|
maio 14, 2009
Colóquio Modernidade Brasileira: experiências múltiplas na Unicamp, Campinas
O contexto que será trabalho nas mesas de discussão busca identificar as múltiplas formas adotadas pela modernidade brasileira atento à fragmentação de suas origens do vasto território nacional promovendo a necessária atualização dos estudos nesse campo que interessa não somente aos artistas como também para professores, jornalistas, iniciados e demais interessados em investigar sobre os aspectos dessa rica produção nacional que oferece ainda hoje muitos temas e recortes por serem estudados com mais profundidade.
3 a 5 de junho de 2009, 9h30-17h30 - inscrições gratuitas pelo site do evento
Instituto de Artes - Unicamp
Rua Elis Regina 50, Cidade Universitária Zeferino Vaz, Campinas - SP
19-3521-7472
www.iar.unicamp.br
Promoção: Grupo de Pesquisa Vanguarda e Modernidade nas artes brasileiras e no exterior
Organização: Maria de Fatima Morathy Couto e Sylvia Furegatti
Patrocínio: FAPESP, Unicamp, Faepex e Instituto de Artes
Apoio: Gráfica Modelo de Campinas
Sobre o Colóquio
O Instituto de Artes da Unicamp organiza para o próximo mês, de 03 a 05 de junho, o Colóquio Modernidades no Brasil: experiências múltiplas, evento que traz a Campinas pesquisadores de vários estados Brasileiros dedicados as Artes Visuais. Este é o quarto evento promovido pelo grupo de pesquisa Vanguarda e modernidade nas artes brasileiras e no exterior credenciado pelo CNPQ. O segundo organizado pelas professoras Maria de Fatima Morethy Couto e Sylvia Furegatti ligadas ao Departamento de Artes Plásticas do IA.
O contexto que será trabalho nas mesas de discussão busca identificar as múltiplas formas adotadas pela modernidade brasileira atento à fragmentação de suas origens do vasto território nacional promovendo a necessária atualização dos estudos nesse campo que interessa não somente aos artistas como também para professores, jornalistas, iniciados e demais interessados em investigar sobre os aspectos dessa rica produção nacional que oferece ainda hoje muitos temas e recortes por serem estudados com mais profundidade.
A História da arte brasileira é alvo de constantes revisões e atualizações, proporcionadas tanto pela organização de exposições retrospectivas que retomam nomes de artistas por vezes esquecidos ou que revelam outros pontos significativos de suas trajetórias, bem como por pesquisas que, baseadas na análise de novos documentos ou possibilitadas pelo surgimento de novos arquivos, acervos ou obras, traçam outras relações e enriquecem o debate teórico sobre questões e conceitos às vezes já cristalizados ao longo dessa história.
No caso específico da Arte Moderna no Brasil, um dos primeiros desafios colocados ao pesquisador do período é o de analisar o contexto ou os objetos artísticos de uma forma menos comprometida com uma leitura de primeira hora, empreendida por uma crítica de arte engajada, que foi tomada em seguida como ponto de partida por muitos historiadores da arte brasileira. Essa crítica de arte, estrategicamente articulada para promover uma nova etapa artística no cenário nacional, ora elogiava os artistas que melhor se adequavam, de acordo com o resultado de suas experiências, a um projeto de renovação cultural, ora desaprovava suas propostas, se o artista desviasse do padrão exigido.
As tentativas, por parte dessa crítica de arte, de aproximar as obras do período a algumas preceptivas desse projeto revelam muitas contradições, só compreendidas com a revisão de alguns critérios, que foram pautados nas escolhas do momento, fossem elas estéticas, culturais ou ideológicas.
Nesse sentido, essa edição do Colóquio propõe-se a estudar obras, artistas e movimentos a partir de uma perspectiva mais ampla, refletindo sobre o processo de legitimação do moderno no Brasil por meio da análise de textos críticos, exposições e coleções, assim como debatendo questões ligadas à preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Todas as apresentações serão feitas no Auditório do Instituto de Artes. Os interessados devem reservar sua vaga por meio do site: http://www.iar.unicamp.br/dap/coloquio3
Programação
3 de junho, quarta-feira
10-12h, abertura - Moderno e Provinciano. Prof. Dra. Sônia Salztein, ECA/USP
14-17h30, Sentidos da Vanguarda
Origens das vanguardas artísticas e estetização da vida. Prof. Dr. Ricardo Marques de Azevedo, FAU/USP
Internacionalismo e a modernidade específica da arquitetura brasileira. Prof. Dr. Marco Antonio Alves do Valle, Unicamp
4 de junho, quinta-feira
9h30-12h - Coleções, patrimônio e memória
Encruzilhadas da memória: políticas patrimoniais e comunidade. Profa. MS Rita de Cássia Lana, UFsCAR
Relações delicadas: os “modernos” e o patrimônio nacional. Profa. Dra. Silvana Rubino, IFCH/Unicamp
Arte contemporânea como fotografia contemporânea: a experiência do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Prof. Dr. Tadeu Chiarelli, ECA/USP
14-17h30 - Institucionalização do Moderno
Os sentidos do moderno na primeira coleção do MAM/SP. Profa. Dra. Annateresa Fabris, ECA/USP
O Salão Nacional de Arte Moderna e a Escola Nacional de Belas Artes: contribuições ou barreiras para a modernidade no Brasil? Profa. Dra. Angela Ancora da Luz, EBA/UFRJ
Multiafro - arte, afro-descendência e modernidade no Brasil. Prof. Dr. Roberto Conduru, UERJ
5 de junho, sexta-feira
9h30-12h - Centro-ex-centro
Arte moderna na ilha-capital. Profa. Dra. Luciene Lehmkuhl, UFU
A engenharia da legitimação: como os museus de arte contemporânea escolheram seus modernos. Prof. Dr. Emerson Dionísio, UnB
Os Salões de Arte Contemporânea de Campinas. MS Renata Zago, Doutoranda Unicamp
14h30-17h30 - Vanguardas e neo-vanguardas
Rastros modernos na fundação do livro de artista. Dr. Paulo Silveira, UFRGS
A atuação das neovanguardas na arte brasileira. Profa. Dra. Marília Andrés Ribeiro, UFMG
Fronteiras atemporais entre a pintura moderna e a contemporânea: da Abstração Informal ao Neo-expressionismo. Profa. Dra. Almerinda da Silva Lopes, UFES