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fevereiro 10, 2020
Motta & Lima na Vermelho, São Paulo
A Vermelho apresenta Memória coletiva, na Sala 4, instalação de Motta & Lima exibida pela primeira vez no Museu dos Futuros possíveis, em 2018.
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Na instalação de Motta & Lima, o visitante entra em um espaço azul onde há apenas um banquinho e um case com computador. Um recepcionista auxilia o visitante a sentar-se e a vestir um par de óculos VR – feito para a experiência de Realidade Virtual. Ao adentrar o território virtual, o visitante encontra-se na mesma sala. Ele, porém, deixa de ter corpo e torna-se apenas observação. Visitantes começam a entrar no espaço e a observar o visitante, inverte-se a lógica da exposição de arte.
A instalação “Memória coletiva”, foi elaborada por Motta & Lima para o Museu dos Futuros Possíveis, mostra organizada por Paulo Miyada durante a Olimpíada do Conhecimento, em Brasília, em 2018, e chega a São Paulo pela primeira vez. “O público perde seu lugar de espectador ou ativador da obra e assume ele mesmo o lugar da ‘coisa’ a ser vista, estudada, a partir daqueles olhares muito bem direcionados”, escreveu Miyada sobre a instalação.
In Room 4, Vermelho presents, the installation Collective memory by Motta & Lima that was exhibited for the first time at the Museum of Possible Futures, in 2018.
In the installation by Motta & Lima, the visitor enters a blue space where there is only a stool, a computer and a case. A receptionist assists the visitor to sit down and put on a pair of VR glasses - made for the Virtual Reality experience. When entering the virtual territory, the visitor is in the same room. However, he ceases to have a body and becomes just an observed point. Other visitants begin to enter the space and observe the visitor, the logic of the art exhibition is reversed.
The installation “Collective memory”, was created by Motta & Lima for the Museum of Possible Futures, an exhibition organized by Paulo Miyada during the Knowledge Olympics, in Brasília, in 2018, and arrives in São Paulo for the first time. “The public loses its place as a spectator or activator of the work and assumes the place of the ‘thing’ to be seen, studied, from those very well-directed looks,” wrote Miyada about the installation.