|
março 22, 2017
Oficinas Paisagem em movimento com Adriano Guimarães e Fernando Guimarães no DF
Funarte promove oficinas de intervenção urbana no DF: Atividades têm inscrições gratuitas e serão coordenadas pelos artistas Adriano e Fernando Guimarães
Inscrições até 27 e 29 de março de 2017, para Taguatinga e Brasília, respectivamente
ATENÇÃO: Oficinas ‘Paisagem em movimento’ são adiadas no Distrito Federal - Novas datas e locais serão confirmados ainda esta semana. Inscrições continuam abertas
Segundo os organizadores da iniciativa, as novas datas, locais e horários já estão sendo acertadas com as instituições que abrigarão os eventos e serão divulgadas no próximos dias. Até lá, as inscrições gratuitas para o processo seletivo continuam abertas, pelo e-mail oficinasmonumento@gmail.com. Os currículos recebidos até o momento permanecem válidos e participantes, não é preciso enviar novamente.
Oficinas de intervenção urbana Paisagem em movimento
Com: Adriano Guimarães e Fernando Guimarães
Dia 28 de março| Terça, das 16 às 20h
Inscrições: até 27 de março, por e-mail: Enviar currículo resumido, mencionando no título a palavra ‘Taguatinga’
Público-alvo: professores de artes das redes pública e privada de ensino do Distrito Federal, artistas, designers, arquitetos, profissionais e estudantes de artes em geral
Faixa etária: acima de 18 anos
Gratuito
Local: Sesc Taguatinga/Teatro Paulo Autran. Taguatinga Norte, CNB12 AE 2/3 – Taguatinga
Dia 30 de março | Quinta, das 18h às 22h
Inscrições: até 29 de março, por e-mail: Enviar currículo resumido, mencionando no título a palavra “Brasília”
Público-alvo: professores de artes das redes pública e privada de ensino do Distrito Federal, artistas, designers, arquitetos, profissionais e estudantes de artes em geral.
Faixa etária: acima de 18 anos
Gratuito
Local: Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Sala 307. Conic, SDS, Brasilia.
Intervenção Monumento
De Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael Monticelli
De 16 de fevereiro a 2 de abril | Terça a domingo, das 10h às 21h
Entrada franca
Classificação etária: livre
Local: Marquise/Entorno do Complexo Cultural Funarte Brasília. Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural (entre a Torre de TV e o Centro de Convenções) | Brasília/DF
Os artistas visuais Adriano e Fernando Guimarães, contemplados com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015 – Atos Visuais, realizam dias 28 e 30 de março (terça e quinta) duas oficinas gratuitas de intervenção urbana, com o tema Paisagem em movimento. As atividades, sediadas em Taguatinga (DF) e em Brasília (DF), terão quatro horas de duração cada e dirigem-se a professores de artes das redes pública e privada de ensino, artistas, designers, arquitetos, profissionais e estudantes de artes em geral.
As inscrições para ambos os encontros já estão abertas, por e-mail, e podem ser feitas até os dias 27 (Taguatinga) e 29 (Brasília). Cada oficina vai receber até 30 participantes.
Obra premiada
Adriano e Fernando Guimarães, ao lado do artista visual e pesquisador porto-alegrense Ismael Monticelli, receberam o Prêmio Atos Visuais da Funarte pela intervenção Monumento, em exposição até dia 2 de abril na Marquise/Entorno do Complexo Cultural Funarte Brasília. Pensado especialmente para o espaço, o trabalho usa como matéria-prima restos de veículos acidentados e elementos que evocam a própria história de Brasília, construída em plena fervura do desenvolvimento da indústria automobilística nacional.
Sob o acompanhamento crítico das curadoras Daniela Name (RJ) e Marília Panitz (DF), a obra dialoga também com os significados da palavra monumento – construção que busca perpetuar a memória de pessoas ou acontecimentos relevantes – e sua estreita relação com Brasília – uma cidade de monumentos. O carro batido, visto pelos artistas como uma escultura do acaso, convida a um questionamento sobre as rotas da produção em massa, distribuição acelerada e descarte. “Adriano, Fernando e Ismael estão lidando com um anticarro e transformando estes restos de velocidade em jardim. Lampejo de poesia”, afirma a curadora Daniela Name.
Para Marília Panitz, ao separarem o carro de sua funcionalidade os artistas também fustigam a ideia de “retomar um devir que nasceu fadado ao descarte”. A estrutura de Monumento traz analogias com os jardins japoneses, que carregam a ideia de morte não como saudade ou memória, mas como forma de contemplação sobre a existência. Para Panitz, esta é uma experiência estética de lidar com a ausência, que deve ser observada e sentida. “Não existem detalhes a observar e apreender, e sim outro tempo de visão que se permitir’, considera.
O projeto oferecerá ao público, além das oficinas, o lançamento de um catálogo ao fim da exposição, com uma conversa seguida de visita ao trabalho, conduzida por Marília Panitz e pelos artistas.
Sobre Adriano e Fernando Guimarães
Artistas visuais, diretores e professores. Atuam desde 1989 com teatro, performance, artes visuais e dança. Realizaram diversas exposições individuais como: Quase nunca sempre o mesmo (Alfinete Galeria, Brasília/DF, 2014); Cheio/vazio (Künstlerhaus Mousonturm, Frankfurt/Alemanha, 2013); No singular. Nada se move, curadoria de Marília Panitz (Galeria 3, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília/DF, 2013); Rumor, curadoria de Marília Panitz (Oi Futuro Flamengo, Rio de Janeiro/RJ; Galeria 3, Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília/DF; SESC Belenzinho, São Paulo/SP. 2012-2013); Juegos – Performances (MARCO, Museo de Arte Contemporânea de Vigo, Espanha, 2005); Dupla exposição, curadoria de Marilia Panitz (Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília/DF, 2003); e Felizes para sempre, curadoria de Marilia Panitz (Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo/SP; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro/RJ; Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília/DF; Solar do Barão, Curitiba/PR. 2001-2000).
Participaram de diversas exposições coletivas no Brasil e no exterior como: Frestas – Trienal das Artes, curadoria de Josué Mattos (SESC Sorocaba, São Paulo/SP, 2014); Transperformance, curadoria de Lilian Amaral (Oi Futuro Ipanema, Rio de Janeiro/RJ, 2011); Brasília síntese das artes, curadoria de Denise Mattar (Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília/DF, 2010); HiPer>relações eletro//digitais, curadoria de Vitoria Daniela Bousso (Santander Cultural, Porto Alegre/R, 2004); Panorama da Arte Brasileira 2003 – Desarrumado 19 desarranjos, curadoria de Gerardo Mosquera (Museu de Arte Moderna, São Paulo/SP; Paço Imperial, Rio de Janeiro/RJ. Museu de Arte Moderna Aloísio de Magalhães, Recife/PE; MARCO, Museo de Arte Contemporânea, Vigo/Espanha; Museo de Arte Del Banco de La República, Bogotá/Colômbia; 2003-2008); A trajetória da luz na arte brasileira, curadoria de Paulo Herkenhoff (Itaú Cultural, São Paulo/SP, 2001); The theatre of installation, curadoria de Nicolas de Oliveira e Nicola Oxley (Museum of Installation, Londres/Reino Unido, 2000); e 21ª Bienal Internacional de São Paulo, curadoria de João Cândido Galvão (Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo/SP, 1991).