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dezembro 8, 2019
MASP anuncia ciclos curatoriais dos próximos seis anos
Desde 2016, o MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateuabriand, desenvolve seus programas a partir de diferentes Histórias: Histórias da infância em 2016, Histórias da sexualidade em 2017, Histórias afro-atlânticas em 2018 e Histórias das mulheres, histórias feministas em 2019 - esta última inteiramente dedicada a artistas mulheres.
Histórias em português (bem parecido com o histoires do francês e o historias do espanhol) pode abranger narrativas ficcionais e não ficcionais, factuais ou míticas, micro e macro, podem ser escritas ou orais e ter caráter político, econômico, cultural ou pessoal. O calendário anual dedicado às diferentes Histórias orienta toda a programação de exposições, publicações, oficinas, exibições de filmes ou vídeos, cursos e palestras. Seminários internacionais também são realizados na preparação para esses programas em anos anteriores.
Os próximos anos serão dedicados às seguintes Histórias: Histórias da dança em 2020, Histórias indígenas em 2021, Histórias do Brasil em 2022, Histórias da ecologia em 2023, Histórias da diversidade em 2024 e Histórias da loucura e do delírio em 2025.
“Como museu localizado no Sul Global e possuidor do que é considerada a mais importante coleção de arte europeia no hemisfério sul, o MASP se encontra numa posição privilegiada para questionar a primazia do cânone, desafiando cronologias, tipologias e hierarquias na história da arte tradicional. A principal ferramenta que temos desenvolvido nesse sentido são as nossas exposições dedicadas às diferentes Histórias ao longo dos anos”, disse Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP.