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julho 8, 2015
Vertentes - palestras sobre performance no MAM, São Paulo
Vertentes traz profissionais de determinadas áreas para apresentarem trabalhos que instiguem um diálogo questionador para estudantes e atuantes no meio artístico.O primeiro tema proposto pela série é Performance. Para isso, dez artistas com trajetórias na área e que, inclusive, apresentaram performances durante a mostra Terra Comunal, de Marina Abramovich, no Sesc Pompeia, foram convidados para palestrar sobre suas experiências. Em cada encontro, dois performers explanam sobre seus processos e trabalhos.
Artistas palestrantes: Alexandre D’Angeli, Carlos Monroy, Felipe Bittencourt, Luanna Jimenes, Luciana Shirakawa, Marco Biglia, Maurício Ianês, Rafael Amambahy, Rubiane Maia e Tathy Yazigi
2 a 30 de julho de 2015
Museu de Arte Moderna de São Paulo - Auditório
Av. Pedro Álvares Cabral s/n portão 3, Parque Ibirapuera, São Paulo
Estacionamento no local (Zona Azul: R$ 5 por 2h)
Mais informações: 11-5085-1313 ou cursos@mam.org.br
PROGRAMA
2/7 -quinta-feira
Das 18h30 às 19h30 -Rubiane Maia
Das 20h às 21h - Rafael Amambahy
8/7 -quarta-feira
Das 18h30 às 19h30 - Alexandre D’Angeli
Das 20h às 21h - Carlos Monroy
17/7 -sexta-feira
Das 18h30 às 19h30 - Marco Biglia
Das 20h às 21h -Luanna Jimenes
23/7 -quinta-feira
Das 18h30 às 19h30 - Felipe Bittencourt
Das 20h às 21h - Maurício Ianês
30/7 -quinta-feira
Das 18h30 às 19h30 -Tathy Yazigi
Das 20h às 21h - Luciana Shirakawa
Duração: 10 encontros
Investimento: 10 encontros por R$ 420,00 / Aula avulsa: R$ 75,00
Público: Atuantes no meio artístico, estudantes e interessados
Local: Auditório do MAM
SOBRE OS ARTISTAS
Alexandre D’Angeli é ator, performer e bonequeiro graduado em Artes Cênicas. Estudou mímica corporal dramática e acrobacia teatral na ÉcoleInternational de Mime CorporelGestuelDramatique, de Paris. É fundador e diretor artístico do ânima Dois, que atua em teatro, intervenção e performance. Com a intervenção Objetos de Valor participou da Paralelada Bienal de São Paulo no Sesc Campinas. Entre outubro de 2014 e março de 2015, realizou a performance436, no Memorial da Resistência - Estação Pinacoteca (SP).
Carlos Monroy é umartista colombiano que vive e trabalha em São Paulo. Concluiu mestrado em Poéticas Visuais na USP. Seu trabalho parte da pesquisa da potencialidade do corpo como ferramenta política e estética. Carlos mistura performance com desenho, vídeo e foto. Participou de residências artísticas no Brasil, EUA e Alemanha, e foi selecionado no Edital de Projetos 19º Versão Vídeo Brasil 2015; finalista no concurso de vídeo Mostra 3M Canções de amor.
Felipe Bittencourt é fotógrafo, ator e artista plástico. Mora e trabalha em São Paulo, produzindo performances que pensam transposições dos anos 70 e 80 para a contemporaneidade. Utilizando o desenho como base de pesquisa e desenvolvimento dos trabalhos, a ferramenta fundamental de produção e pesquisa é o limite físico e a autoagressão como possibilidades poéticas em performances de longa duração. Participou das residências Red Bull Houseof Arte 4ª edição e FUNDAJ em Recife. Participou de exposições em muitos países da América Latina.
Luanna Jimenes é formada em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas e em danças brasileiras no curso de formação no Instituto Brincante, em dança contemporânea no c.e.m - Centro em Movimento, Lisboa. Desde 2008, vem cultivando o Núcleo de Performance da Galeria Mezanino, espaço independente de artes visuais em São Paulo e produzindo trabalhos cênicos para espaços alternativos, públicos ou específicos.
Luciana Shirakawa é formada em Interpretação teatral. O trabalho percorre o butoh, traça uma relação entre o corpo e o ambiente em que se coloca. Do trabalho mais recente, na busca pela própria ancestralidade através do corpo nu, Luciana Shirakawa participou da exposição Terra Comunal de Marina Abramovic no Sesc Pompéia com a performance Forma é Vazio, Vazio é Forma.
Marco Biglia é formado em artes cênicas pela Escola de Teatro Célia Helena e pelo Centro de Pesquisa Teatral. Como ator/performer participou de trabalhos com a Cia Temporária de Investigação Cênica; Cia Teatro da Vertigem e Cia Club Noir. Participou de projetos de residência em pesquisa de encenação no Teatro da Vertigem com o Coletivo V.AG.A* (Vontade de Aglomeração Artística), e da residência iD Bairro SP#2: Bom Retiro, São Paulo. Em 2015, foi facilitador do método na exposição Terra Comunal - Marina Abramovic + MAI. Participou da leitura de portfólios com a Marina Abramovic e desenvolveu um desdobramento da performance Estante_contínuo. Atualmente é integrante do núcleo artístico do Coletivo V.A.GA; pesquisador do Grupo de Estudos da Performance na Universidade Católica de São Paulo.
Maurício Ianês questiona as linguagens verbal e artística propondo a participação do público para criar situações de troca, onde a linguagem e desdobramentos sociais entram em jogo. Ações e performances que buscam questionar a relação entre espectador e artista, tirando o espectador do papel de observador passivo e transformando-o em parte importante da criação. Participou de importantes exposições nacionais e internacionais como as 28ª e a 29ª Bienais de São Paulo;Des ChosesenMoins, Des Chosesen Plus,Palais de Tokyo, Paris; Avante Brasi, KIT KunstimTunnel, Düsseldorf, Alemanha; Il Va se PasserQuelqueChose, Maison de L’Amérique Latine, Paris; e Chambres Sourdes, ParcCulturel de Rentilly, França.
Rafael Amambahy nasceu, vive e trabalha em São Paulo. Transita entre as linguagens corporal e visual. Foi integrante de coletivos, dentre eles o Coletivo de Cabeceira, com dançarinas e artistas, no qual mesclava-se dança, performance, artes visuais e cultura oriental. Foi criador e mantenedor do Grupo de Estudos sobre Performance no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Realizou ainiciação científicaDziCroquettes: A história de gente computada igual a você, sobre o grupo DziCroquettes. Integrou a equipe de facilitadores do Método MAI (Marina AbramovicInstitute), na exposição Terra Comunal.
Rubiane Maiase interessa pelas linguagens diretamente relacionadas ao corpo, trabalha no cruzamento entre a performance e outras mídias. Coordenou o projeto TRAMPOLIM -Plataforma de Encontro com a Arte da Performance; e foi colaboradora-articuladora do BOOM - Global CreativeAction (conexão Brasil) uma plataforma mundial para ações simultâneas ao vivo e em rede, entre outros projetos.Rubiane possui um trabalho intenso dentro da linguagem performática, onde o conceito de tempo é trabalhado através do corpo em ação.
Tathy Yazigi trabalha o corpo e interações com espaço e espectador tanto na fotografia quanto na performance. O corpo como agente estimulante do desconforto naqueles que normalmente sentem o prazer em observar a vida alheia. Participou em festivais e exposições nos EUA, Europa, América Latina e Central. Recentemente montou a primeira exposição individual Meus Quartos na Galeria Estúdio Lâmina, em São Paulo.