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setembro 3, 2020
Casa Roberto Marinho reabre ao público
Instituto será reaberto no dia 5 de setembro, sem cobrança de ingresso e com protocolo reforçado de segurança sanitária
No dia 5 de setembro de 2020 (sábado), a Casa Roberto Marinho será reaberta ao público, cumprindo a determinação do decreto municipal que estabelece a retomada dos centros culturais. Com o objetivo de zelar pela segurança de funcionários e visitantes, a direção do instituto elaborou um protocolo sanitário reforçado com base nas orientações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre outras medidas, o protocolo prevê aferição de temperatura na entrada e distanciamento orientado entre o público. Segue em cartaz até 13 setembro a exposição O Jardim, com curadoria de Lauro Cavalcanti.
Nesta reabertura, a Casa não terá cobrança de ingresso, mas há exigência de reserva prévia no site da instituição (http://www.casarobertomarinho.org.br/), como forma de controle de fluxo. O visitante efetua a reserva e recebe um código de acesso ao instituto através do e-mail cadastrado. O serviço de bilheteria está temporariamente suspenso. A gratuidade vai vigorar até 4 de outubro.
Pontos de álcool em gel estrategicamente distribuídos pelos espaços, distanciamento de 2m orientado por meio de marcações no piso e uso obrigatório de máscara durante a permanência no instituto são algumas das medidas a serem adotadas. O acesso à exposição O Jardim será permitido somente em quatro horários pré-determinados: 12h, 13h30, 15h e 16h30, com circulação simultânea de apenas 80 pessoas (sendo o total máximo diário de 320 visitantes).
A cafeteria igualmente terá capacidade reduzida (com maior distanciamento entre as mesas), cardápio digital, uso de descartáveis quando possível e intensificação da limpeza de mesas e cadeiras com álcool 70%. A livraria do espaço também estará aberta ao público.
Fechada em 16 de março, em virtude da pandemia de Covid-19 e após a publicação do Decreto Estadual nº46966, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, a Casa Roberto Marinho se manteve ativa digitalmente, reafirmando seu compromisso com a difusão da arte brasileira. Durante o incontornável período de isolamento social, o instituto idealizou a série “Conversas da Casa”, que apresentou bate-papos gravados entre artistas, curadores, críticos e personalidades de destaque do meio artístico. Entre eles, Beatriz Milhazes, Angelo Venosa, Carlos Vergara, Luiz Aquila, José Bechara, Paulo Sergio Duarte e Frederico Morais. Palestras, vídeos, atividades artísticas para as famílias e outros conteúdos digitais foram regularmente disponibilizados através das redes da instituição, mantendo a conexão entre a Casa e seus públicos.
“A Casa Roberto Marinho será reaberta com todos os cuidados devidos, para que o público se sinta seguro e resgate a sensação de prazer oferecida pelos diversos espaços da Casa, que funciona como um oásis em meio à cidade. A possibilidade de retomar o contato presencial com a natureza e com a arte, através de duas belíssimas exposições, é o convite desta reabertura”, informa Lauro Cavalcanti, diretor do instituto no Cosme Velho.
Sobre a coletiva O Jardim
Os jardins da Casa Roberto Marinho inspiram a temática da exposição, que reúne xilogravuras, objetos e serigrafias individualmente interferidas. A convite do diretor do instituto, Lauro Cavalcanti, 11 artistas contemporâneos criaram múltiplos alinhados pela diversidade de suas linguagens: Angelo Venosa, Beatriz Milhazes, Carlito Carvalhosa, Hilal Sami Hilal, Iole de Freitas, Luciano Figueiredo, Maria Bonomi, Paulo Climachauska, Regina Silveira, Suzana Queiroga e Vânia Mignone. A curadoria optou por incluir também as matrizes e registros dos processos de cada artista, revelando suas práticas no ateliê.
Confira o protocolo de proteção sanitária de reabertura:
Visitantes
Reserva de ingressos on-line, através do site da instituição, evitando aglomeração na bilheteria;
Distanciamento de 2m entre os visitantes orientado pelos funcionários e por meio de marcações no piso dos espaços;
Redução do número de visitantes simultâneos na Casa Roberto Marinho (respeitando o distanciamento);
Aferição de temperatura de todos os visitantes na chegada à Casa (pessoas com temperaturas acima de 37ºC deverão reagendar a visita);
Distribuição de máscaras descartáveis para os visitantes que estiverem sem (a utilização de máscara será obrigatória em todo o período de permanência no Instituto);
Utilização de tapete sanitizante na entrada da bilheteria;
Pontos de álcool em gel distribuídos estrategicamente pelos espaços;
Lixeiras específicas para o descarte das máscaras;
Cinema com somente 1/3 da capacidade. Todas as poltronas serão recobertas por capas de marcação/proteção, que simultaneamente indicarão as posições disponíveis e serão trocadas a cada sessão;
Intensificação da limpeza do cinema, corrimãos das escadas, elevadores, maçanetas das portas e banheiros;
As cadeiras de rodas contarão com capas protetoras de plástico, utilizadas e posteriormente descartadas a cada uso.
Funcionários
Aferição de temperatura de todos os funcionários diretos, indiretos, terceirizados e parceiros (funcionários com temperaturas maiores do que 37ªC não poderão trabalhar);
Uso de máscaras obrigatório, devendo ser trocadas a cada duas horas.
Uso de face shield por todos os funcionários diretos, indiretos, terceirizados e parceiros;
Cafeteria
Capacidade reduzida com maior distanciamento entre as mesas;
Cardápio digital;
Uso de descartáveis quando for apropriado;
Intensificação da limpeza das mesas e cadeiras com álcool 70.
Serviço:
Instituto Casa Roberto Marinho
Rua Cosme Velho, 1105 - Rio de Janeiro
Tel: (21) 3298-9449
Reabertura: sábado, 5 de setembro de 2020, ao meio-dia (área verde e cafeteria a partir das 9h)
Reserva de ingressos pelo site
Horários de visita às exposições:
12, 13h30, 15h e 16h30
Horários de funcionamento regular:
Terça a domingo, das 12h às 18h
Aos sábados e domingos, a área verde e a cafeteria abrem a partir das 9h.
Estacionamento gratuito para visitantes, em frente ao local, com capacidade para 30 carros.
A Casa Roberto Marinho é acessível a portadores de deficiências físicas.
Material de imprensa realizado por Mônica Villela Companhia de Imprensa