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junho 11, 2008
Workshop com Eder Santos no MAM-BA, Salvador
Workshop com Eder Santos
Inscrições até 20 de junho de 2008
Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM BA
Av. Contorno Solar do Unhão Salvador - BA
71-3117-6141 ou mam@mam.ba.gov.br
www.mam.ba.gov.br
Preço: R$ 50
Vídeo-artista Eder Santos ministra workshop no MAM-BA
Integrando a programação de atividades de Eder Santos no Museu de Arte Moderna da Bahia, será realizado um workshop com o artista de 30 de junho a 04 de julho. Com o tema "Sons para imagens e imagens para sons", Eder e Paulo Santos (músico do Uakti e seu parceiro nos trabalhos em vídeo) desenvolverão uma série de exercícios para criação de imagens para sons e de ritmos para imagens.
As inscrições podem ser realizadas no Núcleo de Arte e Educação do MAM, de 10 a 20 de junho, no valor de R$ 50 reais. As aulas serão ministradas das 13h às 19h, no galpão de cursos e oficinas e pelo Solar do Unhão. O workshop destina-se a artistas, vídeo-makers, publicitários, designers, estudantes e professores de áreas ligadas ao tema. Os participantes devem ter mais de 18 anos e possuir câmera digital (fotográfico com dupla função ou filmadora). Para se inscrever, os interessados devem entrar em contato com o Núcleo de Arte e Educação do MAM, através do telefone (71) 3117 6141.
Que fim levaram todas as flores
O Museu de Arte Moderna traz pela primeira vez a Bahia o mineiro Eder Santos. Com obra reconhecida e premiada no mundo todo, Eder trabalha com videoarte, performances e instalações numa busca constante pela criação de novas possibilidades de olhar, de ver as imagens. Com isto, propõe outras formas de percepção e interação com as imagens e o som, com o tempo e o espaço. Em Salvador, ele apresenta o projeto de site specif QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES construído especialmente para a Capela do MAM.
Segundo o artista, a idéia para o trabalho que ele vai mostrar no MAM "veio quase que imediatamente: a relação com o barroco. Salvador é muito barroca, assim como as cidades de Minas. Mas na Bahia tem ainda esta questão que é forte, da presença da religião afrodescendente. Esta mistura, que vem do negro e se expressa tanto na religião, quanto na arte. Elementos desta relação vão estar presentes na exposição, na música que a acompanha. E o título vem justamente de uma música, de uma canção dos Secos e Molhados (numa referência só ao nome, não tem nada a ver com a letra). É um título poético. Bonito".
Para Eder Santos, "as flores estão ligadas à emoção, a um momento de sentimento e ao mesmo tempo de espiritualidade. Meu trabalho é bem aberto, um convite a entrar na obra. Proponho uma interatividade física, pois o que me move é aquela questão, de tentar trabalhar a maneira de a pessoa ver a imagem", explica.
Ao entrar na Capela, o visitante será absorvido por um ambiente preparado ludicamente por Eder santos. Para isso, o artista se apóia na tecnologia, com a utilização de sensores, projeções com imagens de nuvens e despencar de flores. E é nas paredes e no teto da Capela que as imagens serão projetadas, convidando o público a reeducar o seu olhar, a buscar novas formas de interação com as imagens e objetos. Para compor o ambiente imersivo, Eder trabalha em parceria com o músico Paulo Santos, integrante do grupo mineiro UAKITI.