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janeiro 22, 2020
Programação de Férias na Casa Roberto Marinho, Rio de Janeiro
No mês de janeiro a Educação do Instituto Casa Roberto Marinho preparou uma programação especial de férias pensando nas crianças e suas famílias, assim como na participação do público jovem e adulto. A programação inclui workshops, contações de histórias, ateliês de arte e visitas temáticas nas exposições em cartaz “O Jardim” e “Duplo Olhar”.
O Instituto está situado em uma franja da Floresta da Tijuca, o jardim, projetado por Burle-Marx, faz a transição com a mata. Parte das experiências e propostas estarão em diálogo com esse espaço externo a Casa, promovendo uma vivência com a natureza e a estética pensada pelo paisagismo.
O diálogo entre o acervo em exposição, que inclui importantes obras modernistas da coleção, e os espaços externos visam proporcionar experiências de criação compartilhada, diálogo e convivência entre adultos e crianças que relacionem a arte o mundo e a particularidade de cada olhar.
Resumo da programação
> Nas quartas as visitas para público espontâneo às 16h permanecem na nossa programação (sugestão de faixa etária: a partir de 3 anos);
> Quinta a domingo, visitas às 14h e às 16h e sempre um Ateliê de Arte às 15h30 que a cada semana terá uma técnica a ser explorada (sugestão de faixa etária: a partir de 3 anos);
> Nos sábados e domingos, 18 e 19, 25 e 26 às 11h contações de histórias se inspiram em temáticas da exposição. Contadora: Tatiana Henrique (sugestão de faixa etária: a partir de 3 anos);
> Nos dias 30 e 31, workshop de fotografia “Natureza Morta | Natureza Viva” com a fotógrafa Claudia Tavares. A proposta relaciona reflexões sobre as exposições em cartaz, a partir da temática natureza morta e o jardim de Burle Marx. Com exercícios práticos de fotografia e experiências no Ateliê de Educação.
IMPORTANTE: Crianças devem estar acompanhadas de seus responsáveis em toda programação.
SEMANA 1
de 16 a 19 (de quinta a domingo)
Ateliês de arte / Experiências em gravura – sempre às 15h30
Nesta semana os ateliês terão como propósito explorar técnicas de impressão, como serigrafias, carimbos e gravuras em matrizes utilizando materiais recicláveis. A exposição “O Jardim” que conta com obras de 11 artistas com técnicas de impressões diversas será nosso ponto de partida para as experiências no Ateliê de Educação.
Visita a exposição “O jardim” - 14h
Visita a exposição “Duplo Olhar” - 16h
SEMANA 2
de 23 a 26 (de quinta a domingo)
Ateliês de arte / Experiências em técnicas mistas – sempre às 15h30
Nesta semana os ateliês terão como propósito explorar técnicas diversas na realização de um mesmo trabalho, como impressão, desenho, pintura etc. A exposição “O Jardim” e “Duplo Olhar” serão exploradas a partir da perspectiva de uma conversa sobre a diversidade técnica encontrada no processo dos trabalhos para inspirar as experiências práticas no Ateliê de Educação.
Visita a exposição “O jardim” - 14h
Visita a exposição “Duplo Olhar” - 16h
SEMANA 3
de 30 a 2 (de quinta a domingo)
Ateliês de arte / Experiências com fotografia – sempre às 15h30
Nesta semana os ateliês terão como propósito explorar técnicas fotográficas, desde exercícios de fotografar no jardim, até experiências com revelação e uso de técnicas como o fotograma, que podemos encontrar na exposição “Duplo Olhar” em algumas fotografias modernas brasileiras. O participante poderá experimentar a artesania utilizada por fotógrafos para produzir suas imagens em meados do século passado em nosso Ateliê de Educação.
Visita a exposição “O jardim” - 14h
Visita a exposição “Duplo Olhar” - 16h
Contação de Histórias – Sábados e Domingos às 11h
Dias 18 e 19, 25 e 26
As Histórias se inspiram em pontos e reflexões, que, de alguma forma, podemos encontrar nas exposições em cartaz, assim, histórias como a “A pipa e a Flor” do educador Rubem Alvez, compõe uma narrativa que nos aproxima da exposição “O Jardim”, assim como “Ecubu e o tempo dos espelhos” nos remete conceitualmente ao auto retrato, temática presente na exposição “Duplo Olhar”.
Contadora Tatiana Henrique - É atriz, contadora de histórias, educadora e diretora teatral. Desenvolve sua pesquisa na linguagem corporal em contos e mitologias ameríndias, africanas, afro-brasileiras e indianas.
> 18 de janeiro - A pipa e a flor
O amor nos faz voar...o amor nos faz pousar... mas quando é que o amor deixa de ser amar? Este conto do educador e poeta Rubem Alves nos apresenta três possíveis respostas, será que podemos criar uma quarta?
> 19 de janeiro - Como surgiu a bacaba
As aldeias viviam em paz na serra do Tumucumaque, até que alguns sinais anunciaram o que estava por vir...
Conto etiológico do Amapá, sobre o surgimento da palmeira Bacaba
> 25 de janeiro - Ecubu e o tempo dos espelhos
A menina-serpente nasceu no Tempo dos Espelhos, quando todo os seres se entendiam...
Reconto de Ilma Maria Canauna. Ecubu,
> 26 de janeiro - A devota das almas
Quando alguém promete algo que não se pode cumprir, o que se faz? Acende uma vela e apela pras almas!
Conto popular de Minas Gerais.
Workshop de fotografia “Natureza Morta | Natureza Viva”
Dia 30, quinta-feira - de 14h30 às 17h30
Dia 31, sexta-feira - de 15h30 às 17h30
A fotógrafa Claudia Tavares busca pensar as relações: vivo/ morto, dentro/ fora, cor/ preto e branco. Partindo da observação de obras fotográficas que compõem a temática natureza morta na exposição “Duplo Olhar”, e de obras da exposição “O Jardim”, além de um passeio pelo jardim da Casa Roberto Marinho, os participantes irão produzir imagens que serão impressas formando um painel coletivo de todos os inscritos.
15 vagas, com inscrições prévias por e-mail. (a partir de 15 anos)
*o workshop é continuado, para se inscrever é necessário ter disponibilidade para os dois dias. Ao final terá certificado de quem tiver presença em todo o curso.
Claudia Tavares é Doutora em Processos Artísticos Contemporâneos pelo Instituto de Artes da UERJ. Usa as linguagens da fotografia, vídeo e instalação e está interessada nas muitas relações possíveis entre arte e natureza. Seu recente projeto “Um Jardim em Floresta” foi selecionado para ser exibido no Palácio das Artes, em Belo Horizonte e no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, ambos em 2018 e ganhou o Prêmio Chico Albuquerque de Fotografia, da SECULT do Ceará, na categoria Outras Visões.