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novembro 12, 2009
Seminário “Marginais-Heróis: 50 anos do Manifesto Neoconcreto” no CCBB, Rio de Janeiro
Seminário “Marginais-Heróis: 50 anos do Manifesto Neoconcreto”
O evento comemora os 50 anos do Neoconcretismo no Brasil a partir da publicação do Manifesto Neoconcreto, no Jornal do Brasil, e a abertura da 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no Museu de Arte Moderna (MAM/RJ), em 22 de março de 1959.
Passados 50 anos, artistas, pesquisadores, professores e críticos de arte se encontram para avaliar as contribuições e as repercussões do Neoconcretismo para o pensamento estético e as práticas artísticas atuais no Brasil.
Participantes: Luiz Sérgio de Oliveira, Mônica Almeida Kornis, Paulo Sérgio Duarte, Paulo Venâncio Filho, Roberto Conduru, Suely Rolnik, Sonia Salzstein, Sylvie Coëllier
2, 9 e 16 de dezembro de 2009
INSCRIÇÕES
O seminário é aberto ao público e haverá distribuição de senhas uma hora antes do início dos debates, que serão realizados no Teatro II do CCBB. A capacidade do teatro é de 155 lugares. Outras informações estão disponíveis no blog: http://marginaisherois.blogspot.com e no site: http://bb.com.br/cultura.
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março 66, Centro, Rio de Janeiro - RJ
3808-2020
http://bb.com.br/cultura
http://marginaisherois.blogspot.com
PROGRAMAÇÃO
Dia 2
17h30m: Abertura
Projeção do vídeo “Neoconcretos” (2001), de Katia Maciel
Debate com Ferreira Gullar e Fernando Cocchiarale (MAM-RJ)
Dia 9
16h30m: Mesa 1 - História/ Contexto para a arte
Mônica Almeida Kornis (Pesquisadora CPDOC/FGV)
Paulo Sérgio Duarte (UCAM)
18h30m: Mesa 2 - Neoconcretismo: do conceito ao movimento
Luiz Sérgio de Oliveira (UFF)
Paulo Venâncio Filho (EBA/UFRJ)
Dia 16
16h30m: Mesa 1- Repercussões/Desdobramentos (Estética/Corpo/Subjetividade)
Suely Rolnik (PUC-SP)
Sonia Salzstein (USP)
18h30m: Mesa 2 - Repercussões/Desdobramentos II (Artes Visuais)
Roberto Conduru (UERJ)
Sylvie Coëllier (Université de Provence, França)
SOBRE O SEMINÁRIO
A história, a repercussão e os desdobramentos da arte contemporânea brasileira estarão em debate no seminário “Marginais-Heróis: 50 anos do Manifesto Neoconcreto”, que acontece nos dias 2, 9 e 16 de dezembro, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. O evento comemora os 50 anos do Neoconcretismo no Brasil a partir da publicação do Manifesto Neoconcreto, no Jornal do Brasil, e a abertura da 1ª Exposição de Arte Neoconcreta, no Museu de Arte Moderna (MAM/RJ), em 22 de março de 1959.
Passados 50 anos, artistas, pesquisadores, professores e críticos de arte se encontram para avaliar as contribuições e as repercussões do Neoconcretismo para o pensamento estético e as práticas artísticas atuais no Brasil. A abertura será no dia 2, às 17h30m, com a projeção do vídeo “Neoconcretos”, da artista Kátia Maciel, seguida de debate com o poeta Ferreira Gullar e Fernando Cocchiarale, curador do MAM.
O seminário prossegue no dia 9, com as participações dos pesquisadores Mônica Almeida Kornis (FGV) e Paulo Sérgio Duarte (UCAM) na mesa sobre história e contexto da arte. Em seguida, os professores e críticos Luiz Sérgio de Oliveira (UFF) e Paulo Venâncio Filho (UFRJ) continuam a discussão sobre o movimento. No dia 16, as repercussões e os desdobramentos da arte neoconcreta estarão em destaque em dois momentos, sendo o primeiro debate com as professoras Suely Rolnik (PUC-SP) e Sonia Salzstein (USP); seguido por Roberto Conduru (UERJ) e Sylvie Coëllier (Université de Provence, França).
“A comemoração pelos 50 anos do projeto Neoconcreto traz à atualidade um período único para as artes no Brasil. É necessário propor um encontro dessas experiências distantes no tempo. O que as liga? A atenção ao sensorial, à vivência, à experimentação? É preciso provocar encontros e trocas. Refletir sobre o passado é viver o presente”, explica a curadora Fabiana de Moraes.
O manifesto e a exposição representaram a ruptura diante dos preceitos técnico-científicos que guiavam o processo de criação dos artistas concretos do início da década de 50. Ferreira Gullar, acompanhado dos artistas plásticos Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Theon Spanudis e pelo jornalista Reynaldo Jardim, coloca a primeira pedra de um marco decisivo para a arte brasileira. Ao movimento, aderiram também, os artistas Aluísio Carvão, Carlos Fernando Fortes de Almeida, Cláudio Melo e Souza, Décio Vieira, Hélio Oiticica, Hércules Barsotti, Osmar Dillon, Roberto Pontual e Willys de Castro.
“Ao se posicionar em defesa da liberdade de experimentação, valorizando a subjetividade, a intuição e as relações entre o observador e a obra de arte, o Neoconcretismo reuniu linhas de trabalho singulares e, ao mesmo tempo, diretrizes, formadoras de uma arte contemporânea brasileira”, destaca Fabiana de Moraes.