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novembro 1, 2020
7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça na FCS, Belo Horizonte
Belo Horizonte recebe exposição inédita e gratuita de arte contemporânea brasileira
Visitação vai seguir os procedimentos de segurança do protocolo Minas Consciente, com horário reduzido, higienização dos ambientes, entre outras medidas de enfrentamento à Covid-19; A exposição no Palácio das Artes reúne trabalhos dos artistas contemplados no Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça.
A partir do dia 3 de novembro (terça-feira) o Palácio das Artes, da Fundação Clóvis Salgado (FCS), em Belo Horizonte, recebe uma exposição inédita e gratuita de obras dos cinco artistas contemplados com o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. A entrada do público seguirá as diretrizes do protocolo Minas Consciente de enfrentamento à disseminação da Covid-19, com horário reduzido, distanciamento social, higienização e demais medidas sanitárias.
A exposição faz parta da 7ª edição da maior premiação das artes visuais do Brasil, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A seleção de obras à disposição do público mineiro contará ainda com trabalhos da artista Anna Bella Geiger, homenageada nesta edição do Prêmio.
Os cinco artistas que levam os trabalhos para Belo Horizonte são Aline Motta (RJ), Dalton Paula (DF), Dora Longo Bahia (SP), Ismael Monticelli (RS) e Rodrigo Bueno (SP). Eles foram selecionados – entre mais de 600 inscritos de todo o país – por um júri composto pelos críticos e curadores como Cristiana Tejo, Daniela Bousso, Denise Mattar, Fabio Szwarcwald, Marília Panitz e Paulo Herkenhoff; Marcus Lontra, curador do Prêmio, também integrou o painel.
A iniciativa marca a continuidade do principal legado do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça ao longo desses 15 anos: difundir a diversidade artística e valorizar a formação cultural e identitária da sociedade brasileira.
Além dos trabalhos dos artistas contemplados com o Prêmio, a exposição conta com 20 obras de Anna Bella Geiger, grande expoente da primeira geração de artistas conceituais latino-americanos e uma das artistas mais importantes do Brasil no século 20.
Segundo a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Eliane Parreiras, a instituição recebe com enorme satisfação a exposição itinerante que compõe a sétima edição do Prêmio Marcantônio Vilaça, retomando a parceria com a CNI. “O Premio Marcantonio Vilaça é, sem dúvida, um dos mais importantes projetos brasileiros de arte contemporânea. É uma honra para a FCS retomar o funcionamento da Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, com essa grande exposição. Nosso reconhecimento ao importantíssimo papel da CNI, Sesi e Senai no desenvolvimento da cultura brasileira, com impacto econômico, social e humano. A indústria investindo, por meio das artes e da cultura, em inovação, reinvenção e diversidade cultural”.
O curador da mostra, Marcus Lontra, ressalta que a seleção deste ano “focou na diversidade cultural brasileira, selecionando artistas de gerações distantes, com trajetórias diferentes, indo de nomes consagrados a emergentes”. A edição atual da premiação foi pautada pela proposta de destacar o protagonismo feminino.
“A presença feminina é enorme na arte brasileira e pode ser percebida com muita clareza, especialmente na passagem do moderno para o contemporâneo; porém, nem sempre há o reconhecimento devido. Como o prêmio tem abrangência nacional, deve refletir, dentro do possível, as características da produção artistica brasileira”, comenta o curador.
Cada um dos cinco artistas premiados recebeu uma bolsa de R$ 50.000,00 e terá o acompanhamento profissional de um curador de arte por um ano.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Seguindo as orientações do programa Minas Consciente, protocolo para a retomada econômica de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de suas galerias de forma segura.
Para evitar aglomerações, a galeria contará com sinalização nas áreas externas e internas para garantir distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoa durante a visitação. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório.
Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público e serão disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não será permitida para diminuir a contaminação dos espaços.
Serão permitidos até 12 visitantes por vez na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, que deverão seguir recomendações como evitar conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar a galeria caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.
Durante a primeira fase de retomada, a visitação de escolas e atividades educativas estão suspensas e só retornarão quando houver sinalização de estabilização da pandemia pelo Estado de Minas Gerais.