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setembro 11, 2019
Jimson Vilela na Simone Cadinelli, Rio de Janeiro
Sombra e transparência são as referências de Longe dos olhos, individual de Jimson Vilela que ocupará os dois pavimentos da galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, com abertura no dia 16 de setembro, às 19h, durante a programação do CIGA ArtRio (Circuito Integrado de Galerias de Arte).
‘Longe dos olhos’ apresenta conexões entre escultura e literatura, com obras que dialogam e ressignificam o prazer e o fazer literário através de uma escrita artística espacial. Jimson utiliza materiais como acrílico, metal, papel e espelho, transformados em formas significantes e literais de mesas, livros e lâmpadas.
Os livros são a base do trabalho de Jimson e se apresentam de diferentes maneiras, sem palavras, em formas de colunas infinitas e objetos retorcidos. As transparências, oriundas das bases de acrílico, preservam as imagens e formas transmitidas. Elas também estão presentes nas caixas da série ‘Unidade tripartida’, conjunto de colagens compostas com fitas de textos Loren Ipsun que se contorcem em formas sinuosas, fechadas, uma dentro da outra. “É uma espécie de destruição da potência da linguagem”, afirma Glória Ferreira, que assina o texto crítico da exposição que fica em cartaz até o dia 14 de novembro.
Sobre Jimson Vilela
Carioca, radicado em São Paulo, Jimson é doutorando em Poéticas Visuais (ECA/USP, 2020), Mestre em Poéticas Visuais (ECA/USP, 2015) e Bacharel em Artes Visuais (IART/UERJ, 2010). Atua como artista visual desde 2008. Autor de ‘Adaptável ao espaço que as palavras ocupam’ (2015) e ‘Narrativa’ (2018), ambos lançados pela editora Nunc. Vilela possui trabalhos em coleções públicas como MAC Niterói, MAM-RJ e Pinacoteca do Estado de São Paulo.