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outubro 10, 2019
Mesa redonda em A parte maldita: um esboço na Sim Galeria, São Paulo
A Sim Galeria promove encontro em torno da exposição A parte maldita: um esboço. Mediada pelo curador da mostra Ricardo Sardenberg, a mesa abordará a pesquisa do curador acerca do conceito de "dispêndio", discutido pelo escritor francês Georges Bataille no livro homônimo à mostra (A parte maldita, 1949/1975). A partir da discussão proposta por Sardenberg, os artistas Eli Sudbrack, Gokula Stoffel, Rodolpho Parigi e Yuli Yamagata, que integram a mostra, compartilharão mais de suas pesquisas e trabalhos em exibição.
10 de outubro de 2019, quinta-feira, 19h30-21h30
Sim Galeria | São Paulo
Rua Sarandi 113 A, Cerqueira César, São Paulo, SP
Eli Sudbrack (AVAF) (Rio de Janeiro, RJ, 1968) Vive e trabalha entre São Paulo, Brasil, e Nova York, EUA. Assume vivid astro focus (avaf) foi fundado por Eli Sudbrack em 2001. Avaf ocasionalmente se transforma em uma dupla com o artista parisiense Christophe Hamaide-Pierson (Paris, 1973) e às vezes também em um coletivo, dependendo dos diferentes projetos em que estão envolvidos. Avaf trabalha em uma vasta gama de mídias, incluindo instalações, pintura, desenho, vídeo, escultura, néon, papel de parede, música, decalques. Com frequência confronta arraigados códigos culturais, questões de gênero e política através de uma superabundância de cores e formas. Avaf traz um espírito colaborativo apaixonado para todos os aspectos do seu trabalho, desde conceber projetos em conjunto com outras pessoas, empregar uma ampla gama de referências e materiais, até a execução de instalações de grande escala com equipes de variados backgrounds. Avaf aborda cada projeto com uma inesperada combinação de visão abudante, desenfreada e aguçado pragmatismo. O intuito central de seus projetos é sempre o mesmo: a criação de um Gesamtkunstwerk (“obra total de arte”) onde o espectador se torna um com trabalho de arte.
Gokula Stoffel (Porto Alegre, RS, 1988.) Vive e trabalha em São Paulo, SP. Em sua prática, Stoffel procura materializar imagens mentais evocando memórias e estados psicológicos afim de investigar esses possíveis desdobramentos pictóricos em objetos e espaço. Sua inquietação com a representação na atualidade se evidencia em suas pinturas, que, em realidade, vão para além da “pintura”: Gokula aplica técnicas dessa mídia em materiais industriais remanescentes, pedaços de vidro e tipos de tecidos variados, a fim de criar uma iconografia espacial fragmentada.
Rodolpho Parigi (São Paulo, SP, 1977) Vive e trabalha em São Paulo, SP. Bacharel em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado SP – Brasil. Trabalha com desenho, pintura e performance. Participou de residências artísticas como FLORA Ars + Natura – Bogotá Colombia 2011. Cité des Arts , Paris França 2009. Red Bull Station, São Paulo, Brasil, 2011. Realizou as recentemente as seguintes exposições individuais: “Modelo Vivo – Fancy Violence”, Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP, 2017; Galeria Nara Roesler, São Paulo, SP ,2015; “El Bestiário”, Sketch, Bogotá, Colômbia, 2015 e Rodolpho Parigi & Fancy Violence, Carbono Galeria, São Paulo, SP, 2015.Participou de exposições coletivas recentes que incluem: “Depois do Fim” – FIC Fundação Iberê Camargo Porto Alegre 2017; “A mão Negativa” – Vilnius, Lituânia, 2017; “Supensão – Perfomance”, CCBB Centro Cultural Banco do Brasil, SP, 2016; “Panoramas do Sul” – Festival de Arte Contemporânea Vídeo Brasil SESC SP, 2015; “A Mão negativa”, EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ, 2015.; Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo SP, 2013; “Spinerei” – Leipzig, Alemanha, 2011. Suas obras fazem parte de coleções como: Pinacoteca do Estado de São Paulo – SP Brasil. Itaú Cultural São Paulo, Brasil. MAM – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil. Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Brasil, entre outras.
Yuli Yamagata (São Paulo, SP, 1989) Vive e trabalha em São Paulo, SP. Yuli Yamagata é formada em artes visuais na Universidade de São Paulo (USP), bacharelado em escultura. Trabalha essencialmente com costura e parte de tecidos ordinários encontrados em armarinhos e lojas populares para construir seu universo visual. Operações de reversão de sentido e deslocamento são comuns em seu trabalho. Possui um interesse especial na intersecção de imagens e referências, indo desde o design clássico às cores vibrantes das roupas de lycra dos praticantes de cross-fit. Entre suas principais exposições estão “Rocambole” (Pivô Arte & Pesquisa – São Paulo), “Tropical Extravaganza: Paola & Paulina” (SESC Niterói – Rio de Janeiro) e “Menção Honrosa” (CCCJ – Rio de Janeiro). Em 2018, participou da residência Despacio (San José-CR), gerido por Federico Herrero , do Proyecto Visible (Miami- USA), projeto curador por Jesús Fuenmayor baseado em artistas Latino-Americanos, e colaborou na direção de arte e figurino da peça “Sonhos de Uma Noite de Verão” no Teatro Satyros (São Paulo). Em 2019, realizou a continuação da exposição “Rocambole”, resultado de uma conversa de quase dois anos na residência do Pivô, com curadoria de Fernanda Brenner, em Lisboa (PT). A exposição ocorreu no espaço de arte independente Kunsthalle Lissabon (Lisboa), dirigido por João Mourão e Luís da Silva.