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abril 26, 2010
4° Edição do seminário: O Corpo na Arte Contemporânea na EAV Parque Lage, Rio de Janeiro
com José Damasceno, Helena Katz, Marcelo Fagerlande, Bianca Ramoneda e Luiz Ernesto (mediador)
10,11,12 e 13 de maio, segunda, terça, quarta e quinta-feira, 19h
EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage - Salão Nobre
Rua Jardim Botânico 414, Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ
21-2256-7416
www.eavparquelage.rj.gov.br
Entrada Franca - Faixa Etária Livre
AGENDA
Dia 10 de maio, segunda -feira - José Damasceno
Dia 11 de maio, terça-feira - Helena Katz
Dia 12 de maio, quarta-feira -Marcelo Fagerlande
Dia 13 de maio, quinta-feira - Bianca Ramoneda
Nos próximos dias 10,11,12 e 13 de maio, segunda, terça, quarta e quinta-feira, às 19h, no Salão Nobre da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 4 dos mais representativos nomes de diversas áreas da Arte Contemporânea estarão reunidos para a 4ª edição do seminário "O Corpo na Arte Contemporânea", idealizado pela coreógrafa e bailarina Marcia Milhazes em parceria com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e patrocínio Petrobras
O 4º Seminário "O CORPO NA ARTE CONTEMPORÂNEA", nasceu de um desejo particular e entusiasmado, como coreógrafa e bailarina, de ouvir e conhecer mais de perto, processos de criação e seus enigmas, através de criadores de trajetórias distintas e reconhecidas pelo conjunto de suas obras e pesquisas. São artistas/pensadores/ palestrantes, de vários setores da arte, que através de revelações de práticas constantes, geram núcleos e corpos coerentes de experimentações.
São experiências de vida, linguagens onde o conhecimento direto relaciona-se de modo fascinante com o inconsciente, provocando assim, o afloramento de idéias e o sentido do fazer.
Cada artista / pensador,constrói organismos que geram problemas a serem confrontados, na busca da percepção deste estado interno e da verdade criadora. O CORPO NA ARTE CONTEMPORÂNEA deseja abordar de forma mais íntima a relação espectador / obra /criadores, para que juntos, possamos por algumas horas ouvir, observar , talhar e vivenciar esses mundos – objetos da arte – cheios de significados , quase históricos, e suas complexidades. A memória como a essência desse corpo imaterial e transformador,possibilitará assim, um olhar dentro de nós mesmos e o sentido da arte na nossa contemporaneidade.
O evento só existe por causa dos artistas que já participaram nos seminários anteriores, e,agora, em 2010, por José Damasceno, Helena Katz, Marcelo Fagerlande, Bianca Ramoneda, e Luiz Ernesto, que na sua verdadeira dimensão nos colocam no interior de um movimento forte onde repousam a obra e o ser. Obrigada por dividirem e acreditarem neste projeto.
Helena Katz
Crítica de dança desde 1977, graduou-se em Filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ em 1971, e doutorou-se no Programa em Comunicação e Semiótica da PUC-SP em 1994. Desde então, é professora na PUC-SP. Sua tese, Um, Dois, Três. A Dança é o Pensamento do Corpo, foi transformada em livro em 2005 (www.semlei.com.br). Escreveu também Danças Populares Brasileiras (1989), O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil (1994), Grupo Corpo Companhia de Dança (1995), e Grupo Corpo Brazilian Dance Theatre (1995). Desde 2001, em parceria com Christine Greiner, desenvolve a Teoria Corpomídia. Em 1986, fundou o Centro de Estudos em Dança – CED, que depois se transformou em um grupo de pesquisa certificado pelo CNPq, do qual é líder (www.pucsp.br/cos/pos/ced). É também professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia. Como crítica de dança, trabalhou no Jornal da Tarde (1977), Folha de São Paulo (1978-1986) e, desde 1986, atua no jornal O Estado de S. Paulo.
Marcelo Fagerlande
Cravista e regente, é natural do Rio de Janeiro e teve sua formação musical na Alemanha, no Brasil e na França. É graduado em cravo com grau máximo pela Staatliche Hochschule für Musik Stuttgart, na classe de Kenneth Gilbert (1986), Doutor em Musicologia pela Uni-Rio (2002) e pósdoutor no Institut de recherche sur le patrimoine musical en France, Paris (IRPMF/CNRS) em 2004/2005.
Gravou diversos CDs no Brasil e na Alemanha, destacando Marcelo Fagerlande no Museu Imperial, Bach e Pixinguinha (Núcleo Contemporâneo) Modinhas Cariocas (Biscoito Fino) e o recém lançado A Arte da Fuga (Clássicos). Publicou O Método de Pianoforte de José Maurício (Relume-Dumará).
É professor da Escola de Música da UFRJ desde 1995, sendo responsável pelas classes de cravo (graduação e pós-graduação) e baixo contínuo. Nesta instituição coordena desde 2004 a Semana do Cravo, evento anual que reúne alunos e professores de diversas instituições brasileiras que contemplam o ensino do instrumento.
Bianca Ramoneda
As coisas que faço são como contas de um colar que se unem por um fio.Seja na televisão, no teatro ou nos livros o que gosto é de contar histórias.Às vezes as minhas, muitas vezes as dos outros.E em todas elas, as dos outros como se fossem minhas.Porque o contar tem dessas coisas.
Chamam-me de atriz, escritora, jornalista, poeta, diretora. Eu acho que sou inventora.Posso dizer também que faço arquitetura, já que equilibro e traço palavras em busca de uma estrutura.Ou ainda que sou faxineira, já que vivo a arrumar e procurar novas formas de expressão, tirando a poeira de algumas, encontrando lugar para outras.
Garanto ser, literalmente, uma pessoa de palavra.
Dito de outra maneira: apresento há 12 anos o programa de cultura Starte, da Globonews, onde entrevisto muitos artistas que admiro. Escrevo livros que contém poemas, crônicas, monólogos. Escrevo roteiros que viram peças, filmes para adultos que parecem crianças. E escrevo umas coisas que ainda não têm nome. Subo no palco como atriz e às vezes recitando meus versos. Olho a cena de fora e também procuro ajudar outros artistas que confiam na parceria de uma direção.
Não sei dar palestras, então, se você vier conversar comigo me sentirei bem menos sozinha. E ficarei feliz em mostrar algumas das histórias que conto.
José Damasceno
Artista Plástico nascido no Rio de Janeiro em 1968.
O vocabulário escultórico de Damasceno incorpora circunstâncias espaciais, elementos da ordem do projeto e escala, utilizando materiais como peças de xadrez, capachos, giz e massa de modelar. O artista explora a fricção de sentidos entre idéia, matéria e forma. O deslocamento e o estranhamento também são solicitados na construção do espaço, potencializado pela presença de objetos e acontecimentos improváveis. Em sua série de Organogramas, Damasceno mapeia fluxos não-lineares do tempo por meio da ramificação das palavras ontem, amanhã e hoje.
Luiz Ernesto
Artista plástico e professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ex- aluno desta escola, Luiz Ernesto foi seu diretor de 1998 a 2002. Em 1992, contemplado com uma bolsa de estudos pelo Conselho Britânico, passou um ano na Escócia, no Glasgow Print Studio, onde desenvolveu uma série de trabalhos em diferentes técnicas de gravura. Desde 1979, tem participado de inúmeras exposições individuais e coletivas.
Seu trabalho desenvolve-se em diversos meios, como desenho, pintura, objetos e fotografia e tem como ponto de partida a imagem de objetos banais do cotidiano.
Luiz Ernesto é representado no Rio de Janeiro pela Sílvia Cintra Galeria de Arte
Ficha Técnica
Marcia Milhazes idealização e curadoria
Glauce Milhazes produção
Luciana Ferreira Pires assistente de produção
Henrique Meziat vídeomaker
Cida Fernandes & Nani Santoro Assessoria de Comunicação