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agosto 7, 2006
Curso Expansão do Campo de Atuação da Arte Contemporânea, com Glória Ferreira, na Estácio de Sá, Rio de Janeiro
Universidarte Idéias
Curso Expansão do Campo de Atuação da Arte Contemporânea, com Glória Ferreira
Inscrições abertas
Universidade Estácio de Sá - Campus Copacabana
Rua Raul Pompéia 231, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ
21-3202-9400/ 9416
Informações: 21-2503-7055 / 7052 ou universidarte@estacio.br
Horário: segundas-feiras, 19-21h
Período: 11 de setembro de 2006 a 27 de novembro de 2006
Preço: 3 parcelas de R$ 150
Expansão do Campo de Atuação da Arte Contemporânea
Professora: Glória Ferreira
Glória Ferreira é Doutora em História da Arte pela Universidade de Paris I - Sorbonne. Crítica de arte e curadora independente é professora da Escola de Belas Artes/UFRJ. Entre suas curadorias destacam-se Trilogias. Nelson Felix(2005); Situações Arte Brasileira Anos 70 (2000); Ecco. Artistas italianos por artistas brasileiros,1999; Hélio Oiticica e a Cena Americana, 1998; Luciano Fabro,1997; Amílcar de Castro, Retrospectiva,1989; Hélio Oiticica e Lygia Clark, 1986. Com publicações em diversas revistas nacionais e internacionais, é co-editora da revista Arte & Ensaios e dirige a Coleção Arte + ( Jorge Zahar Editor). Entre outras publicações, destacam-se Conversas entre Nelson Felix e Glória Ferreira,2005, e a coorganização das coletâneas Clement Greenberg e o debate crítico, 1997 e Escritos de Artistas anos 60/70, 2006
Programa:
O curso tem como objetivo a análise da expansão do espaço plástico e sua inscrição em uma dimensão pública, que sob as mais diversas formas e itinerários estéticos, permeia a arte desde o início do século XX. Pensada como essência e imanência na busca de um grau zero - de um fim infinito a partir de seus limites ─, ou como dissolução na vida ou questionamento da autoreferencialidade do objeto de arte, a expansão do campo de atuação da arte subsume a interrogação sobre sua destinação e inscrição no mundo.
Serão abordadas diferentes vertentes e modalidades do site specific ─ e dos seus impasses ─, tal como a reivindicação do espaço de apresentação do trabalho como solo de uma experiência perceptiva específica implicando uma relação entre o trabalho de arte, o espectador e o lugar habitado por ambos (Minimalismo); a ênfase na construção de situações, com clara dimensão política, que será conhecido como o in-situ, com marcada referência ao situacionismo (Daniel Buren e outros artistas europeus) ; a polarização por meio da dimensão temporal do espaço descontínuo e não homogêneo que caracteriza a inscrição do trabalho de arte na paisagem (Land art) ; o deslocamento, a partir dos anos 90, do site para a comunidade ou a conversão da comunidade em um site, e suas conseqüências sobre o papel do artista, a função pública da arte, e a definição de comunidade.
Em termos metodológicos, a ênfase será a análise de produções artísticas tendo como suporte os discursos críticos que lhe foram contemporâneos, em particular os textos dos artistas, e as reavaliações teóricas e históricas atuais.