|
julho 23, 2008
Curso Modernidade versus Modernismo no Brasil, com Paulo Herkenhoff na Casa do Saber, Rio de Janeiro
Curso Modernidade versus Modernismo no Brasil, com Paulo Herkenhoff
5, 12 e 19 de agosto de 2008
Casa do Saber
Av. Epitácio Pessoa 1.164, Lagoa, Rio de Janeiro - RJ
Informações: 21-2227-2237 ou www.casadosaber.com.br
Horário: terças e quintas, 20h
O curso, desenvolvido em três aulas, reavalia o conceito de moderno na trajetória da arte brasileira, através de uma introdução geral, que inclui a modernidade anterior à Semana de 22, e de olhares específicos sobre Goeldi e Tarsila do Amaral.
Programação:
5 de agosto
Modernidade, apesar da semana - As diferentes modernidades do Brasil a partir do final do século XVIII e suas três etapas básicas: A primeira modernidade (séculos XVIII e XIX). O liberalismo. O neoclássico e o esgotamento social do barroco: Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro. O projeto da Missão Artística Francesa para a implantação de um sistema de arte no Rio de Janeiro, capital do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A segunda modernidade. O final do século XIX. A modernidade que vem do século XIX: Belmiro de Almeida, Visconti e Castagneto.
O início do século XX: J. Carlos e Malta. O caso de Pernambuco. Modernos antes do modernismo. A terceira modernidade. A Semana de Arte Moderna e o modernismo.
Mário de Andrade: estratégias geopolíticas de apagamento da modernidade não-paulista.
7 de agosto
Oswald Goeldi, a modernidade em surdina - Uma abordagem da obra de Oswald Goeldi e seu lugar na modernidade brasileira. Expressionismo nos trópicos: melancolia e ética. Ismael Nery, Goeldi e Guignard. Arte e ciência na experiência de Goeldi. A Antropofagia. Goeldi na história da xilogravura ocidental.
12 de agosto
Sete vezes Tarsila - As sete Tarsilas: pós-impressionista, parisiense, pau-brasil, antropofágica, fase social, à deriva e neo-pau-brasil. Pressupostos estéticos, referências históricas, contradições e limites do projeto de pintura de Tarsila. Estratégias de prestígio. O Rio de Janeiro: o lugar central da carreira de Tarsila. Tarsiwald: o papel de Oswald na formulação do programa conceitual da obra de Tarsila. Tarsila x Malfatti.
Paulo Herkenhoff é curador e crítico de arte. Foi diretor do Museu Nacional de Belas-Artes (2003-2006), curador adjunto do MoMA (1999 e 2002) e curador geral da 24ª Bienal de São Paulo (1998). É autor de diversos livros sobre arte. Escreveu e organizou exposições de artistas como Lygia Clark, Cildo Meireles e Louise Bourgeois.