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junho 19, 2017
Curso Exercícios Curatoriais no CPF do Sesc, São Paulo
Dirigido aos profissionais, pesquisadores e estudantes interessados em práticas curatoriais, o curso Exercícios Curatoriais, que o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza em parceria com a Escola Entrópica, propõe uma oportunidade de imersão em reflexões e exercícios do campo da curadoria, constituindo um processo de formação dos participantes que atuam ou pretendem atuar na área ou em processos relacionados.
Desenvolvido em 16 encontros, de 4 de setembro a 2 de dezembro, o curso combina exercícios, pesquisas, leituras e seminários. As aulas serão ministradas por nomes como Paulo Miyada, Galciani Neves, Gabriel Zacarias e Jorge Menna. Já os seminários contarão com as presenças de Moacir dos Anjos e Nuno Ramos.
Inscrições até 26 de junho de 2017
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto 285/4º andar, São Paulo, SP
11-3254-5600
Segunda a sexta, 10-22h; sábados, 9h30-18h30
APRESENTAÇÃO
A curadoria, área de atuação que se consolidou gradualmente entre as décadas de 1960 e 1990, é amplamente reconhecida como campo de conhecimento efetivo no sistema da arte. No caso brasileiro, muitos dos profissionais em atuação possuem formação em outras áreas (história, arte, comunicação, arquitetura...) e podem ser considerados autodidatas no que tange à curadoria. Isso gera certo legado e também alguma dúvida sobre como podem constituir-se espaços de formação e aprofundamento nesse assunto.
Dirigido aos profissionais, pesquisadores e estudantes interessados em práticas curatoriais, o curso Exercícios Curatoriais, que o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza em parceria com a Escola Entrópica, propõe uma oportunidade de imersão em reflexões e exercícios do campo da curadoria, constituindo um processo de formação dos participantes que atuam ou pretendem atuar na área ou em processos relacionados.
O curso baseia-se na experimentação como motor para a pesquisa e discussão contínua, criando uma plataforma de amadurecimento individual e coletivo de processos que vão da escrita e leitura até o desenvolvimento de projetos curatoriais. Parte-se do princípio de que os saberes, conceitos e metodologias da curadoria são construídos junto ao contato com obras, artistas, públicos e contextos e não podem ser formatados como um conteúdo idealizado antecipadamente.
Desenvolvido em 16 encontros, o curso combina exercícios, pesquisas, leituras e seminários. As aulas serão ministradas por nomes como Paulo Miyada, Galciani Neves, Gabriel Zacarias e Jorge Menna. Já os seminários contarão com as presenças de Moacir dos Anjos e Nuno Ramos.
O curso acontece de 4 de setembro a 2 de dezembro. As inscrições para o processo seletivo vão até o dia 26 de junho. Mais informações no site do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (sescsp.org.br/cpf).
Gabriel Zacarias, professor de História da Arte da Universidade Estadual de Campinas. Possui pós-doutorado pela Universidade de São Paulo e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales. Foi bolsista do programa Erasmus Mundus da União Europeia nos níveis de Mestrado e Doutorado, estudando nas universidades de Bergamo e Bolonha, na Itália, e nas universidades de Estrasburgo, Perpignan e Paris 10, na França. É membro do comitê editorial da revista Marges, revue d'art contemporain, editada pela Universidade de Paris 8.
Galciani Neves, curadora, professora e pesquisadora no campo das artes visuais. Mestre e doutora em Comunicação e Semiótica na PUC-SP. Atualmente, é professora do Curso de Artes Visuais e da Pós-Graduação em Fotografia e em Práticas artísticas contemporâneas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). É professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará. É co-coordenadora da Escola Entrópica (Instituto Tomie Ohtake - SP).
Jorge Menna Barreto, artista e pesquisador. Há 20 anos deixa que o lugar determine aquilo que irá construir e, mais recentemente, o que irá comer. É professor no Instituto de Artes da UERJ e doutor em Poéticas Visuais em Artes pela USP (2012). Desde sua pesquisa de pós-doutorado na UDESC (2014), tem investigado relações possíveis entre agroecologia e as práticas site-specific em arte. Em 2016 participou da 32a Bienal de São Paulo com a obra RESTAURO: Escultura Ambiental.
Juliana Braga possui Graduação em História e Especialização em Museologia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP) e Mestrado em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Gerente de Artes Visuais e Tecnologia do SESC São Paulo. Atua na entidade desde o ano 2000, sendo responsável pelo departamento que coordena e orienta o programa de artes visuais das unidades da rede Sesc no estado de São Paulo.
Moacir dos Anjos, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena, desde 2009, o projeto de exposições Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM (2001-2006), Recife, e pesquisador visitante no centro de pesquisa TrAIN – Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Foi curador do pavilhão brasileiro (Artur Barrio) na 54ª Bienal de Veneza (2011), curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010), co-curador da 6ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2007), e curador do 30º Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna (2007), São Paulo.
Nuno Ramos, artista e escritor. Formou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo em 1982. Participou de diversas exposições coletivas, como a Bienal de Veneza de 1995 e a 29ª Bienal Internacional de São Paulo em 2010. Em suas exposições individuais, destacam-se as recentes “Ensaio Sobre a Dádiva”, na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre (2014) e “Houyhnhnms”, na Estação Pinacoteca em São Paulo (2015). Publicou diversos livros, incluindo Ó, Editora Iluminuras (ganhador do Prêmio Portugal Telecom de Literatura). Podemos encontrar ainda em sua produção gravuras, pinturas, fotografias, instalações, vídeos e canções.
Paulo Miyada, curador e pesquisador de arte contemporânea. Possui mestrado em História da Arquitetura e Urbanismo pela FAU - USP, pela qual também é graduado. É curador do Instituto Tomie Ohtake, onde coordena o Núcleo de Pesquisa e Curadoria, além de co-coordenar o programa de cursos da Escola Entrópica, em que é professor. Foi assistente de curadoria da 29a Bienal de São Paulo (2010) e integrou a equipe curatorial do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2011-2013).