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julho 3, 2019
Homenagem a Reynaldo Roels Jr. no MAM, Rio de Janeiro
No mês que marca dez anos de sua morte, o crítico de arte, coordenador do Núcleo de Pesquisa do MAM de 1991 a 1992 – e curador do Museu de 2007 até a sua morte súbita em 2009 – ganha mostra e livro em sua homenagem.
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugura no próximo dia 6 de julho de 2019 uma exposição em homenagem a Reynaldo Roels Jr. (1951-2009), com curadoria de Fernando Cocchiarale, que reúne obras de 15 artistas que Reynaldo admirava e com os quais mantinha contato permanente, como José Bechara, Iole de Freitas, Ivens Machado, Anna Maria Maiolino, Vicente de Mello, Ione Saldanha, Manfredo de Souzanetto, Franz Weissmann e Victor Arruda.
As obras reunidas pertencem à Coleção Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – em doação de Eduardo de Barros Roels e Ana Beatriz de Barros Roels, Ferreira Gullar e Projeto Colecionadores MAM 3 – à Coleção Hélio Portocarrero, e à Coleção Gilberto Chateaubriand / MAM Rio.
Passados dez anos do falecimento de Reynaldo Roels Jr., surgiu a oportunidade de se publicar postumamente seu último ensaio “Escultura — 3-D” (Editora Barléu, 14x21cm, 1.500 exemplares), organizado pela pesquisadora e curadora Rosana de Freitas, que será lançado na exposição em 18 de julho, às 15h. Junto ao lançamento do livro haverá uma conversa em torno da mostra “Homenagem a Reynaldo Roels Jr.”, com os artistas Vicente de Mello, Victor Arruda e José Bechara, com entrada gratuita, e distribuição de senha 30 minutos antes do evento.
A trajetória profissional de Reynaldo Roels Jr. se entrecruza com diversos momentos da história recente do MAM Rio, de onde foi curador de 2007 até a sua morte súbita em 2009, e coordenador do Núcleo de Pesquisa do Museu de 1991 a 1992. Foi ainda curador da Coleção Gilberto Chateaubriand de 1997 a 2000, e diretor da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage entre 2002 e 2006, e crítico de arte do “Jornal do Brasil”, de 1985 a 1990.
ARTISTAS NA EXPOSIÇÃO
Anna Maria Maiolino (1942, Scalea, Itália, radicada no Brasil)
Cláudio Fonseca (1949 – 1993, Rio de Janeiro)
Franz Weissmann (1911, Knittelfeld, Áustria – 2005, Rio de Janeiro)
Iole de Freitas (1945, Belo Horizonte)
Ione Saldanha (1919, Alegrete, Rio Grande do Sul – 2001, Rio de Janeiro)
Ivens Machado (1942, Florianópolis – 2015, Rio de Janeiro)
João Magalhães (1945, Juiz de Fora)
Jorge Duarte (1958, Tapiruçu/Palma, Minas)
José Bechara (1957, Rio de Janeiro)
Manfredo de Souzanetto (1947, Jacinto, Minas)
Ronaldo do Rego Macedo (1950, Rio de Janeiro)
Vicente de Mello (1967, São Paulo)
Victor Arruda (1947, Cuiabá)
Walter Goldfarb (1964, Rio de Janeiro)