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agosto 31, 2019
Emanuel Monteiro na Mamute, Porto Alegre
Exposição Tinha textura o meu silêncio, de Emanuel Monteiro, inaugura dia 16 de agosto, às 19h, na Galeria de Arte Mamute. O artista apresenta obras inéditas oriundas de sua pesquisa de doutorado em Artes Visuais no Instituto de Artes da UFRGS.
A histórica escadaria da galeria recebe obra In Situ, com poema de Drummond de Andrade, cunhado sobre as paredes. As salas apresentam desenhos em grandes formatos e uma instalação composta por fragmentos de vaso em barro e projeções de slides.
A mostra tem curadoria de Henrique Menezes (ler texto curatorial), pesquisador pós-graduado em Estudos Curatoriais e Arte Contemporânea pela Universidade de Lisboa.
Emanuel Monteiro (Londrina/PR, 1988). É Doutorando pelo Programa de Pós-graduação do Instituto de Artes da UFRGS e Mestre em Artes Visuais pela mesma instituição. Vive e desenvolve seu trabalho artístico entre Porto Alegre e Curitiba. Seus desenhos e pinturas configuram-se em módulos de papel dispostos lado a lado, com grossas camadas de tinta e materiais não convencionais como terra, sementes, flores, folhas de ouro, entremeadas com escrita pontiaguda de textos poéticos da literatura. Um livro aberto com páginas dadas simultaneamente ao olhar do espectador. Na mesma técnica constrói seus livros de artista, grossas camadas de matéria da natureza e grafias com ponta-seca. Produz pintura, desenhos e livros de artista.
Henrique Menezes (Porto Alegre/RS, 1987). É curador independente, membro do Comitê de Curadoria e Acervo do Museu de Arte Contemporânea RS e do Comitê Curatorial da Fundação ECARTA. Entre 2018 e 2019, atuou como Curador Assistente na Fundação Iberê Camargo. Indicado ao Prêmio Açorianos de Artes Visuais - Prefeitura de Porto Alegre, na categoria Destaque em Curadoria 2018. Graduado pela UFRGS, tem pós-graduação em Estudos Curatoriais e Arte Contemporânea pela Universidade de Lisboa. Na Fundação Iberê Camargo, foi curador da mostra Continuum (2018), além de assinar projetos curatoriais e textos críticos para instituições como AC Institute (Nova Iorque), MACRS, Espacio de Arte Contemporáneo Uruguay, The Switch Gallery (Lisboa), Museu do Trabalho, Instituto Estadual de Artes Visuais e Fundação ECARTA. Seus interesses envolvem temas como pertencimento e identidade, geração millennial (pós-1980) e o impacto da cultura digital no sistema da arte.