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janeiro 30, 2009
Ciclo de Palestras: Lugares Desdobrados na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre
Ciclo de Palestras: Lugares Desdobrados
Participantes: Agnaldo Farias, Elaine Tedesco, Felipe Chaimovich, Karin Lambrecht, Lucia Koch, Rubens Mano
5 de fevereiro de 2009, 14h
Fundação Iberê Camargo
Av. Padre Cacique 2000
90810-240 | Porto Alegre RS Brasil
tel [51] 3247-3800
www.iberecamargo.org.br
cultural@iberecamargo.org.br
No próximo dia 5, o Ciclo de Palestras da Fundação Iberê Camargo promove um encontro entre artistas e críticos: Elaine Tedesco, Lucia Koch e Karin Lambrecht, em cartaz na exposição Lugares Desdobrados, unem-se a Agnaldo Farias, Felipe Chaimovich e Rubens Mano para debater suas propostas e a arte contemporânea.
Programação
Apresentação de Mônica Zielinsky
14h30 - Karin Lambrecht e Agnaldo Farias
17h - Lucia Koch e Felipe Chaimovich
19h - Lançamento do catálogo da exposição
19h30 - Elaine Tedesco e Rubens Mano
Através de entrevistas, elas apresentarão aspectos de suas trajetórias, suas poéticas e a relação que têm com a produção artística atual, gerando novas reflexões sobre esta que é a primeira exposição contemporânea da Fundação.
O Ciclo será realizado no auditório, com exceção do lançamento do catálogo e da palestra de Elaine Tedesco, que acontecem na Cafeteria. A entrada é gratuita e as vagas são limitadas por ordem de chegada.
Documentário Fotográfico Contemporâneo, com Andréa Testoni e Eduardo Martino - Ateliê da Imagem, Rio de Janeiro
Início 17 de março de 2009
Inscrições abertas
Av. Pasteur 453, Urca, Rio de Janeiro - RJ
21-25413314 | 22445660 | 25416930
www.ateliedaimagem.com.br
Horário: terça-feira, 19-22h
Tema:Documentário Fotográfico Contemporâneo
Professores: Andréa Testoni e Eduardo Martino
Carga horária: 24 horas (8 aulas de 3 horas cada, 1 vez por semana)
Pré-requisitos: Ter feito o Curso Básico de Fotografia 1 e 2 + Curso de Flash Criativo (ou aplicação de questionários), disponibilidade para realizar os ensaios propostos nas aulas;
Objetivos
1. Apresentação de um apanhado histórico da fotografia documental, usando como linha narrativa uma análise comparativa entre o trabalho dos principais documentaristas do passado e atuais, bem como as tendências por eles criadas. Os alunos terão a oportunidade de entender as diferenças entre os trabalhos de mestres como Henry Cartier-Bresson, Robert Frank, William Klein, Garry Winnogrand, Martin Parr, Diane Arbus, Sebastião Salgado e outros. Durante a projeção de fotos, os professores levantarão questões conceituais que sempre permearam a produção artística como um todo e a fotojornalística em particular: “como retratar a realidade que desejamos documentar de maneira fiel?”; “existe uma verdade absoluta?”; “até que ponto o fotógrafo influi na realidade retratada?” Essas e outras questões conceituais promoverão uma reflexão fundamental para quem quer se lançar no mundo do documentário. Conhecer como cada grande documentarista lidou ou ainda lida com essas questões ajudará o aluno a criar a sua própria visão e, dessa forma, possibilitará ao iniciante desenvolver seu estilo próprio.
A reflexão histórica será concluída com a apresentação do conceito de coletivo, uma forma de trabalhar em grupo que se torna cada vez mais difundida no exterior e no Brasil. Grupos experientes como o francês Tendance Floue ou o internacional Documentography (do qual o professor Eduardo Martino faz parte) serão apresentados no prestigiado festival internacional de fotojornalismo VISA Pour L’Image em Perpignan (França), que reserva uma parcela significativa de sua estrutura para os coletivos internacionais.
2. Como realizar um documentário fotográfico. Serão discutidos como os elementos básicos de um documentário têm sido usados ao longo dos diversos períodos pelos quais o documentarismo fotográfico tem passado. Serão avaliados a narrativa, o enquadramento, o uso de elementos técnicos como a cor ou o flash. Serão trabalhadas as técnicas de edição e apresentação de um projeto. Noções estéticas e jornalísticas também serão abordadas à luz das diversas tendências do passado, assim como nas contemporâneas. A inspiração advinda do cinema, através de sua influência sobre a narrativa, a temática, o enquadramento (por exemplo, a consagração do “plano americano”) ou mesmo na iluminação e textura final das imagens.
3. Exercícios práticos: nas três semanas seguintes às duas aulas introdutórias (que serão unicamente teóricas), os alunos irão realizar ensaios fotográficos práticos individualmente. A cada semana, um tema específico a retratar, que será apresentado em aula na semana seguinte. Nas últimas três aulas do curso, será trabalhado um único tema, de forma a montar uma pequena reportagem fotográfica, completa e publicável. Para orientar o aluno durante todo esse processo prático, cada vez que um novo material for apresentado em sala de aula, os professores avaliarão os resultados e farão recomendações para que cada aluno encontre seu estilo próprio e atinja seus objetivos pessoais.
4. Análise mercadológica: para que se possa dar início ou para que se aperfeiçoe nesta carreira, é fundamental que se entenda a dinâmica atual do mercado fotográfico. Com a recente popularização da tecnologia digital, a concorrência entre profissionais mudou significativamente, mas a mesma tecnologia abriu novas frentes de trabalho. Essas questões serão explicitadas em detalhe e os professores apresentarão suas experiências pessoais acumuladas na Europa, no Brasil e em outras partes do mundo. Serão também abordadas as várias possibilidades comerciais com as quais um documentarista pode trabalhar, dividindo-se essencialmente em duas frentes: mercado editorial (revistas, jornais, internet, livros) e mercado de “fine art” (galerias, colecionadores, livros). Serão debatidas as diferenças e similaridades entre essas duas frentes e como o fotógrafo pode se situar, em função de suas aspirações pessoais, estéticas e até mesmo sociais.
Andréa Testoni e Eduardo Martino são pós-graduados em fotojornalismo na London College of Communications (2005 e 2002, respectivamente).
Eduardo mudou-se para Londres no ano 2000, tendo dado início a sua carreira fotográfica em 1997, quando deixou para trás a engenharia. A história de Andréa é similar; trocou a carreira já estabelecida em direito pelo fotojornalismo, mudando-se para Londres em 2003. As afinidades não pararam por aí e os dois se casaram em 2007. Andréa é de Blumenau e Eduardo é paulistano. De volta ao Brasil no fim de 2008, foi no Rio de Janeiro que o casal decidiu se estabelecer.
janeiro 29, 2009
Curso Relações entre arte e lugar, com Jailton Moreira no Tomie Ohtake, São Paulo
Curso Relações entre arte e lugar, com Jailton Moreira
Inscrições abertas
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo - SP
Informações: 11-2245-1937
www.institutotomieohtake.org.br
Espaço do Olhar é o nome do núcleo de cursos da Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake cujo
objetivo principal é formar o público leigo e atender aquele já interessado em arte, além de oferecer
cursos de aprofundamento para profissionais da área e artistas. A proposta de formação do público
fundamenta-se no desenvolvimento da percepção, propondo um novo olhar, um olhar apurado sobre
a arte dos últimos 50 anos, principalmente a contemporânea, conforme o período de trabalho da
artista plástica que dá nome ao espaço, Tomie Ohtake.
Com salas e auditórios especialmente projetados para a realização de cursos teóricos e práticos,
workshops, simpósios e seminários, o Espaço do Olhar atua em sintonia com a curadoria de artes
visuais do Instituto para a definição de suas atividades, sempre coordenadas por artistas, pensadores
da arte e da cultura em geral.
Curso do 1º semestre de 2009 na ação educativa do Instituto Tomie
Público-alvo: Interessados em geral
Duração: 3 meses
Período: 6 de março a 6 de junho
Horário: sexta-feira, 14-17h; sábados 9-12h
Vagas: 30
Valor: R$ 180/mês
Programa
Aula 1 - 6 de março
Tetos e Cúpulas (vídeo de 78 minutos)
Quais as situações mais persistentes de ocupação dos fechamentos superiores do espaço? Em que pontos propostas contemporâneas se cruzam com culturas ancestrais? Buscando fazer um inventário destas relações serão exibidos exemplos como a Igreja de São Marco em Veneza, Miguelangelo, Batistério de Florença, Jenny Holzer, Andréa Mantegna, Tiepolo, Phanteon de Roma, Igreja de Santa Sofia em Istambul, Bruneleschi, Alfred Speer, Robert Irwing, James Turrell, Steven Spielberg, Maria Ivone dos Santos, Jantar Mantar de Nova Deli etc.
Aula 2 - 7 de março
Olhe onde pisa (vídeo de 76 minutos)
O que se busca encontrar quando se desvia o olhar do observador para o chão onde ele pisa? O encontro irá enfatizar uma direção pela horizontalidade que tem perseguido a escultura contemporânea e outras propostas de ocupação de espaço. Para tanto serão vistos exemplos de Rachel Whitehead, Monte Nebo na Jordânia, Duomo de Siena, Família Boyle, Carlos Vergara, Richard Long, Carl André, Olafur Eliasson, Sofi Hemon, Stanley Kubrick, Mauro Fuke, Bill Viola, Maya Lin, Richard Serra, Robert Smithson etc.
Aula 3 - 20 de março
A porta (vídeo de 61 minutos)
Tomando como eixo da discussão três portas emblemáticas na história da arte, as Portas do Batistério de Florença de Ghiberti, as Portas do Inferno de Rodin e o Etant Donnés de Marcel Duchamp, o encontro demonstra a encruzilhada artística em que estas foram concebidas. Também serão apontados outros exemplos como Porta do Palácio de Balawatt, Andréa Pisano, Bruneleschi, Donatello, Luca della Robia, Charles Chaplin, Michael Green e Ingar Dragset, Pete Docter etc.
Aula 4 - 21 de março
A janela (vídeo de 77 minutos)
De todos os temas propostos, a janela é o mais recorrente na história da arte. O encontro aborda os problemas acarretados com a inserção desta estrutura no lugar de sua percepção. Serão vistos exemplos de Alfred Hitchcock, Patrício Farias, Roy Lichtenstein, Rafaello, Regina Silveira, Magritte, Jannis Kounellis, Marcel Duchamp, Antoni Tápies, Wim Wenders, Hawa Mahalde Jaipur, Giovanni Bellini, Leonardo da Vinci, Joseph Cornell, Hélio Fervenza, Matisse etc.
Aula 5 - 3 de abril
A escada (vídeo de 68 minutos)
O encontro fala das propriedades estruturais até as conotações simbólicas do tema. Aponta também para os contrastes entre variantes topológicas e uma compreensão do elemento escada como espaço de representação. Serão exibidos exemplos de Claes Oldenburg, Victor Fleming, Wolfgand Laib, Olaytaytambo e Pizac no Peru, Sapa no Vietnan, Frederico Câmara, Piranesi, Escher, Rolf Wicker, Sakara no Cairo, Robert Rauschenberg, Serguei Eisenstein, Eduardo Frota, Peter Fischli e David Weiss, Brian de Palma, Marina Abramovic etc.
Aula 6 - 4 de abril
A coluna (vídeo de 78 minutos)
Buscando transpor as possibilidades estruturais do elemento da coluna veremos uma série de outras aplicações que os artistas e as diferentes culturas exploraram através dos tempos. Exemplos como Stonehenge, Yerebatan Saray em Istambul, Le Corbusier, Thiago Bertolozzo, Jerash na Jordânia, Praça de São Pedro no Vaticano, Agrigento e Segesta a Sicília, Palmira na Síria, Walter de Maria, Templo de Karnak no Egito, Brancusi, Sérgio Camargo, Waltercio Caldas, Nuno Ramos, Walt Disney etc. conduzirão a um passeio onde a diversidade é a única medida.
Aula 7 - 8 de maio
A parede (vídeo 78 minutos)
A parede é o lugar geralmente esperado como suporte da arte. Por que esta expectativa? Que conotações simbólicas e estruturais este elemento efetua no espaço? Serão apresentados exemplos de Alan Parker, cavernas de Lascaux, Serra da Capivara no Piauí, Keith Harring, Sol LeWitt, Ann Hamilton, Gisela Waetge, Maria Lúcia Cattani, Roman Polanski, Robert Gober, Lia Menna Barreto, Jéssica Stockholder, Arthur Barrio, Marepe, Kieslowski, Laércio Redondo, Járed Domício, etc
Aula 8 - 9 de maio
O canto (Vídeo 75minutos)
A interseção entre dois ou três planos cria um fértil terreno para explorar variações formais, estruturais e psicológicas deste contexto. Neste encontro , artistas como Richard Serra, Amílcar de Castro, Maya Lin, Dan Flavin, Orson Welles, Daniel Buren, Tatlin, Anthony Caro, Richard Wilson, Cildo Meireles, Elida Tessler, Bruce Nauman, Cris Burden, Laércio Redondo, SaM Taylor-Wood, Eduardo Chilida e outros expendem possibilidades de uma situação que numa primeira visão se mostra restritiva.
Aula 9 - 22 de maio
Mobiliário (vídeo 77 minutos)
Com fundamento da categodria do objeto no modernismo muitos elementos do mobiliário de interiores foram subvertidos pelos artistas no último século das mais distintas maneiras. Artistas como Gaudí, Edgar de Souza, Doris Salcedo, Caio Machado, Axel Lieber, Cildo Meirelles, Tony Oursler, Fabiano Marques, Victor Grippo, Nury Gonzáles, Rebeca Horn, José Rufino, Saul Steinberg, Amílcar Parker, Matt Groening, etc. evidenciam estas proposições.
Aula 10 - 23 de maio
O decorativo (vídeo de 70 minutos)
O encontro propõe repensar o conceito de decorativo a partir de idéias como ajuste e adequação na tentativa de uma resposta inventiva e complexa de um diálogo com um espaço proposto. Serão vistos exemplos de Andrea Del Sarto, casas de Chiloé no Chile, Batistério de Pisa, Pompéia e Vila Adriana na Itália, Palácio Azem em Damasco, Alighiero e Boetti, Tiântan Gôngyuán em Pequim, aldeias Torajas na Indonésia, Museu Histórico de Xian, British Museum, Jaques Tati etc.
Aula 11 – O espaço interno (vídeo 78 minutos) – 5 de junho
Se o cubo branco do espaço expositivo é uma invenção do modernismo é também a partir do modernismo que ele também começa a ser questionado. O vídeo mostrando Hélio Oiticica, Stanley Donen, Kátia Prates, Hans Hemmert, Richard Wilson, Lucas Samaras, Ken Lum, Orson Welles, Francis Ford Coppola, Daniel Senise, Helmut Batista, Simparch, Ricardo Basbaum e outros enfatizará a responsabilidade que o cinema tem na transformação destas noções.
Aula 12 - 6 de junho
O espaço externo (vídeo 90 minutos)
O abandono do espaço interno da galeria na busca das grandes extensões da paisagem para receber o gesto artístico não é uma exclusividade contemporânea. Culturas antigas buscavam também relações que podem ser simétricas e análogas com algumas propostas atuais. Veremos exemplos como Christo, Werner Herzog, Michael Heizer, Gordon Matta Clark, Robert Irwing, Robert Smithson, David Lean, John Ford etc.
janeiro 26, 2009
Cursos de Cristine de Bem e Canto, Denise Gadelha, Edith Derdyk, Marieta Ferber, Renata Pedrosa no b_arco, São Paulo
Cursos b_arco 2009
Fotograma, a fotografia sem câmera, com Cristine de Bem e Canto
Arte como Fotografia, com Denise Gadelha
Livro-Objeto, com Edith Derdyk
Cabaré Voltaire: O objeto na performance, com Marieta Ferber
Intervenção Pública, com Renata Pedrosa
Inscrições abertas
b_arco
Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto 426, Pinheiros, São Paulo - SP
11-3081-6986 / 11-3083-7406 ou contato@obarco.com.br
www.barco.art.br
Fotograma, a fotografia sem câmera, com Cristine de Bem e Canto
Período: 27 a 29 de janeiro (3 encontros, de 3ª a 5ª feira)
Horário: 14h30-16h30
Carga horária total: 6 horas
Preço: R$250 (em até 2x)
Público Alvo: estudantes, artistas e interessados em fotografia.
Arte como Fotografia, com Denise Gadelha
Período: 2 a 6 de fevereiro (5 encontros, de 2ª a 6ª feira)
Horário: 19-22h30
Preço: R$300 (em até 2x)
Público Alvo: interessados na história do uso da fotografia nas artes visuais.
Livro-Objeto, com Edith Derdyk
Período: 2 a 6 de fevereiro (5 encontros, de 2ª a 6ª feira)
Horário: 19-22h
Preço: R$280 (em até 2x)
Público: Estudantes e artistas em formação, artistas e público interessado.
Cabaré Voltaire: O objeto na performance, com Marieta Ferber
Período: 27 a 30 de janeiro (4 encontros, de 3ª a 6ª feira)
Horário: 18h30-22h30
Preço: R$300 (em até 2x)
Público: Estudantes, artistas, designers, arquitetos, fotógrafos, interessados em geral.
Intervenção Pública, com Renata Pedrosa
Período: 19 a 23 de janeiro (5 encontros, de 2ª a 6ª feira)
Horário: 19-22h
Preço: R$250 (em até 2x)
Público: Maiores de 15 anos interessados em desenvolver obras e intervenções no espaço público.
Descrição dos cursos:
Cristine de Bem e Canto
Fotograma, a fotografia sem câmera
A prática do fotograma sintetiza o princípio químico de gravar imagens sobre superfícies fotossensíveis. Utilizado por Fox Talbot na obtenção das primeiras imagens fotográficas, sem utilização da câmera, a técnica do fotograma consiste em sobreporobjetos sobre um papel sensível à luz, para após o processamento químico, obter-se uma imagem negativa dos mesmos.
A fim de colaborar na construção individual dos trabalhos em laboratório preto e branco, será apresentadoo fotógrafo Man Ray, um dos praticantes mais notáveis desta técnica, como também a revelação seletiva e a dupla exposição.
Arte como fotografia, com Denise Gadelha
nise Gadelha nasceu em Belém do Pará, mas vive e trabalha em Porto Alegre. Mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da UFRGS, atua como artista e professora. Além de ministrar aulas na ARENA em Porto Alegre, integra a equipe do projeto Dynamic Encounters, participando de atividades educativas em diversos países.
Por meio de um percurso histórico ilustrado, debateremos o papel da fotografia como agente transformador do olhar na Modernidade e sua ampla utilização na arte contemporânea.
Para traçar alguns parâmetros que auxiliem na compreensão da produção atual, analisaremos algumas obras fotográficas emblemáticas produzidas ao longo do século XX para a seguir, discutir alguns trabalhos recentes apresentados nas últimas grandes exposições internacionais como a Bienal de Veneza, Documenta de Kassel, Trienal de Fotografia e Vídeo (ICP-NY), entre outras.
Entre ser um e ser mil
Edith Derdyk
Livro de artista, livro-objeto, obra-livro são experiências relativamente recentes no cenário artístico brasileiro. O livro, tal como o reconhecemos hoje em sua forma, função e realidade tecnológica, sinaliza um outro território poético quando se pensa nele como suporte experimental.
O enunciado entre ser um e ser mil presentifica igualmente uma reflexão sobre o modo de produção do livro-objeto, que originariamente se apresenta como objeto único e, simultaneamente, quando posto em perspectiva de escala industrial, contém a possibilidade da multiplicação sem perder a natureza singular de sua poética.
A partir de exemplos de alguns artistas que ingressaram neste campo de experiências, tais como Waltércio Caldas, Mira Schendel, Lygia Pape, Marcel Duchamp, Joseph Beuys, Anselm Kiefer, Christian Boltanski e muitos outros, poderemos então folhear, desfolhar e entreabrir um leque de possibilidades poéticas.
Marieta Ferber
Cabaré Voltaire - O objeto na performance
O curso apresenta as bases da arte da performance, seu aparecimento nos movimentos artísticos analisa principalmente as relações entre o espaço na performance e o objeto. Procurando contribuir com um outro olhar sobre o objeto, a performance será o suporte e o objeto o tema do exercício desenvolvido. Como no famoso espaço da vanguarda Dadaísta, o Cabaré Voltaire, não importava o meio; se literatura, poesia, teatro, música, dança, arquitetura, instalação, pintura, vídeo, cinema, slide, fotografia ou narrações, a escolha é livre e nosso tema central será o objeto... um objeto.
aula 1
Apresentação da performance através de slides desde seu aparecimento até hoje,
acompanhada de narrativa focada nos meios, espaço, limites e linguagem.
aula 2
Apresentação de performances onde o objeto aparece como tema central.
Inicio da elaboração de idéia/objeto para performance/exercício.
Escolha do meio de expressão, espaço, linguagem e definição do n• de participantes, tempo de duração, materiais utilizados e o objeto central.
Primeiros ensaios e simulações.
aula 3
Testes práticos das ações e das instalações feitas com os materiais que os alunos trouxerem.
Ensaio da performance.
aula 4
Apresentações das performances.
Currículo
Marieta Ferber é diretora de arte e designer. De caráter multidisciplinar, transita pelo design e as artes fazendo direção de arte e cenografia para cinema e tv, artes gráficas para mídia impressa e digital e design de produtos e espaços. Desenha móveis e objetos sob encomenda e tem peças exclusivas nas lojas Micasa, Dpot, Benedixt, Casa 21, Tok Stok, Teto, Marcenaria Trancoso.. Na sua produção independete é autora e video-artes, instalações e fotos.
www.marietaferber.com.br
Intervenção Pública, com Renata Pedrosa
Apresentação e reflexão sobre obras de intervenção pública à partir dos anos 60, iniciando com o conceito de “abandono da lógica do monumento” de Rosalind Krauss, passando pela exposição de trabalhos de diversos artistas como, Richard Serra, Krzysztof Wodiczko, Daniel Buren, Robert Smithson, Michael Heizer e Richard Long. Após a exposição teórica os participantes deverão elaborar um projeto próprio de intervenção pública para ser apresentado, discutido e, quando possível, executado durante o curso.
janeiro 23, 2009
Processo de seleção para candidatos ao mestrado da FASM - 1º semestre 2009
O curso de Mestrado em Artes Visuais, oferecido pela Faculdade Santa Marcelina, enfoca a produção artística contemporânea aliada à reflexão histórica e crítica, além da valorização da diversidade cultural presente no contexto brasileiro e internacional.
Linhas de pesquisa:
Pesquisa em arte e práticas experimentais
História, crítica e pensamento curatorial
Inscrições 16 a 20 de fevereiro de 2009
Faculdade Santa Marcelina
Secretaria Setorial da Pós-Graduação
Rua Dr. Emilio Ribas 89, Perdizes, São Paulo - SP
11-3824 5800/5808 ou pos-graduacao@fasm.edu.br
www.fasm.edu.br
Taxa de Inscrição: R$ 77
1. Cronograma
- Inscrições: 16 a 20 de fevereiro de 2009
- Resultados da 1ª etapa: 27 de fevereiro de 2009
- Prova escrita: 04 de março de 2009 (das 14h às 17h)
- Resultados da 2ª etapa: 05 de março de 2009
- Prova de leitura e interpretação de língua estrangeira: 05 de março de 2009
- Encontro presencial (horários divulgados oportunamente): 06 de março de 2009
- Resultado final: 06 de março de 2009
- Matrículas: 09 de março de 2009
- Início das aulas: 10 de março de 2009
2. Documentação necessária:
- requerimento de inscrição a ser preenchido na Secretaria;
- fotocópia autenticada do RG e CPF;
- fotocópia autenticada do diploma ou documento de conclusão do curso de graduação (reconhecido pelo MEC);
- fotocópia do histórico escolar do curso de graduação emitido por universidade brasileira
reconhecida pelo MEC;
- 3 cópias de projeto de pesquisa;
- Curriculum Lattes atualizado na Plataforma do CNPq (www.cnpq.br)
- aluno estrangeiro deverá ter sua situação oficializada no país, bem como fazer prova de leitura e interpretação de texto em língua portuguesa, sendo também necessária a prévia validação pelo MEC de sua graduação, no caso de ter sido feita no exterior.
Todas as etapas são eliminatórias.
1ª etapa: análise do projeto de pesquisa;
2ª etapa: prova escrita;
3ª etapa: prova de leitura e interpretação de língua estrangeira e encontro presencial com os aprovados na 1ª e 2ª etapas, no qual será analisada a proposta de pesquisa e o Curriculum Lattes do candidato, bem como apresentação de portfólio contendo fichas técnicas dos trabalhos documentados (naqueles projetos nos quais a apresentação da produção é pertinente).
O encontro presencial avaliará:
- discurso articulado sobre o projeto de pesquisa;
- disponibilidade de envolvimento com a pesquisa;
- adequação do projeto às linhas de pesquisa.
Exclusiva para os candidatos aprovados na 1ª etapa. A prova escrita abordará questões a partir da bibliografia indicada neste edital.
Número de vagas: 25 (preenchimento não obrigatório).
A prova de leitura e interpretação de texto em língua estrangeira é parte integrante e importante do processo seletivo, sendo opção: inglês, francês, alemão, espanhol ou italiano.
3. Bibliografia para a prova escrita e entrevista:
Linha de pesquisa: Historia, crítica e pensamento curatorial
ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BERENSTEIN, Paola Jacques (org.). Apologia da deriva. Escritos situacionistas sobre a cidade. Internacional Situacionista. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
HERKENHOFF, Paulo. PEDROSA, Adriano (curadores). XXIV Bienal de São Paulo. Núcleo histórico: antropofagia e histórias de canibalismos, volume 1. São Paulo: Fundação Bienal, 1998. Texto: Introdução Geral.
A utopia antropofágica in: TELLES, Gilberto Mendonça. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. Apresentação dos principais poemas, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas de 1857 a 1977. Brasília: Editora Vozes, 2006.
Linha de pesquisa: Pesquisa em arte e praticas experimentais
DANTO, Arthur C. PEREIRA, Vera. A Transfiguração do lugar-comum. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
HAAR, Michel. A Obra de Arte: ensaios sobre a ontologia da obra de arte. São Paulo: Difel, 2000.
Duração do Curso: 2 anos
Aulas
As disciplinas são oferecidas de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã, tarde e noite. O aluno deverá matricular-se nas mesmas segundo indicação do orientador e disponibilidade de horário.
Valor do Curso: R$ 1.078 (Valor mensal para pagamento antecipado)
Horário do 1º/2009
Disciplinas Oferecidas:
A imagem na arte contemporânea: reflexos da fotografia
Terça-feira,13-16h
Docente: Profª Drª Mirtes Marins de Oliveira e Shirley Paes Leme
Impressões e pesquisas gráficas: registros da memória e do espaço
Quarta-feira, 09-12h
Docente: Profª Drª Luise Weiss
Fundamentos Filosóficos/ Analíticos em Artes
Quinta-feira, 09h30-12h30
Docente: Profª Drª Maria Aparecida Bento
História e estética da artemídia
Quinta-feira, 14-18h
Docente: Christine Mello
janeiro 21, 2009
Oficina de Pinhole com Leandro Pimentel no Ateliê da Imagem
26 a 29 de janeiro de 2009
Ateliê da Imagem
Av. Pasteur 453, Urca, Rio de Janeiro - RJ
21-25413314 | 22445660 | 25416930
www.ateliedaimagem.com.br
Horário: segunda-feira a quinta-feira, 15-18h
Paralelamente ao crescimento do processo fotográfico digital e ao incessante desenvolvimento tecnológico, ocorreu nos últimos anos um aumento significativo de experiências com modos de produção que investem na baixa tecnologia e no trabalho artesanal.
A construção de “câmeras de orifício”, as populares pinholes, está integrada nessa vertente da produção contemporânea que traça um caminho contrário ao da custosa corrida tecnológica que os fotógrafos digitalizados têm que acompanhar para se manterem atualizados.
A Semana da Pinhole no Ateliê da Imagem começa com uma oficina intensiva ministrada pelo fotógrafo Leandro Pimentel e pretende ser uma experiência que servirá tanto para o fotógrafo experiente, que poderá “descondicionar” o uso automatizado do seu equipamento, ampliando suas possibilidades criativas, quanto para quem não tem experiência alguma com fotografia. Este terá a oportunidade de compreender como funciona a milenar câmera obscura - utilizada desde antes do Renascimento auxiliando na confecção de gravuras, desenhos e pinturas – e explorar os princípios que regem o nascimento da imagem no interior da câmera fotográfica.
Como fechamento da Semana, o Projeto Sexta-livre terá como convidados a artista visual Ana Angélica Costa, que irá apresentar sua pesquisa com câmeras pinhole, e o professor Fábio Goveia, que abrirá a noite com um panorama dos usos da câmera de orifício hoje.
Ana Angélica Costa desenvolve desde 2002 uma pesquisa visual que envolve a produção de fotografias com câmeras sem lentes. Seu objetivo é a formação de imagens que incorporem a intervenção do acaso e que tragam uma ligação direta com o que está sendo fotografado sem, no entanto, serem a reprodução exata da sua manifestação visual. Nesse processo, a artista busca refletir sobre a possibilidade de uma imagem que questione os pressupostos da fotografia tradicional, como a instantaneidade, a reprodução do mundo visível e o automatismo.
Fábio Goveia produziu uma pesquisa inédita onde organiza um panorama da prática da pinhole no Brasil e no mundo. A partir desse estudo, percebe que essa forma lúdica de fotografar é levada a sério por muitos profissionais e artistas que, através dessa “brincadeira”, passam a revalorizar os mecanismos artesanais de captura de imagens. Fábio propõe que a utilização desse aparato despojado sugere um novo paradigma de visão que vai contra a corrente atual em que prolifera vertiginosamente a produção de fotografias e cria-se a incessante necessidade de busca pelas últimas novidades tecnológicas.
Inscrições Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE 2009
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE 2009
File Cinema Documenta, File Game, File Hipersônica, File Instalação, File Mídia Arte,File Symposium
Inscrições até 10 de março de 2009
O FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – está abrindo inscrições para a sua décima edição que acontecerá no espaço cultural do Sesi Paulista em São Paulo, Brasil, no período de 27 de julho a 31 de agosto de 2009. As inscrições estão abertas de 01 de janeiro a 10 de março de 2009. A inscrição é gratuita e aberta a profissionais, pesquisadores e estudantes de linguagem eletrônica de âmbito internacional.
Nos últimos nove anos o FILE tem mostrado o que vem acontecendo nas redes mundiais no que tange às artes digitais e eletrônicas constituindo referência de estudo e pesquisa para as novas mídias. Foram expostos trabalhos de webart, netart, vida artificial, hipertexto, animação computadorizada, tele-conferência em tempo real, realidade virtual, soft art, além de games, filmes interativos, e-videos, panoramas digitais e instalações de arte eletrônica e robótica, através de salas interativas e imersivas.
O FILE SYMPOSIUM se tornou um ponto de encontro na cidade de São Paulo, propondo discussões sobre a cultura-digital eletrônica em suas relações com a arte, as ciências e as tecnologias.
O FILE HIPERSÔNICA, braço sonoro do festival, está em sua sétima edição e propõe elaborar conexões entre o mundo das imagens, o mundo das sonoridades e o mundo das textualidades. São instalações sonoras e performances em tempo real de vários grupos e coletivos tanto de música eletrônica erudita, como de música pop eletrônica, além de composição eletrônica, poesia sonora, radio arte, vídeo música e paisagem sonora. Djs e Vjs também se apresentam através de aparelhagens específicas e instalações com projeções imersivas e experimentais.
janeiro 7, 2009
Casa do Saber - Arte Brasileira, 1963-2008: Quatro Décadas de Contemporaneidade, por Reynaldo Roels Jr.
Início 27 de janeiro de 2009
Casa do Saber
Av. Epitácio Pessoa, 1.164 - Lagoa
Segunda a sexta, 11h -20
Informações: 21 - 2227-2237 ou www.casadosaber.com.br
Resumo:
O curso irá discutir os rumos da arte brasileira a partir de 1963, quando o país experimenta diversas reorientações nos seus projetos econômico, social, político, cultural e artístico - nem todos necessariamente articulados entre si e tomando direções, senão contraditórias, por vezes conflitantes. As situações subseqüentes ao período dos anos de 1960 serão analisadas sob as múltiplas possibilidades apresentadas pelo conjunto dos quadros social e intelectual brasileiros, num percurso que levará a uma análise do que ocorre no cenário artístico do Brasil atual.
Arte Brasileira, 1963-2008: Quatro Décadas de Contemporaneidade - Professor Reynaldo Roels Jr.
Início: 27 de janeiro de 2009
Duração: 4 encontros
Horários: Terças-Feiras, 20h (27/01, 03/02, 10/02, 17/02)
27 de janeiro | 1. Arte e projeto social
A dissolução, em torno de 1962, do neoconcretismo no Rio de Janeiro parece ter sido não somente resultado de uma exacerbação que levaria a uma "ruptura" no interior do projeto construtivo brasileiro, mas também coincidiu com uma reorientação do próprio ideário político brasileiro daquele momento: deixam-se de lado os "50 anos em cinco" do desenvolvimentismo juscelinista, para promover a luta pela justiça social (já com Jânio Quadros, mas principalmente com seu sucessor João Goulart). É em 1963 que começam a surgir os primeiros sinais de uma alternativa viável, não-abstrata e não-geométrica, ao projeto brasileiro em vigor na arte: a Nova Figuração, marcada no Rio pelo trabalho de Rubens Gerchman, Antonio Dias, Carlos Vergara e Roberto Magalhães. Mesmo em São Paulo, reduto do concretismo ortodoxo e militante, o aparecimento em cena de Wesley Duke Lee e, depois, de Nelson Leirner marca o início de uma virada que iria minar as bases dos concretistas. Em 1964, o golpe militar só viria a contribuir para confirmar a pertinência do novo projeto artístico.
3 de fevereiro | 2. As Formas da Arte e as Formas do Mundo
Com a adesão a um modelo artístico que falava claramente do mundo, os esforços dos artistas passaram a se concentrar na resposta a uma pergunta que a partir de então paira no ar: como é o mundo? A resposta, naturalmente, irá depender do que se apresente como sendo o mundo. E, é claro, diante disto, as novas formas da arte adiantadas na prática dos artistas começou a refletir as maneiras pelas quais o mundo podia ser representado ou descrito: em grande parte, surge uma aparente "multiplicidade de linguagens" (para usar uma expressão atualmente em voga, e de qualquer modo francamente inadequada para situar a questão, chegando mesmo a falsificá-la por vezes) e que se estende até os dias de hoje como característica determinante do cenário artístico (e não somente o brasileiro).
10 de fevereiro | 3. O interregno dos anos 80
O quadro herdado dos anos de 1970, aparentemente dominado pela assim chamada "arte conceitual" (na época conhecida como "arte experimental", mas em verdade não obedecendo a nenhum esquema monolítico tão simplista), abriu espaço para uma espécie de reação de antigos compromissos da arte: aquele com a criação subjetiva e a verdade interior do artista. Prometendo o resgate de valores propriamente artísticos, em oposição às ligações da arte com linguagens estranhas a ela ("a arte deixou de ser arte para se tornar filosofia"), assistiu-se ao aparecimento de um sem número de novas possibilidades (muitas das quais, a bem da verdade, nada tendo de inovadoras, embora outras delas dotadas de inegável valor) que apenas somaram ao já então vasto quadro de múltiplas alternativas disputando a hegemonia no cenário da arte.
17 de fevereiro | 4. Os prolongamentos atuais das décadas anteriores
Após o relativo sucesso desta reação artística, ela rapidamente perde fôlego e, já em 1987, artistas então iniciantes voltam a se deter sobre os problemas levantados desde o início da década de 60, e a situação hoje parece ser pouco mais do que a continuação daquela então aberta. A alegação de estarmos na contemporaneidade – em oposição à modernidade, tomada de forma simples (e simplista), pouco faz para elucidar os problemas apresentados pelas práticas artísticas dos últimos 50 anos e ainda confunde qualquer entendimento útil do que se passou mesmo 100 ou 150 anos atrás. Um esforço para desembaralhar um pouco os mal-entendidos e avaliações precipitadas que demonstram pouca profundidade na reflexão sobre os problemas de quem somos e do que é a nossa arte.
Reynaldo Roels Jr.. Crítico e historiador da arte. Desde setembro de 2007 é o curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, onde também já foi coordenador do Centro de Pesquisa e Documentação (1991-1993) e curador da Coleção Gilberto Chateaubriand (1997-2000). Foi crítico de arte do Jornal do Brasil (1985-1990), coordenador do Salão Carioca de Arte/RioArte (1993-1997), e é professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, de onde foi também diretor (2002-2007). Foi curador das exposições retrospectivas de Ivan Serpa (CCBB), Flávio Shiró (Museu Hara, Tóquio; MAM-RJ e MASP) e Franz Weissmann CCBB/MAM-RJ).
Casa do Saber - Filósofos que pensaram artistas, artistas que inspiraram filósofos, por Pedro Duarte de Andrade
Início 26 de janeiro de 2009
Casa do Saber
Av. Epitácio Pessoa, 1.164 - Lagoa
Segunda a sexta, 11h -20
Informações: 21 - 2227-2237 ou www.casadosaber.com.br
Resumo:
Pode a filosofia aprender com a arte? Poucas vezes, na tradição do pensamento ocidental, essa pergunta foi respondida positivamente. Platão, por exemplo, expulsou os artistas de sua república ideal por considerá-los distantes da verdade. No entanto, a filosofia contemporânea, tantas vezes em crise consigo mesma, voltou-se freqüentemente para a arte na esperança de aprender o novo. Dessa experiência surgiram algumas das mais belas reflexões sobre artistas que temos entre nós.
Filósofos Que Pensaram Artistas, Artistas Que Inspiraram Filósofos - Professor Pedro Duarte de Andrade
Início: 26 de janeiro de 2009
Duração: 4 encontros
Horários: segundas-Feiras, 20h (26/01, 02/02, 09/02, 16/02)
26 de janeiro | 1. Martin Heidegger pensa Friedrich Hölderlin
O habitar poético do homem
2 de fevereiro | 2. Maurice Merleau-Ponty pensa Paul Cézanne
Os mistérios do visível
9 de fevereiro | 3. Gilles Deleuze pensa Francis Bacon
Deformações da figuração
16 de fevereiro | 4. Walter Benjamin Pensa Charles Baudelaire
Lirismo da modernidade
Pedro Duarte de Andrade. Professor de Filosofia da PUC-Rio e do IFCS/UFRJ. Doutorando em Filosofia pela PUC-Rio.
NA REDE
A captação do invisível de Pedro Duarte de Andrade, sobre o trabalho Imagens Invisíveis de Alice Miceli, publicado na seção Novo Mundo da revista Trópico, em 16 de abril de 2007: http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2855,1.shl