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dezembro 12, 2019
UERJ apresenta Esquele70 no Paço Imperial, Rio de Janeiro
UERJ inicia as comemorações de 70 anos com inauguração da exposição Esquele70 no Paço Imperial
Ao comemorar 70 anos entranhando sua idade ao seu momento originário, a UERJ envia uma mensagem para o futuro, ao mesmo tempo em que guarda com coragem o seu passado, nos dizem os curadores da exposição Esquele70, Marcelo Campos, Analu Cunha e Maurício Barros de Castro.
Esquele70 é um presente da UERJ para a sociedade fluminense no início das comemorações de seus 70 anos que se completam em 2020. Referência no ensino público, pesquisa e extensão, a Universidade amplia cada vez mais sua relação com a sociedade a partir de conhecimentos artísticos, científicos e culturais.
A mostra foi concebida a partir das pesquisas do professor Luís Reznik e equipe, que levantaram extenso material sobre a história da Universidade desde sua criação, onde antes havia a Favela do Esqueleto, chegando aos dias atuais, revelando como a UERJ amplia seu trabalho desde o Campus Maracanã em conexão ao seu entorno, assim como a produção dos demais campi. Parte da pesquisa histórica levantada pela equipe de Reznik será apresentada em telas interativas localizadas em três núcleos temáticos: 1) Núcleo histórico; 2) Campi e entornos; 3) Movimentos docentes e discentes / Produção científica e Políticas públicas.
O histórico encontra o artístico em Esquele70, desenhando uma exposição de arte contemporânea, em que artistas de reconhecimento internacional, como Carlos Vergara e Helio Oiticica, se juntam a trabalhos de alunas e alunos da graduação e da Pós-Graduação da UERJ, como Andréa Hygino, Elian Almeida, Matheusa Passarelli, além professores, como Cristina Salgado e Ricardo Basbaum, e técnicos, como Rafa Éis e Marcelo Oliveira. Há, com isso, uma costura afetiva e metafórica, tratando de distintas poéticas em torno da Universidade.
Entre as obras da exposição, frases e títulos, contidos em pinturas, fotografias, esculturas e vídeos, pontuam temas urgentes, locais esquecidos, palavras de ordem e aquelas, necessárias, cujos sentidos não se entregam de imediato em uma história construída pelas vozes que resistem numa instituição marcada pelo pioneirismo, como nas ações de reservas de vagas, e, constantemente ameaçada como lugar de produção do conhecimento, da ciência, cultura e arte.
A UERJ é a Universidade que se constrói e reconstrói a cada dia para servir ao Estado do Rio de Janeiro, sendo a arte parte crucial nessa construção.
Assim, no dia 12 de dezembro, às 18h30, abriremos as portas do Paço Imperial para que o público conheça a história da UERJ e confira a arte e a cultura incrustadas nessa história. Participe! Faça parte dessa história!