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maio 24, 2010
Arte e música na modernidade – transformações do olhar e da escuta com Paulo Sérgio Duarte no POP, Rio de Janeiro
Um crítico e professor de história da arte, amador em música, apresenta transformações do olhar e da escuta que, com a crise da representação na arte e do sistema tonal, abriram o continente moderno, no campo estético, para novas experiências sensoriais e cognitivas. O período abrange momentos singulares do século XIX até as primeiras décadas do século XX.
Professor: Paulo Sérgio Duarte
10 e 24 de junho; 1 e 8 de julho, quintas-feiras, 19h30-21h30
Valor: R$ 320,00
50% na inscrição + 50% em cheque pré-datado para até 30 dias
Inscrições pelo site www.polodepensamento.com.br
ou no endereço:
Rua Conde Afonso Celso 103, Jd. Botânico, Rio de Janeiro - RJ
21 2286-3299/2286-3682
Paulo Sérgio Duarte é crítico, professor de História da Arte e pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes. Dirigiu o Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte (1981-83), o Paço Imperial (1986-1990). Foi curador, entre outros, da 5ª Bienal do Mercosul (2005) e do projeto “Rumos Artes Visuais” do Itaú Cultural (2008-9). Publicou, entre outros, Arte brasileira contemporânea – um prelúdio (2008), A trilha da trama (2004), Waltercio Caldas (2001) e Anos 60 – Transformações da arte no Brasil (1998).
Programa:
10 de junho
Onde nós estamos; como vemos e como escutamos; resumo da situação do olhar e da escuta no início do século 21: show business e downloads. Um grande recuo: a partir da experiência de um leigo em música, um exercício sensorial sobre as diferenças entre músicas que, de um sistema tonal plenamente estruturado, começam a se pulverizar e esgotar suas fronteiras.
24 de junho
Noções sobre o conceito de crise. A crise da representação na arte. De Courbet a Manet: os limites de um sistema e sua formidável resistência. As origens técnicas e teóricas do sistema de representação na arte no Ocidente. Seu esgotamento na civilização europeia industrial da segunda metade do século XIX.
1 de julho
A crise do sistema tonal. A colagem musical em Mahler e o primeiro Stravinsky. A plena exploração dos limites tonais em Schoenberg e as experiências radicais de atonalismo. A noção de agradável e desagradável em arte e música. A questão do tempo na apreensão da forma visual e na forma musical.
08 de julho
A dissolução do sistema de representação a partir da perspectiva predominantemente sensorial. Monet, Seurat e Cézanne: três direções, três vetores, três estruturas de pensamento. Matisse e a verdade planar. A revolução cubista: Braque e Picasso. Construtivismo e expansão da experiência visual. A utopia de um esperanto visual.