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dezembro 10, 2020
MAM Rio convida a comunidade surda para eleger o sinal que identificará o museu em Libras
Instituição convida a comunidade surda para eleger o sinal que a identificará em Libras. Iniciativa é parte da oficina pública de dezembro, proposta pelo projeto Zona Aberta
Para ampliar as ações de inclusão e acessibilidade, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) convida a comunidade surda para o evento público Escolhendo um sinal para o MAM, que integra a edição de dezembro do projeto regular Zona Aberta, a ser realizado por Daniel Bruno (Educador - MAM Rio) em parceria com Mariana Gon (Educadora - Museu de Arte do Rio) e Ana Carla Cássia (Professora de Libras), no dia 12 de novembro, sábado, das 14h às 16h, no pilotis do museu.
Alguns museus e centros culturais da cidade, como o Museu de Arte do Rio (MAR), o CCBB, o Museu Histórico Nacional e o Museu dos Quilombos Urbanos e Favelas já têm seus sinais. Eleger um específico para o MAM Rio é um passo importante nos seus 72 anos de história. Os sinais são escolhidos sempre por uma pessoa surda, que busca sintetizar ou expressar através de um gesto as qualidades visuais ou simbólicas de um determinado espaço. A partir do momento em que um sinal é divulgado, passa a representar a identidade da respectiva instituição dentro da Libras e da comunidade surda.
A ação integra a programação de dezembro do projeto Zona Aberta, um ateliê móvel regular do MAM Rio, que propõe atividades artístico-pedagógicas nos jardins e demais áreas externas do museu, e visa a integração e participação de pessoas que frequentam o Aterro do Flamengo, a partir de diferentes formas de vivenciar, conviver e se apropriar do MAM. Nesta edição, a equipe de educação convida o público para uma oficina de desenho:
“Que relações pode haver entre o desenho e a língua brasileira de sinais, a Libras? Queremos convidar o público para uma oficina em que vamos aprender formas de pensar e de nos comunicar com a língua de sinais, a partir da observação de imagens e desenhos. Na ocasião, escolheremos ainda, a partir das trocas entre o grupo, o sinal que identificará o MAM Rio em Libras”, explica Gleyce Heitor, gerente de Educação e Participação do museu.