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novembro 4, 2019
Clima e Giovanni Tristacci em Ride, Palhaço! no Centro da Terra, São Paulo
Clima apresenta nova performance: Ride, Palhaço! - é uma mescla de performance e show com a participação do cantor lírico Giovanni Tristacci, que estará representando um pierrô. Em seguida acontece um show com o próprio Clima, acompanhado por Rodrigo Campos e Sérgio Machado, executando canções dos álbuns La Commedia é finita e Monumento ao Soldado Desconhecido.
5 de novembro de 2019, terça-feira, às 20h
Centro da Terra
Rua Piracuama 19, Perdizes, São Paulo, SP
11-3675-1595
Capacidade: 100 lugares
Você escolhe quanto acha adequado pagar pelo seu ingresso
O artista plástico, compositor e cineasta Clima (Eduardo Climachauska) apresenta dia 5 de novembro, terça-feira, às 20h, nova performance no Centro da Terra. Ride, Palhaço! é uma mescla de performance e show com a participação do cantor lírico Giovanni Tristacci, que estará representando um pierrô. Em seguida acontece um show com o próprio Clima (voz e guitarra), Rodrigo Campos (guitarra) e Sérgio Machado (bateria) executando canções do recém lançado álbum La Commedia é finita, além de canções do álbum anterior, o Monumento ao Soldado Desconhecido.
Na performance, o cantor lírico Giovanni Tristacci estará representando um pierrô. Do outro lado do palco, um duplo, um outro pierrô, representado pelo próprio Clima, que em uma ação tragicômica, ao som da ária Vesti la Giubba, da ópera Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo – com ameaçadores quadros de luz, compridos fios de cobre e muita fumaça –, realizam uma cena inesperada com a plateia, que é convidada a participar desde o início, numa ação combinada.
Sobre Eduardo Climachauska (Clima)
Nascido em 1958, vive e trabalha em São Paulo. Formado em cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP (1976-1980), vem realizando exposições, filmes e vídeos exibidos em importantes museus, instituições culturais e galerias de arte no Brasil e no exterior. Como compositor, tem mais de cem canções gravadas por nomes como Elza Soares, Gal Costa, e Mariana Aydar, entre outros. É parceiro constante de Romulo Fróes e Nuno Ramos e tem parcerias com nomes como Jards Macalé, Rodrigo Campos, Kiko Dinucci, Thiago França, Guilherme Held, Marcelo Cabral e Cacá Machado. Como artista solo, gravou dois álbuns: Monumento ao soldado desconhecido (2016) e La commedia é finita (2019).
Sobre Giovanni Tristacci
Além de ser bacharel em música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, estudou em escolas de música, como a Chapelle Musicale Reine Elizabeth, em Bruxelas (Bélgica), Centro de perfeccionamento Placido Domingo, em Valência (Espanha) e Conservatorio del Liceu, em Barcelona (Espanha). Integrou os elencos das óperas O Cientista, do compositor Silvio Barbato, Gianni Schicchi, e atuou em um Concerto de Gala em Bruxelas ao lado do barítono Jose van Dam. Participou também das temporadas do Teatro São Pedro, em São Paulo e do Theatro Municipal de São Paulo. Foi solista da Nona sinfonia de Beethoven, acompanhado pela orquestra Sinfônica da Bélgica, e em 2013, foi solista com a Orquestra Filarmônica de Luxemburgo.
Espaço de experimentação
O show Ride, Palhaço! integra a programação de Música do Centro da Terra. O espaço cultural abre as portas para receber apresentações de teatro, música, dança e performance, além de trabalhos de artes visuais naquilo que mais lhe parece óbvio: o experimentar. Sem a busca por produtos definitivos ou meras apresentações circunstancias para cumprir temporadas, os artistas são convidados a construírem experiências cênicas e musicais, estéticas, dramatúrgicas, coreográficas, performáticas e conceituais.
A área de música, com curadoria de Alexandre Matias, ocupa dois dias da semana: segundas, em que um músico/banda realiza uma temporada de quatro segundas-feiras seguidas, e terças, com uma proposta mais livre, mas também focada no experimental. “A ideia, o que artisticamente visa atrair músicos e público, é a criação de noites únicas, de experiências que podem ou não ser repetidas em outra oportunidade. No palco do Centro da Terra, repertório de discos como Gaya, da Tiê, e Vida Ventureira, de Tatá Aeroplano e Barbara Eugênia, foram mostrados ao vivo pela primeira vez”, conta o curador.
Sobre o Centro da Terra
O Centro da Terra é um espaço cultural independente sem fins lucrativos mantido por Keren e Ricardo Karman. Inaugurado em 2001 e reformado em 2015, suas instalações abrangem um teatro com palco italiano, um ateliê, uma praça de convivência com um café, um terraço e salas multiuso. O teatro situa-se doze metros abaixo da superfície terrestre e foi aberto, após dez anos de obras e escavações no quarto e quinto subsolos de um edifício, no bairro de Perdizes, na capital paulista. Seu nome vem da sua localização subterrânea e é, também, uma homenagem ao espetáculo Viagem ao Centro da Terra realizado, em 1992, pela Kompanhia do Centro da Terra.
A programação é dirigida a todos os públicos, focada em produções, apresentações e ações de formação em Música, Artes Cênicas e Visuais que priorizem a linguagem contemporânea, e que dialoguem com a pesquisa da Kompanhia do Centro da Terra. A escolha da programação é feita por uma equipe de curadores que, a partir de suas pesquisas autorais, trazem para o Centro da Terra trabalhos experimentais de artistas emergentes e/ou consagrados, lançamentos, remontagens, temporadas pós estreia e projetos especiais. O local também abriga a escola de Arte Grão do Centro da Terra, que desenvolve um curso livre em que crianças e adolescentes participam de experiências nas diversas linguagens artísticas e que tem como fundamento a liberdade de criação, a ludicidade e a participação coletiva em percursos singulares. Atualmente o espaço conta com o Edital de Apoio aos Espaços Independentes da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.