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maio 20, 2020

Anna Maria Maiolino estreia vídeo na Luisa Strina

Estreia online na quarta-feira, 20 de maio de 2020, em comemoração ao aniversário da artista

“É O QUE É” é o título do mais recente vídeo produzido por Anna Maria Maiolino. Ela define esse trabalho como “a-documentário” ou “entre -documentos” e faz parte de uma pequena série de vídeos na qual a artista se associa ao real como motivador poético da obra.

Clique aqui para assistir

A maneira livre como foi utilizada a câmera na captação de imagens evidenciam que nessa filmagem não há interesse em dar supremacia ao olhar. O vídeo escorre entre a presença da morte e seus mistérios com os movimentos livres da câmera e os sons no espaço escuro da gruta do cemitério Delle Fontanelle. Os sons produzidos pela voz de Tania Piffer acentuam o sortilégio do espaço, e o vídeo, não obstante a não linearidade da narrativa vai adquirindo sentidos entre o irônico e o trágico.

A gravação foi realizada na visita que Maiolino realizou ao “Cimitero delle Fontanelle” em Nápoles que ocupa espaços dos subsolos da cidade. A peculiaridade deste cemitério não está somente no que você vê, mas em todas as histórias, anedotas e curiosidades que tem por trás da sua história como antigo ossuário que se estende por mais de 3000 metros quadrados. O sítio do cemitério preservou quatro séculos de restos mortais daqueles que não podiam pagar um enterro, vítimas das epidemias que frequentemente atingiam Nápoles. Ossos e crânios amontoados ficam à vista do visitante.

A ligação e sentimentos junto com ao imaginário da vida após a morte faz parte da vida cotidiana dos napolitanos e é integrante à cultura da cidade.


Online release today, May 20th, in celebration of the artist's birthday

IT IS WHAT IT IS is the title of the most recent video produced by Anna Maria Maiolino. She defines this work as “a-documentary” or “between -documents” and belongs to a small series of videos in which the artist associates herself with reality as the poetic motivator of the work.

Click here to watch

Posted by Patricia Canetti at 2:28 PM

maio 19, 2020

Distância na Pinacoteca de São Paulo Online

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, apresenta Distância, primeira exposição de vídeos e filmes pensada especialmente pelo museu para os meios digitais para ser apreciada pelo público durante este período de confinamento social. É também a primeira vez que o museu realiza uma mostra apenas online. A ação inédita reúne cinco trabalhos do acervo que poderão ser vistos a partir desta terça-feira (12) até o dia 3 de agosto no site www.pinacoteca.org.br. A curadoria é de Ana Maria Maia.

Os selecionados são: Da janela do meu quarto (2004) de Cao Guimarães; O batedor de bolsa (2011) de Dalton Paula; Tarefa I (1982) de Leticia Parente; 9493 (2011) de Marcellvs L.; e A banda dos sete (2010) de Sara Ramo.

“Apesar de distintos em tantos aspectos, esses filmes e vídeos têm em comum o ponto de vista de sujeitos por alguma razão apartados de uma sociabilidade imediata. Longe o suficiente para não terem acesso, mas minimamente perto para observarem e comentarem essa condição”, explica Maia.

9493 do artista Marcellvs L mostra um garoto dentro de uma barraca de camping centrado no videogame e totalmente indiferente ao vento forte que atinge a barraca, sem nem ligar para a natureza imponente. As imagens foram feitas na Islândia de um ponto de vista fixo. Em Da janela do meu quarto (2004) de Cao Guimarães, o autor retrata duas crianças na chuva por vezes brigando e também brincando.

Essas duas obras serão as primeiras da mostra e são caracterizadas por situações de voyeurismo, na qual os movimentos de uma outra pessoa são admirados discretamente. Com as perspectivas dos artistas, é possível distinguir briga e comunhão na brincadeira das crianças e até mesmo a conexão tecnológica na solidão do menino.

Nos vídeos Tarefa I, de Letícia Aparente, e O batedor de bolsa, de Dalton Paula, o sentido de distância extrapola os limites físicos e entra no campo social. No primeiro, uma empregada doméstica negra passa roupa da artista sem tirá-la do corpo. O movimento causa estranheza e propõe uma reflexão sobre o legado da servidão. Já Dalton Paula problematiza outro estereótipo, enquanto artista negro se coloca no vídeo e persegue uma bolsa feminina com o cassetete na mão e os olhos vendados, como num jogo de cabra cega. A performance faz referência, assim como o título da obra, àqueles que cometem pequenos furtos sem que sejam percebidos. O artista expõe a associação preconceituosa de que jovens, negros e do sexo masculino é que cometem essa criminalidade.

Por último em A banda dos sete de Sara Ramo, uma fanfarra de sete músicos toca realizando um movimento repetitivo e contínuo. No entanto a cada volta, o arranjo musical se modifica. Diante da distância imposta em relação à cena, Ramo aguça o senso crítico e investigativo do público que passa a suspeitar de todo o discurso, o que possibilita até mesmo a criação de histórias.

Trabalhos

Cao Guimarães (Belo Horizonte, 1965)
Da janela do meu quarto / From the Window of My Room, 2002
Filme Super-8. Estéreo.
Duração: 5’10”
Trilha sonora: O Grivo
Doação dos Patronos da Arte Contemporânea da Pinacoteca do Estado de São Paulo 2015, por intermédio da Associação Pinacoteca Arte e Cultura – APAC, 2017

Marcellvs L. (Belo Horizonte, 1980. Vive entre Berlim, Alemanha e Seyðisfjörður, Islândia)
9493, 2011
Videoinstalação com vídeo digital. Estéreo. Duração: 11’16”
Doação do Iguatemi São Paulo, por intermédio da Associação Pinacoteca Arte e Cultura - APAC, 2019

Sara Ramo (Madri, 1975. Vive em São Paulo)
A banda dos sete, 2010
Vídeo digital. Estéreo.
Trilha sonora: Ivan Canteli.
Duração: 21’29”

Leticia Parente (Salvador, 1930 – Rio de Janeiro, 1991)
Tarefa I, 1982
Vídeo. Duração: 1’56”
Aquisição pelo programa de Patronos da Pinacoteca de São Paulo, 2018

Dalton Paula (Brasília, 1982. Vive em Goiânia)
O batedor de bolsa, 2011
Vídeo digital para dois canais.
Duração: 1’30”
Doação de Carolina Holzer

Acesse a exposição online para assistir aos vídeos.

#PINADECASA

O projeto #pinadecasa, lançado pelo museu no dia 18 de março, tem repercutido positivamente entre o público. Desde o início da campanha, a conta da Pina no Instagram (@pinacotecasp) ganhou mais de 12 mil seguidores. Nas redes sociais diariamente uma obra da coleção do museu acompanhada de curiosidades, dados históricos e explicações dos nossos curadores é postada. Todo sábado, às 11h, também tem live no instagram da Pina. Já rolaram conversas ao vivo com os curadores sobre a exposição os OSGEMEOS: Segredos; Hudinilson Jr.: Explícito; Marcia Pastore: contracorpo; Vanguarda brasileira dos anos 1960 - Coleção Roger Wright, sobre o Modernismo, além de um bate-papo com Guilherme Wisnik sobre a arquitetura do histórico prédio.

Além disso, é possível fazer uma visita online pelo Tour Virtual 3D da Pinacoteca de São Paulo, criado pela Startup iTeleport Vivências Virtuais, que está disponível no site do museu (www.pinacoteca.org.br). De janeiro a abril de 2020, as visitas à plataforma já chegam a 23 mil. Ainda pelo Google Arts and Culture, o público também pode visitar sem sair de suas residências.

Conversas no IGTV do Instagram

Ainda sobre a mostra, a conta da Pina no Instagram (@pinacotecasp) apresenta conversas da curadora Ana Maria Maia com os artistas Cao Guimarães, Dalton Paula e Sara Ramo. Todas as ações estão alinhadas com a inciativa #culturaemcasa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Posted by Patricia Canetti at 8:52 AM

maio 12, 2020

Webinar: Cildo Meireles por Diego Matos na Frieze NY Diálogos

Webinar: Cildo Meireles, Uma perspectiva crítica e histórica, com Diego Matos

13 de maio de 2020, quarta-feira, 17h

Frieze Viewing Room - Seção Diálogos
Via ZOOM App
100 vagas disponíveis por ordem de chegada no webinar

Diego Matos (Fortaleza, 1979) é pesquisador, professor e curador. Doutor e mestre pela FAU-USP. Produziu a tese de doutorado “Cildo Meireles – Espaço, Modos de Usar” (FAU USP, 2014). Organizou com Guilherme Wisnik o livro “Cildo: estudos, espaços, tempo” (Ubu Editora, 2017). Em parceria com Julia Rebouças, foi curador da exposição Entrevendo, uma mostra histórica e antológica de Cildo Meireles (Sesc Pompeia, 2019/2020).

A Galeria Luisa Strina apresenta seu online viewing room para a Frieze New York, dedicado exclusivamente às obras de Cildo Meireles, de 1973 até 2019.

Posted by Patricia Canetti at 10:10 AM

maio 11, 2020

Luisa Strina na Frieze New York 2020

A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar seu online viewing room para a Frieze New York, dedicado exclusivamente às obras de Cildo Meireles, de 1973 até 2019. Conhecendo o interesse de Cildo em criar obras que pudessem circular para além do sistema tradicional da arte, como suas icônicas ‘Inserções em circuitos ideológicos’, a galeria apresenta uma seleção de diversos trabalhos, como ‘Zero Dollar’ e ‘Zero Cruzeiro’, ‘Camelô’ (1998), ‘Fontes’ (1992/2008), Ovos (1970/2018) e seu último trabalho ‘Shit Coin’ (2019), uma criptomoeda criada por Cildo Meireles que faz alusão aos sistemas de valor de bitcoin e oscilantes, enquanto faz referência ao trabalho icônico ‘Merda d’Artista ‘(1961), de Piero Manzoni. Desenhos raros do início dos anos setenta, bem como o estudo/objeto de uma de suas primeiras obras ‘Estojo de Geometria (Neutralização por Oposição e/ou Adição) ‘(1997) estarão em exibição pela primeira vez.

Galeria Luisa Strina is proud to display an exclusive presentation of works by Cildo Meireles from 1973 until 2019. Considering Meireles' concern in creating works that could circulate beyond the art system — such as his iconic 'Insertions into ideological circuits' — we selected an array of multiple works, such as 'Zero Dollar' and 'Zero Cruzeiro', 'Camelô' (1998), 'Fontes' (1992/2008), Ovos (1970/2018); and included his latest editions: 'Shit coin' (2017-2019) and ‘Isto’ (2019). Rare drawings from the early seventies, as well as the study/object for one of his earliest works 'Estojo de Geometria (Neutralização por Oposição e/ou Adição)' (1977) are on display for the first time. Historical works, such as ‘Metros’ (1977-1993) and ‘Virtual Corners’ (1967/68-2008) are shown alongside 'Lona I' and 'Lona II: Tenda' important paintings on canvas from the eighties, blurring the lines between object, painting, and installation. Cildo Meireles (1948, Rio de Janeiro) is one of the most influential artists today. With a career that spans over five decades, Meireles' work has an infinite vocabulary that is political, poetic, and rigorous, that completes itself with the presence of the spectator. His complex installations are informed by the social and political conditions of the dictatorship years in Brazil. Meireles merges physical, cerebral, and sensorial elements in works that elicit audience participation. While Meireles’s works are often created in response to specific political events and situations, they evoke universal themes that are communicated through the viewer’s experience in a shared, rigorously designed and defined space. Meireles' work has been exhibited around the world including 37th, 50th, 51st, and 53rd Venice Biennale; 16th, 20th, 24th, and 29th São Paulo Biennial; 6th and 8th Istanbul Biennial; and documenta Kassel, in 1992 and 2002.


1_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Virtual Spaces: Corner 1B, 1967-2008
120.08'' x 39.37'' x 39.37'' (305 cm x 100 cm x 100 cm)
wood, canvas, paint, woodblock flooring
Edition unique

2_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Lona II - Tenda (Tent), 1982
27.56'' x 70.87'' (70 cm x 180 cm)
acrylic on tent
Edition unique

3_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Metros II - 6A, 1977-1993
14.96'' x 14.96'' (38 cm x 38 cm)
Carpenter rulers
Edition unique

4_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Camelô, 1998
11.81'' x 15.35'' x 2.76'' (30 cm x 39 cm x 7 cm)
1000 pins, 1000 stretchers, 1 dummy, wooden box and bivolt motor.
Edition 1000

5_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Ovos - version I - 1st edition, 1970-2018
4.33'' x 7.09'' x 5.51'' (11 cm x 18 cm x 14 cm)
ceramic, synthetic resin, metal, pva paint and wood
Edition 100 + 20APs

6_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles
Zero Cent, 1974-1978
0.59'' x 0.2'' (1.5 cm x 0.5 cm)
Metal
Edition limited

7_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles, Edouard Fraipont
Arte Física: Fronteira Vertical (Yaripo), 1969-2015
27.56'' x 41.34'' (70 cm x 105 cm)
Inkjet print on cotton paper
Edition 12 + 2AP

8_CildoMeireles_LuisaStrina.jpg

Cildo Meireles, Edouard Fraipont
Arte Física: Fronteira Vertical (Yaripo), 1969-2015
15.75'' x 23.62'' (40 cm x 60 cm)
Inkjet print on cotton paper
Edition 12 + 2AP

Posted by Patricia Canetti at 7:14 PM

Oito galerias de arte brasileiras marcam presença na Frieze Viewing Room

Breve introdução ao Viewing Room (Sala de Visualização)

A edição da Frieze New York 2020 abriu seu Viewing Room (Sala de Visualização) ao público na sexta-feira passada e ficará no ar até a próxima sexta, 15 de maio. Com o cancelamento do evento presencial no Randall's Island Park, devido à pandemia do novo coronavírus, a participação das 200 galerias foi migrada para a versão online.

Como acontece presencialmente, lá é possível apreciar trabalhos de arte e avaliar "stands": as galerias que estão presentes (as ausências), as escolhas dos artistas, das obras, com que relevância estão sendo mostradas e a que preço estão sendo vendidas. Não sou uma amante de feiras, considero-as muito ruidosas, são exaustivas para mim. Não tem a ver com tamanho ou quantidade de público, pois adoro grandes exposições como bienais e a documenta. Talvez seja pelo somatório de excessos por metro quadrado, de obras e de pessoas, que resultam para mim em um ambiente de ruído. Fato é que o que mais me chamou a atenção nas minhas visitas ao Viewing Room da Frieze foi a falta de ambiente para vermos as obras.

A falta de ambiente - o sentir-se rodeado de coisas ou pessoas - não me afeta quando estou vendo informações online sobre arte, ou quando vejo uma única exposição, por exemplo, também em um Viewing Room. Esta falta de ambiência se faz notar quando temos um percurso mais longo a ser percorrido. Neste trajeto, é a sensação oposta, dessa vez de um silêncio, que vem perturbar a interação com a arte e tirar minha capacidade de concentração. (Ou será que estamos mais críticos ao online, porque agora ele está sendo o nosso "normal"?)

Enfim, aqui também cabe um bloquinho de anotações, para ajudar a guardar o que se viu e aonde. Há muito para absorver na versão Viewing Room. Depois de pesquisar e encontrar um resultado para obra, artista ou galeria, é possível se aprofundar nos trabalhos apresentados ao clicar neles. Essa segunda camada de informações pode trazer diversas imagens, com variações de ângulo e distância, ou com as obras sendo mostradas em diferentes contextos. No link "learn more", podemos encontrar uma pequena apresentação crítica da obra e às vezes sua bibliografia e seu histórico em exposições. Essa segunda camada, quando bem trabalhada por algumas galerias, torna o Viewing Room um grande prazer. Recomendo fortemente.

Na sequência, segue a apresentação do projeto Latitude sobre a participação brasileira na feira.

Patricia Canetti
Canal Contemporâneo

Oito galerias de arte brasileiras marcam presença na Frieze Viewing Room - Versão digital da feira de Nova York estreia plataforma e acontece até 15 de maio

A feira internacional de arte contemporânea Frieze inaugura sua 1ª edição online: a “Frieze Viewing Room”, que ficará disponível para o público de 08 a 15 de maio e traz expositores que estariam na Frieze New York 2020, feira que aconteceria na mesma semana em Randall’s Island Park e que foi cancelada devido à pandemia do novo coronavírus.

São mais de 200 galerias internacionais representando artistas consolidados e emergentes. Entre elas estão trabalhos das brasileiras Fortes D'Aloia & Gabriel, Galeria Luisa Strina, Galeria Cavalo, Galeria Marilia Razuk, Galeria Nara Roesler, Mendes Wood DM, Galeria Millan e Vermelho. Todas as oito galerias fazem parte do Projeto Latitude - Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, uma parceria estratégica entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil.

Confira abaixo alguns detalhes do que as galerias prepararam para o evento digital:

Fortes D'Aloia & Gabriel - palinha no Canal
Seção: Principal
Exposição: A complexidade da vida na cidade e tudo o que circula o ambiente urbano

Galeria Luisa Strina - palinha no Canal
Seção: Diálogos
Exposição: Apresentação dedicada exclusivamente ao consagrado artista Cildo Meireles, com seu trabalho desde 1973 até 2019.

Galeria Cavalo
Seção: Frame
Exposição: Dedicada à artista brasileira Marina Weffort, que traz uma série de monocromos baseados em desenhos da paisagem e elementos naturais.

Galeria Marilia Razuk - palinha no Canal
Seção: Principal / Spotlight
Exposição: Overview de trabalhos dos principais artistas nacionais do século XX e também de novos talentos do país.

Galeria Nara Roesler - palinha no Canal
Seção: Principal
Exposição: Trabalho solo do artista cubano Marco Castillo que traz trabalhos baseados nas heranças culturais modernistas de Cuba.

Galeria Millan
Exposição: Obras dos artistas que promovem um diálogo entre gerações. São eles Tunga, Ana Prata, Rodrigo Andrade, Henrique Oliveira, Anna Maria Maiolino, José Damasceno e José Resende.

Mendes Wood DM
Seção: Principal
Exposição: Traz trabalhos dos artistas Adriano Costa, Sonia Gomes, Patricia Leite, Pauno Limer Pjota, Paulo Nazareth, Marina Perez Simão, Vojtech Kovarik, Mimi Lauter, Antonio Obá, Rosana Paulino, Marina Perez Simão, Solange Pessoa.

Vermelho
Seção: Principal
Exposição: Apresenta trabalhos dos artistas Marcelo Cidade, Jonathas de Andrade, Rosângela Rennó, Ana Maria Tavares, Iván Argote, Claudia Andujar, Cinthia Marcelle, Carmela Gross, Angela Detanico & Rafael Lain, Clara Ianni, Nicolás Robbio, Marcelo Moscheta, Lia Chaia, Tania Candiani, Edgard de Souza, Carlos Motta, Dora Longo Bahia, André Komatsu) que trazem materiais, procedimentos e visões políticas que se manifestam de diferentes maneiras em suas carreiras.

As visitas ao Frieze Viewing Room ficam disponíveis ao público até 15 de maio, através do site frieze.com/viewingroom.

Sobre o Latitude - Platform for Brazilian Art Galleries Abroad

O Latitude é um programa desenvolvido por meio de uma parceria firmada entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea - ABACT, e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil, para promover a internacionalização do mercado brasileiro de arte contemporânea. Criado em 2007, conta hoje com 43 galerias de arte do mercado primário, localizadas em sete estados brasileiros e Distrito Federal, que representam mais de 1000 artistas contemporâneos. Seu objetivo é criar oportunidades de negócios de arte no exterior, fundamentalmente através de ações de capacitação, apoio à inserção internacional e promoção comercial e cultural.

Posted by Patricia Canetti at 5:17 PM

maio 7, 2020

Galeria Nara Roesler na Frieze New York 2020

A Galeria Nara Roesler tem o orgulho de apresentar um projeto solo do artista cubano Marco Castillo para sua online viewing room na Frieze NY 2020. Castillo é membro fundador do coletivo artístico Los Carpinteros, e seu trabalho é permeado por um interesse na história de Cuba e suas mudanças pós-revolucionárias, sociais e culturais. Castillo investigou extensivamente a arquitetura, o design e a escultura, aspectos fundamentais da prática artística, buscando criar instalações, desenhos e esculturas que se relacionam com o espaço e negociam entre o funcional e o não funcional, geralmente expressos de maneira bem-humorada.

A feira terá seu primeiro dia de preview na quarta-feira, 6 de maio e será aberta ao público na sexta-feira, 8 de maio. Na manhã da quarta-feira, dia 6, a Galeria Nara Roesler junto com Ella Studios e Fundación CIFO conduzirá uma conversa ao vivo que será transmitida nos canais do YouTube dela e da galeria às 12h30, horário de Brasília, sobre a trajetória do artista. A conversa será realizada em espanhol.

Galeria Nara Roesler is proud to present a solo project by Cuban artist Marco A. Castillo for its online viewing room at Frieze NY 2020. Castillo is co-founder of the art collective Los Carpinteros, and his work is permeated by an interest in the history of Cuba and the country's post-revolutionary, social and cultural changes. Castillo has extensively investigated architecture, design and sculpture, which are fundamental aspects of the artistic practice in seeking to create installations, drawings and sculptures that engage with space and negotiate between the functional and non-functional, often expressed in humorous ways.

The fair will have its first preview day on Wednesday, May 6th and will open to the public on Friday Friday May 8th. On the morning of May 6th, Galeria Nara Roesler, in collaboration with Ella Studios and Fundación CIFO, will broadcast a live conversation between Ella Cisneros and Marco A. Castillo about the artist's trajectory. The event will be streamed live in both the gallery's and Cisnero's YouTube Channels at 11.30am EDT. The conversation will be held in Spanish.


1_MarcoACastillo_NaraRoesler.jpg

2_MarcoACastillo_NaraRoesler.jpg

Vista da instalação renderizada, Marco A. Castillo, Frieze New York Viewing Room 2020
Rendered installation view, Marco A. Castillo, Frieze New York Viewing Room 2020


sobre Marco Castillo

Marco Castillo é membro fundador do coletivo artístico Los Carpinteros, fundado em 1992 em Havana, Cuba. Após o importante reconhecimento internacional do coletivo, Castillo foi aclamado por seu trabalho individual. Em sua carreira como artista solo, ele experimentou a interseção entre belas artes, artes aplicadas e artes decorativas como um meio de questionar expectativas e preconceitos estéticos. Castillo costuma empregar elementos derivados do modernismo e dos desenhos soviéticos, que ele entrelaça com a tradição cubana no uso de técnicas como treliças e materiais como mogno. Suas peças são frequentemente nomeadas a partir de arquitetos e designers cubanos modernos - uma homenagem a uma geração de criadores esquecida.

Nas palavras do artista, "Os trabalhos se movimentam entre arte, decoração e artes aplicadas. Isso me permitiu falar sobre mortes estéticas e culturais como resultado de estigmas, censuras e mal-entendidos do sistema que ocorreram ciclicamente, não apenas em Cuba mas em outros países do mundo ".

about Marco A. Castillo

Marco Castillo is a founding member of the artistic collective Los Carpinteros, established in 1992 in Havana, Cuba. Following the important international recognition of the collective, Castillo has been acclaimed for his individual work. In his career as a solo artist, he has experimented with the intersection between fine arts, applied arts and the decorative arts as a means of questioning aesthetic expectations and bias. Castillo often employs elements derived from modernism and soviet designs, which he intertwines with cuban tradition in using techniques such as latticework, and materials like mahogany. His pieces are frequently named after prominent modern Cuban architects and designers -- an homage to a forgotten generation of creators.

In the artist's words, "The works move between art, decoration and applied arts.This has allowed me to talk about cultural and aesthetic deaths as the result of stigmas, censures, and misunderstandings of the system that have happened cyclically, not only in Cuba but in other countries of the world.


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série galván

Galván 2, (2020) é um exemplo que caracteriza a série de Castillo em telas ou painéis. Esta peça é inspirada em uma divisória que Joaquín Galván e Rodolfo Fernández Suárez projetaram para o Salão de Protocolo do Conselho do Estado. A escultura é um painel grande e seccionado com uma estrutura sólida de madeira e com padrões de treliça esculpidos por todo o corpo principal da tela. O grid é complementado com letras esculpidas em madeira, pintadas de branco e colocadas na estrutura. O artista explica que “aproveitando o grid da treliça, eu a transformo em um suporte para uma sopa de letrinhas conceitual que lembra as linguagens criptografadas usadas durante a Guerra Fria”, enquanto revive referências modernistas tropicais, “de uma maneira muito sutil e conceitual, a combinação da cor branca com madeira de mogno me lembra frutas tropicais como o coco.”

galván series

Galván 2, (2020) is a characteristic example of Castillo’s series on screens or panels. This piece is inspired by a room-divider which Joaquín Galván and Rodolfo Fernández Suárez designed for the Hall of Protocol of the Council of State. The sculpture is a large, sectioned panel with a solid framework made of wood, and lattice patterns carved throughout the screen’s main body. The grid pattern is complemented with letters sculpted from wood, painted white and placed onto the structure. The artist explains that “taking advantage of the lattice grid, I turn it into a support for a conceptual alphabet soup that recalls the encrypted languages used during the Cold War”, all while reviving tropical modernist references, “the combination of the color white with mahogany wood that reminds you of tropical fruits like the coconut, in a very subtle and conceptual way.”


seleção de trabalhos no nosso online viewing room / selection of works on view at frieze viewing room

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Maria Elena 2, 2020
madeira e tecido
wood and fabric
150 x 150 x 50,5 cm
59.1 x 59.1 x 19.9 in

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Ivan # 03, 2020
madeira
wood
250 x 180 x 17 cm
98.4 x 70.9 x 6.7 in

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Córdoba (Horizontal), 2020
madeira e rattan
wood and rattan
95 x 239 x 40 cm
37.4 x 94.1 x 15.7 in

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María Victoria, 2019
madeira e rattan
wood and rattan
212 x 277 x 21 cm
83.5 x 109.1 x 8.3 in

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Baixo relevo # 04, 2020
Low relief # 04, 2020
papel cartão
cardboard
103 x 77 x 11 cm
40.6 x 30.3 x 4.3 in

Todas as imagens do post © Marco A. Castillo. Cortesia do artista e da [Courtesy of the artist and] Galeria Nara Roesler

Posted by Patricia Canetti at 2:22 PM

Galerias Marilia Razuk e Almeida e Dale na Frieze New York 2020

No setor Principal da Frieze New York 2020 a Galeria Marilia Razuk e a Galeria Almeida e Dale apresentam em conjunto uma seleção de obras de importantes artistas do séc. 20 no Brasil junto com jovens que se destacam no cenário contemporâneo; destacando artistas consagrados como José Leonilson, Tunga, Eleonore Koch, Mira Schendel, Sergio Camargo ao lado de artistas em destaque como a Colombiana Johanna Calle, Ana Dias Batista, Vanderlei Lopes e José Bechara.

No setor Spotlight as galerias apresentam um projeto Solo de Ione Saldanha. Nascida em Alegrete, Rio Grande do Sul, Ione viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Ao combinar desenhos, estudos, pinturas e experimentação com uma ampla gama de suportes - sarrafos, bambus, carretéis e pilhas - apresenta-se uma visão geral da carreira da artista, auxiliando em sua merecida introdução na história recente da arte brasileira.

Galeria Marilia Razuk and Galeria Almeida e Dale present a curated project at the online edition of Frieze NY 2020, with an overview of important artists from the 20th century in Brazil, beside young artists from the contemporary art scene; having as main objective diffuse the production of established and emerging artists to promote contemporary art.

At Frieze Main Sector, the exhibition highlights artists of great importance in the Brazilian artistic scene, such as José Leonilson, Tunga, Eleonore Koch, Sergio Camargo, Volpi and Mira Schendel; exhibited alongside living contemporary artists influenced by their productions, such as Ana Dias Batista, Vanderlei Lopes, José Bechara and Colombian artist Johanna Calle.

At Frieze Spotlight the artist presented is Ione Saldanha. Born in Rio Grande do Sul, Ione lived most of her life in Rio de Janeiro and her art training was marked by the color sensibility of Alfredo Volpi and the figurative deconstruction of Maria Helena Vieira da Silva, combining drawings, studies, paintings and experimentation with a wide range of supports – battens, bamboo, spools and stacks.


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Ana Dias Batista Pace, 2019 - Carved wood, 105 x 120 x 10 cm

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Eleonore Koch Tulips on pink background, 1926 - tempera on canvas, 76 x 92 cm

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Johanna Calle Perimeters, 2019 - mechanography text on old notarial paper, triptych 95 x 124.5 cm

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Vanderlei Lopes Interference, 2019 - polished bronze, 25 x 27 cm (ed.10)

Posted by Patricia Canetti at 12:11 PM

Fortes D’Aloia & Gabriel na Frieze New York 2020

Role a página para ver uma seleção de imagens de obras que participam deste ano da Frieze / Scroll down to see a selection of images of artworks participating in this year's edition of Frieze

A seleção da Fortes D’Aloia & Gabriel para Frieze New York 2020 aborda a complexidade da vida na cidade e tudo o que circula no ambiente urbano, acompanhando o fluxo de dinheiro, bens e informações através das obras de Agnieszka Kurant, Bárbara Wagner e Benjamin De Burca, Erika Verzutti, Gusmão e Paiva, Jac Leirner, Janaina Tschäpe, Leda Catunda, Luiz Zerbini, Marina Rheingantz, Rivane Neuenschwander, Rodrigo Cass, Sara Ramo, Tiago Carneiro da Cunha e Yuli Yamagata. Enquanto atravessamos o limiar de um admirável mundo novo, a arte continua sendo uma maneira de refletir a realidade e mostrar como o desejo pode ser ao mesmo tempo, perturbador e construtivo. Da eletricidade edificante da pintura de Verzutti em bronze, às expressivas paisagens litorâneas de Caneiro da Cunha, dos slams e ornamentos de MCs no filme-instalação de Wagner e de Burca, ao medo da violência física e psicológica na colcha de Neuenschwander, e nas pinturas de Tschape; essas obras perturbam o significado e ordem das imagens prontamente produzidas e consumidas por nossa sociedade. Seja em Detrito Origem, onde Ramo apresenta pedras falsas feitas de barro, terra, cimento incrustadas com notas reais de várias moedas, na pintura de padrões psicodélicos de Zerbini, na escultura e relevo têxtil de Yamagata ou na pintura suave de Catunda, ou ainda na pintura narrativa fragmentada de Rheingantz, somos convidados a ressignificar a destruição como um anúncio do que está por vir. Por fim, a imagem projetada pela escultura de bronze Pára-brisa em um dia nebuloso de Gusmão e Paiva é uma alegoria precisa do presente.

Our selection for Frieze embraces the complexity of city dwelling and everything that circulates in the urban environment, following the flux of money, goods and information, through the works of Tiago Carneiro da Cunha, Rodrigo Cass, Leda Catunda, Agnieszka Kurant, Jac Leirner, Gusmão e Paiva, Rivane Neuenschwander, Sara Ramo, Marina Rheingantz, Janaina Tschäpe, Erika Verzutti, Bárbara Wagner & Benjamin De Burca, Yuli Yamagata and Luiz Zerbini. As we walk through the threshold of an unfolding brave new world, art remains a way to reflect reality and how desire can be both disruptive and constructive. From the uplifting electricity of Verzutti’s painting on bronze, to Carneiro da Cunha’s expressionist coastal sceneries, to the spoken word slams and MCs’ ornaments in Wagner and de Burca’s film and installation, to the fear of violence both physical and pshycological in Neuenschwander’s quilt and Tschape’s paintings on paper, these works disrupt the meaning and order of images readily produced and consumed by our society. Ultimately, be it in Ramo’s “Detrito Origem”, which features fake stones made of clay, earth, cement and inlaid with real bills of various currencies, in a painting of psychedelic patterns by Zerbini, in Yamagata’s sculpture and textile relief or Catunda’s soft painting, or yet in Rheingantz’ fragmented narrative painting, one is invited to resignify destruction as an announcement of what is yet to come. Finally, the image projected by Gusmão and Paiva’s “Windshield on a Foggy Day” bronze sculpture, is an accurate allegory to the present.


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Bárbara Wagner
À Procura do 5º Elemento, 2017
Fotografias em jato de tinta sobre Platine 310g, placas de latão e impressão em vinil adesivo
[Inkjet prints on Platine 310g, brass plates and adhesive vinyl printing]
Dimensões variáveis [Variable dimensions]
Fotografias [Photographs]: 62 x 50 x 1,8 cm
Placas [Plates]: 3 x 16,5 x 0,02 cm
Edição de [Edition of] 5 + 2 AP | 4/5 | BWA00433
Instalação seccionada - 24 fotografias, 24 placas e plotter
[Sectioned installation - 24 photographs, 24 plates and plotter]
© Bárbara Wagner. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artist and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Erika Verzutti
Tempestade Perfeita, 2020
Óleo e acrílica sobre bronze
[Oil and acrylic on bronze]
50 x 40 x 8 cm
© Erika Verzutti. Foto [Photo by]: Eduardo Ortega. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artists and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Jac Leirner
Sudoku (one two three), 2018
Jornal sobre linho [Newspaper on linen]
80 x 80 x 4 cm
© Jac Leirner. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artists and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Janaina Tschäpe
Self Portrait 8 (Bocaina), 2020
Aquarela e lapis de cor sobre papel
[Watercolor and colored pencil on paper]
76 x 56 cm
© Janaina Tschäpe. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artist and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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João Maria Gusmão + Pedro Paiva
Parabrisas num dia de nevoeiro [Windshield on a Foggy Day], 2015
Bronze patinado [Patinated bronze]
90 x 125 x 30 cm
© João Maria Gusmão & Pedro Paiva. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artists and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Leda Catunda
Fatiada, 2019
Acrilico sobre tecido e veludo
[Acrylic on fabric and velvet] [Oil on linen]
106 x 86 cm
© Leda Catunda. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artist and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Luiz Zerbini
Fire, 2020
Acrílica sobre tela [Acrylic on canvas]
240 x 240 cm
© Luiz Zerbini. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artist and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Marina Rheingantz
Sem Título [Untitled], 2020
Óleo sobre tela [Oil on canvas]
240 x 360 cm
© Marina Rheingantz. Foto [Photo by]: Eduardo Ortega. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artist and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro

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Sara Ramo
Abre-alas, estandarte para apoteose 13. Pedra por pedra, 2019
Tecido, papel, pigmento, tinta e costura
[Fabric, paper, pigment, paint and sewing]
150 x 100 cm
© Sara Ramo. Cortesia da artista [Courtesy of the artist]; Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro; e [and] Galería Travesía Cuatro, Madrid

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Yuli Yamagata
Troféu Papagaio, 2019
Tênis de corrida, porcelana fria, arame e spray
[Sneakers, cold porcelain, wire and spray]
30 x 55 x 7 cm
© Yuli Yamagata. Foto [Photo by]: Ana Pigosso. Cortesia da artista e da [Courtesy of the artists and] Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Rio de Janeiro


A Fortes D’Aloia & Gabriel é referência no circuito mundial do vigor e da qualidade da arte contemporânea no Brasil. Representa 40 artistas – entre brasileiros e estrangeiros, jovens e consagrados – através de um programa dinâmico e plural. Promove 15 exposições por ano, em média, além de lançamentos de livros, oficinas para crianças, exibição de filmes e conversas com profissionais da área. Participa das mais importantes feiras de arte do mundo e apoia regularmente publicações e exposições institucionais. Fundada em 2001 por Márcia Fortes e Alessandra D’Aloia como Galeria Fortes Vilaça, mudou seu nome em 2016 quando Alexandre Gabriel, que até então ocupava a posição de diretor artístico, entrou para a sociedade. Possui atualmente três espaços expositivos, cada qual com sua própria identidade: a Galeria e o Galpão em São Paulo; e a Carpintaria no Rio de Janeiro. Mantém, ainda, um escritório em Lisboa com o intuito de gerenciar sua atuação internacional.

Fortes D’Aloia & Gabriel is a standard for the vigor and quality in Brazilian contemporary art within the international scene. It represents 40 artists – ranging from Brazilians to foreigners, from up-and-coming to the well established – through a dynamic and diversified program. It promotes an average of 15 exhibitions a year, as well as book launches, workshops for kids, screenings and talks with experts in the field. It takes part in the most important art fairs around the world and regularly supports institutional publications and exhibitions. Founded in 2001 by Márcia Fortes and Alessandra D’Aloia as Galeria Fortes Vilaça, it had its name changed in 2016 when Alexandre Gabriel, who had until then had served as Artistic Director, became partner. There are currently three exhibition venues, with distinct profiles: Galeria and Galpão, in São Paulo, and Carpintaria in Rio de Janeiro. There’s also an office in Lisbon to oversee its international operations. Fortes D’Aloia & Gabriel has participated in the Frieze Art Fair New York since its first edition.

Posted by Patricia Canetti at 11:07 AM

maio 4, 2020

Grupo de galerias p.art.ilha lança ação #1 para movimentar mercado

Artistas, galerias e agentes culturais de várias cidades do país se unem para criar novas estratégias de fortalecimento do mercado de arte como um todo, ou seja, focando principalmente nos programas mais inovadores, experimentais e fora da curva – que são os mais afetados pela crise do Covid-19. A iniciativa cria também uma forma de rede de apoio a comunidades mais fragilizadas pelo momento.

Ver resultado da primeira ação

A ideia do grupo, denominado p.art.ilha é buscar sinergia com colecionadores privados e institucionais, além de sensibilizar novos públicos para a arte, através de ações coordenadas, como a p.art.ilha: ação#1, primeira iniciativa do grupo, que acontecerá nas redes sociais e sites de todas as galerias simultaneamente.

p.art.ilha é um evento ONLINE que acontece a partir de 1º de maio, quando as galerias lançarão uma criteriosa seleção de obras à venda com condições muito especiais: a cada aquisição durante o mês de maio, o colecionador ganhará um crédito de igual valor para novas aquisições de outros artistas da mesma galeria.

O objetivo de curto prazo é manter ativos os profissionais que atuam na cadeia criativa do setor artístico (artistas, galeristas, produtores, editores, curadores, pesquisadores, fotógrafos, montadores e técnicos). A rede de pequenas empresas que se uniram acredita que somente a união e a criatividade poderão minimizar as consequências desastrosas deste momento difícil.

No médio prazo, o grupo pretende explorar novos caminhos para a sustentabilidade dos negócios do setor, privilegiando processos colaborativos.

“Somos um grupo aberto a todas as galerias que se identifiquem com o nosso objetivo. Queremos arejar o mercado e recepcionar negócios inovadores, startups e projetos artísticos que não tem vez no nosso mercado atual. E na atual conjuntura, queremos também somar esforços para mitigar o impacto social da crise, doando recursos para instituições, como Casa Chama (sp), Lá da Favelinha (bh), Lanchonete (rj), Por Nossa Conta (sp) e Salvando Vidas (sp)”.

Veja nos sites e nas redes sociais de cada galeria, as obras e artistas que fazem parte dessa ação coletiva. Reforce ou comece sua coleção agora!

Galerias participantes

aura (sp)
@galeria_aura
aura.art.br

b_arco (sp)
@galeria.b_arco
barco.art.br

c.galeria (rj)
@c.galeria
www.cgaleria.com

carcara photo (SP)
@carcaraphotoart
carcaraphotoart.com

casanova (sp)
@casanovaartecultura
casanovaarte.com

desapê (sp)
@des_ape
desape.com

eduardo fernandes (sp)
@galeriaeduardofernandes_
galeriaeduardofernandes.com

janaina torres (sp)
@janainatorresgaleria
janainatorres.com.br

karla osorio (df)
@galeriakarlaosorio
karlaosorio.com

mamute (poa)
@galeriamamute
galeriamamute.com.br

mapa (sp)
@galeriamapa
galeriamapa.art.br

lume (sp)
@galerialume
galerialume.com

oma (sbc)
@omagaleria
omagaleria.com

periscópio (bh)
@periscopioarte
periscopio.art.br

sé (sp)
@segaleria
segaleria.com.br

soma (ctba)
@somagaleria
somagaleria.com

ybakatu (ctba)
@ybakatu
ybakatu.com

Posted by Patricia Canetti at 5:02 PM