionará como plataforma discursiva em diálogo com a proposta curatorial, construindo um dialogo vivo com seus participantes e público.
MÁQUINA DE RESPONDER
Grupo de Trabalho: 9 oficinas em 9 meses
O Grupo de Trabalho 2010 pretende dar continuidade às reflexões desenvolvidas pelos participantes que acompanharam as oficinas oferecidas pelo Capacete no Rio de Janeiro ao longo do ano de 2008 com os curadores Elfi Turpin (França), Inti Guerrero (Colômbia) e Krist Gruijthuijsen (Holanda) e, em 2009, com os brasileiros Afonso Luz, Márcia Ferran e Marianna Del Castillo, entre outros. A partir delas e de outras discussões a serem lançadas em 2010, CAPACETE pretende realizar projetos coletivos de ação em arte(curadorias conjuntas, publicações, palestras, seminários, etc.).
O Grupo de Trabalho realizará em 2010 uma reflexão coletiva centrada em temáticas referentes à contemporaneidade em diálogo com o projeto curatorial da 29ª Bienal de São Paulo. Este seminário se dará por meio de debates coletivos, palestras individuais de cada um de seus integrantes e uma oficina/grupo de estudo que ao fim do ano apresentará uma proposta decorrente de suas discussões. Tal proposta será traçada conjuntamente entre os organizadores da oficina e seus participantes.
Além disso, é importante ressaltar que essa plataforma incorporará a colaboração dos muitos artistas residentes (brasileiros e estrangeiros) vinculados ao CAPACETE por meio de intercâmbios e parcerias, que poderão contribuir como palestrantes ou expositores.
Os convidados que acompanharem o Grupo de Trabalho no ano de 2010 serão encorajados a formar um novo grupo de trabalho que conceituará a agenda de 2011, dando, portanto, continuidade ao projeto, além de promoverem a ampliação de interlocutores e o aprofundamento profissional de todos os envolvidos.
O projeto ambiciona igualmente ampliar o espaço de reflexão, formação e atuação dos profissionais do sistema de arte, ressaltando‐se sua singularidade, a de estruturar‐se a partir de um modelo formulado e gerido pelos próprios artistas e seus pares.
Como a própria dinâmica de oficinas sugere, a proposta de trabalho lança debates sobre temas decisivos para a arte contemporânea a partir de diferentes enfoques e objetivos que, ao final, oferecerão uma visão mais abrangente e aprofundada. Os participantes terão a oportunidade de, ao fim do ano, por meio da ação que criarem, apontar novas direções dentro desta agenda, contribuindo para a sua continuidade e expansão junto a potenciais colaboradores futuros e ao público em geral.
Objetivos
‐ ampliar e consolidar canais de discussão do meio artístico, particularmente em contextos para além daqueles formalmente institucionalizados
‐ fomentar e contribuir para o desenvolvimento dos profissionais do meio artístico
‐ estimular o intercâmbio entre profissionais do meio artístico
‐ promover mecanismos alternativos de discussão e inserção profissional
‐ oferecer insumos conceituais para o desenvolvimento de projetos de natureza semelhante e/ou propostas originais
Resultados pretendidos
‐ a partir das ações acima descritas, organização de um grupo de estudo voltado para artistas e intelectuais da área
‐ seminários, palestras e workshop oferecido pelo Grupo
‐ realização de evento decorrente dos trabalhos desenvolvidos. A estrutura final é aberta: poderá ser uma exposição, um livro, uma revista, cabendo ao grupo elabora‐lá conforme for traçando suas conclusões
‐ apoiar a formação de um novo Grupo de Trabalho para o ano de 2011
Os selecionados
Esperamos que os selecionados sejam mantidos até o final de todos os 9 workshops com os quais será elaborado um programa (ver proposta acima). As decisões dos cursos serão tomadas em conjunto com os selecionados.
Outros detalhes
A programação está sujeita a modificações devido a agenda dos profissionais. Os horários serão desenhados com os selecionados e os respectivos profissionais, podendo cada workshop ter intensidade e carga horária diferentes.
Biografias
Ana Paula Cohen (São Paulo, 1975) é curadora independente, editora e crítica de arte. Trabalhou como curadora adjunta da 28ª Bienal de São Paulo – “em vivo contato”, 2008, e como co‐editora das publicações relacionadas ao projeto. Ana Paula foi co‐curadora do projeto Encuentro Internacional de Medellín 07 (Jan‐Jun 2007, Medellín, Colombia), para o qual criou, em colaboração com curadores e artistas, um novo centro de arte contemporânea – La Casa del Encuentro. Como parte do mesmo projeto, Cohen curou uma exposição do artista Cildo Meireles no Museu de Antioquia, em Medellín. Desde 2006, Ana Paula é co‐fundadora e parte do grupo editorial do Newsletter do projeto museumuseu, da artista Mabe Bethonico. Em 2005, curou a exposição “Subversiones diarias”, convidada pelo Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, MALBA. Desde 2004, Ana Paula é co‐fundadora e curadora do projeto Istmo – Arquivo Flexível, em São Paulo, realizado em colaboração com artistas como Erick Beltrán, Mabe Bethônico, e Angela Detânico & Rafael Lain. Cohen contribui para revistas de arte internacionais, como Frieze, Art Nexus ou Exit Express, e escreveu para diferentes publicações sobre o trabalho de artistas como Goldin & Senneby, Javier Penãfiel, Rosangela Rennó e Oscar Muñoz, ou Cildo Meireles. Cohen organiza com frequência conferências e séries de conversas, dentre as quais as mais recentes são“História como matéria flexivel: práticas artísticas e novos sistemas de leitura” (2008); e “About
particularities: how to collect and display artistic practices in contemporary art museums?” (2010).
Atualmente, Ana Paula Cohen é curadora residente no Center for Curatorial Studies – Bard College, em
New York, onde leciona e trabalha como curadora no projeto “Living Under the Same Roof: The
Marieluise Hessel Collection and the Center for Curatorial Studies”.
Afonso Luz é crítico de arte, formado em filosofia pela Universidade de São Paulo, pesquisador na área de estética e história da arte, colaborou em revistas como Novos Estudos/Cebrap, Concinnitas/UERJ, Cult, Bravo e editou outras como Rapsódia e Número, ambas ligadas à USP. Trabalhou junto ao Centro Universitário Maria Antônia de 2003/2005. Foi consultor do programa Monumenta‐ IPHAN/BID/UNESCO para "EconoVisuais e Crítica Cultural" e assessorou o Ministério da Cultura na gestão de Gilberto Gil nos anos de 2005/2008. Coordenou varias programas e projetos junto ao MinC, dentre eles, o Programa Cultura e Pensamento, o Edital Arte e Patrimônio, a representação brasileira na Feira
ARCO08 de Madri, o projeto de exportação "Brasil Arte Contemporânea em parceria com Itamaraty, APEX e Fundação Bienal de São Paulo. Atualmente é Gerente da Secretaria de Política Culturais e desenvolve modelos de regulação e indução da "Economia das Artes Visuais".
Carla Zaccagnini é artista plástica, crítica e curadora. Foi Diretora da Divisão de Curadoria e Programação e Curadora de Artes Visuais do Centro Cultural São Paulo. É membro do corpo editorial da revista Número e colaboradora da Flash Art. Seu trabalho é representado pelas galerias Vermelho (São Paulo) e Joan Prats (Barcelona). Recentemente participou da 28a Bienal de São Paulo e realizou as mostras individuais "no. it is opposition." (Art Galery of York University, Toronto, 2008) e "Bifurcações e encruzilhadas" (Galeria Vermelho, São Paulo, 2008)
Santiago García Navarro é escritor, crítico de arte, profesor de História da Arte Latinoamericana na Universidad Di Tella (Buenos Aires). Membro dos coletivos "Ensayos en vivo" e "El amor está raro".
Marcia de Noronha Santos Ferran é professora Adjunta do Curso de Graduação em Produção Cultural‐ PURO‐Pólo de Rio das Ostras‐ Universidade Federal Fluminense Arquiteta, Mestre em Urbanismo pelo PROURB/ UFRJ, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA e em Filosofia pela Université de Paris1 ‐ SORBONNE em regime de Co‐tutela, com bolsa do CNPq. Implantou e coordenou eventos científicos e culturais na França como o I Rencontre Culture em 2004 na Embaixada do Brasil e o Ciclo de Palestras científicas APEB‐FR – Associação de pesquisadores e estudantes brasileiros na França. Foi convidada do programa Courants du Monde promovido pela Maison des Cultures du Monde, Paris em dez/ 2001. Atuou como cenógrafa de TV e teatro. Desde 1999 tem pesquisado projetos culturais e artísticos em subúrbios na França e no Brasil. Em 2006 foi uma das Coordenadoras das Oficinas do Sistema Nacional de Cultura (2006)/ MINC e Gerente de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura de Vitória/ES (2006‐2007). Em 2007 recebeu o Prêmio Rumos Itaú Cultural Pesquisa: Gestão Cultural 2007‐2008 na categoria “Pesquisa Concluídas” pela dissertação de mestrado Participação, política cultural e revitalização urbana nos subúrbios cariocas : O caso das Lonas Culturais.
Inti Guerrero é crítco de arte e curador. Nascido em Bogotá, Colombia, atualmente vive em Amsterdam. Foi curador‐residente na Fondazione Sandretto Re Rebaudengo em Turin e Capacete Entretenimentos no Rio de Janeiro. Guerrero fez o De Appel’s Curatorial Programme, tendo estudado anteriormente na Art History and Theory da Universidade de Los Andes em Bogotá, Colombia, onde também cursou 'História Geral' na Faculdade de Ciências Sociais e 'História da Arquitetura' na Faculdade de Arquitetura & Design. Em 2004‐2005 continuou seus estudos na Universidade de São Paulo no Brasil nas Faculdades de Filosofia e Ciências Humanas (FFLCH) e na Escola de Artes Visuais (ECA).
Raimundas Malašauskas (Bilnius/Lituania) é curador e crítico de arte baseado am Paris. Foi curador do
Artists Space em Nova York de 2001 a 2009; e curador visitante na California College of Arts, San Francisco de 2007 a 2008. Atualmente é curador independente.
Mariana Castillo Deball (cidade do Mexico 1975) é artista graduada na Jan Van Eyke Academie 2002‐ 12003 e um master em Filosofia pela Iberoamerican University. Mexico, DF.
Elfi Turpin (Paris 1976) é curadora. Depois de um mestrado em History of Contemporary Art (D.E.A Order and Disorder in Contemporary Societies, University of Dijon, France), Elfi TURPIN tem coordenado e organizado exposições há mais de quatro anos. Em 2004, convidada por Sylvain ROUSSEAU e Stefan NIKOLAEV, juntou‐se ao Glassbox, um ‘artist run space’ parisiense que trabalha com a promoção da nova cena artística na França e exterior. Ela co‐programou e organizou várias exposições e eventos. Ainda ativo nos dias de hoje, mas sem sede própria, o Glassbox se expandiu para a Cité Universitaire Internationale no 14o distrito de Paris, criando um programa para intervenções artísticas em espaços públicos e intermediários. (ver www.glassbox.fr)
março 5, 2010
Processo Seletivo 2010 Mestrado e doutorado em artes visuais da UFRGS, Rio Grande do Sul
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - INSTITUTO DE ARTES
EDITAL - Processo Seletivo 2010
MESTRADO E DOUTORADO EM ARTES VISUAIS
O Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul torna pública a abertura do Processo Seletivo, de 15 de março a 28 de abril de 2010, para ingresso na Turma 7 do Curso de Doutorado e a Turma 18 do Curso de Mestrado, nas Áreas de Concentração de Poéticas Visuais e de História, Teoria e Crítica da Arte, com início em agosto de 2010, seguindo o seguinte cronograma:
Inscrições no local: 15 de março a 28 de abril de 2010
Instituto de Artes da UFRGS - Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais - Instituto de Artes da UFRGS
Rua Senhor dos Passos 248, 3º andar, sala PPGAV, Porto Alegre - RS
51-3308-4313 / 4314 ou ppgavi@ufrgs.br
www.artes.ufrgs.br
Recebimento de inscrições na secretaria do PPGAV
1º ETAPA – Dossiê: 07/06/2010 divulgação dos aprovados na primeira etapa;
2º ETAPA – Prova:
10/06/2010 realização da prova doutorado para os aprovados na primeira etapa - dados divulgados no mural da Secretaria do PPGAV;
11/06/2010 realização da prova mestrado para os aprovados na primeira etapa - dados divulgados no mural da Secretaria do PPGAV;
21/06/2010 divulgação dos aprovados na segunda etapa e agendamento das entrevistas;
3º ETAPA – Entrevista: 21/06 a 24/06/2010 realização das entrevistas - dados divulgados no mural da Secretaria do PPGAV;
DIVULGAÇÃO DE APROVADOS 29/06/2010: 29/06/2010 divulgação do resultado final;
Encaminhamento de recursos: Até 01/07/2010;
Resultado de recursos: Até 12/07/2010.
Prazo de vigência deste edital: até 12 de agosto de 2010.
Normas Gerais de Inscrição:
Documentação exigida para inscrição:
- Ficha de inscrição preenchida (anexo 1);
- Cópia autenticada do diploma de Curso de Graduação;
- Cópia autenticada do diploma de Curso Mestrado para o Doutorado;
- Cópia autenticada do Histórico Escolar do Curso de Graduação;
- Cópia autenticada do Histórico Escolar do Curso de Mestrado para o Doutorado;
- Cópia da Carteira de Identidade;
- Curriculum Vitae, impresso a partir da Plataforma Lattes;
- Uma (01) foto 3x4;
- Portfólio para a área de concentração em Poéticas Visuais e textos (escritos previamente, publicados ou não) para área de concentração em História, Teoria e Crítica de Arte;
- Anteprojeto de pesquisa;
- Carta de motivação para candidatar-se ao Curso;
- Comprovante de pagamento de taxa de inscrição;
Portfólio:
O portfólio dos candidatos em Poéticas Visuais deve ser apresentado em formato A4, contendo entre doze (12) e quinze (15) fotos relativas à produção artística recente. Poderão ser incluídos textos de sua autoria. Não serão aceitos slides. Vídeos só serão aceitos para projetos em vídeo ou performance. Os vídeos devem ser apresentados em CD ou DVD. Devem conter entre três (03) e cinco (05) trabalhos completos ou amostras parciais de trabalhos, não ultrapassando o tempo máximo total de 10 minutos.
Carta de motivação:
A carta de motivação, de uma (01) página, apresenta breve relato sobre sua experiência profissional, produção e/ou publicações, objetivos profissionais e motivos que o levam a candidatar-se ao Curso. Se desejar, na carta de motivação, o candidato poderá indicar até três (03) nomes, de possíveis orientadores (anexo 2).
Anteprojeto de pesquisa:
O anteprojeto de pesquisa deverá conter no máximo doze (12) páginas, incluindo bibliografia de no máximo duas (02) páginas. Roteiro: Título e delimitação do Tema; Apresentação e Justificativa; Marco(s) teórico(s) e metodológicos; Objetivo(s) Geral(is) e Específicos; Plano de Trabalho; Cronograma; Bibliografia.
Número de vagas:
O número de vagas para o curso de Mestrado é 10 (dez), distribuídas entre orientadores das seis linhas de pesquisa, podendo ser ampliado.
O número de vagas para o curso de Doutorado é 10 (dez), distribuídas entre orientadores das seis linhas de pesquisa, podendo ser ampliado.
O preenchimento das vagas obedecerá aos interesses das linhas de pesquisa, dos professores orientadores e a ordem de classificação dos candidatos.
O Programa não se compromete com o preenchimento total das vagas.
Taxa de inscrição:
A taxa de inscrição de R$150,00 (cento e cinqüenta reais) em depósito identificado através de Guia de Recolhimento da União (anexo 3).
O pedido de isenção da taxa de inscrição poderá ser feito de 1º de março a 25 de março de 2010 através de formulário próprio (anexo 4) entregue à Secretaria do Programa.
A Comissão de Pós-Graduação julgará os pedidos de isenção e divulgará a decisão do PPGAV no dia 08 de abril de 2010, da qual não caberá recurso.
Informações gerais:
As inscrições serão efetuadas pelo próprio candidato ou por seu procurador legal (mediante procuração registrada em cartório).
Candidatos que realizarem inscrição via correio deverão encaminhar fotocópia da Carteira de Identidade autenticada em cartório. As inscrições por correio devem ser enviadas via encomenda rápida até o último dia do período de inscrições, valendo a data do carimbo postal. Não serão aceitas inscrições via Internet e fax. Não serão aceitas inscrições com documentação original.
Não serão consideradas as inscrições fora destas normas, a falta de quaisquer documentos exigidos invalida a inscrição.
Os candidatos não aprovados têm trinta (30) dias a contar da data de divulgação do resultado final para retirar a documentação, após este prazo o Programa não se responsabilizará pelo material entregue.
Os resultados das etapas do processo seletivo serão divulgados no mural da Secretaria do PPGAV e no site do Instituto de Artes http://www.artes.ufrgs.br conforme o cronograma de seleção.
Processo Seletivo:
O processo de seleção será efetuado por uma Comissão de Seleção, composta de membros do Corpo Docente Permanente e presidida pelo Coordenador do curso ou seu representante.
A Comissão de Seleção deverá acompanhar todo o processo de seleção e proceder à avaliação dos documentos apresentados, das provas e entrevistas realizadas.
A Comissão de Seleção é soberana nas suas decisões quanto à admissão e eventual recomendação para nivelamento.
O processo de seleção consta de três (03) etapas, todas eliminatórias, sendo selecionados apenas os candidatos com aprovação em todas as etapas:
- Análise do dossiê apresentado no momento da inscrição;
- Prova escrita de conhecimento;
- Entrevista com a Comissão de Seleção.
Serão considerados aprovados os candidatos que alcançarem a nota mínima 7,00 (sete).
A bibliografia indicada para a prova escrita de conhecimento em História, Teoria e Crítica da Arte é de referência. O candidato poderá escolher outros autores não mencionados, dentre especialistas reconhecidos.
Após cada etapa eliminatória, os candidatos terão 02 (dois) dias úteis para formalizarem pedido de recurso.
Critérios de Avaliação - Dossiê
- Adequação da pesquisa à área de concentração e à linha de pesquisa (anexo 5);
- Relevância e consistência da pesquisa proposta;
- Relevância e consistência da produção artística e/ou teórica do candidato;
- Experiência anterior em atividades vinculadas à pesquisa ou ao ensino superior;
- Adequação do projeto ao tempo de realização do curso (24 meses no mestrado e 48 meses no doutorado).
Critérios de Avaliação - Prova escrita
- Conhecimento substantivo e atualizado no campo da História, Teoria e Crítica da Arte,
- Capacidade de aprofundamento e síntese;
- Pertinência às questões propostas;
- Articulação entre autores e conceitos;
- Clareza das idéias e estruturação da argumentação.
Critérios de Avaliação - Entrevista
- Bases conceituais do projeto e suas referências;
- Clareza, coerência e objetividade nas respostas;
- Condições do candidato para cumprir as exigências e prazos.
Bibliografia de referência:
ARCHER, Michael. Arte contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ARGAN, G.C. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BERTOLI, Mariza; Stigger, Verônica (orgs.) Arte, Crítica e Mundialização. São Paulo: ABCA, 2008. (Col. Crítica de Arte).
BOURRIAUD, Nicolas. Estética relacional. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2009.
BRITES, Blanca; TESSLER, Elida (orgs.) O meio como ponto zero. Metodologia da Pesquisa em Arte. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
BRITTO, Ronaldo. Neoconcretismo: Vértice e Ruptura do Projeto Construtivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1985.
CATTANI, Icleia (org.) Mestiçagens na Arte Contemporânea. Porto Alegre: EDUFRG, 2007.
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea, uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______ . Teorias da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CHIARELLI, Tadeu. A arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos, 1999.
CHIPP, Herschel. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
COUCHOT, Edmond. A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre: Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.
DANTO, Arthur C. Após o fim da arte. São Paulo: Odysseus/Edusp, 2006.
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34, 1998.
DOHERTY, Brian. No interior do cubo branco. A ideologia do espaço de Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
DUBOIS, P. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 1993.
FABRIS, Annateresa; KERN, Maria Lúcia Bastos (orgs.) Imagem e Conhecimento. São Paulo: EDUSP, 2006. (Col. Texto & Arte, nº17).
FARIA, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.
______ . (org) Icleia Cattani. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2004. (Col. Pensamento Crítico, nº3).
FERVENZA, Hélio. O + é deserto. São Paulo: Escrituras, 2003.
FERREIRA, Glória (org.) Crítica de Arte no Brasil: Temáticas Contemporâneas. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2006. (Col. Pensamento Crítico).
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GOMES, Paulo (org.) Artes Plásticas no Rio Grande do Sul: uma panorâmica. Porto Alegre: Lathu Sensu, 2007.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992.
KRAUSS, Rosalind. Caminhos da Escultura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Cognição, semiótica e mídia. São Paulo: Iluminuras, 2001.
SANTOS, Alexandre; SANTOS, Maria Ivone dos (orgs.) A Fotografia nos processos artísticos Contemporâneos. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Cultura e UFRGS, 2004.
SILVEIRA, Paulo. A página violada. Da ternura à injúria na construção do livro de artista. Porto Alegre: UFRGS, 2001.
SYLVESTER, David. Sobre Arte Moderna. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
WOOD, Paul et alii. Modernismo em Disputa: a arte desde os anos quarenta. São Paulo: Cosac Naify, 1998.
ZIELINSKY, Mônica (org.) Fronteiras. Arte, crítica e outros ensaios. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
Revistas:
Porto Arte. Porto Alegre. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da UFRGS.
Arte & Ensaio. Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ.
ARS. São Paulo. Departamento Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes da USP.
Conccinitas. Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG.
Desenho de Observação com Teresa Berlinck na Escola São Paulo, São Paulo
O curso tem como objetivo instrumentar o olhar para a prática, leitura e construção da imagem gráfica. Por meio da observação e desenho de objetos, ambientes, materiais orgânicos e figura humana, serão exercitados procedimentos da linguagem do desenho como composição, proporção, luz e sombra. Experiências de desenho com materiais secos e úmidos como grafite, guache, pastel, aquarela e nanquim. Livros e catálogos de arte serão utilizados na troca de ideias e como referência para propostas de trabalho.
24 de março a 30 de junho, quartas-feiras, 8h30-10h30
3 parcelas de R$ 245,00
14 aulas, 28 horas, 20 vagas
Escola São Paulo
Rua Augusta 2239, São Paulo - SP
11-3060-3636 ou info@escolasaopaulo.org
www.escolasaopaulo.org
Segunda a sexta-feira, 9-20h
Voltado para estudantes, profissionais e interessados em artes visuais.
Teresa Berlinck
Artista plástica, graduada em Artes Plásticas pela FAAP, 1999, e mestre em Produção, Teoria e Crítica em Artes Visuais pela FASM – Faculdade Santa Marcelina –, 2006. Ministra cursos de desenho e de processos de criação em arte. Participa de exposições e projetos em colaboração. Exposição recente: HORTUS CONCLUSUS, galeria Vermelho, São Paulo.
O Ensino da arte contemporânea: Fazendo do desafio um aliado com Greice Cohn na Escola de Belas Artes, Rio de Janeiro
O Pólo Arte na Escola/UFRJ e a Escola de Belas Artes oferecem o curso de Extensão “O ENSINO DA ARTE CONTEMPORÂNEA: FAZENDO DO DESAFIO UM ALIADO”. O curso será ministrado pela Profª Greice Cohn, Coordenadora Pedagógica do Pólo e Professora de Artes Visuais do Colégio Pedro II.
Coord. Pedagógica: Profª Greice Cohn
Coordenador do Pólo Arte na Escola: Prof. José Augusto Fialho Rodrigues
início: 17 de março de 2010, quartas-feiras, 14-17h
8 aulas, carga horária total de 24 horas
Escola de Belas Artes - Pólo Arte na Escola
Av. Pedro Calmon 550, Prédio da Reitoria, Cidade Universitária, Ilha do Fundão
21-2598-1875 ou artenaescola@eba.ufrj.br
www.eba.ufrj.br
Serão concedidos certificados, emitidos pela UFRJ, aos que apresentarem um comparecimento mínimo de 75% da carga horária total do curso.
março 3, 2010
Programação Dynamic Encounters // Rio de Janeiro
DYNAMIC ENCOUNTERS // RIO DE JANEIRO
11 a 14 de março de 2010
informações: 21-2553-3748 / 2553-9224
contato: wats352@attglobal.net / bcawats@attglobal.net
Programação*
sujeita a alteração de acordo com a agenda do artista
11 março
LIA RODRIGUES
[PALESTRA DA COREOGRAFA / auditório da EAV Parque Lage]
Fundada em 1990, a Lia Rodrigues Companhia de Dança ajudou a construir uma linguagem para a dança contemporânea no Brasil e hoje é reconhecida nacional e internacionalmente. Suas atividades sempre foram pautadas pela reflexão, sensibilização para as questões da arte e formação de novas platéias. (texto do site www. hotsitespetrobras.com.br/cultura)
JOÃO MODÉ
[PALESTRA DO ARTISTA / auditório da EAV Parque Lage.]
“Há uma ordem quase imperceptível que rege coisas e acontecimentos díspares.
Um enredo que se dá sob a forma de eventos discretos e interligados como o tilintar incessante das garrafas do caminhão de bebidas em sua rota noturna, lembra? A lista é infinita... as redes estão em toda parte. Do cérebro ao verbo. Da linguagem em geral às relações inter-pessoais e daí para as redes que nos enredam a todos, indistintamente, e no mundo inteiro. Porque a verdadeira pedra de toque desse projeto, literalmente, aquilo que o faz melhor do que todos aqueles que lhes são semelhantes, é o modo como ele dissolve o seu autor nos outros, acendendo neles o mesmo olhar que João Modé devota às pequenas coisas, a começar pelo gesto pequeno e nítido através do qual eu me uno, ou me embaraço, tanto faz, àquele que me é próximo.” Agnaldo Farias.
MARCO VELOSO
[PALESTRA DO ARTISTA / auditório da EAV Parque Lage]
Os desenhos de Marco Veloso revelam grande domínio técnico, fruto de intensa disciplina de trabalho. A obra é essencialmente visual como linguagem, e demonstra o inteiro domínio profissional. Marco Veloso não dá títulos as suas seqüências, chamadas assim por serem agrupadas seguindo uma ordem de leitura. Isto, entretanto, não impede que o olhar salte de um elemento para outro, ou “escorregue” em diagonal, provocando uma sensação de turbilhão. Ou, ainda, que o olhar fique fixado momentaneamente em uma imagem que nos atraia mais do que outras. O trabalho de Marco Veloso sempre instiga uma reação, uma curiosidade, e a vontade de olhar mais e mais, e descobrir. Texto do site do Canal Contemporâneo.
12 março
GLORIA FERREIRA _ sobre trabalho do NELSON FELIX
[PALESTRA / Cavalariças da EAV Parque Lage]
Crítica de arte, curadora independente e professora da Escola de Belas Artes/UFRJ. Doutora em História da Arte pela Universidade de Paris I – Sorbonne. Publicou artigos
em diversas revistas nacionais e internacionais, é co-editora da revista Arte & Ensaios
e dirige a Coleção Arte + (Jorge Zahar Editor).
“Cavalariças” de Nelson Felix ... “Necessariamente, um experimento de escultura tem a ver com dois fatores básicos do mundo da vida: o transitório e o permanente. Assim como toma posse das cavalariças, procura torná-las intrínsecas à sua forma, a escultura passa também a impressão de que acaba de chegar. E, no devido tempo, vai partir. Está exposto o paradoxo: escultura plena, coisa única, ela se sabe contudo uma ocorrência, um acontecimento que não sobrevive à sua apresentação. Íntegra, ela só vem a sê-la porque absorve o tempo heterogêneo, as instâncias díspares de seu processo de produção. E porque resiste à falsa segurança do futuro, a seus apelos enganosos. Ao futuro, reserva só uma resposta: uma versão diferente de si mesma. Tudo é a escultura pronta e, no entanto, ela é indissociável de um percurso físico e mental, uma série de manobras poéticas ( vamos chamá-las, por enquanto, manobras) que a preparam, ou melhor, a ela respondem por antecipação. Manobras que conduzem o artista, casual mas compulsoriamente, a cinco pontos predeterminados do planeta. Cavalariças, daí a sua condição ímpar, encerra o ciclo, conclui o périplo. Todo o trânsito desconcertante, a ansiedade e a euforia que o acompanham, convergem para a forma final, porém aberta, prospectiva, da escultura. Há que dizê-lo de uma vez, embora sob o risco do contrassenso: a sua independência, sua autonomia plástica, depende justamente dos deslocamentos imaginativos que a precedem. Ronaldo Brito, extrato do texto para o catálogo da exposição.
LUIZ ZERBINI
[VISITA AO ATELIÊ]
“Transitando facilmente da pintura à escultura, à instalação e de novo à pintura, Zerbini é um autêntico reflexo da ansiedade do pintor contemporâneo. Dono de uma paleta rica e luminosa, ele produz desde imagens de cenas domésticas, paisagens naturais e urbanas até imagens de sentido mais obscuro ou mesmo abstratas. Zerbini justapõe estilos e técnicas, padrões orgânicos e geométricos, campos de luz e sombra, produzindo efeitos óticos que convidam à contemplação.” Texto do site da Galeria Fortes Villaça.
CADU
[VISITA AO ATELIÊ]
“Entre o intelecto e a sensibilidade, o projeto e o resultado, a regra e a aplicação,
Cadu concebe e realiza sua obra. Num caminho diverso ao do subjetivismo confessional predominante na produção contemporânea, ele cria cada trabalho a partir de uma regra explícita, qual a de um jogo, cujos resultados são sempre visuais. Em seguida aplica-a, j
á que tem sido seu único e principal jogador.
Sua poética caracteriza-se, pois, pela subordinação da ação plástica à idéia (ou conceito) e, portanto, pela convicção de que, no caso de seu trabalho, a criação deve ocorrer no limite entre a ideação de regras e a feitura: não no fazer puro e simples.” Fernando Cocchiarale.
13 março
LUIZ ALBERTO OLIVEIRA
[PALESTRA / auditório da EAV Parque Lage]
Físico, Doutor em Cosmologia (CBPF),Pesquisador do Laboratório de Cosmologia e Física Experimental de Altas Energias (LAFEX) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), Rio de Janeiro, Pesquisador associado do Programa Transdisciplinar de Estudos Avançados (IDEA) da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/UFRJ), Professor de Epistemologia, História e Filosofia da Ciência, Coordenação de Formação Científica do CBPF, Consultor Científico do Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST/MCT, Editor Científico do Programa Globo Ciência (Fundação Roberto Marinho), Consultor Científico do Canal Futura de Teleducação, Professor convidado da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, Membro organizador e conferencista da Universidade
Livre do Rio de Janeiro.
ERNESTO NETO
[VISITA AO ATELIÊ]
As instalações abstratas de Ernesto têm materiais vários que vão do algodão ao nylon, representado normalmente formas que são praticamente orgânicas. Ocupando praticamente todo o espaço da exposição, as suas composições fundem-se com o ambiente e espaço, através de contornos que por vezes fazem lembrar teias de aranha e estruturas irrealistas.
LUCIA LAGUNA
[VISITA AO ATELIÊ]
“É notável o patamar crítico dessas telas de Lucia Laguna, a madura consciência dos limites quanto ao significado de se realizar uma pintura hoje. Instalada no delicado gume existente entre o figurativo e o abstrato, ela rebaixa a amplitude do gesto, fazendo uso do pincel apenas para a obtenção de planos homogêneos sobrepostos em veladuras discretas, combinados com gestos que, apoiados em réguas e esquadros, aplicam e posteriormente arrancas as fitas adesivas com as quais isola planos de bordas serrilhadas, define setores coloridos, e os cortes efetuados com as lâminas de estilete, retirando filetes das camadas secas, deixando exposto todas as etapas do processo, explicitando através das microescavações efetuadas em chanfros o tempo despendido e o tempo acumulado na confecção da peculiar geologia de suas pinturas.” Texto do site da Galeria Laura Marsiaj.
14 março
EDUARDO BERLINER
[PALESTRA DO ARTISTA / MAM Rio / Exposição dos Vencedores do Prêmio Marco Antonio Vilaça]
As técnicas utilizadas na composição das obras são diversas, indo desde o desenho de observação minucioso até a colagem. Esta última, porém, é percebida como mote conceitual da produção total de Berliner. Recortes são justapostos a lastros de memórias, e estes são semi-encobertos por camadas de tintas, de lápis, de outros recortes, de espaços vazios. Além da colagem como práxis, outro mote recorrente é a idéia permanente de aceitação do erro, uma vez que o artista não admite o uso de artifícios corretivos: qualquer acidente que surja em seu processo de criação é incorporado à obra como mais uma camada de informação. O seu olhar atento e sua disposição para o risco justapõe materiais e referências afetivas improváveis, resignificando as imagens-matrizes e criando um terceiro objeto temático cujo significado não se consegue alcançar plenamente. Apesar do desconforto violento de certas imagens e da incompreensão de muitas delas, o choque ou a crítica não são os focos. Berliner mergulha em seu acervo de relíquias para trazer à tona releituras livres de cenas e estórias que viveu ou pensou ter vivido, ancorando o absurdo de suas pinturas a um rochedo de realidade submerso em águas muito profundas…” Daniela Labra.
CARLOS VERGARA
[PALESTRA DO ARTISTA / MAM Rio / Dimensão Gráfica]
A exposição apresenta um conjunto de mais de 200 trabalhos realizados pelo artista dos anos 1960 até hoje, onde a linguagem gráfica é o fio condutor. Para o artista, a exposição se reveste de um caráter particularmente interessante, o de ter a curadoria de um colecionador, que o acompanha desde sempre. “Para o artista, e também para o público, é especial acompanhar esse olhar, que reflete o método sistemático e obsessivo de um colecionador dedicado que me acompanha desde o começo”, afirma Carlos Vergara. Kornis concorda que usou o “critério exato” que usa em sua coleção: “o de elos, ligações, entre os trabalhos”. Ele compara essa ligação entre as obras à escolha de um roteiro musical de um show, ou à seqüência de músicas que espontaneamente surge em uma roda de instrumentistas. Texto do site do MAM Rio.
MICHEL GROISMAN
[PALESTRA DO ARTISTA / MAM Rio / Dimensão Gráfica]
Michel Groisman desenvolve um trabalho que integra artes visuais e movimento através de dinâmicas lúdicas e jogos. Trabalha desde 2004 com a artista e pedagoga Gabriela Duvivier. Juntos participaram de exposições e festivais por todo o mundo, como o InTransit (Alemanha), Fierce! (Inglaterra), Le Merlan e Made in Brasil (França) e Riocenacontemporanea e Festival Panorama de Dança (Brasil). Texto tirado do site idanca. typepad.com.
professores / palestrantes:
CHARLES WATSON // Professor da EAV Parque Lage, foi diretor do Centro de Arte Hélio Oiticica (2000 – 2003) e atualmente dirige o Projeto “Dynamic Encounters _ International Art Workshops”, ministra o curso “O Processo Criativo” na EAV, entre outros.
FERNANDO COCCHIARALE // Crítico de arte, curador independente e professor da EAV Parque Lage. Graduado em Filosofia pela PUC-Rio, onde atuou como professor da graduação e pós-graduação em História da Arte e da Arquitetura no Brasil. Publicou diversos artigos e livros e foi curador do MAM-RJ (2000 – 2008) e do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais (1999 – 2003), entre outros. Atualmente ministra o curso “Teorias da Arte” na EAV.
GLORIA FERREIRA // Crítica de arte, curadora independente e professora da Escola de Belas Artes/UFRJ. Doutora em História da Arte pela Universidade de Paris I – Sorbonne. Publicou artigos em diversas revistas nacionais e internacionais, é co-editora da revista Arte & Ensaios e dirige a Coleção Arte + (Jorge Zahar Editor).
PEDRO FRANÇA // Professor da EAV Parque Lage e artista. Graduado em Desenho Industrial pela PUC-Rio, onde cursa o mestrado em História da Arte. Publicou textos em catálogos e revistas sobre o trabalho de alguns artistas e atualmente ministra o curso “História da Arte Moderna e Contemporânea” na EAV.
março 2, 2010
Escola de Artes Visuais do Parque Lage oferece cerca de setenta cursos em 2010
Com Glória Ferreira, Lívia Flores, Luiz Ernesto, Daniela Name, Flavio Colker, Thiago Barros, Giodana Holanda, Fernando Lopes, Iole de Freitas, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Chico Cunha, Franz Manata
de 1 de março a 29 de julho de 2009
Escola de Artes Visuais do Parque Laje
Rua Jardim Botânico 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ
21-3257-1800/ 3257-1822
www.eavparquelage.rj.gov.br
Segunda a quinta, 9-22h; Sexta, sábado e domingo, 9-17h
A Escola de Artes Visuais do Parque Lage, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura, é o único grande centro de produção de arte e cultura da Zona Sul do Rio de Janeiro que oferece exposições diversas durante o ano todo, além de variados cursos . Ao longo de 2010, os amantes da arte, os iniciantes e os que já trilharam um caminho neste sentido encontrarão novidades em meio aos cerca de setenta cursos oferecidos. Entre os novos, podemos destacar:
Programa Aprofundamento – indicado para pessoas com idade superior a 21 anos.
Com GLÓRIA FERREIRA, LÍVIA FLORES e LUIZ ERNESTO
Os alunos poderão aprofundar sua formação e desenvolver uma visão crítica sobre sua produção.
Início das aulas: 6 de março.
Arte e cultura contemporânea
Com DANIELA NAME
O objetivo é situar as transformações na arte brasileira a partir dos anos 50 num panorama histórico do país e do mundo, confrontando as artes visuais com outras expressões artísticas.
De 1º de março a 23 de junho.
O fotógrafo
Com FLÁVIO COLKER
Olhando e admirando imagens interessantes na história da fotografia, os alunos poderão entender a formação de uma "dramaturgia da imagem", um campo vasto de imagens a serem capturadas e encadeadas numa grande narrativa do homem.
De 4 de março a 24 de junho.
Fotografia
Com THIAGO BARROS
O curso oferece ao aluno todas as noções básicas e técnicas para a compreensão do processo fotográfico como um todo.
De 15 de março a 9 de julho.
Litografia e gravura digital
Com GIODANA HOLANDA
O objetivo é a experimentação na interseção entre a litografia e a gravura digital, tendo como produto final uma gravura digital.
De 2 de março a 29 de junho.
Serigrafia
Com FERNANDO LOPES
O curso pretende estimular uma experimentação artística, utilizando processos de reprodutibilidade através de telas confeccionadas fotograficamente.
Primeira turma (segunda e quarta): de 1º de março a 30 de junho
Segunda turma (terça e quinta): 2 de março a 29 de junho.
Os interessados nos cursos já em andamento podem ingressar a qualquer momento.
Alguns deles são:
Análise e inserção da produção contemporânea, por IOLE DE FREITAS
Arte: reflexão e atitude, por ANNA BELLA GEIGER E FERNANDO COCCHIRALE
A prática da pintura, por CHICO CUNHA
Desenvolvimento de projetos, por FRANZ MANATA.
Além de programas para jovens, há cursos destinados a artistas, historiadores, pesquisadores e demais interessados em aprofundar o conhecimento e o contato com a arte. Estes cursos, que possuem diferentes formatos e dinâmicas, abordam a reflexão sobre arte e outras questões do mundo contemporâneo.