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dezembro 10, 2020

Realce no MAM, Rio de Janeiro

MAM Rio inaugura a primeira mostra do acervo com curadoria de Keyna Eleison e Pablo Lafuente

No dia 12 de dezembro de 2020, a partir das 10h, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) vai inaugurar a primeira apresentação do acervo realizada pela nova Direção Artística da instituição. A mostra Realce reflete o processo pessoal de aprendizado e familiarização da dupla Keyna Eleison e Pablo Lafuente, que assumiu em setembro desse ano, com as obras da coleção e a arquitetura dos espaços expositivos.

Com mais de 50 trabalhos de vertentes e períodos variados, a exposição revela a abrangência e a diversidade do acervo, e busca novos olhares em diálogo com os espaços do museu. São pinturas, esculturas, gravuras, instalações e objetos de artistas consagrados como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Cícero Dias, Cildo Meireles, Djanira, GTO, Heitor dos Prazeres, Ivan Serpa, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Mira Schendel, Rubens Gerchman,Tunga e Véio, entre outros.

“Realce é a primeira aproximação da Direção Artística com as coleções e a arquitetura dos espaços no MAM Rio. São exercícios de reflexão sobre as escolhas individuais e coletivas, e sobre o que pode ser dito e mostrado das coleções em várias perspectivas“, avalia Keyna.

Para Lafuente, os desafios expográficos seduzem o pensamento: "Essa apresentação de obras dos acervos se propõe a pensar os trabalhos em relação com o prédio e a paisagem, respondendo à luz que entra pelos vidros do Bloco Expositivo, agora descobertos. A intenção é promover olhares curiosos e sem muitas certezas. E, se for possível, aproximar as peças e a arquitetura como se fossem novas para cada um de nós“, almeja Lafuente.

O projeto expográfico foi desenvolvido com a arquiteta Juliana Godoy, a partir das paredes modulares criadas para o museu por Karl Heinz Bergmiller, em 1978. Juliana trabalhará durante 2021 com a Direção Artística na revisão do projeto expográfico permanente do MAM Rio.

Os artistas

Adriana Varejão, Aluísio Carvão, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Antonio Henrique Amaral, Antônio Maia, Antonio Manuel, Antonio Poteiro, Bruno Munari, Carlos Vergara, Carlos Zilio, Cícero Dias, Cildo Meireles, Claudio Tozzi, Dionísio Del Santo, Djanira, Edgar Negret, Edival Ramosa, Efrain Almeida, Farnese de Andrade, Frans Krajcberg, Gilvan Samico, Glauco Rodrigues, GTO, Heitor dos Prazeres, Hélio Melo, Ivan Serpa, Ivens Machado, Jean Arp, Josef Albers, Le Corbusier, Leda Catunda, Luiz Paulo Baravelli, Luiz Zerbini, Lygia Clark, Manabu Mabe, Marepe, Maria Martins, Mario Cravo Junior, Max Bill, Mira Schendel, Nelson Félix, Rubens Gerchman, Tunga, Véio e Waltercio Caldas.

Sobre o MAM Rio

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), fundado em 1948, é voltado às vanguardas e à experimentação nas artes, cinema e cultura. Seu acervo de cerca de 15 mil obras forma uma das mais importantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina. O museu realizou inúmeras exposições que marcam até hoje as expressões e linguagens das artes visuais e abrigou múltiplos movimentos artísticos brasileiros.

O MAM Rio é uma instituição cultural constituída como uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, apoiada por pessoas físicas e por empresas, que tem atualmente a Petrobras, o Itaú e a Ternium como mantenedores por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e o Grupo PetraGold como patrocinador.

Desde janeiro de 2020, a nova gestão do MAM Rio, liderada pelo Diretor Executivo Fabio Szwarcwald, com o apoio do corpo de conselheiros do MAM e das demais áreas do museu, deu início a um processo de profunda transformação institucional envolvendo novas ideias, novos fluxos de trabalho e novas atitudes. As ações do processo de transformação buscam coerência com o projeto original do museu, pautado pelo tripé arte-educação-cultura. Um movimento de potencialização das ações já realizadas no museu, em consonância com seu histórico, e de acolhimento de todos que desfrutaram da efervescência dos diversos espaços do MAM Rio, incluindo públicos que nunca visitaram a instituição.

Posted by Patricia Canetti at 12:01 PM