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fevereiro 6, 2009
A construção do moderno na pintura brasileira (1860 – 1960), com Letícia Squeff na Estação Pinacoteca, São Paulo
início em 07 de março de 2009
inscrições abertas
O curso pretende mostrar como a pintura foi um dos eixos da transformação de valores e padrões de gosto no Brasil entre os séculos XIX e XX. Foram selecionadas obras importantes da história arte brasileira, sendo algumas do próprio acervo da Pinacoteca. As aulas cobrem um período de cerca de 100 anos: da Primeira Missa no Brasil e a consolidação da pintura histórica, até Bicho: Caranguejo Duplo e o fim da pintura de cavalete.
Cada aula terá como ponto de partida o estudo de uma obra específica, com destaque para o impacto que ela teve sobre os contemporâneos. Serão apresentadas outras realizações, do mesmo artista ou de outros, que ajudem a compreender os problemas artísticos, históricos ou filosóficos que ela propõe. Também serão discutidos eventos históricos, de modo a inserir a produção artística, particularmente a pintura, na perspectiva da história cultural.
Fugindo de esquemas interpretativos consagrados, o curso oferece um panorama das principais mudanças que ocorreram na arte brasileira até os anos 60.
Estação Pinacoteca
Lg. General Osório, 66
Informações: 11- 3337-0185
Horário: Sábado das 15hs às 17hs
Valor: R$ 70,00
Inscrição pelo site www.pinacoteca.org.br
Programa do curso
7/3 - A Primeira missa no Brasil (1860), de Vitor Meireles de Lima: a consolidação da pintura histórica no Rio de Janeiro
21/3 - Estudo de Mulher ou Nu com ventarola (1884), de Rodolfo Amoedo : a Olympia brasileira
4/4 - Caipira picando o fumo (1893), de Almeida Júnior: regionalismo e nação
25/4- Tropical (1917), de Anita Malfatti: a semana de 22 e o rompimento com a “arte acadêmica”
9/5- O Abapuru (1928), de Tarsila do Amaral: a antropofagia e a reconfiguração das relações entre cultura brasileira e modelo europeu
23/5- O mestiço (1934), de Candido Portinari: a arte sob o Estado Novo
6/6-Idéia Visível (1957), de Waldemar Cordeiro: novos rumos para a arte: museus, bienal e abstração
20/6- Bicho: caranguejo duplo (1961), de Lygia Clark: o fim da pintura de cavalete, propostas para a arte contemporânea
Responsável: Leticia Squeff é mestre em história social (FFLCH/USP) e doutora em Arquitetura (FAU/USP). É autora de O Brasil nas Letras de um Pintor (Editora da Unicamp, 2004) e de diversos artigos sobre arte brasileira. Atualmente faz pós-doutorado no Instituto de Artes da Unicamp (IA/ Unicamp).