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dezembro 3, 2013

Vivian Caccuri na Progetti, Rio de Janeiro

Exposição “Tá na mente” de Vivian Caccuri, inaugura dia 7 de dezembro na Progetti

Vivian Caccuri - Tá na mente, Galeria Progetti, Rio de Janeiro, RJ - 10/12/2013 a 01/02/2014

Tá na mente, primeira exposição individual de Vivian Caccuri, reúne uma série de trabalhos recentes que exploram ideias acerca do silêncio e do apagamento. Nos últimos anos, Caccuri desenvolveu uma série de projetos nos quais explora as qualidades culturais, físicas e sociais dos elementos sonoros, proporcionando novas experiências de escuta e percepção.

Desde 2012, a artista vem realizando periodicamente suas Caminhadas Silenciosas, nas quais reúne pequenos grupos que seguem diferentes itinerários de 8 horas de duração pela cidade do Rio de Janeiro, permanecendo em absoluto silêncio. Grande parte das obras apresentadas em Tá na mente faz referência a pesquisa sonora da artista, embora não apresentem elementos de áudio.

O próprio título da exposição foi apropriado de uma das centenas de bandas de pagode do Rio de Janeiro e aponta, simultaneamente, para a ideia de potencialidade sonora em obras como as esculturas da série "Oco Sound System". Essas composições tridimensionais baseiam-se nos tradicionais sistemas de som característicos da cultura jamaicana, cujos princípios foram recentemente apropriados em manifestações culturais brasileiras, como as "festas de aparelhagem". Retendo apenas os aspectos formais desses grandes alto-falantes, Caccuri subtrai sua função original, mantendo apenas seu referente em sobreposições e cruzamentos "antropofágicos" que se revelam ao observador sob o revestimento translúcido de suas faces. O procedimento da subtração está também presente na série de trabalhos em papel, na qual as páginas de uma antiga revista brasileira são apresentadas em pequenas molduras. Aqui, a artista mantém apenas as obscuras manchetes de artigos cujo conteúdo desconhecemos, frases que parecem encapsular grandes temas filosóficos ou morais cujo vazio da página tentamos preencher com nossas próprias projeções mentais. Noutra série presente na mostra, a artista cria composições abstratas em telas de tapume utilizando um método em que retira estrategicamente alguns dos fios que compõem a sua trama.

Biografia Resumida

Vivian Caccuri é artista nascida em São Paulo, trabalha e reside no Rio de Janeiro. Estudou Artes Visuais na UNESP, possui mestrado em Estudos do Som Musical na UFRJ e foi pesquisadora visitante da Universidade de Princeton (EUA) nos cursos de Música&Tecnologia e Literatura Contemporânea. Seus trabalhos testam a presença física do corpo em situações especiais, sejam elas causadas por procedimentos de gravação ou por condições que modi!cam formas comuns de percepção sonora e visual. Vivian colabora artisticamente com músicos como Arto Lindsay e Gilberto Gil para os quais desenvolveu instalações sonoras e performances de espacialização acústica. Vivian Caccuri foi pioneira no movimento de revitalização do prédio da antiga fábrica da Bhering, na área portuária do Rio de Janeiro. Foi contemplada em 2008 com o Prêmio Rumos Itaú Cultural e em 2011 com o Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia. Em 2012, esteve em residência no Capacete Rio de Janeiro onde desenvolveu o projeto "Caminhada Silenciosa". Suas principais exposições incluem VERBO, Galeria Vermelho (SP), Gil70 no Museu Nacional de Brasília, TRO-PI-CAL no Akershus Centre (Oslo) e Rumos Itaú Cultural (2008).

Posted by Patricia Canetti at 3:02 PM

Secret Codes (Códigos Secretos) na Luisa Strina, São Paulo

Secret Codes / Códigos Secretos, Galeria Luisa Strina, São Paulo, SP - 18/12/2013 a 22/02/2014

[Scroll down to read in English]

A Galeria Luisa Strina tem a satisfação de apresentar Secret Codes (Códigos Secretos), uma exposição coletiva baseada na pesquisa de conceitos da legibilidade de convenções e sinais relacionados com a comunicação. Com curadoria de Agustín Pérez Rubio, a mostra foi organizada para celebrar o 40º aniversário da galeria.

Com obras que datam da década de 1960 até nossos dias, Secret Codes pretende explorar historicamente como a maioria das obras e artistas contemporâneos enfatiza questões relativas à ocultação, aparente falta de sentido, recursos literários ou duplo sentido de forma e conteúdo, entre outros temas, no momento de lançar uma ideia, um conceito ou uma mensagem para que o espectador compreenda, leia ou codifique – mesmo que plenamente consciente das próprias dificuldades –, ao passo que em outros a ênfase se volta para a poética da falta de sentido e ou não-compreensão.

A exposição traz uma série de obras de artista que – tanto em si mesmas quanto, de forma mais ampla, a trajetória do artista – foram influenciadas por signos e invenção, comunicação e programação ou uso de outras linguagens. A mostra inclui diferentes áreas que buscam trabalhar como espaços temáticos referenciais. Neste sentido, a primeira sala procura nos aproximar do início da construção da sintaxe da linguagem – ou protoescrita – com obras de Julieta Aranda, Geta Brătescu, Mary Beth Edelson, Christopher Knowles, Bernardo Ortiz ou Mira Schendel, para posteriormente abrir espaço para obras que definem criticamente a ideia de cultura, seja em referência à cultura de massa – observada nas obras de Waldemar Cordeiro, Liam Gillick, Muntadas ou Stephen Willats ou em Cartas a Outros Planetas de Dora García – ou em determinados aspectos vinculados à literatura e outras disciplinas artísticas, através da obra desta última juntamente com as de Anna Maria Maiolino, Karlos Gil, Emily Mast ou Cerith Evans.

O tempo como tema também marca presença na mostra, tanto como código quanto como mistério da nossa época, através da conjunção dos vídeos de Guy de Cointet e das obras de On Kawara e Ugo Rondinone, para exprimir a ideia de mensagens criadas no escritório com o vídeo de Pablo Accinelli, a performance de Dora García, a obra Thoughts/Sayings (Pensamentos/Ditos) de Jack Smith, e a famosa Inserções nos Circuitos Ideológicos, de Cildo Meireles. Meireles também nos apresenta aspectos relacionados com códigos numéricos e matemáticos, com outro trabalho que dialoga com obras de Itziar Okariz e com a mítica Quad I de Samuel Beckett.

A última sala contém uma série de obras impossíveis de decifrar, pois abrigam mistério, intriga e potencial em sua materialidade e formas de comunicação. São peças mais enigmáticas e difíceis de interpretar, considerando a complexidade dos códigos utilizados em suas múltiplas variantes. De A page From My Intimate Journal, Part I (Uma Página de Meu Diário Íntimo, Parte I) ou ACRIT de Guy de Cointet, passando pela invenção da linguagem por Mirtha Dermisache, Azzurro de Alligiero Boetti, Secret Paintings (Pinturas Secretas) de Art & Language, até as peças misteriosas em madeira de André Cadere, todas elas conversam com peças mais recentes de Detanico e Lain – que constituíram uma linguagem de círculos – ou com os signos de Julien Bismuth & Jean-Pascal Flavien apresentados no Rio de Janeiro. Não deixando de lado aqueles segredos contidos em Urna Quente, de Antonio Manuel, ou pelo artista, arquiteto e desenhista Luigi Serafini, com seu livro Codex Sepharinianus.

Nesta mostra, uma seleção de obras busca envolver o espectador nos mistérios, mensagens e códigos que guardam em segredo.


Secret Codes / Códigos Secretos, Galeria Luisa Strina, São Paulo, SP - 18/12/2013 til 22/02/2014

Galeria Luisa Strina is pleased to present Secret Codes, an exhibition project based on research on the notions of convention and sign legibility in relation to communication; curated by Agustín Pérez Rubio and shaped to commemorate the gallery’s 40th anniversary.

With works dating from the 1960s to our present day, the show aims to explore historically how most contemporary artists and works place emphasis in matters relating to occultation, seeming senselessness, literary resources or double meaning between form and content, among others, at the moment of launching an idea, a concept or a message for the viewer to understand, read or encode —even fully aware of its own difficulties —while in others the emphasis is placed in the poetics of senselessness or the no -­‐understanding.

The exhibition presents a series of artist’s works that —both within the works themselves or in a broad way, during the artist’s trajectories —have been influenced by signs and invention, communication and other languages’ programming or usage. The display includes different areas that try to work as referential theme spaces. In this sense, the first room aims to bring us closer to the beginning of language’s sy ntax construction —or proto -­‐ writing—with the works by Julieta Aranda, Geta Brătescu, Mary Beth Edelson, Christopher Knowles, Bernardo Ortiz or Mira Schendel, to later give room for works that critically set on the notion of culture, whether if it refers t o mass culture —seen in the works by Waldemar Codeiro, Liam Gillick, Muntadas or Stephen Willats or with Dora García’s Letters to Other Planets—or to such aspects linked to literature and other artistic disciplines —through the work of the latter artist alon g with Anna Maria Maiolino’s, Karlos Gil’s, Emily Mast’s or Cerith Evans’.

Time as a theme is also present in the exhibition, both as code and as mystery of our time, through the conjunction of the videos by Guy de Cointet and On Kawara’s and Ugo Rondinone’s pieces, to give room to the idea of messaging in the office space with Pablo Accinelli’s video, Dora Garcia’s performance, Jack Smith’s Thoughts/Sayings and Cildo Meireles’ famous Insertions Into ideological Circuits . Meireles will also introduce us to aspects related with numeric and mathematical codes with other work that will have a conversation with pieces by Itziar Okaris and with the mythical Quad I, by Samuel Beckett.

The last room holds a series of works impossible to decipher, for they harbor mystery, intrigue and a potentiality in its materiality and its communication forms. These are the most cryptic and difficult works to interpret, given the complexity of the codes they use in its multiple variants. From Guy de Cointet’s A page From My Intimate Journal , Part I or ACRIT, along with language’s invention by Mirtha Dermisache, through Alligiero Boetti’s Azzurro, the Secret Paintings by Art & Language or the mysterious wood pi eces by André Cadere, all the works discuss with more recent pieces by Detanico and Lain—who composed a language of circles—or with Julien Bismut & Jean-­‐Pascal Flavien’s signs performed in Rio de Janeiro. Not leaving aside those secrets held by the Urna Quente by Antonio Manuel, or the artist, architect and draftsman Luigi Serafini with his book Codex Sepharinianus.

A fine selection of pieces that will try to involve the viewer in the mysteries, messages and codes they secretly hold.

Posted by Patricia Canetti at 1:44 PM

Zero na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

A mostra reúne em Porto Alegre, entre 5 de dezembro e 4 de março de 2014, obras de um dos mais marcantes movimentos de vanguarda do século 20

Zero, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS - 06/12/2013 a 04/03/2014

Em dezembro, a Fundação Iberê Camargo recebe a mostra ZERO, uma reunião de obras do movimento homônimo que, por meio de arranjos pictóricos dispostos em série e estruturas de luz vibratórias, alterou de forma decisiva a arte da Alemanha pós-guerra e se espalhou por diversos países, inclusive pelo Brasil. O novo conceito buscava um recomeço para as artes visuais e se transformou em uma das mais marcantes correntes de vanguarda do século 20. Com curadoria da historiadora de arte de Colônia, Heike van den Valentyn, a exposição apresenta uma coletânea com trabalhos de 24 artistas europeus e latino americanos e reflete a convergência de influências entre nomes de ambos os continentes, como Yves Klein, Günther Uecker, Otto Piene, Heinz Mack, Lucio Fontana, Almir Mavignier e Jesús Rafael Soto. A mostra itinerante, que já passou pelo Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, inaugura na Fundação Iberê Camargo no dia 5 de dezembro e poderá ser visitada pelo público de 6 de dezembro a 4 de março de 2014, com entrada franca e patrocínio da Gerdau, Itaú, Vonpar, De Lage Landen e Allianz. De abril a junho do próximo ano, poderá ser vista também na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

A exposição integra o calendário da “Temporada Alemanha + Brasil 2013-2014” e conta com a parceria do Goethe-Institut, da Alemanha, e o apoio do Ministério NRW e Pro Helvetia. As obras se concentram, na sua maior parte, no início da formação do ZERO, no final da década de 1950, até a sua dissolução em meados da década de 1960. Os modernos modos de pensamento e de trabalho do grupo são revisitados em espaços reinstalados especialmente para a mostra.

Instalações de espelhos, como a do suíço, Christian Magert, ou a Chuva de Luz de Günther Uecker, feita com tubos de alumínio e luzes de neon, são alguns dos trabalhos que irão transportar o visitante para um mundo de sensações e movimentos lúdicos. Ambientes como o Espaço de Luz, de Otto Piene, que apresenta uma instalação em plástico, luzes e motor, e o Espaço Elástico, produzido com elásticos fluorescentes que se movem e criam uma animação eletromecânica, iluminando um local escuro, também compõem a mostra ZERO. Muitas das peças convidam o espectador a interagir, movimentando ou mudando a sua estrutura de maneira manual ou eletromecânica. Dessa forma, o público pode vivenciar a exposição com todos os seus sentidos. Em outros trabalhos, por meio da experimentação de novas técnicas e materiais, os artistas deixaram-se levar pelo acaso e pelas forças da natureza para dinamizar a superfície da imagem, como as instalações e relevos do francês Yves Klein – todas elas no pigmento de azul vivo criado pelo artista. Materiais como pregos, rolhas, algodão, esponjas e outros objetos do cotidiano, também entram em cena na mostra e provocam a ruptura de telas, transformando a imagem em objeto.

ZERO se organiza de maneira que as peças dialoguem entre si, uma opção da curadora para representar a conexão inconsciente entre europeus e sul-americanos, que criavam obras semelhantes na mesma época, nem sempre sabendo da existência uns dos outros. Essa particularidade fez com que o movimento se tornasse bastante flexível e não homogêneo.

TEXTO DE PAREDE

Com 24 posições artísticas da Europa e da América do Sul, a Exposição ZERO, pela primeira vez no Brasil, dá um panorama temático sobre a vanguarda internacional que influenciou decisivamente a arte do período pós-guerra com composições seriais dos elementos constituintes da imagem e estruturas luminosas vibrantes.

Sobretudo na Alemanha, França, Itália, Holanda e Bélgica, os artistas se distanciam a partir do final dos anos 50 do gesto expressivo da pintura informal e reivindicam uma forma de arte que faça jus à realidade moderna. No lugar da “arte da pátina, do lúgubre e da Modernidade“ (Günther Uecker) surge uma linguagem visual clara, repleta de luz. A luz se torna o material característico, a cor é dinamizada por meio de pontos de retícula e estrutura serial. Obras selecionadas e espaços luminosos históricos mostram o quanto ZERO renegou de forma radical a pintura acadêmica para colocar o homem em um sistema universal de referências além dos estados subjetivos.

Em 1958, Heinz Mack e Otto Piene fundam o Grupo ZERO, ao qual Günther Uecker se juntaria três anos mais tarde. “ZERO como título foi o resultado de vários meses de procura [...], mas que por fim foi encontrado quase que por acaso. Desde o início, víamos ZERO como nome para uma zona de silêncio e de novas possibilidades [...]. Pensamos na contagem regressiva antes do lançamento de um foguete – Zero é uma zona que não pode ser medida, na qual um estado passado se transforma em um estado novo e desconhecido.“ (Otto Piene)

Dínamo – sinônimo para movimento e mudança – se torna a mais alta expressão do período ZERO, o que é manifestado primeiramente em objetos rotativos que passam a se expandir no espaço com o passar dos anos. A multiperspectiva dinâmica se torna o recurso artístico central, e o espectador passa a ser, a partir de agora, “parte de um campo de força em movimento“ (Udo Kultermann).

O prazer em experimentar e a descoberta de novas técnicas se espelham na diversidade de materiais em ZERO. São usados materiais como pregos, placas de alumínio, vidro, espelho e corpos luminosos com os quais são criadas composições seriais que tomam o lugar da composição tradicional. Os elementos fogo, água e ar também se tornam em pouco tempo temas centrais do período ZERO – o princípio cósmico em sua amplitude infinita e sua mudança permanente, o motor principal.

ZERO representa também uma rede internacional na qual ideias e conceitos são discutidos animadamente. Desde cedo, ZERO opera em diálogo, transpassa o círculo fechado da cena artística nacional e repercute na opinião pública através de performances e exposições. É com Yves Klein e Jean Tinguely em Paris, bem como Piero Manzoni e Enrico Castellani em Milão que o Grupo ZERO mantém em especial um intercâmbio intensivo. Lucio Fontana, que já no final dos anos 40 reivindica que a arte deveria traduzir substância luminosa plástica em recursos artísticos, se torna figura central de referência. Da mesma forma, há contatos estreitos com o grupo holandês NUL, formado por Armando, Jan Henderikse, Henk Peeters e Jan Schoonhoven. Artistas sul-americanos como Lucio Fontana (Argentina/Itália) e Almir Mavignier (Brasil/Alemanha) se engajam desde logo ativamente como organizadores de exposições em Milão, Veneza e Zagreb, assim como o venezuelano Jesús Rafael Soto, que vive em Paris. O caráter especial dessas exposições fez com que o diálogo artístico com a América do Sul acerca das obras – próximas de ZERO do ponto de vista formal – de Hércules Barsotti, Lygia Clark e Abraham Palatnik (todos no Brasil), Gego (Venezuela), assim como Gyula Kosice (Argentina) fosse ampliado. Alguns dos artistas citados – como Clark, Kosice ou Palatnik – participaram de exposições cinéticas em Amsterdam, Antuérpia ou Düsseldorf em conjunto com artistas do Grupo ZERO. Outros – como Barsotti e Gego – não tinham aspectos diretos em comum, revelam porém no diálogo direto a afinidade interior com as obras paralelas do Grupo ZERO – por exemplo, em relação aos temas vibração, luz e sombra.
Cronologicamente, a exposição se concentra, salvo poucas exceções, na fase inicial do Grupo alemão ZERO (Mack, Piene, Uecker), desde sua fundação no final dos anos 50 até a sua dissolução na metade dos anos 60.

Posted by Patricia Canetti at 9:07 AM

dezembro 1, 2013

22 galerias Latitude presentes em Miami em dezembro

De 5 a 8 de dezembro, serão 13 galerias na Art Basel Miami Beach e nove nas feiras Context, Art Miami, Scope, Untitled e Brazil Art Fair

No dia 7 de dezembro, às 11h, o projeto promove um debate aberto ao público com o tema: “Brasil na América Latina”

Participação brasileira: Art Basel Miami Beach, Miami Beach Convention Center - MBCC, Miami Beach, EUA - 05/12/2013 a 08/12/2013

O Projeto Latitude – Platform for Brazilian Art Galleries Abroad, parceria entre a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para a promoção internacional do setor brasileiro de galerias de arte contemporânea, promove, em dezembro, sua maior ação em Miami na história do projeto.

Participando somente na feira Art Basel Miami Beach serão 13 galerias associadas ao Latitude: A Gentil Carioca, Anita Schwartz Galeria de Arte, Baró Galeria, Casa Triângulo, Galeria Fortes Vilaça, Galeria Leme, Galeria Luisa Strina, Galeria Millan, Galeria Nara Roesler, Luciana Brito Galeria, Mendes Wood DM, Silvia Cintra + Box4 e Vermelho. O apoio do projeto também estende-se à Athena Contemporânea, presente na feira CONTEXT, à Bolsa de Arte de Porto Alegre, na feira ART MIAMI; às galerias Central, Emma Thomas, Estação, Logo, Mercedes Viegas Arte Contemporânea e Paralelo Gallery na Brazil Art Fair; à Logo, na SCOPE e à Pilar, na UNTITLED.

Como sempre tem feito, além do apoio direto às galerias, o Latitude promove a disseminação da informação sobre o cenário artístico brasileiro para um público internacional por meio de eventos paralelos. Neste ano, será promovido em parceria com a CIFO (The Cisneros Fontanals Art Foundation) um debate aberto ao público com o tema: “Brasil na América Latina”, situando a relação do Brasil com os países vizinhos no contexto da arte contemporânea. Este evento ocorre no sábado, dia 07/12, às 11h, no espaço da fundação. Participam do evento Jesus Fuenmayor, diretor da CIFO, o diretor do MAM-RJ, Luiz Camilo Osório e os curadores do Museum of Fine Arts Boston Jen Mergel e Liz Munsell.

A segunda edição da Pesquisa Setorial promovida pelo Latitude apontou que Art Basel Miami Beach é a principal feira internacional para a realização de negócios, o que certamente está relacionado com sua localização e o perfil de seu público. “Acredito que essa predileção se deva, sobretudo, ao público diversificado, mas bastante qualificado e focado na aquisição de obras que frequenta a feira. Ali é possível encontrar compradores de todos os cinco continentes e que, embora saibam o que desejam, estão abertos a mercados em ascensão, como o brasileiro”, diz Mônica Novaes Esmanhotto, gerente do projeto Latitude.

Galerias presentes na Art Basel Miami Beach
A Gentil Carioca, Anita Schwartz, Baró Galeria, Casa Triângulo, Dan Galeria, Galeria Fortes Vilaça, Galeria Leme, Galeria Luisa Strina, Galeria Millan, Galeria Nara Roesler, Galeria Vermelho, Luciana Brito Galeria, Mendes Wood DM, Silvia Cintra + Box 4

Outras feiras em Miami
Art Miami: Bolsa de Arte de Porto Alegre
Brazil Art Fair: Central Galeria, Emma Thomas, Galeria Estação, Logo, Mercedes Viegas Arte Contemporânea, Paralelo Gallery
Context: Galeria Athena Contemporânea
Scope: Logo
Untitled: Pilar

Sobre o Projeto Latitude
O Projeto de Promoção Internacional do Mercado de Arte Contemporânea Brasileiro foi criado em 2007 pela Apex-Brasil em parceria com a Fundação Bienal de São Paulo e o segmento de galerias nacionais do mercado primário com o objetivo de fomentar as exportações brasileiras deste setor.
Em 2011, a Fundação Bienal de São Paulo passou a gerência do projeto para ABACT. Hoje, o projeto Latitude representa 46 galerias de arte contemporânea em seis diferentes estados brasileiros, promovendo o trabalho de cerca de mil artistas.

Posted by Patricia Canetti at 7:06 PM