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julho 24, 2009
Curso de Arte moderna e contemporânea brasileira com Felipe Scovino no MNBA, Rio de Janeiro
Análise crítica, por meio de fontes primárias, da passagem do moderno ao contemporâneo no campo das artes visuais brasileiras. Serão analisadas obras, ensaios críticos e textos de artistas que relatam essa transição. Serão debatidas a questão da identidade na arte brasileira, o lugar da vanguarda na arte brasileira do século XX, arte construtiva, a relação entre arte e política, o sensório como forma de conhecimento na arte, o vazio como elemento propositivo do objeto de arte, e a discussão sobre os caminhos da crítica de arte na última década frente às novas produções artísticas. Para cada aula, serão sugeridos textos aos alunos.
“A questão dos limites entre o modernismo e a modernidade artística no Brasil; autonomia poética e os problemas da linguagem artística; a legitimidade do moderno e as tradições culturais; o problema do sistema de arte brasileiro; engajamento político e autonomia artística; a ampliação do campo artístico na contemporaneidade”.
4 a 7 de agosto de 2009, 15-17h
Museu Nacional de Belas Artes
Av. Rio Branco 199, 4º andar, Cinelândia, Rio de Janeiro – RJ
21-2215-5072 ou associacaoamigos@mnba.gov.br
www.mnba.gov.br
Segunda a sexta, 10-17h
Valor profissionais: R$ 170,00
Valor estudantes: R$ 90,00
Forma de Pagamento:
Depósito na Caixa Econômica Federal
A favor de: Pró Belas Artes
Agência 0198
C/C 791.559-7
Operação 003
Inscrição: Trazer cópia do comprovante de pagamento e ficha de inscrição preenchida, no Museu Nacional de Belas Artes, procurar Jussara ou Eliane da Pró Belas Artes, ou enviar para o email associacaoamigos@mnba.gov.br.
Programa das aulas
1a aula: Flávio de Carvalho, Volpi e Cícero Dias: qual é o lugar do moderno? Estudo sobre três artistas brasileiros que foram fundamentais para se entender a crise do moderno.
2a aula: A industrialização e o fenômeno do moderno no Brasil: o estabelecimento das vanguardas construtivas. Compreensão sobre como o momento político e econômico dialogou com uma vontade construtiva no Brasil.
3ª aula: O conceito de vanguarda no Brasil e a revisão de uma crítica de arte. Na virada dos anos 60 para os 70 no Brasil, novas práticas artísticas surgem assim como a experimentação com diferentes suportes. Paralelo a essa produção, temos a emergência de uma geração de críticos de arte e de práticas de disseminação do trabalho do artista. Nessa aula visitaremos a galeria do século XXI do Museu Nacional de Belas-Artes a fim de tomar contato com o acervo de arte contemporânea e estabelecer diálogos entre os diferentes campos de produção das artes visuais brasileiras na segunda metade do século XX.
4ª aula: Arte e invenção. O conceito de arte-vida. Continuamos sendo artistas? Após a dissolução do neoconcretismo, estudaremos como as suas propostas foram alargadas, disseminadas e re-conjugadas através das obras de Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape.
Currículo do professor
Felipe Scovino é doutor em Artes Visuais (UFRJ) e bolsista recém-doutor do CNPq no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (EBA/UFRJ), onde atua como professor colaborador. No Departamento de Teoria e História da Arte da Uerj, leciona como professor substituto. Foi curador da exposição Lygia Clark: Pensamento Mudo (Dan Galeria, São Paulo 2004) e curador adjunto de Diálogo Concreto: construtivismo e design no Brasil (Caixa Cultural, Rio de Janeiro, 2008; e Caixa Cultural, São Paulo, 2009). Atualmente está organizando os livros Cildo Meireles (Azougue Editorial) e Arquivo contemporâneo (Editora 7Letras), e como curador está organizando a exposição Arquivo contemporâneo, com abertura em 12 de setembro de 2009 no MAC-Niterói. Foi ganhador da bolsa Estímulo à produção crítica em artes (região Sudeste) concedida pela Funarte em 2008.