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setembro 12, 2019
Lançamento do livro Existência Numérica no Oi Futuro, Rio de Janeiro
Fruto da exposição Existência Numérica realizada no final de 2018, livro organizado por Doris Kosminsky, Barbara Castro e Luiz Ludwig, com coedição da Rio Books, reúne textos e imagens sobre a fascinante área da ciência da computação que usa a arte para mostrar ao público uma imensa quantidade de dados
12 de setembro de 2019, quinta-feira, das 18h30 às 20h
Oi Futuro
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, Rio de Janeiro
21-3131-3060
O Oi Futuro lança no próximo dia 12 de setembro de 2019, das 18h30 às 20h, o livro “Existência Numérica”, resultado da exposição homônima que ocupou dois andares da instituição entre setembro e novembro do ano passado. Organizado pelos curadores Barbara Castro, Luiz Ludwig e Doris Kosminsky, o livro coeditado pela Rio Books tem 288 páginas, com imagens de obras de arte criadas a partir da visualização de dados, área emergente da ciência da computação, e textos de especialistas brasileiros e estrangeiros. Com capa dura, e formato de 25,5cm x 19,5cm, a publicação bilíngue (port/ingl) é dividida em três grandes temas – Visualização, Questionamentos e Existência, e reúne artigos dos brasileiros César Pessoa Pimentel (doutor em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela UFRJ), Fernanda Glória Bruno (membro-fundadora da Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade/LAVITS), Guto Nóbrega (fundou e coordena o NANO – Núcleo de Arte e Novos Organismos) e Hermano Vianna (antropólogo e roteirista de TV), e os estrangeiros Ben Fry (diretor da Fathom, Boston), Catherine D’Ignazio (pesquisadora afiliada do MIT Center para Civic Media e do MIT Media Lab), Carey Williamson professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Calgary, Alberta, Canadá), Fernanda Viégas (colíder, com Martin Wattenberg, do grupo de visualização de dados “Big Picture” do Google), Giorgia Lupi (cofundadora da Accurat, Milão), Johanna Drucker (professora Breslauer de Estudos Bibliográficos no Departamento de Estudos da Informação da UCLA), Lev Manovich (professor de Ciência da Computação no The Graduate Center, da City University de Nova York, e diretor do Cultural Analytics Lab), Marian Dörk (codiretor do Urban Complexity Lab, Potsdam, Alemanha), Martin Wattenberg (colíder, com Fernanda Viégas, do grupo de visualização de dados “Big Picture” do Google, parte da equipe do Google Brain), Mimi Onuoha (artista e pesquisadora nigeriano-americana, residente no Brooklyn), Roy Ascott (artista, fundador da Planetary Collegium, Universidade de Plymouth, Inglaterra), Sara Diamond (presidente da OCAD University, Canadá), Sheelagh Carpendale (líder do grupo de pesquisa Inovações em Visualização, InnoVis, Universidade de Calgary, Alberta, Canadá).
SUMÁRIO
INSTITUCIONAL | Institutional
APRESENTAÇÃO | Foreword
TEXTOS | Texts
1. VISUALIZAÇÃO / Visualization
O que é visualização? [2010] – Lev Manovich
What is visualization? [2010] – Lev Manovich
Design e redesign em visualização de dados [2015] – Fernanda Viégas, Martin Wattenberg
Design and Redesign in Data Visualization [2015] – Fernanda Viégas, Martin Wattenberg
Visualização de dados: materialidade e mediação [2011] – Sara Diamond
Data Visualization: Materiality and Mediation [2011] – Sara Diamond
Aprendendo com Lombardi [2009] – Ben Fry
Learning from Lombardi [2009] – Ben Fry
2. QUESTIONAMENTOS / Questionings
Abordagens das ciências humanas para exibição gráfica [2011] – Johanna Drucker
Humanities Approaches to Graphical Display [2011] – Johanna Drucker
Sobre conjuntos de dados ausentes [2015] – Mimi Onuoha
On Missing Data Sets [2015] – Mimi Onuoha
Como seria a visualização de dados feminista? [2015] – Catherine D’Ignazio
How Would Feminist Data Visualization Look Like? [2015] – Catherine D’Ignazio
Inteligência artificial antropófaga [2017] – Hermano Vianna
In defense of an anthropophagic Artificial Intelligence [2017] – Hermano Vianna
3. EXISTÊNCIA / Existence
Humanismo de dados, a revolução será visualizada [2017] – Giorgia Lupi
Data Humanism, The Revolution Will Be Visualized [2017] – Giorgia Lupi
A vida no banco de dados: a visibilidade do corpo informacional e a previsão das
individualidades [2005] - César Pessoa Pimentel, Fernanda Glória Bruno
Life in the Database: The Visibility of the Informational Body and the Prediction of Individualities [2005] – César Pessoa Pimentel, Fernanda Glória Bruno
A ambiguidade do self: vivendo em uma realidade variável [2009] – Roy Ascott
The Ambiguity of the Self: Living in a Variable Reality [2009] – Roy Ascott
Consciência numérica [2018] – Carlos Augusto M. da Nóbrega (Guto Nóbrega)
Numeric Consciousness [2018] – Carlos Augusto M. da Nóbrega (Guto Nóbrega)
O flâneur da informação: um novo olhar sobre a busca de informações [2011] – Marian Dörk, Sheelagh Carpendale, Carey Williamson
The Information Flaneur: A Fresh Look at Information Seeking [2011] –
Marian Dörk, Sheelagh Carpendale, Carey Williamson
BIOGRAFIA DOS AUTORES
• Ben Fry
Ben Fry é o diretor da Fathom, uma consultoria de design e software localizada em Boston. Ele recebeu seu doutorado do Grupo de Estética + Computação no Laboratório de Mídia do MIT, onde sua pesquisa concentrou-se em combinar campos como ciência da computação, estatística, design gráfico e visualização de dados como um meio para entender informações. Depois de concluir sua tese, ele passou um tempo desenvolvendo ferramentas para visualização de dados genéticos como pós-doutorado com Eric Lander no Instituto Eli & Edythe L. Broad do MIT e Harvard. Com Casey Reas, da UCLA, ele atualmente desenvolve o Processing, um ambiente de programação de software livre para ensinar design computacional e esboçar software de mídia interativa.
• Catherine D’Ignazio
Catherine D’Ignazio é uma acadêmica, artista/designer e desenvolvedora de software que se concentra em literacia de dados, tecnologia feminista e engajamento cívico. Seus projetos de arte e design foram premiados pela Fundação Tanne, pela Turbulence.org e pela Knight Foundation, e expostos na Bienal de Veneza e na ICA Boston. D’Ignazio é professora assistente de Mídia Cívica e Visualização de Dados no Emerson College, bolsista sênior do laboratório Engagement Lab e pesquisadora afiliada do MIT Center for Civic Media e do MIT Media Lab.
• Carey Williamson
Carey Williamson é professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Calgary, Alberta, Canadá. Ele é membro do Networks Research Group (“Grupo de Pesquisa de Redes”). De 2010 a 2016, Williamson foi chefe do Departamento de Ciência da Computação. De 2006 a 2011, ele ocupou uma cadeira iCORE (Círculo de Informática de Excelência em Pesquisa, em inglês) em Redes Sem Fio de Banda Larga, Protocolos, Aplicativos e Desempenho. Antes disso, ele ocupou um cargo de professor iCORE em Redes de Banda Larga Sem Fio (2001-2006), e ocupou cadeira de pesquisa industrial do NSERC em Modelagem de Tráfego de Internet Sem Fio (2004-2009). Williamson é PhD em Ciência da Computação pela Universidade de Stanford.
• César Pessoa Pimentel
César Pessoa Pimentel holds a doctorate in Psycho-sociology of Communities and Social Ecology from the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ, in the Portuguese acronym, 2008) and a postdoctoral in Communication Theory (ECO/UFRJ). He was a visiting professor and a collaborating professor at UFRJ, and professor at the Castelo Branco University. He is currently a professor at the Foundation for the Support of Technical Schools of the State of Rio de Janeiro. He is experienced in the area of Psychology, with emphasis on basic psychological processes: cognition, contemporary technologies and subjectivity.
• Fernanda Glória Bruno
Fernanda Glória Bruno é professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura e do Instituto de Psicologia da UFRJ. Concluiu o doutorado em Comunicação pela UFRJ em 2001. Foi pesquisadora visitante na Sciences Po, Paris (2010-2011) e atualmente coordena o MediaLab.UFRJ. É pesquisadora do CNPq desde 2007 e membro-fundadora da Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade/LAVITS. Suas áreas de interesses e pesquisa são: tecnologia, subjetividade, corpo, tecnologias de comunicação, cibercultura, cognição, vigilância e visibilidade.
• Fernanda Viégas
Fernanda B. Viégas é uma designer computacional cujo trabalho se concentra nos aspectos sociais, colaborativos e artísticos da visualização da informação. Ela é co-líder, com Martin Wattenberg, do grupo de visualização de dados ‘Big Picture’ do Google, parte da equipe do Google Brain. Antes de começar no Google, ela e Wattenberg fundaram a Flowing Media, Inc., um estúdio de visualização focado em projetos voltados para a mídia e o consumidor. Viégas tem doutorado e mestrado do Media Lab no MIT. Suas visualizações artísticas foram exibidas em locais como o Museu de Arte Moderna de Nova York, o Instituto de Arte Contemporânea de Boston, e o Museu Whitney de Arte Americana.
• Giorgia Lupi
Giorgia Lupi é uma designer de informação, artista e empreendedora. Ela é co-fundadora da Accurat, uma empresa de design orientada por dados, da qual é diretora de criação. Depois de receber seu mestrado em arquitetura, ela obteve um PhD em Design no Politecnico di Milano. Seu trabalho faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York. Recentemente se tornou membro no Conselho do Diretor MIT Media Lab. Ela é co-autora de Dear Data (juntamente com Stefanie Posavec), um livro de visualização de dados desenhado à mão que explora os detalhes mais escorregadios da vida cotidiana por meio de dados, revelando os padrões que informam nossas decisões e afetam nossos relacionamentos.
• Guto Nóbrega
Carlos (Guto) Nóbrega é doutor (2009) em Interactive Arts pelo programa de pós-graduação Planetary Collegium (antigo CAiiA-STAR), da Universidade de Plymouth, Reino Unido. Sua pesquisa de caráter transdisciplinar, nos domínios da arte, ciência, tecnologia e natureza, investiga como a confluência desses campos têm informado a criação de novas experiências estéticas. Este estudo traz como resultado uma intervenção prático-teórica no campo da arte com foco nas ideias de interatividade, telemática, teorias de campo e hiperorganismos. Guto Nóbrega é professor associado da Escola de Belas Artes/UFRJ. Fundou e coordena o NANO – Núcleo de Arte e Novos Organismos, espaço de pesquisa para investigação na intersecção entre arte, ciência, tecnologia e natureza.
• Hermano Vianna
Hermano Vianna é antropólogo e roteirista de TV.
• Johanna Drucker
Johanna Drucker é professora Breslauer de Estudos Bibliográficos no Departamento de Estudos da Informação da UCLA. Ela é internacionalmente conhecida por seu trabalho na história do design gráfico, tipografia, poesia experimental, arte e humanidades digitais. Atualmente ela trabalha em memórias de banco de dados, ALL, no Museum of Writing on-line, em colaboração com a University College London e o King’s College, e em um projeto de tipografia intitulado Stochastic Poetics. Um trabalho escrito de forma colaborativa, Digital_Humanities, com Jeffrey Schnapp, Todd Presner, Peter Lunenfeld e Anne Burdick, em breve será publicado pela MIT Press.
• Lev Manovich
Lev Manovich é professor de Ciência da Computação no The Graduate Center, da City University de Nova York, e diretor do Cultural Analytics Lab. Manovich nasceu em Moscou, onde estudou artes plásticas, arquitetura e programação de computadores. Ele tem um mestrado em Ciências Visuais e Psicologia Cognitiva (NYU, 1988) e um PhD em Estudos Visuais e Culturais (University of Rochester, 1993). Manovich tem trabalhado com mídia computacional como artista, animador, designer e programador desde 1984. Ele é muito procurado como palestrante sobre tópicos de cultura digital em todo o mundo. Desde 1999, apresentou mais de 600 palestras, seminários e aulas magnas na América do Norte e do Sul, Ásia e Europa.
• Marian Dörk
Marian Dörk é professor de Pesquisa de Visualização da Informação no Institute for Urban Futures da Universidade de Ciências Aplicadas de Potsdam. Sua pesquisa e seu ensino concentram-se em torno de novas visualizações para apoiar práticas de informação exploratória em uma variedade de contextos. Dörk é co-diretor do Urban Complexity Lab, um grupo de pesquisa transdisciplinar situado entre design, computação e humanidades. Ele é PhD em Ciência da Computação pela Universidade de Calgary, onde trabalhou no grupo InnoVis e no Interactions Lab.
• Martin Wattenberg
Martin Wattenberg é cientista da computação e artista. Ele é co-líder, com Fernanda Viégas, do grupo de visualização de dados “Big Picture” do Google, parte da equipe do Google Brain. Antes de entrar para a Google, ele e Viégas fundaram a Flowing Media, Inc., um estúdio de visualização focado em projetos para mídia e consumidores. De 2005 a 2010, Wattenberg fundou e gerenciou o Visual Communication Lab da IBM. Ele é PhD em matemática pela UC Berkeley. Wattenberg é conhecido por seu trabalho de arte baseado em visualização, que foi exibido em locais como o Instituto de Artes Contemporâneas de Londres, o Museu Whitney de Arte Americana e o Museu de Arte Moderna de Nova York.
• Mimi Onuoha
Mimi Onuoha é uma artista e pesquisadora nigeriano-americana residente no Brooklyn, cujo trabalho examina as implicações da coleta de dados e categorização computacional. Ela usa código, escrita, intervenções e objetos para explorar dados ausentes e as formas pelas quais as pessoas são resumidas, representadas e classificadas. Onuoha fez uma residência no Eyebeam Art & Technology Center, no Studio XX, no Data & Society Research Institute, no Tow Center da Columbia University e no Royal College of Art. Onuoha obteve seu mestrado de estudos profissionais do Programa de Telecomunicações Interativas da NYU Tisch, onde atualmente ela leciona (as aulas que ela ministra podem ser encontradas no GitHub).
• Roy Ascott
Roy Ascott é um artista cuja pesquisa se concentra no impacto das redes de comunicação digital na consciência. Desde a década de 1960, seu trabalho baseia-se na cibernética e no desenvolvimento da arte interativa e telemática. Ele fundou o Planetary Collegium na Universidade de Plymouth em 2003, e assessorou novas organizações de artes de mídia no Brasil, Japão, Coreia, Europa e América do Norte, além da UNESCO. Em 2012, foi nomeado De Tao Mestre em Artes Tecnoéticas na De Tao Masters Academy, em Xangai, na China, e Doutor Honoris Causa na Universidade Ionian, na Grécia. Ascott recebeu o prêmio Pioneiro Visionário da Artes de Mídia 2014 pelo Prix Ars Electronica Golden Nica. Seu trabalho está na coleção permanente da Tate Gallery e em outras notáveis conexões britânicas.
• Sara Diamond
Sara Diamond é a presidente da OCAD University, no Canadá. Ela é PhD em Computação, Tecnologia da Informação e Engenharia pela University of East London, com mestrado em Teoria de Mídia Digital pela University of the Arts de Londres e bacharel em História e Comunicação pela Simon Fraser University. É membro da Ordem de Ontário e da Sociedade Real Canadense de Artistas, e ganhadora da Medalha de Jubileu de Diamante da Rainha, e do Prêmio de Pioneiro Digital da GRAND Networks of Centers of Excellence. Diamond é pesquisadora de visualização de dados, tecnologia vestível e mídia móvel, artista, designer e cientista.
• Sheelagh Carpendale
Sheelagh Carpendale é professora do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Simon Fraser. Ela lidera o grupo de pesquisa Inovações em Visualização (InnoVis). Ela é uma pesquisadora bem conhecida em visualização de informações e interação multi-touch, pelos quais recebeu muitos prêmios, incluindo o IEEE Visualization Career Award, o E.W.R. NSERC STEACIE Memorial Fellowship; e um BAFTA (Prêmio Interativo da Academia Britânica de Artes de Cinema e Televisão). Ela assumiu muitas funções organizacionais na comunidade internacional de pesquisa e atualmente preside o Comitê Gestor da IEEE InfoVis.
ARTISTAS EXPOSIÇÃO
Biografias / biographies
PEDRO MIGUEL CRUZ
Designer de visualizações de dados que explora novas metáforas na comunicação de informação. É doutor em Ciência e Tecnologia da Informação pela Universidade de Coimbra e é atualmente Professor Adjunto na Northeastern University, em Boston, onde dá aulas no Mestrado em Design de Informação e Visualização. Anteriormente, foi professor convidado na Universidade de Coimbra onde dava aulas na interseção do design com a tecnologia. Foi também estudante de doutorado no MIT Senseable City Lab nas cidades de Cambridge e Cingapura. O seu trabalho esteve presente em várias exposições, como a Bienal de Design de Londres, a Bienal Ibero-Americana de Design, o Consumer Electronics Show em Las Vegas, a exposição “Talk to Me”, no MoMA de Nova York, e no festival de animação computadorizada da SIGGRAPH. Seus trabalhos também apareceram em vários livros e revistas especializadas, como a “Fast Company” e a “Wired”. Em 2013, Pedro foi nomeado como um dos dez designers de informação mais influentes do mundo pelo jornal italiano “Corriere della Sera”.
BARBARA CASTRO
Artista-pesquisadora e programadora. É fundadora e diretora do estúdio Ambos&& que une design, arte e tecnologia para projetos culturais e educativos. Desde 2018, Barbara Castro é professora do Departamento de Artes & Design da PUC-Rio. Doutora em Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFRJ, mesma instituição em que defendeu seu mestrado em 2013 em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Além disso, atuou como designer de visualização de dados do Laboratório de Visualidade e Visualização (Labvis) da UFRJ para o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Sua pesquisa em arte e tecnologia já foi apresentada na França, Dinamarca, Portugal, Colômbia e no Brasil em locais como Museu de Arte Moderna (RJ), Museu Nacional da República (DF), Instituto Inhotim (MG), entre outros. Seus trabalhos já foram citados em diversas revistas acadêmicas e eventos internacionais como ‘Siggraph Asia’ na China, por exemplo. Após a co-idealização da exposição Existência Numérica no Oi Futuro, foi co-curadora da exposição Data Corpus na Casa Firjan, duas grandes iniciativas da popularização da visualização de dados no Rio de Janeiro.
TILL NAGEL E CHRISTOPHER PIETCH
Realiza projetos relacionados à visualização de dados urbanos e culturais. Seus projetos enfocam o uso de big data de cidades inteligentes e buscam criar métodos inovadores de visualização interativa para compreensão de dados complexos. O laboratório faz parte do Departamento de Design e da Universidade de Ciências Aplicadas de Potsdam (FH Potsdam). O Laboratório de Complexidade Urbana é um espaço de pesquisa entre o Departamento de Design e o Instituto de Estudo Aplicados para Futuros Urbanos, e é parcialmente apoiado pela cooperação HERE.
DORIS KOSMINSKY E CLAUDIO ESPERANÇA
Professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde atua no Curso de Comunicação Visual Design, no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (Linha Poéticas Interdisciplinares - PPGAV) e no Programa de Pós-Graduação em Design (PPGD) da Escola de Belas Artes da UFRJ, onde também coordena o Laboratório da Visualidade e Visualização - LabVis / EBA-UFRJ (labvis.eba.ufrj.br). Possui graduação em Desenho Industrial pela ESDI-UERJ (1982), mestrado (2003) e doutorado (2008) em Design pela PUC Rio com Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese de 2009. Recentemente, concluiu estágio pós-doutoral sênior na Universidade de Calgary, Canadá (2018), como pesquisadora visitante. Trabalhou como editora de arte no jornalismo da TV Globo. Desde 2010 tem concentrado suas pesquisas na área de visualização de dados, através da publicação de artigos, cursos e orientações, e da colaboração no desenvolvimento de visualizações sobre dados de energia para o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e para o National Energy Board do Canadá – NEB.
LUIZ LUDWIG
Designer e professor. Mestre em Design Gráfico pela universidade Maryland Institute College of Art (MICA), em Baltimore, Estados Unidos (2001-2013) – tendo como orientadora a premiada Ellen Lupton, curadora de design contemporâneo do Cooper-Hewitt, National Design Museum, em Nova York – atualmente é professor na PUC Rio no curso de Design. Em 2011 recebeu Menção Honrosa na competição “Visualizing Marathon”, em Nova York. Recentemente foi responsável pelo design interativo da exposição “Visões na Coleção Ludwig”, no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, e pelo design expográfico da mesma exposição no CCBB do Rio de Janeiro e no CCBB de Belo Horizonte. Com alguns de seus trabalhos interativos, Luiz foi citado em livros e publicações especializadas, como “Type on Screen: A critical guide for designers, writers, developers, & students”, e na revista francesa “Étapes: design graphique & culture visuelle”. Foi fundador, junto com Barbara Castro, o estúdio Ambos&& que une design, arte e tecnologia para projetos culturais e educativos.
ALICE BODANZKY
Designer, cenógrafa e artista. Tem como foco de sua investigação a convergência entre computação e materialidade. Trabalha na interseção entre arte, ciência e tecnologia, buscando através do design paramétrico e da fabricação digital integrar a fluidez computacional no desenvolvimento de produtos e de ambientes. Formada em Design (ESDI / UERJ) e em Cenografia (UNI-RIO), fez mestrado na Holanda em Media Technology (Leiden University), e atualmente é doutoranda no laboratório NEXT (PUC Rio). Passou por empresas como YDreams Brasil, Mediamatic (Amsterdam) e ART+- COM (Berlim) e por centros de pesquisa, incluindo Hyperbody/TUDelft e Visgraf/ IMPA. Apresentou trabalhos em conferências internacionais da área, tais como SIGGRAPH, CAe, CHI Sparks e TEI. Recebeu o prêmio Most Creative Design na Microsoft Research Faculty Summit 2005 pelo projeto “Saudade” e menção honrosa no Red Dot Design Award 2015 pelo “Mater”.