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julho 30, 2019
23ª Feira Tijuana na Casa do Povo, São Paulo
A Feira Tijuana, primeira feira de publicações e livros de artista organizada no Brasil, comemora 10 anos em uma edição especial que extrapola os limites da arte impressa.
3 e 4 de agosto de 2019
Casa do Povo
Rua Três Rios 252, Bom Retiro, São Paulo, SP (Metrô Tiradentes - linha 1 azul)
Realização: Casa do Povo, Edições Tijuana, Galeria Vermelho e Secretaria especial da Cultura no Ministério da Cidadania/Governo Federal
Apoio: SP-ARTE
APRESENTAÇÃO
O Ministério da Cidadania, Casa do Povo, Edições Tijuana e Galeria Vermelho apresentam a 23ª edição de Feira Tijuana, primeira feira de publicações e livros de artista organizada no Brasil, que acontece na Casa do Povo nos dias 3 e 4 de agosto. Comemorando 10 anos de atuação, a edição deste ano procura repensar o seu formato enquanto feira, atualizando sua missão como espaço de encontro e de manifestação cultural e incorporando novas linguagens na programação.
Idealizada pela Galeria Vermelho e Edições Tijuana, a Feira Tijuana foi inaugurada em 2009 a partir de uma parceria com o Centre National de L’Édition et de L’Art Imprimé (CNEAI, França). Ao longo da última década, a Tijuana se especializou em conectar editoras da América Latina e se tornou itinerante, com edições em São Paulo, Rio de Janeiro, Lima, Buenos Aires e Porto. Hoje trabalha com uma rede de editoras que abrange a produção de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela. Desde 2013 a edição de São Paulo tem a correalização da Casa do Povo.
À convite da Feira Tijuana, a curadora e pesquisadora Beatriz Lemos, e o artista Fabio Morais assinam a programação deste ano com uma diversidade de temas e encontro de linguagens que extrapolam os limites da arte impressa. Entre os destaques está a Slam USPerifa, competição de poesia falada que acontece sábado (03), às 19h. No ciclo de conversas, também no sábado (3) às 14h, está a participação Cidinha da Silva autora de obras fundamentais para o pensamento sobre as relações raciais contemporâneas e africanidades no Brasil, como Um Exu em Nova York (2018) e #Parem de nos matar! (2019, 2ª edição) que abordará seu ofício de cronista. Da lista de mais de 100 editoras participantes, também destaca-se a participação inédita do #spterraindígena, iniciativa que irá reunir a produção de artistas indígenas contemporâneos de diversas regiões do Brasil.
PROGRAMAÇÃO
Sábado, 03/08
12 às 13h - Fala: Estúdio Kamori
Com Kamori e Júlia Pinto
Na Oficina Cultural Oswald de Andrade - informação da sala na recepção da OCOA
O Estúdio Kamori existe há mais de 15 anos em São Paulo. Foi montado pelo papeleiro Kamori (Katsutoshi Mori) como um espaço para pesquisa sobre papel artesanal e plantas produtoras de fibras, para aulas e vendas de papéis. Kamori também desenvolve no Estúdio um trabalho de xilogravura, explorando sobreposições, relevos secos e matrizes perdidas. Muitos artistas já passaram pelo Estúdio e firmaram parcerias. Desde 2017, a designer gráfica Julia Pinto é uma colaboradora ativa do Estúdio Kamori.
Essa será uma fala sobre o papel, sua história, suas variações, especificidades e usos.
13h30 às 14h - Leitura: Luna, A Byxa-Travesty
Casa do Povo – 2º andar
14 às 16h - Fala: Kuanza
Com Cidinha da Silva
Casa do Povo – térreo
Cidinha da Silva, autora de obras fundamentais para o pensamento sobre as relações raciais contemporâneas e africanidades no Brasil, como Um Exu em Nova York (2018) e # Parem de nos matar! (2019, 2a edição), abordará o ofício de cronista destacando: seleção de temas, o texto lírico no gênero, diferenças entre crônica e textões de redes sociais, o desafio de escrever para portais de notícias e suas implicações.
16h30 às 17h - Leitura: Ana Beatriz Domingues
Casa do Povo – 2º andar
17 às 19h - Fala: Biblioteca de Motins - o ânimo literário das ruas insurrecionárias | GLAC edições
Com Abigail Campos Leal, Nathalia Colli e Jaime Lauriano
Casa do Povo – térreo
Diante do esfacelamento político da esquerda institucional pós golpe e da crescente regulamentação da liberdade social por meio de uma discursividade pró liberdade econômica empregada pela "nova" direita, que ascende ao redor do mundo, vemos também emergir a necessidade de imaginar uma práxis de luta que seja capaz de se distanciar da perspectiva legalista dos corpos e que, por si mesma, seja produtora de um modus incomum de forma de vida: o autonomismo político.
19 às 20h - Slam USPerifa
Casa do Povo – escadaria da entrada
Domingo, 04/08
14 às 15h - Leitura: Editora Nosotros
Com Carla Kinzo, Helena Zelic & Mariana Lazzari, Lubi Prates, Maria Clara Escobar e Priscilla Campos
Casa do Povo – 2º andar
15h30 às 17h30 - Fala: #spterraindígena
Com Denilson Baniwa
Casa do Povo – térreo
Roda de conversa com os artistas que magnetizaram as movidas do #spterraindígena realizadas até o momento. Círculo composto por artistas conectadxs pela arte indígena contemporânea, suas andadas pelo mundo afora (alou sementes da arvore Waza'k, netxs e sobrinhxs e afilhadxs de Macunaima). Germinações/ligações/relações/encontros/ de ancestralidades potentes ativadoras de lutas comuns reverberadas através de produções impressas que estarão na mesa, uma roda de histórias comuns, expressas por artistxs para além da impressão, #spterraindigena em uma versão oral.
18 às 18h30 - Leitura: Padê editorial
Com Tatiana Nascimento
Casa do Povo – 2º andar
19h30 às 20h - Performance de encerramento com CreativeCommes
Casa do Povo - térreo
Ações contínuas durante a feira
12 às 20h - Performance: Viva Maria, uma tradução
Por Livia Aquino
Casa do Povo - 2º andar
A ação propõe a realização de uma possível tradução para a obra Viva Maria(1966), de Waldemar Cordeiro, onde os participantes constroem novas bandeiras alterando a palavra inscrita originalmente no singular para o plural – canalhas. Há uma intenção de múltiplo: cobrir com bandeiras a empena do prédio anexo do Congresso Nacional em Brasília. É também um espaço de reflexão e resistência sobre o que vivemos hoje no país. Durante o período da Tijuana permaneço com a mesa aberta para quem se dispuser a costurar.
12 às 20h - De repente é bom ter um objetivo - Inserções sonoras na Feira Tijuana
Por céu da boca, Daniela Avelar e nunc edições de artista
Casa do Povo - 2º andar
Instalação sonora composta por uma série de textos gravados em áudio. São textos que propõem um formato de diálogo que se estabelecerá entre a voz gravada e a pessoa que a escuta. Frases entre intervalos, que trazem para quem estiver ouvindo espécies de induções, provocações, perguntas, para que as lacunas do texto se completem com suas respostas.
‘de repente é bom ter um objetivo’ é um grupo formado pelxs artistas Bil Lühmann, Daniela Avelar, Marco Antonio Mota e Raquel Stolf.
Veículo
Por Camila Valones | Kuceta Plataformance Ação Ambulante
Vários horários e espaços da Casa do Povo
Banca Pornopirata
Por Bruna Kury | Kuceta Plataformance Ação Ambulante
Vários horários e espaços da Casa do Povo
PARTICIPANTES
#spterraindígena (São Paulo)
A Bolha Editora (Rio de Janeiro/Brasília)
a margem ; press (Salvador)
A Missão (São Paulo)
Ana Francotti (São Paulo)
Andante (Belo Horizonte)
Banca Tatuí (São Paulo)
Bebel Books (São Paulo)
Cachimbo : varal coletivo (São Paulo)
Casa27 (Rio de Janeiro)
céu da boca (Florianópolis)
Charivari (São Paulo)
Claudia Zimmer (Blumenau)
Club del Prado (Buenos Aires)
coisas que matam (São Paulo)
Conspire Edições (São Paulo)
Creative Commes (São Paulo)
Cuestión (Buenos Aires)
Cultura e Barbárie (Florianópolis)
Daniela Avelar (São Paulo)
David Galasse (São Paulo)
Dulcinéia Catadora (São Paulo)
É selo de língua (São Paulo)
Edições de Zaster (São Paulo)
edições extemporâneas (São Paulo)
Edições Jabuticaba (São Paulo)
Editora Cobogó (Rio de Janeiro)
Editora Incompleta (São Paulo)
Escape Zines (São Paulo)
Estúdio Kamori (São Paulo)
Folhagem Coletiva (Porto Alegre / São Paulo)
GLAC edições (São Paulo)
Grafatório Edições (Londrina)
Gráficafábrica (São Paulo)
Graphobios (Buenos Aires)
Grupo de Estudos Lastro (São Paulo)
Grupo Xiloceasa (São Paulo)
IKREK (São Paulo)
Jornal de Borda + Série Aquela Mulher (São Paulo)
Kuanza Produções (São Paulo)
Kuceta Plataformance Ação Ambulante (várias)
Lambes do Mal (Salvador)
lila botter (São Paulo)
Lívia Aquino (São Paulo)
Livros Fantasma (São Paulo)
Livros Nômades (São Paulo)
Lote 42 (São Paulo)
Lovely House - casa de livros e editora (São Paulo)
maria fulana (São Paulo)
Membrana (São Paulo)
Mesa da Ladeira (Salvador)
Microutopías (Montevidéu)
miríade edições (Florianópolis)
Motta Press (São Paulo)
nano editora (Rio de Janeiro)
NegaLilu Editora (Goiânia)
Norte (São Paulo)
nosotros, editorial (São Paulo)
nunc edições de artista (Belo Horiozonte/São Paulo)
ocupeacidade / zerocentos publicações (São Paulo)
Oficina do Prelo (Rio de Janeiro)
Padê (Brasília)
par(ent)esis (Florianópolis)
pharmakon (São Paulo)
Pipoca Press (Rio de Janeiro / São Paulo)
Pólen Livros (São Paulo)
Polvilho Edições (Belo Horizonte)
Portátil Edições (São Paulo)
Publication Studio São Paulo (São Paulo)
Quintal (Santo André)
Risotrip Print Shop Co. (Rio de Janeiro)
Risotropical (São Paulo)
sarah uriarte / des (Itajaí)
Sebo Encanto Radical (São Paulo)
Selene Alge (São Paulo)
Selo Pólvora (Belo Horizonte/Buenos Aires/São Paulo/Tokyo)
sericleta> monica schoenacker (São Paulo)
Sinistra Edições (São Paulo)
StudioTreze (São Bernardo do Campo)
TEAR (Guarulhos)
Telma Melo + Ângelo Manjabosco (São Paulo)
Textos de Mesa/Territorios de Infancia (Buenos Aires)
treme~terra (São Paulo)
Ubu Editora (São Paulo)
VEM PRA LUTA AMADA (Rio de Janeiro)
Vibrant (São Paulo)
Xilotekoa (São Paulo)
Organização: Casa do Povo e Edições Tijuana | Ana Luiza Fonseca
Curadores convidados: Beatriz Lemos e Fabio Morais
Júri de seleção: Beatriz Lemos, Fabio Morais, Regina Melim, Gabriela Bresola e Magui Testoni
Conselho: Fabio Morais, Flavia Bomfim, Gabriela Bresola, Maíra Dietrich, Laura Daviña, Rachel Gontijo e Regina Melim