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fevereiro 17, 2020
Pinacoteca Barão de Santo Ângelo visita Museu Nacional de Belas Artes no MNBA, Rio de Janeiro
Na primeira vez que uma representação do rico acervo da Pinacoteca do Instituto de Artes da UFRGS é exposta fora do Rio Grande do Sul, a exposição Pinacoteca Barão de Santo Ângelo visita Museu Nacional de Belas Artes, será inaugurada dia 18 de fevereiro, terça-feira.
A mostra reúne oitenta e seis obras sobre papel — desenhos, aquarelas, gravuras e livros de artista — cobrindo uma linha do tempo que vai do século XIX até a atualidade, contando com peças de artistas nacionais e internacionais da Pinacoteca, uma das instituições culturais gaúchas mais importantes.
A curadoria da exposição “Pinacoteca Barão de Santo Ângelo visita Museu Nacional de Belas Artes” é dos professores Blanca Brites e Alfredo Nicolaiewsky e o evento integra as comemorações dos 85 Anos da Universidade Federal do RGS.
Para a mostra, os curadores agregaram as obras em quatro módulos, obedecendo basicamente a ordem cronológica, subdivididos em pequenos grupos por afinidades formais. O primeiro conjunto, “Tempo de constituição”, é formado prioritariamente por academias e desenhos de gessos, compreendendo temporalmente de 1866 aos anos 1920, com desenhos de Justina Kerner (1846–1941), Pedro Weingärtner (1853–1929) e Francisco Bellanca (1895–1974). O segundo modulo, “Tempo de afirmação”, concentra trabalhos da década de 1920 a 1940, com temáticas variadas entre figuras humanas, paisagens e naturezas-mortas, apresentando, dentre outros artistas, José Lutzenberger (1882–1951), Oscar Boeira (1883–1943) e Francis Pelichek (1896–1937).
Já o terceiro conjunto, intitulado “Tempo de constância”, exibe gravuras de artistas do Clube de Gravura, como Vasco Prado (1914–1998) e Danúbio Gonçalves (1925–2019) e também desenhos de João Fahrion (1898–1970), Alice Soares (1917–2005) e Paulo Peres (1935–2013) em um recorte que abarca dos anos 1940 ao final da década de 1970. “Tempo de continuidade”, o último segmento, avança até o início do século XXI, reunindo propostas diversificadas, dentre as quais podemos salientar as gravuras de Zoravia Bettiol (1935), Anico Herskovits (1948), Maria Lucia Cattani (1958–2015) Rafael Pagattini (1985), e os desenhos de Carlos Pasquetti (1948) e Mário Röhnelt (1950–2019). Todas as imagens cedidas pelo Setor Acervo da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo do IA/UFRGS.