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março 5, 2007
Trânsitos do Pensamento - Programação de cursos na Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro
Trânsitos do Pensamento - Programação de cursos na Fundação Eva Klabin
Inscrições abertas
Fundação Eva Klabin
Av Epitácio Pessoa 2480, Lagoa, Rio de Janeiro - RJ
21-2523-3471 ou cultura@evaklabin.org.br
www.evaklabin.org.br
Trânsitos do Pensamento - Programação:
A Cultura e a Sociedade do Renascimento e do Barroco através da Coleção Eva Klabin
Luciano Migliaccio
A proposta do curso é fazer a leitura das obras de arte como documento da cultura artística e dos ideais da sociedade do Renascimento na Europa. É um convite a um passeio pelas obras mais importantes da Fundação Eva Klabin com o intuito de aproximar-se da vida das cortes e das cidades da Europa e, em particular da Itália, dos séculos XV, XVI, XVII, que foi o cenário de formação da cultura moderna.
Luciano Migliaccio é professor de História da Arte do Departamento de História da Arquitetura e Estética da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. É Doutor em História da Arte Medieval e Moderna pela Università degli studi di Pisa. Colaborou na curadoria das exposições: Sete Séculos de Arte Italiana em Coleções Brasileiras (MASP, 1995) e Michelangelo entre Florença e Roma (MASP, 1996), entre outras. Foi curador do núcleo do Século XIX na Mostra do Redescobrimento - Brasil 500 anos (Bienal de São Paulo, 2000).
No dia 22 de março faremos o lançamento do livro A Coleção Eva Klabin de autoria do prof. Lucciano Migliaccio.
Duração: 20 e 21 de março, 19h
Preço: R$ 190, ou duas parcelas de R$95 (incluso um exemplar do livro a Coleção Eva Klabin)
Do daguerreótipo à era digital - uma história da imagem e da tecnologia da fotografia
Joaquim Marçal
O curso propõe apresentar, através de uma série de seis palestras ilustradas, uma breve história da imagem fotográfica, enfatizando as suas relações com a evolução tecnológica da fotografia e as suas interações com a ciência, a imprensa e a arte.
Joaquim Marçal Ferreira de Andrade é professor adjunto de fotografia do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio, ex diretor do Centro de Referência e Difusão da Biblioteca Nacional e ex chefe da Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional. Mestre em Design (PUC-Rio) e doutorando em História Social (IFCS/UFRJ). Autor do importantíssimo A História da fotorreportagem no Brasil. Foi curador das exposições De volta à luz (coleção particular de dom Pedro II - 2003) e Retratos estrangeiros (CCBB-RJ, 2005) entre outras.
Duração: 12 de março a 16 de abril de 2007
Horário: segundas, 19h
Preço: R$ 330 ou duas parcelas de R$165
O cotidiano brasileiro e o olhar europeu nos séculos XVI, XVII, XVIII
Julio Bandeira
De 1500 a 1808, uma vez consolidado o domínio português, o Brasil permaneceu relativamente isolado do mundo europeu não português, sofrendo influências de outras partes do império luso como Goa e Macau, além obviamente da África, a ponto de Gilberto Freire declarar os nossos costumes como pertencendo a uma sociedade oriental. Apesar de sua representação iconográfica neste período ter se restringido, no mais das vezes, ao religioso, são muitos os elementos que confirmam a asserção de Freire. O objetivo deste curso é perscrutar, através da imagem, o comportamento dos habitantes daquela que foi a maior colônia de então e os hábitos asiáticos de sua elite até a abertura dos portos no início do séc. XIX. Para ilustrar este mundo luso-brasileiro, formado sob a influência dos extremos asiáticos do império português, dependemos das visões de artistas e viajantes franceses, holandeses e ingleses que abriram "janelas" no espaço fechado da terra brasilis. Devido a uma grande lacuna na arte profana portuguesa nesses três séculos, foram paradoxalmente os estrangeiros que muitas vezes ilustraram um cotidiano encerrado neste mundo colonial.
Julio Bandeira é Ph.D. em História e Teoria da Arte pela Universidade de Essex, Inglaterra, e Mestre em História do Brasil pelo IFCS/UFRJ. É, desde 1990, curador dos Museus Castro Maya/IPHAN/Minc, sendo autor e co-autor de diversos livros, entre eles O Marquês (romance), A Missão Francesa, O Rio de Janeiro na rota dos Mares do Sul, A viagem de Thomas Ender ao Brasil, O Brasil na rota da navegação francesa, Jean-Baptiste Debret, Caderno de Viagem e Canibais no Paraíso, a França Antártica e o imaginário europeu quinhentista.
Duração: 14 de março a 4 de abril de 2007
Horário: quartas, 17h
Preço: R$ 220 ou duas parcelas de R$110
Introdução à arte contemporânea
Fernando Cocchiarale
O curso procurará traçar um panorama resumido das condições que informaram a invenção da arte a partir da Renascença e sua consolidação no século XVIII (Iluminismo). A construção da chamada autonomia da arte no modernismo e, finalmente, as transformações ocorridas após a Segunda Grande Guerra que marcam a transição entre o moderno e o contemporâneo.
Fernando Cocchiarale é crítico de arte, curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e professor do Departamento de Filosofia e do Curso de Especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil da PUC-RJ. Autor, com Anna Bella Geiger, do livro Abstracionismo Geométrico e Informal e de centenas de artigos e textos sobre arte e artistas brasileiros publicados no Brasil e no exterior.
Duração: 27 de março a 17 de abril de 2007
Horário: terças, 19h
Preço: R$ 220 ou duas parcelas de R$110