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abril 26, 2012
Arte moderna e contemporânea: transformações e permanências com Paulo Sérgio Duarte no Polo de Pensamento Contemporâneo (POP), Rio de Janeiro
Arte moderna e contemporânea: transformações e permanências
Ministrante: Paulo Sérgio Duarte
O objetivo do curso é introduzir diferentes passagens do campo moderno ao contemporâneo nas artes visuais, apresentando transformações e permanências na hipermodernidade. Será enfatizada uma perspectiva histórica na qual a arte atual tanto rompe quanto intensifica a interação com valores modernos.
Em seis aulas, o diretor do Centro Cultural Candido Mendes, escritor e crítico de arte Paulo Sérgio Duarte discute com uma perspectiva histórica assuntos como a desmaterialização do objeto de arte, faz releituras de Duchamp, analisa a arte na passagem dos “hippies” aos “yuppies” e disserta sobre o fim da arte como resistência à indústria do entretenimento, entre outros temas.
3 de maio a 14 de junho de 2012
6 aulas; quintas-feira, 19h30-21h30
Valor: duas parcelas de R$250,00
POP – Polo de Pensamento Contemporâneo
Rua Conde Afonso Celso 103, Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ
21-2286-3299 / 3682 ou contato@polodepensamento.com.br
http://www.polodepensamento.com.br
Programação:
3 de maio
A hegemonia cultural atravessa o Atlântico: os limites do moderno no segundo pós-guerra. De Cézanne e o cubismo ao expressionismo abstrato. A grande aventura de uma pintura no espaço americano.
10 de maio
Releituras de Duchamp e do dadaísmo na Pop americana. O minimalismo: a elisão do campo semântico e o positivismo lógico.
17 de maio
A desmaterialização do objeto de arte. A dilatação do campo da experiência artística e os limites da instituição expostos pelas novas investigações. O pano de fundo histórico da arte como crítica da arte. A arte conceitual.
24 de maio
A modernidade brasileira: do arquipélago ao continente. O caráter experimental das passagens do moderno ao contemporâneo no Brasil. A interação entre arte e política sem fórmulas ideológicas. A poética da reflexão.
31 de maio
A arte na passagem dos “hippies” aos “yuppies”. A arte povera. O neoexpressionismo alemão e a Transavanguardia italiana. O neoconservadorismo e suas manifestações na arte. O “fim da história”, “o fim da arte” e o “fim da modernidade”.
14 de junho
O fim da arte como último reduto de resistência à indústria do entretenimento. A arte contemporânea como a commodity por excelência. Generosidade poética em situação adversa: exemplos contemporâneos. A arte e o embaralhamento das fronteiras entre cultura e natureza em face dos progressos da engenharia genética.
Sobre o ministrante
Paulo Sérgio Duarte é crítico, professor de história da arte e pesquisador da Universidade Candido Mendes na qual dirige o Centro Cultural Candido Mendes. Publicou, entre outros, Arte Brasileira Contemporânea – um prelúdio (2008), A Trilha da Trama e outros textos sobre arte (2004), Carlos Vergara (2003), Waltércio Caldas (2001) e Anos 60 – Transformações da arte no Brasil (1998).