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outubro 29, 2008
I Encontro Internacional sobre Educação – Arte e Analfabetismo Funcional no Auditório Gilberto Freyre, Rio de Janeiro
I Encontro Internacional sobre Educação – Arte e Analfabetismo Funcional
1 e 2 de dezembro de 2008
Auditório Gilberto Freyre - Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa 16, Centro, Rio de Janeiro
Vagas limitadas
Inscrições de 27 de outubro a 24 de novembro
eventos@casadaros.net
www.casadaros.net
Analfabeta funcional é a pessoa que está ou esteve na escola, mas não consegue interpretar o que lê nem usar a leitura e a escrita em atividades cotidianas. Está, portanto, impossibilitada de se desenvolver pessoal e profissionalmente, ficando cada vez mais afastada das novidades do mundo contemporâneo.
O problema do analfabetismo funcional atinge os países da América Latina, especialmente o Brasil. Recente levantamento, divulgado em setembro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que pelo menos oito entre dez crianças que não sabem ler e escrever freqüentam a escola.
Neste encontro, pesquisadores, artistas, pedagogos e arte-educadores nacionais e internacionais, além de professores e diretores de escolas públicas do Brasil, debaterão a relação entre arte e pedagogia com a finalidade de pensar propostas que façam uso da arte como um importante veículo de aprendizagem. Todas as experiências que serão apresentadas no evento indicam que esta associação tem produzido metodologias e práticas de educação capazes de ensinar com qualidade e, ao mesmo tempo, proporcionar aos professores ferramentas de trabalho ricas em conteúdo e criatividade.
O I Encontro Internacional sobre Educação – Arte e Analfabetismo Funcional, realizado em colaboração com o artista e curador pedagógico Luis Camnitzer, foi dividido em duas etapas. Em um primeiro momento, um seminário aberto ao público, organizado em quatro mesas temáticas. Em seguida, uma série de encontros de grupos de trabalho, em que será elaborado um primeiro plano de ação experimental, que poderá ser desenvolvido com um ou mais grupos ligados a práticas educativas através da arte.
Casa Daros
A Casa Daros é um projeto da Daros-Latinamerica, instituição sediada em Zurique, na Suíça, que hoje reúne a maior coleção de arte latino-americana da Europa, iniciada no ano 2000. O objetivo da Casa Daros é criar uma plataforma de encontro e reflexão sobre a atualidade sócio-cultural e artística da América Latina e promover a arte contemporânea latino-americana no cenário internacional. É um espaço de discussão independente, aberto a todas as linhas de pensamento, que será inaugurado em 2009, no Rio de Janeiro, em um casarão de estilo neoclássico tombado pelo Patrimônio Histórico, onde será realizada intensa programação. Contará com espaços para exposições, oficinas, residência de artistas, programação em arte-educação, audiovisual, fóruns e seminários. A Casa Daros abrigará ainda um auditório e uma biblioteca.
Programação
1 de dezembro, segunda-feira
8h
Inscrição
9h
Abertura: Isabella Rosado Nunes, Gerente Geral da Casa Daros, e Eugenio Valdés Figueroa, Diretor de Arte e Educação da Casa Daros
9h30
Mesa I: Analfabetismo Funcional: uma questão de política pública
Palestrante: André Lázaro – Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ministério da Educação;
Debatedora: Beatriz Azeredo – Diretora do Instituto Desiderata e do Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP, Brasil)
Mediador: Antônio Góis – Jornalista, Folha de São Paulo
11h
Pausa para café
11h30
Mesa II: Arte, Linguagem e Alfabetização na Contemporaneidade
Palestrantes: K. David Harrison – Ph.D e professor de lingüística da Swarthmore College (EUA); Kurt Wootton – Diretor e fundador do projeto ArtsLiteracy da Brown University (EUA)
Mediador: Luis Camnitzer – Artista plástico e curador pedagógico da Fundação Iberê Camargo
13h30
Pausa para almoço
15h
Mesa III: Quebrando Modelos – Interações Horizontais
Palestrantes: Marle Macedo – Coordenadora de Arte e Educação do Projeto Axé; Tião Rocha – Antropólogo, Educador, Folclorista e fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento; Carla Rinaldi - Pedagoga e presidente da Reggio Children, Itália
Mediadora: Roberta Scatolini – Arte-educadora e orientadora pedagógica do Instituto Paulo Freire
16h30
Pausa para café
17h
Mesa IV: Quebrando Modelos – Interações Horizontais
Palestrantes: José Pacheco – Educador e criador do projeto Escola da Ponte, Portugal; Ana Elisa Siqueira – Pedagoga e diretora da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima
Mediador: Carlos Barmak – Educador, artista plástico e compositor
18h30
Espaço para perguntas
19h
Encerramento
Dia 2 de dezembro
8h
Inscrição
9h
Abertura
9h30
Mesa V: Arte em Formato de Pedagogia – bloco 1
Palestrantes: Tania Bruguera – Artista plástica, Cuba; Humberto Vélez – Artista plástico, Panamá; Lázaro Saavedra – Artista plástico, Cuba
Mediadores: Eugenio Valdés Figueroa – Diretor de Arte e Educação da Casa Daros; Luis Camnitzer – Artista plástico e curador pedagógico da Fundação Iberê Camargo
11h30
Pausa para café
12h
Mesa VI: Arte em Formato de Pedagogia – bloco 2
Palestrantes: Mônica Nador – Artista plástica; Sally Mizrachi – Diretora-executiva e coordenadora do projeto “Lugar a Dudas”, Colômbia; Luis Camnitzer – Artista plástico e curador pedagógico da Fundação Iberê Camargo
Mediadores: Eugenio Valdés Figueroa – Diretor de Arte e Educação da Casa Daros; Luis Camnitzer – Artista plástico e curador pedagógico da Fundação Iberê Camargo
13h30
Encerramento
Breve descrição das mesas e dos participantes
Mesa I: Analfabetismo Funcional: uma questão de política pública
Palestrante: André Lázaro
Debatedora: Beatriz Azeredo
Mediador: Antônio Góis
Pesquisas divulgadas recentemente indicam que a avaliação da educação no Brasil vem melhorando gradualmente, mas os índices do analfabetismo funcional entre crianças e adultos ainda são alarmantes. O Ministério da Educação vem criando uma série de instrumentos de identificação das dificuldades enfrentadas pelos estudantes e pelas escolas como base de apoio ao trabalho de capacitação dos professores e de melhoria da qualidade da educação oferecida. A continuidade dos programas de efeitos duradouros é questão de política pública. Ao mesmo tempo, iniciativas envolvendo instituições do terceiro setor, empresas privadas e governos são exemplos de como a união entre os diversos setores da sociedade pode produzir metodologias alternativas, capazes de envolver os estudantes e melhorar os níveis de aproveitamento escolar.
Tema: Analfabetismo funcional e política pública
André Lázaro
Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), formado em letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e doutor em comunicação e cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor universitário e já lecionou nas Faculdades Integradas Hélio Alonso, Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Lázaro é autor do livro “Amor: do mito ao mercado” (Editora Vozes, 1996).
Tema: Políticas públicas para o analfabetismo e iniciativas do terceiro setor
Beatriz Azeredo
Doutora em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diretora e fundadora do Instituto Desiderata desde 2003, diretora do Centro de Estudos de Políticas Públicas (CEPP) e professora do Instituto de Economia da UFRJ na área de Políticas Públicas. Entre os anos de 1996 e 2002, foi superintendente e diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nas áreas de Desenvolvimento Social, Infra-estrutura Urbana e Planejamento. Foi diretora de políticas sociais do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (IPEA) no ano de 1995 e assessora técnica na Assembléia Nacional Constituinte e no Congresso Nacional.
Antônio Góis
Jornalista da Folha de São Paulo especializado em educação, tema que cobre desde 1996.
Mesa II: Arte, Linguagem e Alfabetização na Contemporaneidade
Palestrantes: K. David Harrison e Kurt Wootton
Mediador: Luis Camnitzer
A proposta desta mesa é discutir, através das experiências e pesquisas expostas pelos palestrantes, as relações existentes entre a prática artística e aquisição de linguagem. A intenção é mostrar como programas e ações envolvendo diversas linguagens artísticas podem se transformar em ferramentas criativas de alfabetização e desenvolvimento da capacidade de ler e escrever. Além disso, haverá um debate em torno de questões relacionadas à oralidade sob a perspectiva das línguas ameaçadas, bem como uma discussão a respeito de como a linguagem pode ser apreendida de outras formas que não a escrita. Serão abordadas as implicações sociais de uma tradição oral e suas possíveis comparações com aquelas da tradição escrita.
Tema: Alfabetização e oralidade na perspectiva das línguas ameaçadas
K. David Harrison
Professor assistente de lingüística da Swarthmore College e diretor de pesquisa de línguas ameaçadas de extinção do Living Tongues Institute for Endangered Languages, instituição que ajudou a fundar. Sua pesquisa foca na documentação e na preservação de línguas ameaçadas e pouco documentadas, com principal ênfase nas línguas turcas da Inner Asia (Sibéria Central e Mongólia Ocidental). Harrison desenvolveu, junto com o National Geographic Society, um mapa das línguas ameaçadas de extinção. Até o momento, ele tem investigado Tuvan, Tsengel Tuvan, Tofa, Ös (Médio Chulym), Tuha (Dukha), e Monchak. Em 2005, ele começou a pesquisa de campo em três línguas Munda do nordeste da Índia. Em 2006, sobre a Siletz Dee-ni, língua do Oregon, e, em 2007, sobre a linguagem Kallawaya, da Bolívia. Autor de When Languages Die.
Tema: Projeto ArtsLiteracy (ArtsLit), EUA, e projeto HABLA, Mérida, México: a adoção de metodologias que pressupõem a relação entre a arte e a prática educacional
Kurt Wootton
Diretor e co-fundador do projeto ArtsLiteracy no Departamento de Educação da Brown University, EUA. Dirigiu o projeto Lab Schools nos Estados Unidos e no Brasil, onde artistas, professores, estudantes universitários e jovens de várias partes do mundo se juntaram para explorar maneiras de conectar a performance e outras linguagens artísticas ao desenvolvimento da capacidade de ler e escrever. Atualmente está desenvolvendo uma nova escola laboratório em Mérida, no México, chamada HABLA: Centro para Cultura e Linguagem. HABLA é um centro internacional para o desenvolvimento de projetos para o ensino da linguagem, leitura e escrita através da arte (arts-based literacy).
Luis Camnitzer
Luis Camintzer é artista plástico e algumas de suas obras figuram na coleção Daros Latinamerica. Nasceu na Alemanha, em 1937. Emigrou para o Uruguai em 1939 e vive nos EUA desde 1964. É Professor Emérito de Arte da Universidade Estadual de Nova York, no campus de Old Westbury. Foi curador do Viewing Program, do The Drawing Center, Nova Iorque, de 1999 a 2006. Em 2007 fez a curadoria pedagógica para a 6ª Bienal do Mercosul. Atualmente Luis Camnitzer é o curador pedagógico da Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Participou da Bienal de São Paulo, de exposições no Centre Pompidou (França), da Bienal do Mercosul, da Documenta XI, em Kassel, Alemanha, entre outras.
Mesa III: Quebrando Modelos – Interações Horizontais
Palestrantes: Marle Macedo, Tião Rocha e Carla Rinaldi
Mediadora: Roberta Scatolini
A proposta desta mesa é apresentar as experiências e trabalhos desenvolvidos pelos profissionais na área da educação, cujos projetos são considerados inovadores nas suas propostas pedagógicas, por romperem com modelos tradicionais de ensino.
Tema: Apresentação do histórico do Projeto Axé (Salvador, Bahia) e metodologia adotada através da “pedagogia do Desejo”
Marle Macedo
Marle Macedo é coordenadora de Arte-educação do Projeto Axé, Socióloga e Mestre em Educação. O Projeto Axé foi pensado como um espaço educativo para jovens em situação de exclusão social, sobretudo aqueles em situação de rua. Por isso, o Axé, através da figura do educador de rua, estimula permanentemente os jovens a construírem um projeto de vida novo e renovador, onde passam a se reconhecer não apenas como “Sujeitos de Direito”, mas também, “Sujeitos de Desejo”.
Tema: Relato do trabalho desenvolvido no Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, cuja metodologia inovadora é conhecida como a Pedagogia da Roda. Abordará a busca por formas criativas de educação através da utilização dos saberes e fazeres culturais
Tião Rocha
Antropólogo, Educador e Folclorista. Fundador e Presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), ONG fundada em 1984, e que se tornou um dos empreendimentos sociais mais bem sucedidos no Brasil voltados para a Educação e o Desenvolvimento Sustentado, com reconhecimento e premiações nacionais e internacionais. Eleito Empreendedor Social (Fundação Schwab e Folha de São Paulo – 2007), Líder Avina (Fundação Avina – 2002), Líder Social do Brasil (Ethos 2001), Prêmio Criança / Educação (Fundação Abrinq – 1995).
Tema: História e metodologia educacional do Projeto Reggio Emilia, Itália.
Carla Rinaldi
Graduada em pedagogia pela Universidade de Bolonha, Carla Rinaldi trabalhou, durante muitos anos, como pedagoga em creches municipais e pré-escolas de Reggio Emilia, cidade italiana que ficou conhecida por implantar nas escolas públicas um sistema de ensino inovador. Mais tarde, tornou-se diretora pedagógica e diretora dessas instituições de ensino. Foi consultora pedagógica da Reggio Children desde 1994 e é responsável por projetos de pesquisa em parceria com a Universidade de Harvard, Universidade de Milão e Universidade de New Hampshire. Atualmente, Rinaldi ocupa o cargo de presidente da Reggio Children. Professora da Faculdade de Educação na Universidade Modena-Reggio, foi vice-presidente do Gruppo Nazionale Nidi-Infanzia (Associação Nacional de Primeira Infância) e foi membro da Câmara Municipal de Reggio Emilia.
Roberta Scatolini
Pós-graduada em Psicodrama Clínico pela Escola Paulista de Psicodrama e psicóloga pela Universidade Mackenzie. Atualmente, é arte-educadora e orientadora pedagógica do Instituto Paulo Freire, onde atua no Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e na Secretaria Sócio-ambiental e Intertranscultural do instituto.
Mesa IV: Quebrando Modelos – Interações Horizontais
Palestrantes: José Pacheco e Ana Elisa Siqueira
Mediador: Carlos Barmak
A proposta desta mesa é apresentar as experiências e trabalhos desenvolvidos pelos profissionais na área da educação. Foi através de projetos que inovaram por suas propostas pedagógicas que modelos tradicionais de educação realizados nas escolas foram questionados. Além disso, mostrará exemplos de escolas que se uniram com a comunidade, pais, alunos e professores para, juntos, criarem um outro modelo de gestão, alterando a organização da escola e questionando as práticas educativas em vigor.
Tema: História e proposta pedagógica da Escola da Ponte, Portugal.
José Pacheco
Especialista em música e em leitura e escrita, é mestre em Educação da Criança pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Coordena, desde 1976, a Escola da Ponte, em Portugal, da qual é idealizador. A Escola da Ponte é uma instituição que se notabilizou pelo projeto educativo que desafiou os modelos tradicionais de ensino, já que se baseia na autonomia dos estudantes. É autor de livros e de diversos artigos sobre educação, definindo-se como “um louco com noções de prática”. Foi professor da Escola Superior de Educação do Porto e Membro do Conselho Nacional de Educação de Portugal.
Tema: Trabalho desenvolvido na direção da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima (São Paulo) e
seu projeto pedagógico inovador
Ana Elisa Siqueira
Cursou pedagogia na PUC-SP e é professora municipal. Hoje, dirige a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, no bairro Butantã, na zona sul de São Paulo, cujo projeto pedagógico, inédito no Brasil, se baseia na Escola da Ponte (Portugal). As paredes das salas de aula foram derrubadas. A capoeira, o teatro e a educação ambiental passaram a fazer parte do currículo e alunos passaram a decidir, junto com os professores, o que iriam aprender e as formas de avaliação. O sucesso da implantação deste projeto pedagógico inovador se deu principalmente por conta da participação da comunidade, envolvendo pais, professores e educadores.
Carlos Barmak
Educador, artista plástico, artista gráfico e compositor. Carlos Barmak é formado pelo London International Film School (em Londres) e trabalha com educação em artes plásticas e na criação, coordenação e implantação de projetos culturais e educacionais. Tem experiência em coordenação de equipes em programas de educação e artes para crianças, adolescentes e adultos com enfoque trans-disciplinar. Em 2005, fez a coordenação geral do setor educativo do Instituto Moreira Salles e a coordenação pedagógica do Instituto Rodrigo Mendes. Trabalhou como professor formador do Instituto Tomie Ohtake e fez a coordenação geral do setor educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Mesa V: Arte em Formato de Pedagogia
Palestrantes: Tania Bruguera, Humberto Vélez e Lázaro Saavedra – Bloco 1
Palestrantes: Mônica Nador , Sally Mizrachi , Luis Camnitzer – Bloco 2
Mediadores: Eugenio Valdés Figueroa (Casa Daros), Luis Camnitzer
A partir de uma pesquisa em bibliotecas e arquivos de arte contemporânea, principalmente na Europa, na América do Norte e América Latina, é possível observar com freqüência que não há seções dedicadas a projetos pedagógicos conduzidos por artistas ou a programas educativos heterodoxos realizados por instituições de arte. Além disso, quase sempre estes projetos e programas não aparecem nos dossiês dos artistas ou nas programações gerais desenvolvidas pelas instituições. Este fato dificulta a possibilidade de um diagnóstico dessas iniciativas e também impede a mensuração do impacto gerado pelos diversos critérios pedagógicos conduzidos através da prática experimental da arte.
Bloco 1
Tema: Apresentação do projeto Cátedra Arte de Conduta (Havana, Cuba) e seu ponto de vista sobre a estreita relação entre arte e educação
Tania Bruguera
Tania Bruguera nasceu em Havana, é artista e pedagoga. Atualmente vive e trabalha entre Havana e Chicago. Formou-se no Instituto Superior de Arte de Havana (ISA) e no Instituto de Arte de Chicago. Tania conceituou e dirigiu como artista o projeto Cátedra Arte de Conduta, em 2002, em Cuba. No início de sua carreira, foi professora da Escola de Conduta Victor Marante, em Havana. A partir desta experiência, no início dos anos 80, Tania buscou maneiras transgressoras de interação com a sociedade através de experiências artísticas. Recebeu a bolsa John Simon Guggenheim, em 1998, e participou de várias exposições nacionais e internacionais, incluindo a Documenta XI (Alemanha), as bienais de Veneza, Shangai, Havana, São Paulo, além da Feira de Arte Contemporânea (ARCO), em Madri, Espanha.
Tema: Relação entre arte e educação e maneiras de ativar dinâmicas culturais coletivas para gerar a aquisição de formas conscientes, visíveis e legíveis por outras comunidades
Humberto Vélez
Humberto Vélez nasceu no Panamá e atualmente vive e trabalha na Inglaterra. Estudou Lei e Ciências Políticas na Universidade do Panamá, depois Cinema e Televisão na Escola Internacional de Cinema San Antonio de Los Baños, em Cuba, em 1990. Desde 1997, trabalha internacionalmente como artista e realizador de filmes independentes. Participou de residências artísticas em Havana, Viena e Londres. Participou de numerosas mostras de arte como a Bienal de Shangai, Bienal de Lima, Bienal de Liverpool e Bienal do Panamá, entre outras, e realizou várias exposições individuais, entre elas, The Fight, na Tate (Londres) e Mancunian Way (Manchester).
Tema: A pedagogia da arte aplicada à formação de artistas e à cultura popular
Lázaro Saavedra
Lázaro Saavedra nasceu em Havana, Cuba, local onde vive e trabalha. Formou-se em pintura, em 1988, pelo Instituto Superior de Arte (ISA). Realizou diversas exposições individuais e coletivas, conjugando sua obra pictórica com diferentes meios de expressão. Participou de residências e programas de bolsas nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Suíça, Japão, Inglaterra e Cuba. No final dos anos 80 e início dos 90, colaborou com ilustrações e desenhos para as publicações Albur, Credo e Memória de las Postguerra. Professor do ISA desde 1991, foi membro do grupo Puré, na década de 80, do projeto Pilón (1988-89), assim como do coletivo Enema, grupo formado por estudantes do Instituto, nos anos 90. Criador da galeria IMEIL, projeto em curso. Sua obra integra várias coleções, entre elas a do Museu Nacional de Belas Artes de Cuba, a Coleção Ludwig, da Alemanha, a Coleção Daros-Latinamerica, da Suíça, e o Museu de Belas Artes, do Canadá.
Bloco 2
Tema: Apresentação do Projeto JAMAC – Jardim Mirian Arte Clube, São Paulo
Mônica Nador
Mônica Nador nasceu em 1955, em Ribeirão Preto, São Paulo. Graduou-se em Artes Plásticas na FAAP, em 1983. Em 2000, concluiu mestrado em Poéticas Visuais pela ECA-USP, com a dissertação “Paredes Pinturas”, sob orientação de Regina Silveira. Participou da mostra coletiva “Como Vai Você Geração 80?”, no Rio de Janeiro, em 1984, de extrema importância histórica. Suas últimas exposições foram: Bienal de Havana (Cuba, em 2000); In site 2000 (Tijuana, México/EUA, em 2000); Bienal de Sydney (Austrália, em 2004); Rencontres Paralleles (Centre D’Art Contemporaine de Basse-Normandie, em 2005); Galerie Croix Baragnon, nas Comemorações do Ano do Brasil na França (em Toulouse, em 2005), e 27ª Bienal de São Paulo (em 2006). Atualmente, desenvolve parcerias com moradores do bairro Jardim Miriam, em São Paulo, no Jardim Miriam Arte Clube (Jamac), inventando padronagens para telas, papéis e paredes das casas.
Tema: Apresentação do projeto “Lugar a Dudas” com coletivos de jovens artistas que atuam com comunidades
periféricas em Cali, Colômbia
Sally Mizrachi
Sally Mizrachi é diretora-executiva e coordenadora do projeto “Lugar a Dudas”, instituição independente, sem fins lucrativos, cuja finalidade é promover e divulgar a criação artística contemporânea através da investigação, da produção e do confronto aberto de idéias. A principal meta do projeto é se tornar uma plataforma de lançamento e divulgação de projetos de arte, criar pontos de encontro, reflexão, pesquisa. “Lugar a Dudas” situa-se em Cali, a terceira maior cidade e mais influente do sudoeste da Colômbia, com uma população de cerca de 2,5 milhões pessoas.
Tema: A partir de uma experiência própria, a produção pedagógica e artística, que influenciou artistas e pedagogos em Cuba e em outras partes do mundo, ao propor a ruptura com modelos educativos tradicionais no meio artístico
Luis Camnitzer
O trabalho do artista Camnitzer acompanha paralelamente sua produção pedagógica e crítica e é fortemente embasado na palavra e na imagem, na arte conceitual, bem como na ambivalência entre mercado e revolução, estética e ética, indivíduo e coletividade, centro e periferia, hegemonia e marginalidade. Seus trabalhos são, muitas vezes, escritos em papel, gravados em placas de metal, ou são simplesmente instalações e fotografias, onde uma ordenação entre objeto e imagem forma um grupo conceitual. Camnitzer acredita que, para um trabalho de arte ser bom, ele precisa comunicar e, assim, educar.
outubro 28, 2008
CinemaSim: Seminário Internacional Ainda Cinema no Itaú Cultural, São Paulo
CinemaSim
Seminário Internacional Ainda Cinema
Participantes: André Parente, Anthony McCall, Antonio Fatorelli, Arlindo Machado, Dominique Païni, Eve Sussman, Hiraki Sawa, Jorge La Fera, Kátia Maciel, Liz Kotz, Luiz Cláudio da Costa, Marcus Bastos, Mark Nash, Milton Marques, Rachel Reupke, Raymond Bellour, Rubén Ramos Balsa, Yong Seok
30 de outubro a 1 de novembro de 2008
Itaú Cultural - Piso Térreo
Av Paulista 149, estação Brigadeiro do metrô, São Paulo - SP
11-2168-1776 / 1777 ou atendimento@itaucultural.org.br
www.itaucultural.org.br
Curadoria: Kátia Maciel
Ingressos distribuídos 30 minutos antes do início da atividade
O seminário é parte integrante da exposição CinemaSim do Itaú Cultural. Informações completas do seminário, da exposição e mostra no www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2831
Programação:
30 de outubro, quinta-feira, 16h30
Encontro (bate-papo) com os artistas participantes da exposição: Kátia Maciel, Rachel Reupke, Yong Seok, Milton Marques e Rubén Ramos Balsa. A conversa é sobre as obras expostos na exposição.
19h30
Mesa Cinema Exposto
Discute os novos modos de exibição audiovisual em galerias e museus e como este novo paradigma vem alterando a relação do cinema com as artes visuais.
Dominique Païni (França) crítico de arte e pesquisador sobre as relações entre o cinema e as artes visuais. Foi curador do Centro Pompidou e do Museu de Belas Artes de Montreal.
André Parente (Brasil) artista e pesquisador de novas mídias e tecnologia da comunicação, é doutor em cinema e filosofia pela Universidade de Paris VIII e professor da UFRJ, fundador do Núcleo N-Imagem. É autor dos livros Imagem-Máquina (1993); Cinéma et Narrativité (2005), entre outros.
Luiz Cláudio da Costa (Brasil), mediador - doutor em Comunicação pela UFRJ e Chefe do Depto. de Teoria e História da Arte da UERJ.
31 de outubro, sexta-feira, 16h30
Encontro (bate-papo) com artistas participantes da exposição: Hiraki Sawa (Japão); Eve Sussman (EUA) e Anthony McCall (Inglaterra). A conversa é sobre as obras expostas na exposição.
19h30
Mesa O Cinema Fora da “Moldura”
Discute a inserção do espectador na obra de arte por meio da multiplicação dos espaços de projeção na arte contemporânea.
Liz Kotz (EUA), crítica e historiadora de arte. Autora de Words to Be Looked At: Language in 1960s Art (Mit Press, 2007). É professora do Depto de História da Arte na Universidade da Califórnia, Riverside.
Arlindo Machado (Brasil), doutor em Comunicação e professor do programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP. É autor, entre diversas publicações, A Ilusão Especular (Ed Brasiliense); O Sujeito na Tela (Ed Paulus). É curador e organizou várias mostras de arte eletrônica brasileira.
Antonio Fatorelli (Brasil), mediador - Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ e pós-doutorado pela Princeton University. Publicou, como organizador os livros Limiares da Imagem - Tecnologia (2006) e Fotografia e Novas Mídias (2005).
01 de novembro, sábado, 15h
mesa Outras Narrativas
O tema aborda as novas narrativas do cinema-instalação que redimencionam a forma e a relação com a imagem contemporânea.
Mark Nash (Inglaterra), diretor do Depto. de Arte Contemporânea do Royal College ao Art, em Londres.
Kátia Maciel (Brasil), artista, pesquisadora do CNPq e professora da Escola de Comunicação da UFRJ. É autora de Transcinemas (2008); Redes Sensoriais e o Pensamento de Cinema no Brasil (2000), entre outros livros. Maciel realiza filmes, vídeos e instalações e participou de exposições em França, Inglaterra, Alemanha, China, México e Brasil.
Jorge La Fera (França), mestre em Artes pela Universidade de São Pittsburg. Chefe de Depto da Universidade de Cinema de Buenos Aires. É diretor artístico da Mostra Euro-Americana de Cinema, Vídeo e Arte Digital, em Buenos Aires.
Marcus Bastos (Brasil), doutor em Comunicaçãoe Semiótica e professor da PUC-SP. Dirigiu os documentários de curta-metragem Mais Radicais (2008) e Radicais Livre(o)s (2007. Desenvolveu a série de MashUps Procedure.Diretor (2007) e o vídeo interativo Interface Disforme (2006). É curador do Arte.Mov-Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis. Coordena, com Giselle Beiguelman, o grupo de pesquisa CNPq Net Art: Perspectiva Criativas e Críticas.
17h30
Conferência de Raymond Bellour, pesquisador e escritor especializado em literatura e cinema. Fundador da revista de cinema Traffic. É considerado um dos mais notáveis teóricos contemporâneos que tratam dos regimes mistos da imagem: pintura, fotografia, cinema, vídeo e novas mídias. É autor de The Analysis Of Film (1979) e L´entre-Images 2 (1999).
19h30
Coquetel de lançamento do catálogo da exposição
outubro 27, 2008
Workshop para elaboração de projeto de pesquisa em arte na FASM, São Paulo
Workshop para elaboração de projeto de pesquisa em arte
5 de novembro, quarta-feira, 19h
Profa. Christine Mello
26 de novembro, quarta-feira, 19h
Profa. Shirley Paes Leme
Faculdade Santa Marcelina
Rua Dr. Emilio Ribas, 89, Perdizes
São Paulo - SP
Inscrições
pos-graduacao@fasm.edu.br
11 3824-5808, com Marina
Seminário Computação gráfica: pesquisas e projetos rumo à educação patrimonial no Arquivo Histórico Municipal Washington Luís, São Paulo
Seminário Computação gráfica: pesquisas e projetos rumo à educação patrimonial
4 a 6 de novembro de 2008, 9h-18h
Arquivo Histórico Municipal Washington Luís
Sede da Secretaria Municipal de Cultura
Av. São João no. 473 - 8o.andar - Auditório
Largo do Paiçandu - São Paulo - SP
Acesso pelas estações de Metrô República ou São Bento
Vagas: 100
Inscrições gratuitas
Inscrições e chamadas para comunicações
seminario@fotoplus.com
www.arquivohistorico.sp.gov.br
Pesquisas e aplicações em computação gráfica no campo da arquitetura, em especial nos segmentos de modelos virtuais e visualizações, têm apresentado um relativo crescimento no panorama brasileiro ao longo da última década.
Entre os dia 4 e 6 de novembro pesquisadores de diversas universidades brasileiras, servidores institucionais e desenvolvedores privados estarão reunidos em mesas redondas e estudos de caso para discutir aspectos teóricos e apresentar projetos recentes.
O encontro busca estimular uma reflexão crítica sobre essas aplicações, em especial aquelas voltadas para a educação patrimonial, procurando aproximar setores como os da filosofia da comunicação e o da teoria da história. A intenção primeira é assim problematizar o conjunto de soluções já plenamente adotadas na prática profissional de diferentes setores.
Áreas de interesse: história, arte-educação, arquitetura, computação gráfica, multimidia
Organização:
Arquivo Histórico Municipal Washington Luís
Departamento do Patrimônio Histórico
Secretaria Municipal de Cultura
Prefeitura do Município de São Paulo
1º Seminário Internacional de Gestão Cultural no Centro Universitário UNA, Belo Horizonte
1º Seminário Internacional de Gestão Cultural no Centro Universitário UNA
4 a 7 de novembro de 2008
Centro Universitário UNA - Campus Aimorés
R. Aimorés 1.451, Lourdes, Belo Horizonte - MG
31 3224-6700
Vagas: 320
O setor cultural brasileiro é o quarto item de consumo das famílias brasileiras, atrás apenas de habitação, alimentação e transporte. Já mobiliza quase 4 milhões de pessoas, envolve 290 mil empresas culturais e movimenta uma massa salarial de R$ 17,8 bilhões anualmente. Por trás desses números do IBGE, está a gestão cultural, área que permeia diversas ações nos setores público, privado e terceiro setor e que enfrenta vários desafios: profissionalização, alternativas de fomento, um sistema consolidado de informações sobre o segmento e a ampliação dos mecanismos de cooperação internacional.
Estes são alguns dos temas a serem discutidos no 1º Seminário Internacional de Gestão Cultural, programado para o período de 4 a 7 de novembro em Belo Horizonte. Organizado pela DUO Informação e Cultura, com patrocínio da ArcelorMittal Brasil e Cemig e parceria do Centro Cultural da Espanha em São Paulo / Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), o seminário será desenvolvido a partir de três eixos temáticos, com a finalidade de orientar as discussões e explorar os conceitos da gestão cultural.
O primeiro eixo do seminário será “Pensando a Gestão Cultural a partir dos desafios do desenvolvimento brasileiro: economia, mercado e fomento”, no qual serão discutidos o desenvolvimento sócio-econômico, a geração de emprego qualificado e a ampliação de renda na esfera da cultura, além do trabalho cooperativo, análise de fontes de financiamento e parcerias público-privadas. O segundo, “Mundo em Movimento: Política Cultural, Intercâmbios e Cooperação Internacional”, abordará os diversos conceitos relacionados à gestão de cultura, as especificidades do contexto e sua área de abrangência profissional. No terceiro, “Mercado de Trabalho em Mutação: gestão cultural e formação profissional”, serão analisados o papel do poder público como fomentador de cultura, a participação das empresas nas leis de incentivo e a atuação das organizações civis.
Cada uma das quatro palestras e dos nove encontros temáticos contará com especialistas, acadêmicos e profissionais do setor público, privado e terceiro setor do País e do exterior (Espanha, México, Argentina e Colômbia), para aprofundar o debate e elaborar Cadernos de Recomendações (contendo 12 temas específicos) a serem distribuídos para o Ministério da Cultura, ONG’s, instituições públicas e privadas da área cultural. “No Brasil, somente o setor público emprega arquitetos, artistas plásticos, historiadores, cientistas sociais e administradores na área de cultura, o que demonstra a complexidade e riqueza do setor e a sua capacidade de absorver uma mão-de-obra qualificada”, informa a mestre em educação Maria Helena Cunha, especialista em planejamento e gestão cultural, diretora da DUO Informação e Cultura.
Para o pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), André Urani, que participará no seminário da atividade “Desenvolvimento de Cidades”, a cultura é um instrumento que agrega valor e pode ser usada para transformar realidades sociais. “Grandes cidades encontraram nos bens culturais uma forma de mudança. Milão usou os produtos da moda para o seu desenvolvimento, e Barcelona, após a ditadura de Franco, encontrou na cultura de artistas como Gaudí e Miró a sua renovação”, explica. O futuro para metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, segundo o pesquisador, talvez possam ser os bens culturais.
Programação
4 de novembro
19h30 - Abertura Oficial
Mesa oficial de abertura
Conferência de abertura com Alfons Martinell, diretor das Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e diretor da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação, Universidade de Girona.
5 de novembro
Eixo 1 - Pensando a Gestão Cultural a partir dos desafios do desenvolvimento brasileiro: economia, mercado e fomento
9h às 12h - Palestra
Ana Carla Fonseca - Brasil/SP; Paulo Miguez - Brasil/BA; André Urani – Brasil/RJ; Mediador: Ana Flávia Machado
14 às 18h - Encontros Temáticos
Grupo 1 – Juventude, Mercado e Consumo Cultural: entendendo os novos públicos
Coordenadores convidados: Cristina Lins – Brasil/RJ; Frederico Barbosa – Brasil/Brasília
Grupo 2 - Desenvolvimento de Cidades
Coordenadores convidados: Ana Carla Fonseca - Brasil/SP; André Urani – Brasil/RJ;
Grupo 3 – Gestão na diversidade
Coordenadores convidados: Américo Córdula – Brasil/Brasília; José Márcio Barros - Brasil/MG
6 de novembro
Eixo 2 - Mundo em Movimento: Política Cultural, Intercâmbios e Cooperação Internacional
9h às 12h - Palestra
Germán Rey - Colômbia ; Isaura Botelho Brasil/SP; Marta Porto - Brasil/RJ ; Mediador: Alexandre Barbalho – Brasil/Fortaleza
14h às 18h - Encontros Temáticos
Grupo 1 - Política Cultural Comparada
Coordenadores convidados: Isaura Botelho - Brasil/SP; Alexandre Barbalho - Brasil/Fortaleza
Grupo 2 – Comunicação, Cultura e Sociedade
Coordenadores convidados: Daniela Abreu Matos - Brasil/BA; Marta Porto – Brasil/RJ
Grupo 3 – Cooperação cultural entre os países ibero-americanos e a discussão da Agenda 21.
Coordenadores convidados: Victor Ortiz - Brasil/RS; Daniel Gonzalez – Argentina
7 de novembro
Eixo 3: Mercado de Trabalho em Mutação: gestão cultural e formação profissional
Palestra – 9h às 12h
Composição da mesa: José Antônio Mac Gregor – México; Albino Rubim – Brasil/BA; José Márcio Barros – Brasil/MG; Mediadora: Lia Calabre - Brasil/RJ
Encontros Temáticos - 14 às 18h
Grupo 1- Profissionalização, Formação, perfil, habilidades e saberes
Coordenadores convidados: José Antônio Mac Gregor – México; Maria Helena Cunha – Brasil/MG; Redator: a definir
Grupo 2 – Cultura da Gestão – planejamentos e ferramentas de trabalho
Coordenadores convidados: Marcela Bertelli - Brasil/MG; Lia Calabre Brasil/RJ; Mônica Starling - Brasil/MG
Grupo 3 – Educação, Cultura e Novas Mídias
Coordenadores convidados: Albino Rubim - Brasil/BA; Ángel Moreno – Colômbia
Currículo dos participantes
Alexandre Barbalho
(Professor do Mestrado em Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará)
Professor e pesquisador dos mestrados em Políticas Públicas e Sociedade da UECE e em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. Foi presidente da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza (2005). Autor de “Relações entre Estado e cultura no Brasil (1998)”, “A modernização da cultura (2005)” e “Textos Nômades: Política, cultura e mídia (2008)”. É co-organizador das coletâneas “Comunicação e cultura das minorias” (2005) e “Políticas Culturais no Brasil” (2007) e organizador de “Brasil, brasis: Identidades, cultura e mídia”.
Alfons Martinell
(Diretor da Cátedra Unesco de Políticas Culturais e Cooperação, Universidade de Girona)
Diretor geral de Relações Culturais e Científicas da Agência Espanhola de Cooperação Internacional do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação Espanhola. Professor titular da Universidade de Girona, com especialização em organização e gestão de instituições no campo da gestão cultural, políticas culturais e educação não formal. Presidente da Fundação Interarts (Barcelona), instituição dedicada à investigação e orientação sobre políticas culturais territoriais e ao fomento à cooperação cultural internacional.
Ana Carla Fonseca
(Sócia-Fundadora da Garimpo de Soluções – economia, cultura & desenvolvimento)
Administradora Pública pela Fundação Getúlio Vargas; Economista, Mestre em Administração e Doutoranda em Urbanismo pela USP, consultora em economia criativa para a ONU, curadora dos congressos “Creative Clusters” (Reino Unido) e “Creative Cities Summit” (Estados Unidos), autora de Marketing Cultural e Financiamento da Cultura e Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável (Prêmio Jabuti 2007), professora de pós-graduação da FGV, da Universidade Cândido Mendes e dos cursos de gestão e economia da cultura da DUO.
Ana Flávia Machado
(Universidade Federal de Minas Gerais)
Graduou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000). Atualmente é professora adjunta IV da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia do Trabalho e Economia do Bem Estar, atuando principalmente nos seguintes temas: mercado de trabalho, pobreza, desigualdade, educação e cultura.
Ángel Eduardo Moreno Marín – Colômbia
Graduado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Javeriana da Colômbia. Especialista em Resolução de Conflitos pela Faculdade de Ciências Políticas na mesma universidade. Cursou a Especialização de Estudos Avançados na América Latina da Universidade Complutense de Madri. Trabalhou durante doze anos na Organização do Convênio Andrés Bello, organismo internacional que desenvolve projetos de caráter cultural para a região latino-americana. Atualmente gerencia o Programa Cultura e Desenvolvimento CAB - AECID.
Antônio Albino Canelas Rubim
(Filiação Institucional: Universidade Federal da Bahia)
Professor Titular da UFBA. Docente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e do Curso de Graduação em Produção em Cultura e Comunicação. Coordenador do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult). Pesquisador I - A do CNPq. Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia. Autor de pesquisas, artigos e livros sobre políticas culturais no Brasil e na Ibero-América.
Américo Córdula
(Gerente da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural - Ministério da Cultura)
Formado em Ciências da Computação pela Universidade Mackenzie de São Paulo, ator e pesquisador em culturas populares. Foi coordenador do Fórum Permanente das Culturas Populares, que idealizou junto com o MinC do I Seminário Nacional de Políticas Públicas das Culturas Populares em fevereiro 2005. Gerente da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, responsável pela condução das políticas públicas para os eixos da diversidade cultural tais como: Culturas Populares, Culturas Indígenas, Cultura LGBT, Diversidade Etária, Saúde e Cultura (Deficientes, Transtorno Mental e Saúde do Trabalhador), Rede Cultural da Terra, Pescadores Tradicionais e Culturas Ciganas.
André Urani
(Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade - IETS)
André Urani é pesquisador do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), professor adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ) e conselheiro das organizações não-governamentais Transparência Brasil, Rio Como Vamos, Comunitas e Cindes. Nascido em Torino (Itália) e naturalizado brasileiro, é economista com graduação e mestrado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e doutorado no Delta (Paris). Foi pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 1992 a 1996.
Cristina Lins
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais)
Economista, Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – Ence/IBGE. Coordenadora técnica do Sistema de Informações e Indicadores Culturais, projeto desenvolvido em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Diretoria de Pesquisas da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde setembro de 2004. Participação em seminários e workshops em eventos nacionais e internacionais sobre a economia da cultura, em temas sobre a Produção de estatísticas culturais, Sistemas de Informações Culturais, Informações culturais e gestão pública.
Daniel González
(Consultor em políticas culturais e educacionais)
É antropólogo pela Universidade de Buenos Aires. Desde 1986, é professor da Universidade Nacional de Jujuy (Argentina), atualmente licenciado. Nesta instituição foi Decano da Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais (1987-1991) e Vice-reitor (1994-1996). Foi Ministro da Educação e Cultura da Província de Jujuy (1997-1998). Como tal, integrou o Conselho Federal de Educação e o Conselho Federal de Ciência e Tecnologia. Foi funcionário da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, OEI, desde 1999 até 2007.
Daniela Matos
(Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Associada-colaboradora do Centro de Referência Integral de Adolescentes - CRIA)
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura, pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Comunicação e Cultura Contemporânea pela mesma Universidade. Atualmente, é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência docente na Faculdade da Cidade de Salvador, no curso de Jornalismo, e na Universidade Federal da Bahia, curso de jornalismo e produção cultural.
Frederico Barbosa
(Universidade de Brasília)
Antropólogo, doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília, Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Planejamento e Pesquisa (IPEA) e pesquisador em Políticas Públicas. Publicou artigos nas áreas da cultura, economia solidária, saúde, políticas indígenas entre outras. Coordenou pesquisas sobre a economia da cultura e políticas públicas culturais em parceria com a Unesco e Ministério da Cultura (MinC). É autor dos livros “Economia e Política Cultural – Acesso, emprego e financiamento” (2007) e “Política Cultural no Brasil 2002-2006 - Acompanhamento e Análise” (2007).
Germán Rey
(Convênio Andrés Bello, Colômbia)
Assessor de Políticas Culturais do Ministério da Cultura da Colômbia. É consultor do Projeto de Cultura e Desenvolvimento do Convênio Andrés Bello e da AECID e diretor do Laboratório Matrix de Criação Multimidia. Professor da Universidade Javeriana. Entre seus livros recentes estão “As tramas da cultura” (2008), “A fuga do mundo. Escritos sobre jornalismo” (edição pela AECID).
Isaura Botelho
(Fundação Biblioteca Nacional e Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - Cebrap)
Doutora em Ação Cultural pela Universidade de São Paulo, tendo feito um pós-doutorado na França. É autora de livros, artigos e ensaios sobre política cultural. Coordenou a pesquisa sobre “O Uso do tempo livre e as práticas culturais na Região Metropolitana de São Paulo” no Centro de Estudos da Metrópole, em São Paulo, organismo ligado ao Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
José Antonio Mac Gregor
(Diretor de Planejamento da Secretaria de Cultura do Governo da Cidade do México)
Graduado em Antropologia Social e mestre em Desenvolvimento Rural pela Universidade Autônoma Metropolitana. Em 1985, obteve o Prêmio Nacional de Antropologia Social “Fray Bernardino de Sahagún”, outorgado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História. Produtor cultural desde 1974, trabalhou no Conaculta durante 18 anos. Em sua trajetória, destacou-se como Diretor de Área na Direção Geral de Culturas Populares e como Diretor de Capacitação Cultural, onde criou o Sistema Nacional de Capacitação e Profissionalização de Produtores e Gestores Culturais. Atualmente é o Diretor de Planejamento da Secretaria de Cultura da Cidade do México.
José Márcio Barros
(PUC Minas)
Mestre em Antropologia pela Unicamp, Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUC Minas e Coordenador do Observatório da Diversidade Cultural.
Lia Calabre
(Pesquisadora Chefe do Setor de Estudos de Política Cultural Fundação Casa de Rui Barbosa)
Doutora em história pela Universidade Federal Fluminense, pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa, chefe do setor de estudos de política cultural, professora de Políticas Culturais do MBA de Gestão Cultural da UCAM. Autora dos livros “O rádio na sintonia do tempo: radionovelas e cotidiano (1940-1946)” e “A Era do Rádio” (Zahar,2002). Organizadora do livro “Políticas Culturais: Diálogo Indispensável” (Edições Casa de Rui Barbosa, 2005) e co-organizadora de “Diversidade Cultural Brasileira” (Edições Casa de Rui Barbosa, 2005).
Marcela Bertelli
(Filiação Institucional: DUO Informação e Cultura)
Bacharel em Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia (UFMG), gestora cultural pela Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes). Diretora da DUO - Informação e Cultura e coordenadora de Projetos da Comuna S.A (Pontão de Cultura). Professora de Planejamento, desenho e avaliação de programas e projetos. Avaliadora do Prêmio Cultura Viva em 2007, organizadora da Oficina Conhecimentos Tradicionais, atividade integrante do Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural, realizado pelo Ministério da Cultura.
Maria Helena Cunha
(DUO Informação e Cultura)
Mestre em Educação pela FAE/UFMG, especialista em Planejamento e Gestão
Cultural pelo Instituto de Educação Continuada (PUC/MG), licenciada em História pela UFMG (1987). Diretora da DUO Informação e Cultura, desde 1999, e da DUO Editorial. Sócia-fundadora da Escola Livre Comuna S.A (1991). Foi superintendente de Programação da Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes), em 2001 e 2002. Foi avaliadora das iniciativas culturais inscritas na primeira e segunda edições do Prêmio Cultura Viva (MinC). Tem ministrado palestras no Brasil e exterior sobre gestão cultural e formação profissional. É a atual coordenadora acadêmica do curso de pós-graduação em Gestão Cultural da UNA-Centro Universitário em parceria com a Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes) É autora de “Gestão Cultural: Profissão em Formação” (DUO Editorial, 2007).
Marta Porto
(XBRASIL)
Jornalista, ensaísta e editora. É diretora de Conteúdo e Estratégia da XBRASIL e consultora internacional em políticas culturais. Foi Diretora de Planejamento e Coordenação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte na gestão de Patrus Ananias (93-96) e Coordenadora Regional da Unesco no Estado do Rio de Janeiro (99-2002).
Mônica Starling
(Fundação João Pinheiro)
Economista, Mestre e Doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua profissionalmente como Pesquisadora e Coordenadora Técnica de projetos do Centro de Estudos de Políticas Públicas da Fundação João Pinheiro/MG. Tem realizado estudos e pesquisas na área da cultura, em especial sobre as formas de financiamento à cultura, o desempenho dos mecanismos fiscais de incentivo à cultura e a descentralização da gestão no setor.
Paulo Miguez
(Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB)
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA), professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA. Pesquisador associado do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (Cult) da UFBA, atua no campo dos estudos sócio-econômicos da cultura, particularmente nas áreas de carnaval, economia da festa e políticas culturais. Integra o High-Level Experts Group on Creative Industries da Unidade Especial para a Cooperação Sul-Sul do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Entre 2003 e 2005 foi Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura.
Vitor Ortiz
(Instituto Hominus de Desenvolvimento Sociocultural)
Presidente do Instituto Hominus, ex-secretário da Cultura das cidades de Viamão (1997-2000) e Porto Alegre (2002-2004). Ex-diretor da Funarte e organizador das Câmaras Setoriais do Ministério da Cultura. Foi um dos coordenadores do processo de elaboração da Agenda 21 da Cultura.
Seminário MAC - Escola: Compartilhando Experiências Pedagógicas, no MAC Niterói
Seminário MAC - Escola: Compartilhando Experiências Pedagógicas
19 de novembro, quarta-feira, 14h
Museu de Arte Contemporânea
Mirante da Boa Viagem, s/nº
Niterói - RJ
Submissão de projetos até 10 de novembro
educacao@macniteroi.com.br
Exigências: enviar anexados resumo de até dez linhas sobre o trabalho e dados referentes à identificação pessoal (nome, área de atuação e instituição em que atua).
Informações
21 2620-2400 ou 2620-2481 (ramal 29)
O Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói promove no dia 20 de novembro (quinta-feira), das 14 às 18 horas, o Seminário “MAC - Escola: Compartilhando Experiências Pedagógicas”. O encontro tem como objetivo criar a oportunidade de educadores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento que freqüentam os encontros mensais realizados no auditório do museu compartilharem suas experiências arte-educativas, apresentando projetos desenvolvidos ou pré-projetos que ainda serão implementados.
Os interessados em apresentar seus projetos neste seminário deverão enviar seus trabalhos até o dia 10 de novembro, através do e-mail educacao@macniteroi.com.br, anexando um resumo de até dez linhas sobre o trabalho e dados referentes a sua identificação pessoal (nome, área de atuação e instituição em que atua). Os participantes do seminário receberão certificado. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 2620-2400 ou 2620-2481 (ramal 29).
outubro 24, 2008
Moderna e contemporânea: passagens e persistências na arte hoje, curso com Paulo Sergio Duarte no POP, Rio de Janeiro
Moderna e contemporânea: passagens e persistências na arte hoje, curso com Paulo Sergio Duarte
De 5 a 26 de novembro de 2008
POP - Pólo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso, 103
Jardim Botânico - Rio de Janeiro - RJ
21 2286-3299 / 2286-3682
www.polodepensamento.com.br
Quartas-feiras, das 19h30 às 21h30
Preço: R$ 280
Em quatro quartas-feiras, o programa pretende iniciar o olhar leigo a diferentes passagens do moderno ao contemporâneo nas artes visuais e as transformações e permanências na hipermodernidade. Duarte vai focalizar na perspectiva histórica, em que a arte atual tanto rompe quanto intensifica a interação com valores de décadas passadas.
Programa:
5 novembro
Os limites do moderno no segundo pós-guerra. De Cézanne e o cubismo ao expressionismo abstrato. Releituras de Duchamp e do dadaísmo na Pop americana. O minimalismo: a elisão do campo semântico e o positivismo lógico.
12 novembro
A "desmaterialização do objeto de arte" (Lucy Lippard). A dilatação do campo da experiência artística e os limites da instituição expostos pelas novas investigações. O pano de fundo histórico da arte como crítica da arte. A arte conceitual.
19 novembro
A modernidade brasileira: do arquipélago ao continente. O caráter experimental das passagens do moderno ao contemporâneo no Brasil. A interação entre arte e política sem fórmulas ideológicas. A poética da reflexão.
26 novembro
A arte na passagem dos "hippies" aos "yuppies". O neo-conservadorismo e suas manifestações na arte. O pano de fundo histórico das transformações que decreta o "fim da história", "o fim da arte" e o "fim da modernidade". A arte como último reduto de resistência à indústria do entretenimento. A arte contemporânea como a commodity por excelência. Generosidade poética em situação adversa: exemplos contemporâneos.
outubro 23, 2008
Seminário Lugar [em] comum na Escola Guignard, UEMG, Belo Horizonte
Seminário Lugar [em] comum
Inscrições abertas
Escola Guignard
Rua Ascânio Burlamarque, 540, Mangabeiras
Belo Horizonte - MG
31 3282 2483 - 9h-12h
31 3282 3447 - 14h-20h
Vagas limitadas
Oficinas
Alunos da Escola Guignard e da UEMG: R$ 10
Público Geral: R$ 30
Ciclo de palestras
Alunos da Escola Guignard e da UEMG: gratuito
Público Geral: R$ 20
A Pós-graduação da Escola Guignard/UEMG, em parceria com o Instituto Cultural Inhotim, promove o Seminário Lugar [em] comum com o objetivo de refletir a Universidade como lugar de experimentação das práticas contemporâneas em arte e as relações da produção atual com o sistema da arte.
Lugar [em] comum propõe um espaço de produção prática e teórica que aponte provocativamente para novos programas de crítica e pesquisa no campo da arte contemporânea.
A aproximação entre a Escola Guignard e o Instituto Cultural Inhotim consolida um já bem traçado caminho de parcerias entre a Universidade do Estado de Minas Gerais e instituições produtoras de conhecimento.
Programação
4 de novembro
18h
Credenciamento
19h
Abertura dos trabalhos:
Prof. Dijon Moraes - Vice-Reitor da Universidade de Minas Gerais
Prof. Benedikt Wiertz - Diretor da Escola Guignard /UEMG
Profa. Ana Lucia Gazzola - Diretora do Instituto Cultural Inhotim
Profa. Rosvita Kolb - Coordenadora do Curso de Ensino e Pesquisa no Campo da arte e da Cultura - Escola Guignard/UEMG
20h
Conferência inaugural: Jorge Menna Barreto
Oficinas de Imersão
5 e 6 de novembro, 14h-18h
7 de novembro, 9h-13h - Visita ao Instituto Cultural Inhotim
Oficina 1
Vagas: 30
Com: Marco Paulo Rolla, artista. Sua produção é marcada pelo uso de múltiplas linguagens, desenvolvendo-se na pintura, no desenho, na fotografia, em objetos e na performance. Em sua obra performática, Marco Paulo Rolla investiga os limites do corpo, buscando expandir seus limites e confrontando-o com cenas do cotidiano. Nesse sentido, interessa ao artista uma constante provocação diante de noções cristalizadas acerca daquilo que vemos.
Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1990, Marco Paulo realiza programa de residência na Rijksakademie van Beeldende Kunsten, em Amsterdã, Holanda, entre 1998 e 1999, com bolsas concedidas pelo Ministério da Cultura e Fundação Vitae. Desde o início dos anos 90, seus trabalhos já foram expostos em diversas partes do mundo.
Oficina 2
Vagas: 30
Com: Jorge Menna Barreto. Graduado em Artes pela UFRGS em 1997, tem atuado como artista e professor. Entre as principais exposições coletivas estão a Bienal de Havana (2000) e a Bienal do Mercosul (2001). Entre as exposições individuais estão a intervenção feita no Torreão, em Porto Alegre (2000); Artspot Gallery, em Atlanta, EUA (2003); Site 803/804 (www.terreno.baldio.nom.br), em Florianópolis; (2003) e o Projeto Matéria no Centro Cultural São Paulo. É membro do Linha Imaginária com o qual participou de diversas exposições coletivas pelo Brasil. Integra também os grupos Laranjas e Rejeitados. Mestrado na ECA/USP sob a orientação de Ana Maria Tavares.
Oficina 3
Vagas: 30
Com: Marco Túlio Resende. Desenhista e pintor, Marco Tulio Resende (Belo Horizonte, MG) estudou na Escola Guignard (BH) e no Art Institute of Chicago (EUA) com bolsa da Fulbright Commission. Desde 1975 expõe seus trabalhos, regularmente, em galerias como Galeria Ana Maria Niemeyer (RJ), Galeria Marília Razuk (SP), Galeria Manoel Macedo (BH), Galeria Lemos de Sá (BH), etc e em espaços institucionais como Light (RJ), MAM(BH e SP), Itaú Cultural (SP) etc. Obteve vários prêmios destacando-se Premio de Viagem no Salão Nacional - Funarte e Grande Prêmio- Salão de Arte de Belo Horizonte. Já participou também de exposições relevantes como Bienal de São Paulo e Panorama das Artes. Desde 1979 é professor na Escola Guignard, tendo participado de vários festivais de arte e ministrado workshops em estados brasileiros como Minas, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Brasília. Participou como artista visitante da Shefield Hallam University (Inglaterra) num programa do British Council e ganhou bolsa de estágio do Goethe Institute na Alemanha. Tem trabalhos em importantes coleções como MAM São Paulo, MAM Rio, MAM Belo Horizonte, coleção Gilberto Chateaubriand, João Satamini, entre outras.
Bate-papo com artistas
5 de novembro, 19h
Inquietações urbanas. A presença da poética da cidade em uma pesquisa em Artes Visuais na universidade
Conferencista: Beatriz Rauscher
Beatriz Rauscher é artista plástica, doutora em Poéticas Visuais pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, Porto Alegre, RS (2005). Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP ( 1993). Em 2003 desenvolveu plano de trabalho como bolsista em Paris, na Université de Paris III – Sorbonne Nouvelle, UFR Cinèma et Audiovisuel. É professora do Departamento de Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desde 1992, onde ministra disciplinas no Curso de Artes Visuais. Orienta pesquisas de graduação e de Iniciação Científica em Poéticas Visuais e faz parte do corpo permanente de professores do Programa de Pós-Graduação em Artes da mesma instituição.
Bate-papo: Jochen Volz (Instituto Cultural Inhotim), Marco Paulo Rolla e Marco Túlio Resende
Mesas
6 e 7 de novembro, 19h
Mesa 1
Conferencista: Renata Bittencourt
Mediadora: Rosvita Kolb
Mesa 2
Conferencista: Milton Machado
Mediadora: Luzia Gontijo Rodrigues
Aulões na Escola de Artes Visuais, Rio de Janeiro
Aulões na Escola de Artes Visuais, Rio de Janeiro
23 de outubro – Pedro França e Denise Cathilina
30 de outubro – Malu Fatorelli
6 de novembro – Escultura, Espaço, Paisagem, Nelson Felix
13 de novembro – Katie van Scherpenberg
4 de dezembro – Redes Virtuais - relações entre arte, tecnologia e o sublime, Giodana Holanda
Escola de Artes Visuais
Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico
Rio de Janeiro - RJ
Os aulões são aulas abertas, oferecidas a todos os alunos da EAV, com o objetivo de complementar sua formação. Têm entrada franca, e abordam aspectos da arte considerados relevantes e de interesse de todos.
Informações
21 2538-1091 / 2538-1879
www.eavparquelage.org.br
31o. Procedência & Propriedade: Workshop intensivo de desenho e conceitualização no Atelier, Rio de Janeiro
31o. Procedência & Propriedade: Workshop intensivo de desenho e conceitualização
9 de janeiro a 14 de fevereiro 2009
Atelier
Rua Mundo Novo 1045, Botafogo
Rio de Janeiro - RJ
Inscrições abertas
21 2553-3748 / 2553-9224
wats352@attglobal.net
Vagas: 20
Professor: Charles Watson (Professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage)
Desde 2004 recomendado pelo University of the Arts (Londres) e suas escolas de arte afiliadas como um curso de preparação para bacharelado/mestrado em arte, o workshop Procedência & Propriedade é um curso intensivo que usa o desenho como seu principal veículo. O desenho é visto como meio de construir idéias, e não apenas de traduzi-las ou expressá-las. A proposta de imersão durante cinco semanas resulta em um volume de produção normalmente equivalente a um ano de trabalho. O curso é concebido para artistas plásticos, arquitetos, programadores visuais, designers e para todos cujo trabalho depende de inteligência visual.
Histórico
O workshop Procedência & Propriedade, ao longo de suas 26 edições nos últimos 12 anos, tem exercido importante papel na formação de diversos profissionais não apenas do Rio de Janeiro, mas também de outros estados brasileiros. Originalmente concebido para um grupo de alunos de pintura, hoje destina-se a artistas plásticos, arquitetos, programadores visuais, designers e a todos cujo trabalho depende de inteligência visual.
Desde 1994, tendo recebido cerca de 450 participantes, o curso vem evoluindo e expandindo-se de acordo com o aperfeiçoamento de sua filosofia, que visa cada vez mais enfatizar a importância do trabalho contínuo e concentrado. Para tanto, dispõe de um atelier de 115m2, disponível com exclusividade para o workshop, onde é possível colocar em prática essa proposta.
Objetivos
A tarefa de concentrar tempo contínuo de atividade e foco inteligentemente direcionado gera uma surpreendente produção, particularmente importante para a formação de vocabulário plástico, assim como para a reciclagem de processos de trabalho, valendo-se do ambiente reflexivo e questionador do curso.
Evidências sugerem que, com freqüência, fracassamos nas tentativas de resolver problemas, não porque sejam insolúveis, mas sim por desistirmos prematuramente. Todos temos um ponto a partir do qual paramos de trabalhar ou investir, um limiar que não costumamos ultrapassar, entre a desistência e uma nova região extremamente fértil. Às vezes, esse limiar se forma por cansaço, mas na maioria dos casos se dá por tédio, desânimo, incerteza, ou medo de errar, e assim sucumbimos, já frustrados, ou com a sensação de que poderíamos ter ido além ou feito melhor.
Procedência & Propriedade é um curso que simula uma situação de intenso foco de energia sobre uma área de problema, sem distrações, e mostra os inevitáveis resultados e surpresas que aguardam quem participa desse processo.
Ênfases
• percepção de problemas visuais: aprender a ler, perceber e decodificar os problemas visuais propostos por uma pintura, um desenho, uma escultura, um filme, uma instalação etc;
• articular e trabalhar problemas visuais: aprender a verbalizar (traduzir em palavras ou textos) um problema visual de forma a abordar mais objetivamente um universo que habitualmente descrevemos com meios subjetivos;
• desenvolvimento de critérios pessoais: desenvolver rigor e independência na capacidade de criticar, avaliar e redirecionar seu próprio trabalho;
• desenvolvimento de linguagem pessoal: adquirir, através dos exercícios propostos, um vocabulário visual e pessoal apoiado na disciplina e na intensa produção;
• desenho como ferramenta: aprender a utilizar o desenho como meio de construir idéias, e não apenas de traduzi-las ou expressá-las;
• limites: reconhecer que a presença de limites, e não a sua ausência, é pré-requisito para a formação de novas idéias e soluções criativas;
• flexibilidade: alertar para as eventuais modificações naturais do processo (desenho ou pintura), e organizar novas estratégias compatíveis com a situação emergente;
• entender uma linguagem: contextualizar situações visuais formadas por vocabulários formais (forma, cor, linha, plano, texturas, dimensões etc) ou conceituais (idéias, intenções, linhas de raciocínio);
• manipular linguagem: aplicar, na prática do próprio trabalho, na articulação de idéias e na consciência de outras linguagens, o vocabulário adquirido, produzindo uma linguagem particular ou pessoal;
• disciplina: seguir os prazos propostos, praticar a concentração e a continuidade no trabalho;
• foco: delimitar áreas de ação e direcionar os investimentos de energia;
• independência: adquirir capacidade de se autoimpor tarefas, planejar processos de trabalho, tornar-se consciente de suas próprias limitações tanto na leitura visual quanto na prática.
Métodologia
Ao longo do período de cinco semanas, será exigido de cada participante a permanência mínima de oito horas diárias, durante seis dias por semana. Tal investimento de tempo ininterrupto propicia uma mudança de atitude no confronto com nossos próprios limites, provocando o surgimento de novas e surpreendentes respostas. As primeiras duas semanas são dedicadas a constantes exercícios, alguns cronometrados, até que o aluno alcance um patamar a partir do qual começa a formar seu próprio critério . O processo todo é documentado em DVD, cujas fitas são usadas durante o workshop como apoio didático, tanto para avaliação de estratégias individuais, como para levantamento de fatores compositivos.
Vídeos e palestras
Além da parte prática, o workshop será complementado com sessões de vídeo, exibindo entrevistas e depoimentos sobre a vida, obra, e processo criativo de artistas e cientistas de notável contribuição para o pensamento humano, particularmente aqueles para quem a visualização ou o desenho têm sido importantes métodos de articulação de idéias. Na área da ciência: Buckminster Fuller, David Bohm, Richard Feynman, Roger Penrose. Nas artes: Jackson Pollock, Willem de Kooning, Francis Bacon, Robert Rauschenberg, Marcel Duchamp, Marina Abramovitch, Frank Stella, Schnabel, Frida Kahlo, Richard Long, Bill Viola, Elizabeth Murray, David Hockney, Picasso, Howard Hodgkin, John Cage.
Toda a semana haverá palestras de artistas, teóricos ou cientistas, discorrendo sobre a importância da visualização no processo de concepção de novas idéias.
Jantares
Como meio de ritualizar o término de uma semana de trabalho, aos sábados, quatro pessoas do grupo oferecem um jantar para os demais. Esse evento propicia um momento de descanso, relaxamento e diversão, antes do início da nova semana.
Contato com participantes anteriores
Caso informações adicionais se mostrem necessárias, serão fornecidos números de telefone de participantes de workshops anteriores, para que o interessado possa entender melhor a dinâmica do curso.
Alojamento
Para residentes fora do estado do Rio de Janeiro, podemos oferecer alojamento durante o período do curso. A acomodação somente está disponível em quarto duplo. Há também uma cozinha exclusiva para os integrantes do curso. Uma ampla videoteca de mais de 300 filmes sobre arte e pensamento criativo ficará disponível durante todo o período do workshop, assim como uma grande quantidade de catálogos sobre arte contemporânea.
Horários
Durante o período do curso, o atelier estará aberto de segunda-feira a sábado, das 12:00h às 2:00h (14 horas diárias). É importante a disponibilidade de, no mínimo, oito horas diárias.
Material
- grafite em bastão
- grafite em pó
- muita borracha
- óleo de linhaça
- mais de 2000 folhas de papel canson, todas providas pelo atelier. Os demais itens da lista são de responsabilidade de cada aluno.
Na última semana, câmeras digitais podem ser muito úteis, ainda que não sejam material obrigatório.
Dynamic Encounters International Art Workshops na 28ª Bienal de São Paulo, São Paulo
Dynamic Encounters International Art Workshops na 28ª Bienal de São Paulo
Palestrantes: Agnaldo Farias, curador do Instituto Tomie Ohtake e professor da USP; Charles Watson, professor da EAV - Parque Lage; Cristina Freire, curadora do Museu de Arte Contemporânea da USP; Eduardo Brandão, Diretor da Galeria Vermelho e Professor da FAAP; Fernando Cocchiarale, Curador independente - RJ; Franz Manata, Artista, curador Independente e professor da EAV - Parque Lage; Frederico Carvalho, Artista e professor da UFRJ; Pedro França - Artista Plástico e professor da EAV - Parque Lage
30 de outubro a 2 de novembro e 13 a 16 de novembro
Exceto no dia 30 de outubro, a programação é em tempo integral
Informações
21 2553-3748
bcawats@attglobal.net
O Dynamic Encounters conduz grupos de pessoas interessadas em aprimorar seus conhecimentos em arte, fazendo uma abordagem especulativa da produção contemporânea. Nos meses de outubro e novembro realizaremos dois encontros na 28ª Bienal Internacional de São Paulo e eventos paralelos, o p
rimeiro encontro será do dia 30 de outubro a 2 de novembro e o segundo de 13 a 16 de novembro.
O programa de quatro dias contará com um grupo especializado de professores. Cada encontro proporciona o contato com a produção dos artistas e discussão sobre os processos de desenvolvimento que levaram até suas obras. São diálogos instigantes e abertos, dirigidos não apenas a galeristas e colecionadores interessados em acompanhar a produção artística contemporânea, mas também a qualquer pessoa que queira aprofundar seus conhecimentos sobre o processo criativo de concepção das obras.
outubro 21, 2008
Seminário Computação gráfica: Pesquisas e Projetos Rumo à Educação Patrimonial - Modelos, Realidades Virtuais e Interfaces
Seminário Computação gráfica: Pesquisas e Projetos Rumo à Educação Patrimonial
Áreas de interesse: história, arte-educação, arquitetura, computação gráfica, multimídia
De 4 a 6 de novembro de 2008
Inscrições:
Av. São João n.473 - 8º andar - auditório, São Paulo-SP
http://www.arquivohistorico.sp.gov.br
seminario@fotoplus.com
Evento gratuito - 100 vagas
Organização
Arquivo Histórico Municipal Washington Luís
Departamento do Patrimônio Histórico
Secretaria Municipal de Cultura
Prefeitura do Município de São Paulo
Pesquisas e aplicações em computação gráfica no campo da arquitetura, em especial nos segmentos de modelos virtuais e visualizações, têm apresentado um relativo crescimento no panorama brasileiro ao longo da última década.
Entre os dia 4 e 6 de novembro pesquisadores de diversas universidades brasileiras, servidores institucionais e desenvolvedores privados estarão reunidos em mesas redondas e estudos de caso para discutir aspectos teóricos e apresentar projetos recentes.
O encontro busca estimular uma reflexão crítica sobre essas aplicações, em especial aquelas voltadas para a educação patrimonial, procurando aproximar setores como os da filosofia da comunicação e o da teoria da história. A intenção primeira é assim problematizar o conjunto de soluções já plenamente adotadas na prática profissional de diferentes setores.
Primeiro dia - 4 de novembro de 2008
Arquitetura
Mesa redonda: A representação da arquitetura e da cidade - 9:00-12:00
André de Souza Parente
Fábio de Almeida
Fernando Freitas Fuão
UFRJ, UNICAMP, UNIVAP e UFRGS
Estudos de caso - 14:00 -17:00
Jesus de Paula Assis
Marcelo Knörich Zuffo
Marcos Fernandez Cuzziol
LSI-USP e Itaulab
Segundo dia - 5 de novembro de novembro
História
Mesa redonda: A produção do discurso historiográfico - 9:00-12:00
José dos Santos Cabral Filho
Norval Baitello Jr
Ulpiano T. Bezerra de Menezes
UFMG, PUC-SP e FFLCH-USP
Estudos de caso - 14:00-17:00
Arivaldo Leão Amorim
Isabel Amalia Medero Rocha
Regina Andrade Tirello
UFBA, UFPB e CPC-USP
Comunicações - 18:00-20:00 (veja os parâmetros para seleção)
Terceiro dia - 6 de novembro
Educação
Mesa redonda: Educação patrimonial - 9:00 -12:00
Giselle Beiguelman
Ricardo Ribenboim
Romero Tori
PUC-SP, Base 7, Centro Universitário, SENAC e USP
Estudos de caso - 14:00-17:00
Carla Pacheco
José Ripper Kos
Ricardo Mendes, Leonardo Capelossi Caramori
IPHAN-DF, UFRJ e AHMWL
outubro 20, 2008
Seminário "Autores, Artistas e seus Direitos" - Fórum Nacional de Direito
Seminário "Autores, Artistas e seus Direitos"
27 e 28 de outubro de 2008
Inscrições Gratuitas:
www.cultura.gov.br/direito_autoral
Local: Itaipu - Rio Othon Palace
Av. Atlântica 3264 Copacabana, Rio de Janeiro
Informações: Coordenação-Geral de Direito Autoral do Ministério da Cultura
61 - 3037-6563 e 3037-6564
Este seminário tem como objetivos angariar subsídios dos autores e artistas quanto aos benefícios e dificuldades impostos pela atual estrutura do direito autoral no Brasil; ouvir quais são os seus anseios e receios diante das questões impostas pelo advento das novas tecnologias de produção e difusão dos bens culturais; e discutir como têm se dado as relações contratuais com os investidores da área cultural. Acesse aqui o programa do seminário.
O evento, promovido pelo Ministério da Cultura, faz parte do Fórum Nacional de Direito Autoral, que tem promovido uma série de debates com a sociedade, por meio de seminários e oficinas, sobre a política e o sistema legal e institucional brasileiro voltados para a área do direito autoral.
Todos os seminários são transmitidos pela Internet e podem ser acompanhados nos dias do evento pela página do Direito Autoral do Ministério da Cultura. Os eventos anteriores estão sendo, gradualmente, disponibilizados no portal do direito autoral. Outro espaço de discussão é o Blog do Fórum, onde a sociedade pode postar comentários e fazer sugestões sobre os temas que estão sendo debatidos.
Leia abaixo o Programa do Seminário Autores, Artistas e seus Direitos
Salão Itaipu - Rio Othon Copacabana
Dia 27/10
09h30 - Mesa de abertura
11h00 - 13h00 - Mesa 1: Autores, artistas e intérpretes de obras musicais
Compositores, intérpretes e músicos, para terem as suas criações inseridas no mercado musical, são compelidos a negociar seus principais direitos em termos contratuais, os quais nem sempre lhes são satisfatórios. Via de regra, perdem o controle sobre os destinos de suas próprias criações. Editores, gravadoras e associações autorais da área musical exercem em nome dos criadores seus principais direitos. No que a lei poderia ajudar para que o autor tenha uma maior controle quanto ao aproveitamento econômico de suas obras?
Amilson Godoy (Pianista, maestro, arranjador e compositor)
Carlos Mendes (Compositor e intérprete)
Gilberto Gil (Cantor e compositor)
Vitor Martins (Compositor)
Mediador: Daniel Campello Queiroz (Advogado)
13h00 - 14h00 - Intervalo para almoço
14h00 - 16h00 - Mesa 2: Autores e artistas de obras audiovisuais
Os autores e intérpretes de obras audiovisuais recebem na legislação atual um tratamento injusto, se comparados com os das obras musicais, pois não conseguem exercer seus direitos de forma similar, como o direito de remuneração pela exibição pública de suas obras. Além disso, têm seus direitos autorais freqüentemente negociados no âmbito da relação trabalhista, em franca contradição com disposições das leis de regulamentação profissional. Que aperfeiçoamentos a lei necessita para corrigir essas distorções?
Alberto Rosenblit (Pianista, compositor, arranjador e produtor musical)
Carolina Kotscho (Roteirista, diretora e produtora executiva)
Sumara Louise (Atriz, dubladora e diretora)
Mediadora: Ivana Crivelli (Advogada)
16h00 - 16h30 - Intervalo
16h30 - 19h00 - Mesa 3: Autores de obras literárias e contratos de edição
As obras literárias foram o principal objeto das primeiras legislações de direito autoral da história. Mas ainda hoje é comum que escritores manifestem insatisfações sobre como sua obra é explorada e a remuneração que dela advém. Por outro lado, tradutores e jornalistas, que também são autores literários, têm seus direitos submetidos ao jugo das relações trabalhistas, com sensíveis prejuízos para os criadores. Quais são os principais problemas que afetam esses autores e que podem ser corrigidos na legislação?
Carlos Seabra (Escritor e produtor de conteúdos de multimídia e internet)
Cláudio Murilo Leal (Poeta)
Maurício Veneza (Ilustrador e escritor)
Paulo Canabrava Filho (Jornalista)
Sheyla Barreto de Carvalho (Tradutora e intérprete)
Mediador: Jaury Nepomuceno (Responsável pelo Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional)
19h00 - 20h00 - Coquetel
Dia 28/10
09h00 - 11h00 - Mesa 4: Obras de artes cênicas: teatro, dança e circo
Os autores e artistas de artes cênicas também vivem dificuldades para terem a sua criação respeitada. Dramaturgos viram a sua principal e histórica associação autoral ser dilapidada - a SBAT, que hoje luta duramente para se reerguer; coreógrafos e artistas circenses também encontram dificuldades em seu ofício. Uma possível revisão na legislação de direitos autorais poderia trazer soluções para alguns dos problemas vividos por esses autores e artistas?
Aderbal Freire Filho (Autor e diretor de teatro)
Ana Lamenha (Artista circense)
Marta Cesar (Coreógrafa)
Nélson Rodrigues Filho (Diretor e produtor de teatro)
Mediador: Zulu Araújo (Presidente da Fundação Cultural Palmares e Presidente Interino da Funarte)
11h00 - 11h20 - Intervalo
11h20 - 13h00 - Mesa 5: Artes visuais
Direito garantido na legislação há décadas, a participação na revenda de obras de artes plásticas (direito de seqüência), até hoje não se efetivou. Já outros criadores de artes visuais, tais como fotógrafos, cartunistas e ilustradores, não são reconhecidos como autores - no sentido pleno da palavra - mas como meros prestadores de serviços para as empresas que se utilizam de suas criações. Quais são os problemas mais comuns que afetam esses autores e quais suas possíveis soluções?
Alberto Elias Guimarães Jacob Filho (Fotojornalista)
Bruno de Albuquerque Monteiro (Artista visual)
Guto Lins (Designer, escritor e ilustrador)
Mediador: Leandro Mendonça (Advogado)
13h00 - 14h00 - Intervalo para almoço
14h00 - 16h00 - Mesa 6: Novas criações no ambiente digital
As tecnologias digitais e a Internet propiciaram aos autores novos recursos criativos e novas formas de relacionarem-se com o público: as criações colaborativas e interativas, novas possibilidades de obras transformativas e um caráter multimídia para grande parte da produção de bens culturais. Para alguns, os tradicionais conceitos do direito autoral tornaram-se anacrônicos, insuficientes para dar conta da realidade trazida pelo ambiente digital. A legislação atual dificulta o pleno aproveitamento das possibilidades criativas trazidas pelas novas tecnologias?
André Penha (Desenvolvedor de jogos eletrônicos)
César Piva (Gestor cultural – audiovisual)
Elizangela Cancelier (Artista plástica e web designer)
José Carlos Porto (Mabuse H.D.) (Designer, artista visual e músico)
Mediador: Sérgio Amadeu (Sociólogo - Faculdade Cásper Líbero)
16h00 - 16h30 - Encerramento
16h30 – 17h00 – Café de encerramento
outubro 13, 2008
Processo de Seleção para candidatos ao Mestrado em Artes Visuais - Universidade Federal de Santa Maria
Processo de Seleção para candidatos ao Mestrado em Artes Visuais - Universidade Federal de Santa Maria 2009
Linhas de Pesquisa: Arte e Visualidade, Arte e Cultura e Arte e Tecnologia
Inscrições: até 31 de outubro de 2008
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Artes e Letras
Coordenadora Prof.ª Dr.ª Nara Cristina Santos
Departamento de Artes Visuais
Av. Roraima 100, LABART Prédio 40, Sala 1228
Fone 55 - 3220-9496 - labart@mail.ufsm.br
www.ufsm.br/ppgart
Taxa de Inscrição: R$ 51
Consulte o Edital Oficial
Bibliografia básica para prova escrita:
ARCHER, M. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2001
AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Papirus, 2003.
BRITES, B.; TESSLER, E. (org.) O meio como ponto zero. Metodologia da pesquisa em Arte. Porto Alegre: EDUFRGS, 2002.
CAUQUELIN, A. Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
CAUQUELIN, A. Frequentar os Incorporais. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
COUCHOT, E. A Tecnologia na Arte: da Fotografia à Realidade Virtual. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003.
DANTO, A. Após o fim da arte, São Paulo, Edusp, 2006.
DIDI-HUBERMANN, G. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed. 34,1998.
outubro 8, 2008
Seminário Internacional "A Democratização da Memória: A Função Social dos Museus Ibero-Americanos" - Museu Histórico Nacional, Rio e Janeiro
Seminário Internacional "A Democratização da Memória: A Função Social dos Museus Ibero-Americanos"
De 20 a 23 de outubro
Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora s/nº Centro
Próximo à Praça XV - Rio de Janeiro
Horário: de 9:30 às 18 hs
Vagas limitadas à capacidade do Auditório (180 lugares)
Informações: 21-25509220 ou 25509242.
Inscrições gratuitas: e-mail mhn02@visualnet.com.br
www.museuhistoriconacional.com.br
Programação
20 de outubro: "Museus, Memórias, História e Nações"
21 de outubro: "Batalhas no Campo da Memória e dos Museus"
22 de outubro: "A Nação Imaginada e Representada nos Museus"
23 de outubro: "O sentido das Belas Artes e a Democratização dos Museus"
Anualmente o Museu Histórico Nacional com o apoio do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN e parceria com universidades, instituições culturais e de pesquisa, do Brasil e do exterior, realiza em outubro, mês de sua criação, um seminário internacional abordando temas das áreas das ciências humanas e sociais.
Esse ano, o seminário, em estreita parceria com o Departamento de Museu e Centros Culturais do IPHAN, tem como objetivo propiciar condições para o debate sobre questões relativas à representatividade e à preservação de heranças culturais em museus e para uma reflexão sobre os conflitos oriundos do desejo de democratização de memórias como um direito de todos.
Veja abaixo a programação completa do Seminário
Dia 20 de outubro - Tema geral: "Museus, Memórias, História e Nações"
9h30m - Abertura
10h - Conferência de abertura "Museus, Memórias, Histórias e Nação"
Luiz Díaz González de Viana - Professor de Investigação do Centro de Ciências Humanas e Sociais do Conselho Superior de Investigações Científicas. Integra o grupo de pesquisa de Antropologia Comparada da Espanha e América, no Instituto de Língua, Literatura e Antropologia do Centro de Ciências Humanas e Sociais. Diretor da Coleção Fontes Etnográficas do Conselho Superior de Investigações Cientificas CSIC/ Madrid.
Coordenador - José do Nascimento Junior - Diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do IPHAN/ MINC. Mestre em Antropologia Social . Formação complementar em Economia, Cultura e Cooperação Iberoamericana - Agencia Espanhola de Cooperação Internacional ( AECI) e Institucionalização e Gestão Cultural - Ministerio da Cultura da Espanha. Membro do Conselho Fiscal do ICOM.
11h30m - Mesa redonda
Regina Abreu - Professora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Antropologia Social.
Aline Montenegro - Pesquisadora e Coordenadora do Centro de Referência do Museu Histórico Nacional - MHN/CERLUB. Doutoranda em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
José Neves Bittencourt - Pesquisador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/ MINC) Coordenador Técnico do Museu Abílio Barreto (Belo Horizonte - MG). Doutor em História.
Coordenador - Tania Bessone - Professora Adjunta procientista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Pesquisadora do Projeto Pronex. Doutora em História Social.
15h - Mesa redonda "Museus e representações da Nação no pós-colonialismo"
María Victoria de Robayo - Diretora do Museo Nacional de Colombia com graduação em Filosofia e Letras pela Universidade dos Andes e com especialização pela Universidade de Tolouse (França).
Rubí Sanz Gamo - Diretora do Museo Arqueológico Nacional em Madri /Espanha. Professora Associada de Museologia e de Arqueologia na Universidade de Castilla - La Mancha. Membro das Reais Academias de Historia e Belas Artes de San Fernando. Integra o Corpo Facultativo de Conservadores de Museos. Doutora em História.
Vera Tostes - Diretora do Museu Histórico Nacional (MHN/ IPHAN/ MINC). Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Museóloga com especialização em Heráldica. Mestre em História Social.
Coordenador - Marcio Rangel - Museólogo do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,/MINC. Doutor em Historia da Ciência.
Dia 21 de outubro - Tema geral: "Batalhas no Campo Da Memória E Dos Museus"
9h30m - Conferência
Daniel Castro - Representante para América Latina e Caribe do Comitê de Ação Educativa e Cultural do Conselho Internacional de Museus. Professor do Museo de Arte Moderno (Bogotá - Colômbia).
Coordenador - Mário Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), professor do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor Visitante da Universidade Lusófona (Portugal). Doutor em Ciências Sociais.
10h30m - Mesa redonda
Maria Letícia Mazzucchi Ferreira - Coordenadora do Curso de Museologia e Professora Adjunta da Universidade Federal de Pelotas. Coordenadora da 7ª Região Museológica do Sistema Estadual de Museus. Doutora em História.
Myrian Sepúlveda dos Santos - Coordenadora de Programa de Ciências Sociais e Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Doutora em Sociologia.
Alejandro Giménez - Coordenador de Museus da Direção Nacional de Cultura do Ministério da Educação e Cultura (Uruguai) e integra o Órgão Coordenador de Museus. Assessor do Museo de la Casa de Gobierno de la Republica (Uruguai). Professor de História e Jornalista.
Coordenadora - Lia Calabre - Pesquisadora, Chefe do Setor de Estudos de Políticas Culturais da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB. Professora do curso de Pós-Graduação e MBA em Gestão Cultural da Universidade Candido Mendes (UCAM) e Doutora em História.
15h - Mesa redonda "Democratização do museu: memória e movimentos sociais"
Maria Stella de Cáceres Almada - Fundadora e Diretora do Museo de las Memorias: Ditadura y Derechos Humanos (Assunção - Paraguai), Pedagoga pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina).
Élbio Ferrario - Arquiteto e Coordenador Geral do Museo de la Memoria (Montevidéu - Uruguai).
Agustí Alcoberro Pericay - Diretor do Museo de Historia de Cataluña (Espanha), Professor da Universidade de Barcelona (Espanha). Doutor em História Moderna.
Antonio José Correia - Presidente da Câmara Municipal de Peniche (Portugal).
Coordenadora - Joana D'Arc Ferraz - Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Ciências Sociais.
Dia 22 de outubro - Tema geral: "A Nação Imaginada e Representada nos Museus"
9h30m - Conferência
João Brigola - Diretor do Curso de Mestrado em Museologia. Coordenador do Curso de Pós-graduação em Museus e Educação da Universidade de Évora (Portugal), Doutor pela Universidade de Évora (Portugal).
Coordenador - Guilherme Neves - Professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisador do projeto Pronex "Hierarquias Sociais". Doutor em História Social.
11h30m - Mesa redonda
Mario Chagas - Coordenador do Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU/ IPHAN/ MINC), Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Andrea Roca - Doutoranda em Antropologia Social no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/UFRJ.
Marília Xavier Cury - Professora, Diretora, Chefe da Divisão de Difusão Cultural do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo - USP. Museológa. Doutora em Ciências da Comunicação pela escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP)
Coordenadora - Vera Dodebei - Professora Associada no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Doutora em Comunicação e Cultura.
15h - Mesa redonda "Memória Política e Política da Memória"
Ângelo Vanhoni - Deputado Federal. Filósofo e Graduado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
Magaly Cabral- Diretora do Museu da República . Pedagoga e Museóloga. Mestre em Educação.
Cícero de Almeida - Diretor Executivo do Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), Professor da Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Memória Social.
Coordenadora - Ângela Telles - Professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sá. Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
Dia 23 de outubro - Tema geral: "O sentido das Belas Artes e a Democratização dos Museus"
9h30m - Conferência
Jorge Coli - Historiador da Arte, Professor Titular em História da Arte e da Cultura no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Crítico da Arte. Doutor em Estética pela USP.
Coordenador - Rafael Cardoso - Escritor e Historiador da Arte, Professor Associado de Artes e Design da Pontifícia Universidade Católica - PUC-RIO.
11h30m - Mesa redonda
Mônica Xexéo - Diretora do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA - Brasil). Museóloga.
Milan Ivelic - Diretor do Museo Nacional de Bellas Artes (Santiago - Chile). Professor Titular de Teoria e História da Arte da Universidade Católica do Chile.
Luiz Guilherme Vergara - Diretor do Museu de Arte Contemporânea - MAC - de Niterói, Coordenador do Curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Coordenador - Sonia Gomes Pereira - .Professora titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em Comunicação e Cultura com Pós-doutorado no CNRS em Paris/França.
15h Conferência de Encerramento "Desejos de Memória e Desejos de Poder"
Conferencista - Edgar Salvadori de Decca - Pró-Reitor de Graduação e Professor Titular da Universidade Estadual de Campinas. Membro de Conselhos Editoriais. Doutor em História Social. Com Pós-graduação pela EHESS/França e pelo ISCTE/Portugal.
Seminário "arte&meios tecnológicos"
O Grupo de Estudos "arte&meios tecnológicos" (CNPq/FASM) promoverá um seminário aberto ao público, objetivando a discussão de suas pesquisas relacionadas às práticas processuais na arte.
FASM - Faculdade Santa Marcelina (Unidade de Ensino Perdizes)
Rua Dr. Emílio Ribas, 89 - Perdizes - São Paulo - SP
Horário: 18:30 /- sala 203
www.fasm.edu.br
8 de outubro - Ana Paula Lobo, Nancy Betts e Paula Garcia
29 de outubro - Ananda Carvalho, Eduardo Salvino e Marcelo Salum
12 de novembro - Claudio Bueno, Denise Agassi e Lucas Bambozzi
26 de novembro - Carolina Toledo, Christine Mello e Monique Allain
Ana Paula Lobo
Esconderijos para o tempo.
A apresentação será baseada nas práticas investigativas do trabalho intitulado Esconderijos para o tempo, que se realizam a partir de video instalações performáticas, tendo como referências Andy Wahrol e Marcel Duchamp.
Nancy Betts
Corpo resistência – uma atitude semiótica.
A apresentação será uma leitura critica de um trabalho da artista Paula Garcia. A abordagem metodológica se fundamentará em conceitos da semiótica discursiva.
Paula Garcia
Corpo Ruído: estudos sobre o estado do corpo na arte.
Será abordado nesta apresentação o estado do corpo na arte, a partir de minha pesquisa de mestrado (em andamento) "Corpo Ruído". O foco da pesquisa será um trabalho que tenho desenvolvido com ímãs de neodímio e retalhos de ferros recolhidos em serralheria. Com esses materiais comecei a propor situações em que meu corpo ficaria parcialmente entrevado, em decorrência, principalmente do peso dos ferros que estavam colados ao meu corpo.
outubro 7, 2008
Instituto de Artes - UERJ
Seleção de Professores Substitutos
Inscrições até 29 de outubro
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Rua São Francisco Xavier, 524 - sala 11018 bloco E,
Maracanã - 20550-013 - Rio de Janeiro - RJ
Horário: das 13 às 16 hs
Resultado da primeira etapa: 4 de novembro
Entrevista com os selecionados: 18 a 21 de novembro
Divulgação dos resultados: 24 de novembro de 2008
O Instituto de Artes da UERJ divulga o processo de SELEÇÃO para professores substitutos (com contratos de até três anos) do Departamento de Teoria e História da Arte. A seleção será efetuada em duas etapas. Na primeira, os candidatos deverão preencher fichas de inscrição e apresentar cópia impressa de seus currículos Lattes atualizados. Na segunda, os candidatos selecionados na primeira fase serão chamados para entrevista.