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abril 15, 2009
Oficina teórica Viajantes franceses nos trópicos: da curiosidade seiscentista ao academicismo dos artistas franceses de 1816 com Lilia Moritz Schwarcz no Museu Victor Meirelles
Em consonância à parte do acervo do Museu Victor Meirelles, composto por obras do século XIX, a proposta desta oficina será enfocar este período a partir dos relatos dos viajantes e das artes plásticas.
No primeiro dia da oficina, Lilia Moritz Schwarcz trabalhará a partir do tema “O olhar viajante que ‘descobre’ o Brasil: entre a edenização e a detração”. No segundo encontro, o mote será “A colônia Lebreton: Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos difíceis”. No ano passado, Lilia publicou um livro sobre a obra de Taunay: “O Sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e as Desventuras dos Artistas Franceses na Corte de D. João (São Paulo, Companhia das Letras, 2008). Além disso, foi curadora da exposição internacional do mesmo pintor, realizada no Museu Nacional de Belas Artes e, posteriormente, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
6 e 7 de maio de 2009, 14-18h - inscrição até 29 de abril
Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles 59, Centro, Florianópolis - SC
48-3222-0692 ou museu.victor.meirelles@iphan.gov.br
www.museuvictormeirelles.org.br
A oficina é gratuita e tem como público-alvo estudantes, historiadores, artistas visuais, professores, entre outros interessados. Serão 40 vagas disponibilizadas. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 29 de abril de 2009 seu pedido de inscrição com os dados abaixo para museu.victor.meirelles@iphan.gov.br. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 30 de abril.
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É membro da Associação de Amigos do Museu Victor Meirelles?
Por que tem interesse em participar desta oficina?
Sobre a ministrante:
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP). Foi professora visitante nas Universidades de Oxford e de Leiden, de Brown e Colúmbia, é fellow da Guggenheim Memorial Foundation e faz parte do comitê científico do escritório brasileiro de Harvard. É autora, entre outros, de “Retrato em branco e negro – jornais, escravos e cidadãos em São Paulo de finais do século XIX” (São Paulo, Companhia das Letras, 1987), “O espetáculo das raças – cientistas, instituições e questão racial no Brasil do século XIX” (São Paulo, Companhia das Letras, 1993 e New York, Farrar Strauss & Giroux, 1999), “Raça e diversidade” (com Renato Queiroz, São Paulo, Edusp, 1997), Negras Imagens (com Letícia Vidor Reis, São Paulo, Edusp, 1997), “As barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos” (São Paulo, Companhia das Letras, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), “No tempo das certezas” (co-autoria Angela Marques da Costa, São Paulo, Companhia das Letras, 2000), “Símbolos e rituais da monarquia brasileira” (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000), “Racismo no Brasil” (São Paulo, Publifolha, 2001), “A longa viagem da biblioteca dos reis” (com Paulo Azevedo, São Paulo, Companhia das Letras, 2002), “O livro dos livros da Real Biblioteca” (Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional/Odebrecht, 2003), “Registros escravos” (Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 2006). Coordenou o volume 4 da “História da Vida Privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea” (São Paulo, Companhia das Letras, 1998). Foi curadora das exposições: “Virando vinte: política, cultura e imaginário em São Paulo, no final do século XIX” (São Paulo, Casa das Rosas, 1994-5), “Navio Negreiro: cotidiano, castigo e rebelião escrava” (São Paulo, Estação Ciência, 1994 e 1998), “A longa viagem da biblioteca dos reis” (Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 2003-4).