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março 21, 2010
Pensando o contemporâneo A Situação das arte com Francisco Jarauta na FJN, Recife
Pensando o Contemporâneo: Ciclo de Conferências “A situação das artes”
A Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco realiza no Recife, entre os dias 05 e 09 de abril de 2010, o Ciclo de Conferências “A Situação das Artes” com o filósofo espanhol Francisco Marion Jarauta. O evento tem o apoio do Centro Cultural da Espanha em São Paulo / AECID e faz parte das atividades do Projeto Pensando o Contemporâneo desenvolvido pela Coordenação Geral de Capacitação e Difusão Científico-Cultural. O Pensando o Contemporâneo pretende apresentar ao público brasileiro o pensamento e a obra de filósofos, historiadores, críticos e artistas que contribuíram e contribuem através de suas reflexões para as práticas artísticas e culturais da contemporaneidade. Pensadores que, embora de campos diversos, reverberam e adensam as discussões no campo artístico. Nessa edição será abordada a relação da arte com os problemas da identidade, da diferença cultual e das formas de poder e conflitos no mundo atual.
5 a 9 de abril de 2010, 18h30 - 22h
Fundação Joaquim Nabuco - Sala Aloísio Magalhães
Rua Henrique Dias 609, Derby, Recife-PE.
Informações: 81- 3073-6659/ 3073-6670 ou cadif@fundaj.gov.br
Serão disponibilizadas 100 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada. O evento é gratuito.
A Situação das Artes
Nas últimas décadas a instituição da arte tem tido um papel crescente na hora de estabelecer os códigos de leitura de todos aqueles problemas que, desde a identidade até a diferença cultural, as formas de poder e seu uso, emergências e vários conflitos vão definindo as transformações do mundo contemporâneo. A arte tem sido uma das instâncias críticas mais incisivas e, seus diferentes discursos têm explicitado as tensões simbólicas que configuram o horizonte antropológico do nosso tempo. Por outro lado, os processos de globalização têm borrado as fronteiras que delimitavam territórios definidos, dando lugar a uma mundialização dos problemas e linguagens, favorecida por interesses nunca alheios à instituição artística. Isto nos permite situarmos hoje frente a uma discussão aberta que não só interprete, mas, problematize o alcance da obra de arte no contexto da cultura contemporânea. E pensar esta situação é o objetivo deste seminário, ao propor uma análise que considere as tensões que recorrem tanto ao mundo da arte como da cultura contemporânea, atendendo também ao papel que instituições como museus, centros de cultura contemporânea e etc., devem desempenhar.
5 abril- As transformações do mundo contemporâneo
6 abril- Arte e cultura em um mundo globalizado
7 abril- Narrações da identidade e da diferença cultural
8 abril- Poéticas / Políticas da Arte Contemporânea
9 abril- Sobre as instituições da arte
Sobre Francisco Jarauta
Catedrático de Filosofia da Universidade de Murcia (Espanha). Realizou estudos de História, História da Arte e Filosofia nas Universidades de Valencia, Roma, Münster-Westf., Berlim e Paris. Professor convidado de universidades européias e americanas, seus trabalhos se orientam especialmente no campo da história das ideias, a filosofia da cultura, a estética e a teoria da arte. Entre suas numerosas publicações citamos os ensaios: Kierkegaard. Los límites de la dialéctica del individuo (1975), La filosofía y su otro (1977), Fragmento y totalidad: los límites del clasicismo (1988). É editor igualmente de La crisis de la Razón (1985), Razón, Ética y Política (1988), La transformación de la conciencia moderna (1991), Walter Benjamin. Tiempo, Lenguaje, Metrópoli (1992), Pensar el presente (1993), Tensiones del arte y la cultura en el fin de siglo, (1993), Barroco y Neobarroco (1993), Pensar-Componer / Construir-Habitar (1994), Otra mirada sobre la época (1994), Nuevas Fronteras/Nuevos Territorios (1996), Globalización y fragmentación del mundo contemporáneo (1997), Escenarios de la globalización (1997), Mundialización/periferias (1998), J. Ruskin: Las piedras de Venecia (2000), Poéticas/Políticas (2001), S. Mallarmé: Fragmentos sobre el libro (2001), Teorías para una nueva sociedad (2002), Desafíos de la Mundialización (2002), Nueva economía. Nueva sociedad (2002), Después del 11 de Septiembre (2003), L.B. Alberti: Momo o del Príncipe (2003), Oriente-Occidente (2003), Gobernar la globalización (2004), Escritura suspendida (2004), Pontormo: Diario (2006), Viollet-Le-Duc: Conversaciones sobre la arquitectura (2007). Tem sido curador de várias exposições internacionais, entre as mais recentes encontram-se Arquitectura radical (2002), Micro-Utopías. Arte y Arquitectura (2003). Foi Vice presidente do Patronato do Museu Nacional Reina Sofia e é membro do Patronato do Centro Andaluz de Arte Contemporáneo. É membro ainda do Comitê Científico da Fundación M. Botín, do World Political Forum e do Istituto Europeo di Design (Madrid). Dirige em Murcia o Foro de la Mundialización desde 1990. Igualmente, forma parte dos Comitês Científicos de Iride, Experimenta, Pluriverso, Le Monde diplomatique.